Um grupo de amigos decide passar as férias de Páscoa em um chalé localizado nas montanhas geladas de Øksfjord, Noruega. Mais tarde, eles são surpreendidos por algo terrível: Nazistas Zumbis.
Sim, você leu certo. NAZISTAS ZUMBIS, PORRA! Ou melhor, NAZISTAS ZUMBIS NA NEVE, PORRA!
Cá estava eu, pronto pra começar uma resenha do clássico Easy Rider, quando descobri que praticamente tudo o que eu ia escrever já estava devidamente documentado aqui. Ok, informação inútil do dia. Só que então eu precisava de outra coisa pra ocupar esse espaço. E de repente, meu senso de justiça falou mais alto e eu decidi aproveitar a oportunidade de finalmente dar algum destaque a um dos filmes mais engraçados dos últimos anos (Não que isso seja muito difícil, também): O Pineapple Express. Ou, numa tradução brasileira surpreendentemente perspicaz, Segurando as Pontas.
Connor MacLeod (Christopher Lambert), um imortal guerreiro escocês do século XVI é doutrinado pelo também imortal Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez (Sean Connery) em como combater (e se defender de) outros imortais, para não perder, literalmente, a sua cabeça, pois ao último imortal um prêmio estaria reservado. Após quatro séculos e meio, em meados dos anos 80, Connor reencontra Victor Krueger (Clancy Brown) em Nova York com quem irá duelar a vaga de único imortal da face da Terra.
Se hoje eu sou cinéfila do jeito que sou, devo muito disso à minha mãe. No fim dos anos 80 ela chegou a ter uma vídeo locadora (A única) na pequena cidadezinha onde nós morávamos. Como ela não vivia disso, a locadora logo fechou as portas e um pequeno acervo de fitas ficou guardado esperando que alguém (Eu!) as descobrisse. A coleção contava com obras primas como O Exterminador do Futuro II – O Julgamento Final, Massacre no Bairro Japonês, As Tartarugas Ninjas, Três Solteirões e Uma Pequena Dama, O Aprendiz de Feiticeiro e claro, Highlander – O Guerreiro Imortal. Acontece que mesmo assistindo todos eles repetidas vezes, eu não me lembrava com clareza de Highlander. Resolvi então, assistir mais uma vez e ver qual que era. Fiquei embasbacada com o que assisti e o que chamou minha atenção logo nos primeiros minutos foi o Queen arrasando muito com Princess of The Universe, feita especialmente para o filme. Clica aí e confere: continue lendo »
Em pleno deserto californiano, um pneu com poderes telepáticos acorda subitamente e começa a assassinar todos os seres vivos que encontra pela frente. Enquanto os habitantes locais assistem incrédulos os crimes cometidos pelo emborrachado serial killer das rodovias, policiais dão início a uma caçada ao criminoso, que passa a nutrir misteriosa paixão por uma jovem. É ou não é a melhor sinopse de todos os tempos?
Então, um pneu. Assassino. Eu poderia parar por aqui, mas o Pizurk provavelmente não gostaria nada disso. E vocês devem estar esperando apenas um filme de terror padrão regado a sangue, tripas e um peitinho aqui ou acolá, certo? É, eu também pensava assim. Mas é claro que um filme onde o protagonista é um pneu não poderia parar por aí. Infelizmente. continue lendo »
Quando pensamos nos hermanos argentinos, a primeira coisa que surge é futebol (Na rivalidade com o Brasil quando é dia jogo. E quando não é também). No entanto, a indústria cinematográfica argentina – que passa batida quase sempre – é tão competente quanto o Messi. Um exemplo de reconhecimento da qualidade foi O Segredo de Seus Olhos, que levou pra casa o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010. Depois disso, os cinéfilos passaram a voltar mais seus olhos abelhudos para a vizinhança e foi numa dessas garimpadas que acabei achando um longa que há tempos já haviam me indicado. Nove Rainhas, lançado em 2000, me surpreendeu e se mostrou um filme muito inteligente com um diferencial: Nada de vibe cult, alternativa ou artística. O filme joga limpo com o expectador e presenteia com entretenimento de alta qualidade (Uma espécie de Onze Homens e Um Segredomuito melhorado). Nove Rainhas segue a velha equação que todo mundo conhece, mas os cineastas esquecem: Roteiro forte + elenco preparado + edição sem firulas = sucesso. continue lendo »
Putz, me dei conta que nunca escrevi nenhuma crítica específica a algum filme do diretor favorito da falecida Uiara: O Quentin Tarantino, é claro. Bom, como todos sabem, o Tarantino é um dos diretores expoentes da nova geração, muito graças à imensidão de referências que ele faz ao universo da cultura pop, e ao próprio cinema, em sua mais diversificada expressão (Seja a filmes clássicos, trash e etc.) e a um estilo que ele vem conseguindo fazer que seja próprio seu. Esse estilo é caracterizado por muito sangue, humor negro, diálogos inteligentes e às já citadas referências ao mundo pop. No texto de hoje, falarei sobre um filme de 2007, mas que só veio parar em terras tupiniquins a menos tempo, e que inclui bastante do modo como o diretor se propôs a fazer cinema.
Tudo que Lodge quer de seu grupo de jogo é terminar a aventura. Infelizmente, eles estão mais interessados em seduzir garçonetes, provocar inimigos e colocar fogo em vilas. Desesperado para colocar as coisas em ordem, Lodge coloca dois noobs no jogo: Um NPC controlado por ele, de quem os jogadores imediatamente desconfiam e o jogador mais raro de todos – uma garota. Poderá o grupo superar sua rivalidade para salvar o reino, ou triunfará o necromante Mort Kemnom sem oposição? Uma paródia de filmes de fantasia e da comunidade de jogos, The Gamers: Dorkness Rising é uma hilária brincadeira com o mundo de espadas e magia – nesse caso, um mundo de camponeses explodindo, gatos gigantes e de perus mortos-vivos. Bora Jogar!
Apesar de ter o mesmo nome, esse filme não é uma continuação de The Gamers e tem lado bom e ruim nisso… Seja como for, a sinopse oficial é ainda pior que a do primeiro. continue lendo »
Tarde da noite num dormitório da faculdade, quatro geeks socialmente fracassados imergem em um mundo de fantasia criado por eles mesmos. Seus personagens viajam através de reinos perdidos, ruínas antigas e na natureza esquecida, para resolver um misterioso quebra-cabeça que pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Quem é A Sombra? Onde a Princesa está escondida? Algum deles irá conseguir um encontro? E quanto tempo eles tem até os vizinhos chamarem a polícia?
Filme sobre RPG… Nem sei se o Pizurk assistiu, mas ele alega ser genial: É o que descobriremos se vocês me seguirem nessa fantástica aventura nesse post. continue lendo »
O mundo cinematográfico de hoje está bastante evoluído. Temos efeitos especiais aos montes, roteiros impressionantes, atuações memoráveis e etc. Claro que tudo isso é resultado da incorporação de técnicas, estudo apurado e recriações e adaptações de obras-primas da sétima arte. Por exemplo, Viagem à Lua (Voyage dans la Lune) de 1902, de Geòrge Meliés, foi um marco por ser a primeira adaptação de um livro para a telona. Cidadão Kane revolucionou os métodos usados para se criar uma história, criou complexidade entre os personagens e técnicas de direção usados até hoje. Todos esses são filmes famosos, mas há um bastante desconhecido que é de vital importância para o cinema de hoje. Esse filme foi o responsável por “pré-lançar” a contra-cultura e o cinema independente (Anteriormente a Sem Destino), inserir o feminismo no cinema, e dar às mulheres um papel protagonista que vem sendo usado aos montes nos dias de hoje. O nome desse filme é Faster, Pussycat! Kill! Kill!
Olha, eu gosto bastante de filmes épicos, mesmo que Hollywood insista em tentar me fazer mudar de ideia. Quase que eu desisto do gênero de vez depois de ir ao cinema pra ver pérolas como Tróia, Alexandre e mais recentemente, Fúria de Titãs.
Porém, sobrevivendo a esse último trauma, voltei pra ver o Robin Hood do Ridley Scott, que deu uma certa sobrevida na minha esperança. E eis que então me deparo por acaso com um filme que me fez acreditar que tudo ainda tem salvação. Mas olha só que surpresa, passou pelo Brasil quase despercebido, no final do ano passado.