Controle Absoluto (Eagle Eye)

Cinema segunda-feira, 29 de setembro de 2008 – 7 comentários
Poster

Não adianta. O próximo grande astro dos filmes de ação e aventura é, sem dúvida, Shia Labeouf. O cara é carismático pra caramba e faz piadinhas tão naturalmente nos filmes que, por mais que seja um tiroteio, uma perseguição de carros ou um interrogatório, elas não soam nada forçadas.

No filme Controle Absoluto, dirigido por D. J. Caruso e produzido por Steven Spielberg, somos apresentados à saga de Jerry Shaw e Rachel Holloman. Duas pessoas que não têm nada em comum, mas que acabam se envolvendo em uma grande conspiração governamental.

Jerry (Shia Labeouf) é um especialista em documentos fotocopiados, mais conhecido aqui no Brasil como “funcionário do Xerox”. O cara a princípio é um nada, mas não sabemos quase nada sobre ele, apenas que trabalha na Copy Cabana. Rachel (Michelle Monaghan) é advogada e mãe. Só isso.

Depois que o irmão gêmeo de Jerry morre, é dada a largada para uma grande conspiração que envolve computadores de última geração, exército, governo e FBI. Através da rede de telecomuniações dos EUA, a vida das pessoas passa a ser monitora 24h por dia. Os telefones se tornam escutas ao vivo e todas as câmeras estão interligadas, permitindo que se localize qualquer pessoa em qualquer lugar.

Arô. É ieu.

Depois de receber caixas e mais caixas de armas, explosivos, documentos falsos e 750 mil doletas, Jerry passa a ser considerado terrorista pelo FBI, e em meio à essa confusão toda, recebe instruções de uma mulher misteriosa que o coage a realizar tarefas das mais variadas possíveis. Rachel está na mesma situação, porém não é acusada de terrorismo, mas tem o seu filho ameaçado caso não cumpra as ordens da voz misteriosa. Os dois acabam juntos, seguindo tudo o que a voz manda.

O filme é ação desenfreada do início ao fim, e prende a sua atenção. Até porque não temos tempo de respirar e assimilar as informações que nos passam. A trama não é lá uma das mais bem amarradas. Muitas informações são jogadas assim, sem qualquer explicação. Muitos furos e algumas coisas do roteiro que não se amarram, como por exemplo por quê Rachel foi escolhida. Temos essa explicação para Jerry, mas não para Rachel.

Pega-Pega. Tá com você.

O filme ainda conta com outros bons atores. Temos Billy Bob Thornton como o agente Tom Morgan, Rosario Dawson como a agente Zoe Perez e o Coisa do Quarteto Fantástico, Michael Chiklis como o Secretário de Defesa dos EUA.

O desfecho do filme não agrada muito. Termina de uma forma manjada, dando a impressão de “já vi isso em algum lugar”, mas as cenas de ação, para quem gosta do bom e velho cinema pipoca, fazem do filme uma escolha interessante para o fim de semana.

Controle Absoluto

Eagle Eye (117 minutos – Ação/Suspense)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: D. J. Caruso
Roteiro: John Glenn, Travis Wright, Hillary Seitz, Dan McDermott
Elenco: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Michael Chiklis, Billy Bob Thornton

Destaques da Semana em DVD – 22 à 26/09

Cinema segunda-feira, 29 de setembro de 2008 – 0 comentários

Speed Racer: O projeto mais recente do trio Joel Silver e os irmãos Wachowski (responsáveis pela trilogia Matrix), é o antigo sonho dos irmãos de levar a animação japonesa favorita deles, criada na década de 1960 por Tatsuo Yoshida, às telonas da maneira mais revolucionária possível, mas sem deixar os atributos originais do desenho de lado. Speed Racer tem gabarito para ser um marco na história dos efeitos especiais. Em Speed Racer, Emile Hirsch interpreta um jovem piloto talentoso, que tem como objetivo vencer a mortal corrida The Crucible, um rally que tirou a vida de seu irmão, Rex Racer (Scott Porter). Seu pai criou o carro de Speed, o Mach 5, e, com a mulher, Mom, dirige uma companhia do ramo das corridas de automóveis. Speed enfurece o proprietário da Royalton Industries (Roger Allam), o maníaco Sr. Royalton, não só por se negar a correr para ele, como também por descobrir que as corridas vêm sendo manipuladas para que os lucros de uma máfia aumentem cada vez mais. Com a negativa, Royalton pretende garantir que Speed não corra nunca mais. Mas seus pais, sua namorada e seu rival, o Corredor X, unem-se para tentar vencer a corrida e devolver a dignidade ao esporte. Confira a crítica.

Amar… Não Tem Preço: Aproveitando-se de seu sucesso pessoal para protagonizar filmes mais comerciais, Audrey Tautou (O Fabuloso Destino de Amelie Poulain) surge aqui como Irène, caçadora de solteirões cheios da grana, que está hospedada em um luxuoso hotel com seu amante. Mas, já de olho no próximo golpe, interessa-se por outro homem que, apesar de ser um simplório garçom do lugar, é confundido com um ricaço. Irène acha que tirou a sorte grande, porque, além de parecer ter muito dinheiro, ele se sente atraído por ela. A partir de então inicia-se uma série de confusões que envolvem identidades trocadas e o esforço dele em manter a farsa para não perder a mulher por quem se apaixonou. Confira a crítica.

Os Aloprados: Mais uma comédia sobre o mundo do esporte, que acabou ficando inédita nos cinemas. No elenco, Will Ferrell (sempre disposto às mais ridículas situações), Wood Harrelson e Andre Benjamin. Na trama, Ferrell é Jackie Moon, um homem que se cansa de ser colocado sempre em segundo plano em seu trabalho. Um dia ele decide voltar para sua cidade natal e dar uma guinada em sua vida. Lá, encontra Monix (Harrelson), que também está disposto a mudar de rumo.

Heroínas em Ação

Primeira Fila sexta-feira, 26 de setembro de 2008 – 10 comentários

Numa temporada marcada por inúmeros sucessos protagonizados por heróis – Batman, Homem de Ferro e Indiana Jones – no caso, personagens masculinos, é de se estranhar que dificilmente o mesmo sucesso ocorre quando o filme é protagonizado por uma garota/mulher sendo ela a protagonista de uma aventura ou de uma ficção.

Na televisão, o grande destaque das últimas temporadas são as tramas protagonizadas por excelentes atrizes, normalmente vindo do cinema em busca de bons papéis, em personagens fortes e marcantes em tramas cheias de tensão. São o caso de Chefe Brenda Johnson (Kyra Segdwick) em The Closer – Divisão Criminal, Patty Hewes (Glenn Close) em Damages e Veronica Mars (Kristen Bell) em Veronica Mars, só para citar algumas.

No entanto, na telona isto dificilmente acontece, muito raro um filme de ação/aventura protagonizado por uma personagem feminina decolar nas bilheterias. Claro que há exceções, mas em compensação o que tem de filme bomba com personagens femininas no comando…

Não estou contando, neste caso, filmes onde a heroína divide a cena 50/50 com outros personagens, como no caso da franquia X-Men, onde teríamos um grande número de personagens como Tempestade, Mística (mesmo sendo vilã, vale o registro), Vampira, Kitty Pride, Jean Gray, ou no caso de O Quarteto Fantástico, onde temos a bela Jessica Alba como a Mulher Invisível.

E é interessante observar que mesmo em filmes medonhos (e são muitos) as heróinas nas telonas são sempre atrizes/modelos lindas extremamente sensuais/sexuais, um “pequeno detalhe” para atrair o público masculino ao cinema. Abaixo veja a coletânea de heroínas em seus filmes veículos que consegui lembrar (quem lembrar de mais alguma cite abaixo!).

A Noiva – Uma Thurman, em Kill Bill vol. 1 e 2

Lara Croft – Angelina Jolie, em Lara Croft:Tomb Raider

Sarah Connor – Linda Hamilton, em O Exterminador do Futuro I e II

Natalie, Dylan e Alex – Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu, em As Panteras I e II

Alice – Milla Jovovich, na trilogia Resident Evil

Elektra – Jennifer Garner, em O Demolidor e Elektra

Mulher-Gato – Halle Berry, em Mulher-Gato

Supergirl/Kara – Helen Slater, em Supergirl

Barbarella – Jane Fonda, em Barbarella

Domino Harvey – Keira Knightley, em Domino

Aeon Flux – Charlize Theron, em Aeon Flux

Selene – Kate Backinsale, em Anjos da Noite I e II

Samantha Caine – Geena Davis, em O Despertar de um Pesadelo

Morgan Adams – Geena Davis (a mesma da fota cima), em A Ilha da Garganta Cortada

The Adicts vem pra cá em dezembro!

Música sexta-feira, 26 de setembro de 2008 – 2 comentários

Cê é punk, mano? Então se liga que o The Adicts confirmou um show em São Paulo lá no Eazy (Av. Marques de São Vicente, 1767), em dezembro. Será no dia 6.

Com o visual e performance inspirada em Laranja Mecânica, os caras fazem um som bem legal, aquele punk de… qualidade, por mais contraditório que isso pareça. Se você nunca ouviu uma música dos caras, duas coisas:

1 – Você é EXTREMAMENTE infeliz.
2 – Clique aqui e seja feliz.

A casa é meio carinha, a entrada é 40 conto OU 80 consumíveis pra homem. 30/60 pra mulher. Não faço idéia se esse preço vai aumentar no show. Sei que, pelas fotos que vi, o lugar é BEM bacana e não combina nada com uma banda punk.

É, eu sou uma negação pra conhecer essas casas. Fui em poucas, eu tenho trauma disso porque a música SEMPRE é ruim. Principalmente nos bares mais legais.

Os caras também vão tocar por aqui no dia 7, mas não tem lugar confirmado. Eu aviso quando tiver.

Estréias da semana – 26/09

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Controle Absoluto (Eagle Eye)
Com: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Billy Bob Thornton, Ethan Embry, Eric Christian Olsen, William Sadler, Michael Chiklis, Madylin Sweeten, Lynn Cohen
Depois de seu irmão gêmeo ser morto misteriosamente, um jovem rapaz e uma MILF são acusados de serem terroristas e são forçados a se envolverem numa conspiração de assassinato político, sabe-se deus porque.

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)
Com: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar
Mary é uma mulher feliz, já que tem a vida perfeita. Até que ela e suas amigas descobrem que seu marido a trai com uma vendedora de perfumes. Depois de uma reviravolta, Mary voltar à ter uma vida feliz, mas diferente. Detalhe interessante: Só aparecem mulheres no filme.

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)
Com: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten
Bud Johnson é um vagabundo do caralho cara comum que acaba tendo que decidir quem vai ser o presidente dos EUA, já que seu voto não foi computado e as eleições por lá são muito bizarras.

Fay Grim (Fay Grim)
Com: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum
Fay Grim, mãe de Ned, tem medo que ele seja igual o pai, Henry. Mesmo Henry dado como morto há sete anos. Enquanto isso, Simon, o irmão de Fay, está cumprindo uma pena de 10 anos de prisão por ter sido cúmplice de Henry. Como não tem nada pra fazer e é um escritor, fica lembrando do que viveu com Henry e chega à conclusão de que ele não era bem o que dizia ser. Enquanto isso, a CIA vai pedir ajuda para Fay, para pegar alguns documentos de Henry de volta. Mas no fim ela acaba no meio de um grande rolo de espionagem internacional. Recomendavel que você assista “As Confissões de Henry Fool” antes de ir ver Fay Grim.

Fay Grim (Fay Grim)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Continuação de “As Confissões de Henry Fool”, em que Fay Grim (Parker Posey) é coagida por um agente da CIA (Jeff Goldblum) a tentar localizar os cadernos que pertenciam a seu ex-marido fugitivo. Nesses cadernos existem informações que podem comprometer a segurança dos EUA, o que faz com que Fay viaje a Paris para consegui-los.

Antes de mais nada, como foi dito ali em cima, na sinopse oficial, esse filme é uma continuação de As Confissões de Henry Fool, filme que eu não assisti, mas parece divertido. Se você quer realmente aproveitar toda a abrangência da experiência de assistir e entender esse filme, é bom que você assista-o. Antes, de preferência.

Mas como eu não consegui baixar alugar, vou resenhar Fay Grim assim mesmo e foda-se.

Fay é a mulher de Henry, que é pai de Ned, que é sobrinho de Simon. Muito confuso? Vamos de novo.
Fay é uma mulher normal, ao que parece, que se preocupa com o filho, Ned, e a falta de uma influência masculina na vida do moleque. Quando o agente federal Fulbright aparece para que ela vá buscar alguns cadernos de Henry em Paris, ela exige que seu irmão, Simon, que está preso, seja posto em liberdade. Depois de mover alguns pauzinhos, Fulbright consegue isso, e Fay vai até Paris, pegar os tais cadernos. Enquanto isso, Simon analisa os cadernos de Henry que ele já tinha, e descobre, junto com Ned, que as histórias que Henry contava eram verdade. Ou seja, Fay está indo buscar, na verdade, relatos importantissimos pro governo. Ou você acha que um federal veio pedir pra ela buscar só porque tinha uma receita maneira no caderno?

“Eu sou ráquer, tio!”

Então, Fay se vê envolvida numa trama de espionagem internacional, envolvendo diversos agentes de espionagem e contra-espionagem, em seqüências que chegam a ser engraçadas, de tão absurdas. Mas tudo muito confuso e sem muita explicação. Por fim, depois de encontrar uma porrada de cadernos, e decifra-los, Fay chega até o chefão de uma organização criminosa. E eu não vou falar mais sobre o filme por dois motivos, um já citado, que eu não vi o anterior, então fiquei boiando em muita coisa, e segundo que eu não quero spoilerzar procêis.

Então, se a premissa do filme agradou, primeiro vá na sua locadora mais querida e alugue As Confissões de Henry Fool. Tendo visto esse, Fay Grim deve se tornar muito mais divertido. Ou mesmo coerente. Mas sem saber metade do que acontece, é só um monte de cenas passando na sua cara, com algumas piadas divertidas…

Fay Grim

Fay Grim (118 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, Alemanha, 2006
Direção: Hal Hartley
Roteiro: Hal Hartley
Elenco: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 1 comentário

Mary Haines (Meg Ryan) tem a vida perfeita, mas sua felicidade vai por água abaixo quando suas amigas descobrem que o seu marido tem um caso com : Crystal Allen (Eva Mendes). Agora Mary e suas amigas farão de tudo para dar a volta por cima!

Sim, é um filme de mulherzinha… Quer dizer, só tem mulher, literalmente: Eu não lembro de ter visto sequer um homem durante toda a projeção. Não que eu esteja reclamando, por mim o filme todo seria a Eva Mendes de lingerie. Mas, mesmo sem isso, o filme é bom. Engraçado e deve fazer muita dondoca por ae chorar…

Mary Haines é uma boa esposa, tem uma filha adoravel, um marido poderoso, organiza eventos beneficientes, trabalha com o pai. Enfim, parece que ela vai ser feliz para sempre… Mas só parece.

Sua amiga, Sylvie, ao ir na manicure, encontra uma nova, chamada Tanya, que é uma grande faladora. E que acaba revelando mais do que devia sobre sua colega, Crystal: ela, que é uma caçadora de fortunas, está se encontrando com um rico e poderoso homem casado, chamado Stephen Haines. Logo em dúvida sobre se deve contar à amiga ou não, Sylvie acaba dividindo com todas as outras, que, por fim, resolvem contar tudo à Mary. Só que ela, desconsolada por ter sido demitida pelo próprio pai, acaba indo fazer as unhas pra desestressar [Mulheres…] e acaba ouvindo mais do que devia de Tanya.

“Meu mundo caiu…”

Com isso, ela surta, resolve que vai chutar o marido, terminar com tudo, sumir no mundo, até que sua mãe Catherine, resolve por a mente da filha no lugar, pra ela resolver tudo… Paralelamente, Sylvie tenta salvar sua carreira de editora da revista Cachet… E, pra isso, vai ter que escolher entre seu ganha-pão e sua amizade com Mary… E escolhe o emprego! Com isso, Mary chega ao fundo do poço, e acaba indo pra um SPA, pra tentar meditar. Lá, ela conhece uma agente de Hollywood, Leah Miller, a “duquesa”, que tem pensamentos pouco comuns para sua idade e sexo. [Modo chauvinista off]

“Pra que se estressar? Estresse dá rugas…”

É quando Mary se dá conta que fez tudo errado, e acaba voltando pra Nova York, pra parar de tentar agradar todo mundo e agradar a ela mesma. Então, ela tem que enfrentar aquela que mais a magoou: Sylvie. E, depois desse encontro, sua vida, que já havia mudado, vai terminar de mudar totalmente.

Mulheres… O Sexo Forte

The Women (114 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Diane English
Roteiro: Diane English (Adaptação) e Clare Boothe Luce (Peça)
Elenco: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

O apático pai solteiro Bud Johnson (Kevin Costner) se torna o centro das atenções das eleições presidenciais norte-americanas devido a seu voto decisivo. Donald Greenleaf (Dennis Hopper) e o atual presidente Andrew Boone (Kelsey Grammer) disputam o voto de Johnson.

Putz, com tanta politica te cercando, por que você vai ver um filme justamente sobre isso, você deve estar se perguntando, não é? Pois seus problemas acabaram! Por mais que o fundo, ou a temática, ou o inferno que você quiser usar como nome seja política, esse filme é apolítico. É sério: Não há puxação de saco pra esse ou aquele lado, essa ou aquela tendência. É apenas uma fábula moderna, com tudo que isso imputa.

Por exemplo a filha do personagem principal, Molly: É uma desgraçada que manja muito mais que o pai de política, [Se bem que não é muito difícil] e que acaba tomando decisões por ele, achando que tá fazendo o melhor pra ele. [Alguém ae notou semelhança com os próprios pais?]
Ah, sim. O nome do cara é Bud. Não o nome exatamente, o apelido pelo qual ele é conhecido. Ele é um daqueles caras extremamente sossegados, que prefere procrastinar as coisas. Ele faz a filha matar um dia de aula pra ir pescar com ele!

Pescar é uma chatisse. Mas ainda é melhor que estudar…

Eis que então Molly resolve cadastrar o pai pra votar, já que ele não fez isso por conta própria, já que acha que votos não valem nada. Só que, no dia da votação, ele, que havia prometido pra ela que ia votar, não aparece na zona eleitoral… Por estar mais bêbado que um gambá! Por fim, a menina [Que não é tão politicamente correta] burla o sistema e tenta votar pelo pai. Só que um erro faz com que o voto não seja computado, e isso causa um grande problema, já que, com isso, os dois candidatos à presidência empataram. E com isso, eles vão tentar de qualquer modo convencer Bud. O que, em teoria é fácil, já que convencer um cara é moleza, pra marqueteiros que convencem milhões…

Se me deixassem pilotar um Viper, eu também votava no cara na hora!

Só que, com isso, Bud se torna muito assediado, tanto pelos jornalistas quanto pela população em geral, que quer que ele resolva seus problemas. Só que Bud é o cara que não liga, então, até que algo realmente relevante aconteça, ele não vai ligar. Cês podem até imaginar o que acontece, mas mesmo assim, o filme mostra que política é algo sério, mas ao mesmo tempo é um filme engraçado. Pena que o final é meio frustrante, pra quem é curioso…

Promessas de um Cara de Pau

Swing Vote (120 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Joshua Michael Stern
Roteiro: Jason Richman e Joshua Michael Stern
Elenco: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten

Lançamentos de Jogos da Semana – 21/09 ~ 27/09

Games quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 3 comentários

de Blob (Wii)
Oh noes, o mundo perdeu toda a sua cor e está cinza. Então surge nesse cenário de história das Meninas Super Poderosas o… Blob.
Você é uma… Mancha ou bola de tinta… Eu acho… E precisa retornar a cor de Chroma City.
Originalmente um projeto de estudantes, de Blob aparenta ser um ótimo jogo de plataforma 3D em que você controla Blob que pode se tornar um pincel andante e ir pintando a cidade (em ambientes bem livres) por onde passa, o que é algo bastante criativo. Você luta contra o relógio e pode ir adicionando tempo completando missões.

Disgaea DS (Nintendo DS)
Essa ótima série está vindo aos portáteis. Como eu disse algumas semanas atrás, no lançamento de Disgaea 3:

Disgaea é uma série de RPG de estratégia voltado para o público hardcore, com níveis indo a 9999 (chefes em níveis muito menores, sendo o chefe opcional de nível mais alto do segundo jogo tendo nível 5000) e marcado por um ótimo humor.

Disgaea DS é um port do primeiro Disgaea de Playstation 2 para o Nintendo DS, prepare-se para perder muitas horas da sua vida nesse ótimo jogo que chega agora no console da Nintendo.

Megaman 9 (Playstation 3, Wii, Xbox 360)
Definitivamente, Megaman 9 é o tipo de jogo que olha para o hardware e cospe nele. Megaman 9 é o novo título da série Megaman e foi feito pensando nos fãs mais antigos com gráficos que se fossem mais simples rodariam na minha calculadora e um jogo com uma dificuldade raríssima no mercado hoje.
O jogo não é difícil. Ele é sádico. Os níveis são arquitetados para aumentar as vendas de Wii Remotes.
Além das oito fases, o jogo ainda tem um sistema de Conquistas (que no Xbox 360 realmente libera conquistas, no resto é apenas visto no menu do jogo) e no futuro será possível comprar conteúdo extra através do próprio jogo.
Para os fãs e para quem quer se lembra da infância ou ainda para quem quer ver o que é um jogo difícil, Megaman 9 está disponível para compra por U$10,00 no WiiWare, Xbox Live Arcade ou na Playstation Network. Todas versões são praticamente iguais, com mudanças quase imperceptíveis nos gráficos.

Donos de Playstation 3, vocês compraram seu videogame para isto.

O AOE já falou sobre o jogo aqui e também já colocamos o trailer.

Lego Batman (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Nintendo DS, Wii, Xbox 360)
Mais um jogo Lego Coisa que sai para todas plataformas imagináveis baseado em algum filme. Não que os outros tenham sido ruins, mas sei lá, pessoalmente não me chama mais atenção.
E não, embora obviamente tenha sido lançado para aproveitar o lançamento do filme, o jogo não segue a história do filme, muito menos algum arco específico nos quadrinhos.
Você pode ver o trailer que o théo colocou a algum tempo.

Samba de Amigo (Wii)
Quem disse para eles que isso era Samba? Que história é essa de MARACAS NO SAMBA? E esse macaco MEXICANO?
Este que foi um dos primeiros jogos de ritmo popular, no Dreamcast, chega agora ao Wii. Nele você usa um par de Wii Remotes e balança em músicas que definitivamente não são Samba.
Divertido? Talvez. Mas eu morro de medo desse macaco. Sério.
Ah, e um DJ daqui sampleou o tema desse jogo em uma referência extremamente nerd. Importante vocês saberem disso não?

Wario Land: Shake It! (Wii)
Ainda que fã de WarioWare, nunca gostei muito do Wario Land, este jogo porém parece bem interessante. Neste jogo de plataforma 2D você joga com o Remote deitado usando o botão 1 e 2, além disso existem várias ações que você usa balançando o controle e os gráficos são muito bonitos, diferentes e coloridos.
As reviews dizem que ele é um pouco curto e fácil, mas que tem um ótimo replay value (o tipo de jogo que você joga de novo e de novo).

Também nesta semana:
Kirby Super Star Ultra (Nintendo DS): Um remake do Kirby Super Star, com vários pequenos jogos da… coisa rosa favorita dos gamers. Os gráficos foram melhorados e foi adicionado alguns minigames que usam a tela de toque.
Lost in Blue: Shipwrecked (Wii): Um novo jogo da série Lost in Blue, agora sobre náufragos, véi. Alguém contou para eles que TODOS os anteriores já eram sobre isso?
Rhapsody: A Musical Adventure (Nintendo DS): Port de um jogo de Playstation, esse charmoso J-RPG mistura música às batalhas, e ainda que seja fácil, tenha cutscene demais e não tenha sido um clássico na época, definitivamente o jogo tem o seu charme.
SimCity Creator (Nintendo DS e Wii): SimCity, no DS e no Wii. Não que seja ruim, possivelmente este vai ser o melhor SimCity para console desde o Super NES e o jogo explora o Wii Remote.
Time Hollow (Nintendo DS): Um Adventure para DS em que você pode criar portais para ver o passado. As reviews japonesas foram desfavoráveis, mas eu tenho boas expectativas.

As cores e a grana começam a aparecer

Televisão quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 6 comentários

Olá Noobs.

A coluna teve uma pequena quebra na seqüência, culpa do Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus, também conhecido com vírus da Caxumba.

Essa porra me derrubou de tal jeito que só conseguia ficar de pé por 30 minutos ininterruptos, talvez, por isso, a coluna possa ter algumas mudanças bruscas, mas (acho) que vocês são inteligentes e vão entender.

Como ninguém tem nada a ver com isso, vamos para a parte da história dos desenhos animados, quando as cores invadem o mundo da imaginação dos autores e as animações viram um negócio lucrativo.

Disney começa a ser oportunista

Como vocês podem imaginar, quem enxergou isso melhor foi o velho Walt Disney, que em 1932, foi até a empresa Technicolor – que havia desenvolvido o sistema para inserir cores nos filmes – e fez um contrato de dois anos de exclusividade com a empresa.

Dessa parceria saiu Flowers and Trees (Flores e Árvores), a primeira animação colorida da história e que rendeu o primeiro Oscar à Disney.

Bonitinho, pena que ordinário

Com o sucesso de Disney, todo mundo resolveu investir em animações, copiando a fórmula de Walt (que todo mundo sabe que é um saco).

Warner entra na parada – Nasce Pernalonga

A Warner foi uma que tentei chupinhar o estilo Disney, mas como falhou miseravelmente e seus desenhos foram um fracasso total (imitar a Disney dá nisso), ela resolveu apostar em personagens malucos e sem noção do que faziam.

Nascia aí, no começo da década de 30, os Looney Tunes – que significa “Cartoons (Desenhos) Insanos” – com destaque para o Pernalonga (Bugs Bunny), o coelho mais pirado das animações, mas continuando com a parada dos bichinhos que falam e agem como seres humanos.

Como os desenhos eram mais insanos naquele tempo

Universal contra-ataca com Pica-Pau

Em 1940, a Universal Estúdios (não é a Record) pediu ao cartunista Walter Lantz uma animação para rivalizar com as cocotinhas e viadices da Disney e os politicamente incorretos, mas não menos populares, bichos pirados da Warner.

Desse pedido, nasceu Andy Panda e sua turma. Como podem ver, mais bichinhos, esses meio gays.
Mas, sem o patrão pedir, Lantz decidiu desenhar um personagem diferente pra fazer frente ao viadinho do Andy e seu pai: o Pica-Pau.

O interessante é que o chefe de Walter, Bernie Kreisler, rejeitou o desenho, dizendo que era o pior cartoon que ele já visto na vida. Lantz insistiu e, por capricho do destino, Kreisler abraçou o projeto, estreando “O Pica-Pau Ataca Novamente (Knock Knock)”, culminando em sucesso estrondoso e no maior desenho estilo cartoon já feito, na minha opinião, já que a de vocês não interessa muito.

Pica-Pau é o melhor que existe, até hoje

William e Joseph se conhecem

Enquanto as três gigantes, Disney, Warner e Universal, brigavam e estavam começando a se consolidar no mercado de animações, dois amigos americanos se conheciam e começavam a trabalhar juntos. Os dois eram William Hanna e Joseph Barbera.

Em 1940, William e Joseph já eram famosos nos estúdios da Metro-Goldwyn-Mayer – MGM, chegaram a mandar seus desenhos para a raposa Walt, que disse que iria até Nova York para contratá-los. Ocupado com outra coisa, talvez com o projeto do Bambi, Disney nunca apareceu.

Magoados, mas com vontade de trabalhar e mostrar que tinham talento, pois não são como vocês que choram com o primeiro esculacho que levam, os dois apresentaram à MGM a animação Puss Gets the Boot (1940), que era nada mais e nada menos que Tom e Jerry.

Tom & Jerry começam a incomodar as poderosas

Com o sucesso da série e cheios de bichinhos na cabeça para virar desenho, em 1944 decidiram romper o cordão umbilical com a MGM e fundar o estúdio Hanna-Barbera.

Até esse ponto, todas as animações, sejam curtas ou longa-metragens, passavam no cinema, como o bicho estava pegando no mundo (não, me recuso a explicar o que era), não houve tantas novidades nesse período.

Após a guerra, e com a popularização da Televisão na década de 50, as animações passam por mais uma revolução e começam a se popularizar como entretenimento de massa.

Mas esse papo vai ficar para outro dia.

confira

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