O que se salvou, até agora, nesta temporada

Sit.Com terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Na coluna passada comentei alguns dos erros desta temporada 2008/2009, que estão prejudicando a audiência de quase todos canais americanos, sempre esclarecendo que esta crise se instalou já na temporada passada, na pré-greve dos roteiristas. O que se nota nesta temporada é que a maioria das séries (incluindo as séries de grande audiencia como CSI, Grey’s Anatomy e Desperate Housewives) está apresentando uma temporada apenas regular (quando não irregular), alternando bons/ótimos episódios com episódios esquecíveis ou apenas discretos.

Pois bem, hoje chegou a vez de invocar algumas séries que estão passando por um excelente momento, apesar de tudo.

Estreantes

Numa temporada de diversos fracassos surge uma série, que obviamente é da tevê a cabo americana (HBO), que mesmo tendo um piloto weird, nos seduz, devido ao bom velho tripé narrativo sexo, drogas (ou V) e sotaque sulista, estou falando de True Blood (já comentada aqui), estreando por aqui dia 19/01 na HBO. Claro que a série é muito mais que isso, temos críticas sociais, políticas e religiosas entrecortadas por assassinatos misteriosos e o submundo dos vampiros, e no meio desta loucura toda, o romance entre Sookie (Anna Paquin, com sotaque fica mais gata ainda) e Bill (um vampiro do bem).

Claro que sendo uma série da HBO, a censura passa longe, há bastante nudez e violência, junto a um incrível e surpreendente roteiro comandado por Alan Ball (da série A Sete Palmos e o filme oscarizado Beleza Americana).

A outra única série que já estreou e tem potencial para crescer e se tornar uma febre é Fringe (também já comentada aqui). Criada por J. J. “Lost” Abrams, a série começou meio perdida, sem um ritmo regular, principalmente pelo problema com seu elenco principal (Ann Torv e Joshua Jackson). Pelo menos John Noble brilha, como o excêntrico cientista Walter Bishop. No entanto, as tramas melhoram conforme os episódios vão sendo exibidos, tanto no contexto de qualidade quanto nas teorias de ficção e conspiratórias. Um detalhe, nunca perca a introdução de um episódio da série (que deve estrear em breve na Warner), são excepcionais.

Dramas/Policiais/Suspense

Ainda dando muito caldo, com excelentes histórias e um elenco fabuloso capitaneado por Kira Sedgwick, The Closer (também comentada aqui), série policial do canal americano TNT (inclusive por aqui era exibido pela nossa TNT, mas que até agora está sem dar notícias da 4ª temporada da série, que já teve sua metada exibida nos EUA).

Série para ver em qualquer momento sem o real compromisso de continuidade da trama, Law & Order – SVU (comentada aqui), se recuperou da irregular temporada passada com novos episódios (exibidos pelo Universal Channel) cheios de tensão, drama (principalmente da família de Elliot) e muitos casos surpreendentes.

Mesmo provocando muita polêmica sobre suas qualidades nesta terceira temporada, Dexter (tô devendo um balanço da temporada), continua imbatível na minha preferência. Nesta temporada, o grande foco é a humanização de Dexter, que acaba ganhando até um melhor amigo (participação excelente de Jimmy Smitts), além de uma supresa de Rita. Sem contar os demais personagens, que possuem cada um sua subtrama na temporada.

Outra série que não está em seu melhor momento mais que ainda tem muito pontos a seu favor é House (já comentado aqui). Após os trágicos eventos da temporada passada, House, o médico, continua imprevisível quanto ao seu comportamento, principalmente à Wilson e Cuddy. Uma pena os personagens médicos-auxiliares não terem funcionado bem na trama, cada vez mais sinto falta da química entre Chase, Cameron e Foreman.

Sitcom/Comédias

Continua sendo a série mais engraçada do momento, para nerds e não nerds: The Big Bang Theory (já elogiada aqui), quase que exclusivamente pela existência de um personagem como Sheldon (foco principal da temporada).

Mesmo não sendo tão engraçada, no sentido de gargalhar, Entourage (também elogiada aqui), teve uma temporada perfeita, momentos cômicos, algum drama, participações muito especiais e um humor debochado muito irreverente, indicado para cinéfilos.

Uma exceção à regra, Chuck, estreou na temporada passada sendo uma série de aventuras com comédia meio sem sentido, sem grandes atrações, no entanto, nesta segunda temporada, Chuck acertou o tom do texto e está numa crescente qualidade (inclusive, chegando perto da audiência da hype Heroes, exibida nos EUA após seu horário). Os roteiristas acertaram em criar um elo maior estre os episódios e trouxeram diversas participações especiais que acrescentaram bastante na trama e no desenvolvimento dos personagens principais.

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