Antes de mais nada, vocês devem ter acompanhado todo o movimento e falatório ao redor do filme O Artista até alguns meses atrás. Foi durante esse período (E logo após o mesmo levar o Oscar de Melhor Filme do ano) que me senti na obrigação de assisti-lo. Fui muito animada pro cinema, num dia de chuva torrencial e obviamente, sozinha. Ao final, senti que o filme não correspondeu as minhas expectativas e eu saí meio broxada da sala. Não que ele não fosse bom, não é isso, mas ele me deu uma sensação chata do tipo “eu já vi isso antes”. Talvez eu não tenha compreendido direito o conceito de inovador que ele vinha trazendo crítica após crítica positiva que eu lia por aí. Na minha concepção, a única face inovadora foi resgatar o cinema mudo na era do 3D (O que por si só já é um grande feito, vamos admitir), mas a história é mais batida que bife da minha vó (Um grande astro que perde o prestígio, cai em depressão, se apaixona e junto com a amada tem uma ideia genial para brilhar novamente). Teve momentos que a homenagem ao cinema chegou a ser cópia descarada de Cantando Na Chuva (Um dos meus filmes favoritos), com direito a peruca e bigodes iguais aos de Don Lockwood.
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. Ele (O Willian, não o capeta) não partilha desta opinião, e entre uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.
Apesar do filme ser bem velho já (É de 1986), só agora o assisti, e porra, não é a toa que um monte de professor de história e literatura indicam o troço. E sim, o Sean Connery já era velho nessa época. continue lendo »
MIB³ – Homens de Preto 3 (Men in Black III) Com: Will Smith, Tommy Lee Jones, Josh Brolin, Emma Thompson, Nicole Scherzinger, Betty White, Gemma Arterton, Sharlto Copley, Alice Eve
J se acostumou com muita coisa esquisita desde que ingressou na agência, mas nada que o deixe tão desconcertado quanto o silêncio de K. O problema é que esse silêncio tem um motivo, e J vai descobrir isso do pior jeito: Tendo que voltar ao passado pra salvar K quando ele ainda era jovem, e de lambuja a Terra.
Pra quem esperava mais uma continuação meia boca, o filme surpreende. Muito positivamente. continue lendo »
Em Homens de Preto 3 (Men in Black 3), os Agentes J (Will Smith) e K (Tommy Lee Jones) estão de volta… No tempo. J viu coisas inexplicáveis nos seus 15 anos com os Homens de Preto, mas nada, nem mesmo aliens, o deixa mais perplexo que o seu reticente parceiro K. Mas quando a vida de K e o destino do planeta são postos em jogo, o Agente J terá que viajar no tempo para alinhar as coisas. J descobre que há segredos no universo que K nunca contou – segredos que serão revelados quando ele se une ao jovem Agente K (Josh Brolin) para salvar seu parceiro, a agência e o futuro da humanidade.
Antes de mais nada: Eu não vi o segundo MIB [Nem sei porque diabos. Eu até ia ver, mas meu plano deu com os burros n’água], então caso haja alguma incongruência, foda-se. Se você, além de não ter visto o segundo, não viu o primeiro, você se enquadra em duas opções: a) Você nasceu faz pouco tempo e não assiste TV [Praticamente impossível] ou b) Você estava congelado desde os anos 40 numa geleira e foi encontrado pelo Nick Fury [Mais viável]. continue lendo »
Então, esses tempos eu falei sobre o filme que conta a história do Woody Guthrie e tal. Pelo menos eram esses tempos quando eu pensei nesse post. Enfim, enquanto escrevia, eu fui percebendo o quão difícil é encontrar cinebiografias que prestam. Mas isso foi só um lapso de memória, já que existem inúmeras. Mas cinebiografias de músicos/bandas, não. Provavelmente porque não existam tantos filmes de músicos/bandas assim. Mesmo assim, eu consegui achar o número suficiente pra montar aquele top 10 maroto, onde todo mundo se diverte pacas reclamando das posições. continue lendo »
Há algumas semanas, nas minhas andanças pela web, acabei caindo no site do fotógrafo italiano Federico Chiesa, um cara de criatividade sem limites. Do portfólio bem completo, o que mais chamou minha atenção foi esse ensaio sobre a vida dos vilões de clássicos do cinema. A ideia era retratar a fase “pós-aposentadoria” dos maiores e mais assustadores personagens de todos os tempos, tudo impregnado de uma decadência pesada, mas ao mesmo tempo bem humorada. O resultado? Fantástico! Darth Vader abre a lista, mas tem mais imagens depois do clique.
Mais uma vez, não é uma resenha e mais uma vez é sobre um filme nacional foda. Os 3 chuta os bagos de reality shows e confirma mais uma vez que palavrões e celton melo (Como disse o amigo entusiasta nos comentários do texto sobre 2 Coelhos) não são necessários para um filme nacional ser bom. Quer ver?
Plano de Fuga (Get the Gringo) Com: Mel Gibson, Peter Stormare, Bob Gunton, Dean Norris, Kevin Hernandez, Scott Cohen, Patrick Bauchau, Stephanie Lemelin, Aaron Cohen
Em um plano clichê, um criminoso tenta se evadir da polícia americana fugindo pro México. Acontece que a polícia mexicana não deixa barato: Pega o cara e joga na cadeia. E não é uma cadeia qualquer não, é uma das mais perigosas do mundo. E sabe quem vai ajudar o cara a se manter vivo nesse inferno na Terra? Um moleque de 9 anos de idade.
Mel Gibson, você está de sacanagem. continue lendo »
Filmes de ação, meio alternativos, com histórias bem elaboradas e cheio de reviravoltas nem chega a ser uma grande novidade. Mas em terras tupiniquins, é algo nunca visto antes, e chega a ser tão bem feito, que você algumas vezes chega a ter dúvidas enquanto assiste, se 2 Coelhos é realmente um filme brasileiro ou não. Não acha, não gostou? Cê tá de sacanagem né, amigão?
Não tão sabendo? Tão querendo lançar um novo filme do arqueólogo que já é quase uma relíquia. Talvez/possivelmente Indiana Jones terá um 5° filme e Harrison Ford já disse que tá todo feliz pra filmar essa porra, mas seria realmente válido?