Confirmado o Capitão Kirk de Star Trek

Cinema terça-feira, 16 de outubro de 2007 – 2 comentários

Levante a mão quem, assim como eu, acredita que Star Trek é uma franquia velha e chata que estava devidamente enterrada depois de 352 filmes sem nenhuma relevância.

Agora levante a mão quem, assim como eu, está mudando de idéia a respeito disso depois que JJ Abramns assumiu o projeto.

A Variety já tinha publicado o boato de que Chris Pine (Diário da Princesa) viveria o Capitão Kirk e hoje o boato foi confirmado. Ao lado de Zachary Quinto (Heroes), Eric Bana (Munique), Leonard Nimoy (Star Trek) e Simon Pegg (Missão: Impossível III), Pine tem a árdua tarefa de ajudar a revitalizar a franquia de Jornada nas Estrelas e agradar a raça de fãs nerds mais xiita da galáxia.

Star Trek estréia dia 25|12|2008

Vídeo-games: os próximos 25 anos – 2023

Games terça-feira, 16 de outubro de 2007 – 1 comentário

Esse post faz parte de uma série em 6 partes. Veja o primeiro post aqui.

Previsões para 2023

Mais 5 anos adiante e o próximo passo, evidentemente, é abrir mão dos joysticks. Já não precisamos mais dos consoles, nem dos monitores, então pra que usar só os dedos pra apertar uns botões e FINGIR que você está matando zumbis com uma faca? É como jogar Guitar Hero usando o joystick: simplesmente não faz sentido e não oferece nem um terço da diversão de empunhar e fazer sons com os gestos iguais ao de tocar uma guitarra.

Guitarra-joystick de Guitar Hero.

Crianças, já temos o Wii em mãos, que faz algo que nós achávamos que seria impossível há meros dois ou três anos atrás. Daqui a 15 anos, na pior das hipóteses, o reconhecimento de movimentação do Wii vai estar tão avançado e sensível, que você vai poder fazer um exame de toque de próstata á distância naquele seu amigo do peito, que tem medo de ir ao médico.

Câncer de próstata no alvo dos games.

Sim, porque eu tenho certeza de que os urologistas se divertem tanto enfiando o dedo lá onde o sol não bate, que eles não vão fazer nenhum esforço pra mudar esse exame pelos próximos 100 anos ou mais. Eu também tenho certeza de que nos Congressos de Urologia eles se reúnem para assistir vídeos onde aparecem as caras de surpresa ou dor dos pacientes, conforme os dedos vão entrando. Urologistas são todos uns motherfuckers.

E.T. foi inspirado em um exame de próstata que o Spielberg fez.

Mas voltando ás formas de controle então. A idéia de uma melhora no reconhecimento da movimentação é o mínimo que podemos esperar. A hipótese mais interessante é pensar que teremos eletrodos diretamente ligados no cérebro de alguma forma, e que poderemos controlar o que acontece no jogo só PENSANDO na movimentação, ou simulando o movimentos com as mãos, caso o sistema não esteja tão avançado assim. A última hipótese é mais provável e fácil de implementar: quando você faz algum movimento com seu corpo, isso dispara uma certa configuração ou “desenho”no cérebro, das áreas que foram ativadas com aquele movimento específico.

Diferentes atividades exigem diferentes partes do cérebro.

Bastaria então ter eletrodos que pudessem ser “treinados” para reconhecer esses padrões (assim como você “treina” o seu celular para ele reconhecer sua voz), e a cada vez que você desse um soco no seu irmão mais novo, ele socaria da mesma forma no jogo.

Acessório indispensável para os games da próxima geração.

Lógico que isso vai cansar pra cacete. Imagine um jogo como Street Fighter, onde você tivesse que efetivamente desempenhar todos os socos e chutes necessário para vencer o adversário? Mas é lógico que não vamos jogar Street Fighter com esse tipo de tecnologia; os jogos serão adaptados ao hardware. É necessário cuidado, entretanto, senão vamos acabar com um monte de clones de Cooking Mama, já que a única coisa que esse bando de gamers sedentários consegue fazer é jogar e comer.

Cooking Mama 12: sempre a mesma coisa.

Assim, a tecnologia que requer que você apenas PENSE na movimentação é muito mais interessante, porque permite que você faça coisas que seriam impossíveis se dependessem apenas do seu corpo gordo, fétido e pelancudo. A única dúvida que eu tenho é se será possível pensar em coisas que você nunca fez, como voar ou comer a Silvia Saint, e se isso se realizaria no jogo. Será que o cérebro é capaz de simular e transmitir como informação algo que o corpo nunca experimentou? Ironicamente, os vídeo-games podem se tornar um forma de pesquisa científica e avanço sobre o conhecimento do cérebro, quando atingir este nível de tecnologia. Você vai poder virar para sua mãe ou ir até o túmulo dela pra dizer: “Eu FALEI que vídeo-game não era só um brinquedo de criança, sua velha!”

A seguir: Previsões para 2028.

Veja o QOTSA ao vivo no Letterman

Música segunda-feira, 15 de outubro de 2007 – 1 comentário

Nesses dias os caras do Queens of the Stone Age tocaram no The Late Show with David Letterman o seu novo single, 3’s & 7’s, do álbum Era Vulgaris. Dá só uma olhada:

O som é um dos melhores do novo álbum da banda, convenhamos. Mas ainda assim, ainda sinto saudades de Nick Olivieri no baixo.

Veja o Foo Fighters ao vivo no SNL

Música segunda-feira, 15 de outubro de 2007 – 0 comentários

O Saturday Night Live você já conhece, de vez em quando rolam umas bandas legais por lá. Dessa vez, o Foo Fighters esteve por lá, dá uma olhada:

The Pretender foi o som, claro, é o single dos caras, representando seu novo álbum: Echoes, Silence, Patience and Grace. E pra você que é fã, já deu uma olhada no hot site do Foo Fighters no AOE?

George Lucas em busca de roteiristas

Cinema segunda-feira, 15 de outubro de 2007 – 1 comentário

Com seu projeto de fazer uma série em Live Action de seus filmes, George Lucas começa a contratar roteiristas para criação de seus episódios.
Depois de finalizar sua cine-série, que acho que todos vocês devem conhecer, e alguns desenhos, contando fatos da história que eram interessantes para os fãs, ele agora vai aumentar em muito o universo Star Wars com essa série.

Ele irá para Los Angeles em novembro próximo, para encontrar roteiristas capazes de escrever para ele. A equipe, que por enquanto não tem um número definido, ainda está em processo de contratações. Os que forem aceitos por George Lucas, irão para o rancho Skywalker, onde darão início aos primeiros 15 episódios da série, que será produzida e dirigida pelo próprio Lucas.
Interessante até. ELE pessoalmente vai contratar as pessoas que se interessarem pelo projeto. Se fosse outro, ele criaria um reality show, onde as pessoas levariam seus roteiros para serem avaliados e humilhados por uma banca de jurados que não sabem nada sobre o assunto.
Sabendo como funciona a gravação e produção de séries, pode ser que o primeiro episódio já possa ser visto lá pelos últimos meses de 2008, se ficar uma porcaria, ou em 2009, o que dará chances de que saia algo que realmente presta.

Vídeo-games: os próximos 25 anos – 2018

Games segunda-feira, 15 de outubro de 2007 – 6 comentários

Esse post faz parte de uma série em 6 partes. Veja o primeiro post aqui.

Previsões para 2018

Estamos abandonando rapidamente os televisores CRT, esses aparelhos enormes que todo mundo tem em casa, com um tubo de imagem pesado e que não gera imagens alta definição.

Fadado a sumir de circulação.

Os monitores de plasma e LCD estão caindo de preço muito rapidamente, e indicando uma mudança de tendência nos métodos de projeção de imagens e vídeos. Daqui a dez anos é bastante provável que nos libertemos de vez da ditadura do monitor para que uma imagem exista, passando a projetar as imagens diretamente em nossa retina.

Pra que gastar um monte de energia projetando imagens em uma tela se tudo tem que passar pelo olho mesmo?

O equipamento já existe e funciona; se você duvida, busque a matéria original no site que eu indiquei no começo dessa série. O projetor é muito mais prático, porque você pode levar seu projetor para qualquer lugar, já que ele ocupa um espaço ridículo. Também é mais econômico, porque você só precisa gerar luz suficiente para ativar os cones e bastonetes do seu olho, que não precisam de muita intensidade de luz para reconhecer formas e cores. E, estou chutando, essa tecnologia vai cansar menos o olho, devido á quantidade mínima de luz que vai emitir; a luz ambiente provavelmente vai ser mais intensa do que a da projeção.

Outra vantagem enorme é no tamanho dos arquivos a serem projetados. Como a imagem que você projeta é extremamente pequena, você não precisa de gráficos e vídeos que ocupam um espaço imenso de HD, para ter qualidade na imagem. Compare os arquivos de PSP com os de PS2, por exemplo. Nenhum jogo de PSP ocupa mais do que 1,8 gigas, enquanto no PS2 eles podem ocupar um DVD dual layer inteiro (um dvd com quase 10 gigas de capacidade), com qualidade semelhante. Isso acontece porque a tela do PSP é menor, portanto os vídeos e gráficos não precisam ter uma resolução tão grande e detalhada como se fossem ser projetados em uma TV de 42 polegadas. E os jogos de Nintendo DS então? Eles possuem uma qualidade semelhante aos jogos do Playstation 1, e todos cabem em um cartão de memória do tamanho de um selo.

Esse é o cartão de um jogo de NDS.

Agora imagine o tamanho de arquivos que precisam ser projetados na retina, que tem mais ou menos as dimensões da sua unha do dedo mindinho. Nós vamos precisar de cada vez menos espaço físico para armazenar jogos.

Vamos adiante: combine essa tecnologia com a capacidade de enfiar um PS3 em algo do tamanho de um celular, e você já não precisa mais de “consoles caseiros” como o PS3, que ocupam o espaço que uma porra de um vídeo-cassete ocupava em 1982. O próprio termo “console caseiro” não vai mais fazer sentido, pois todos serão “portáteis”. Seu celular Sony Ericsson V19 já vai sair de fábrica com um PS3 embutido, um fone de ouvido e um projetor de retina bluetooth, pra você poder jogar no ônibus. O celular vai ser o joystick. Sensacional.

Aliás, não sei se vocês estão sabendo, mas alguns players de MP3 de marcas duvidosas já vêm de fábrica com emuladores de Nintendo 8 bits embutidos, que você joga na telinha do próprio MP3 player.

Falta pouco pessoas, falta pouco.

A seguir: Previsões para 2023.

Resenha – Tropa de Elite (2)

Cinema domingo, 14 de outubro de 2007 – 0 comentários

A esta altura vocês já devem saber que há outra resenha sobre o filme Tropa de Elite aqui no AOE, do Atillah. A minha resenha, apesar de ter visto a cópia pirata, esperei para escrever depois de assistir a versão final do diretor Jose Padilha.

Posso dizer que continuo achando TROPA DE ELITE um filme sedutor, não pelo discurso ideológico, mas como a narração em off do capitão Nascimento (versão tupiniquim do agente Jack Bauer, do seriado 24 Horas), do BOPE, funciona como um advogado de defesa para os acontecimentos da trama, seria um olhar que justifica o mal necessário, principalmente, o uso exacerbado de violência como instrumento de repressão.

Polêmica do ano

Obviamente, dizer que o filme é fascista ou qualquer outra coisa é uma leitura equivocada e precoce para TROPA DE ELITE, que tem como maior mérito levantar questões sociais importantes nas pessoas que o assistem, pelo menos, imagino eu que todo mundo se choque ou mesmo se revolte com o que é mostrado na tela.

Estruturado como um excelente thriller americano, TROPA DE ELITE, é um feliz exemplo da diversificação de gêneros que tanto se pede para o sucesso do cinema nacional como um todo. Se esquecermos o contexto social e político, TROPA DE ELITE é um verdadeiro filme policial com um ritmo de ação alucinante, tanto isto é verdade, que a montagem com cortes abruptos de Daniel Rezende torna o contexto das situações sempre urgente e isso somente não ocorre quando o roteiro precisa trabalhar os personagens dramaticamente.

Além disso, a trama não linear resulta num filme de dois momentos, num primeiro acompanhamos o desgaste do Capitão Nascimento frente ao BOPE e os “aspiras” Matias e Neto afogados num mar de corrupção e burocracia de uma policia falida, num verdadeiro “momento onde nos vamos parar?” revoltante, já na segunda metade, vemos a transformação dos “aspiras” em homens do BOPE, o que não significa que saíram vitoriosos, tanto o capitão Nascimento quanto Matias e Neto pagam o preço de suas escolhas.

Capitão Nascimento: herói ou torturador?

O roteiro inteligente e provocador acerta, principalmente, na criação dos personagens, observem a riqueza de nuances dos três principais personagens, há até mesmo espaço para risos em cenas onde constatamos o ridículo das situações onde imperam a corrupção e a “burrocracia”, temos desde o transporte de corpos para modificar as estatísticas até a injusta (?) partilha do dinheiro sujo, legítimo exemplo de que se não fosse trágico seria cômico.

Claro que TROPA DE ELITE não seria o mesmo sem a força interpretativa e física dos atores, Caio Junqueira e André Ramiro compõem de maneira acertada seus personagens, tidos como coração e razão, respectivamente. No entanto, quem entra para a história, para o bem e para o mal, é o capitão Nascimento de Wagner Moura, num ano no qual o ator conseguiu se destacar como um ingênuo interiorano em Saneamento Básico – O Filme e como o grande vilão da tevê brasileira numa novela, Moura soube construir seu complexo e monstruoso personagem.

Vídeo-games: os próximos 25 anos – 2013

Games domingo, 14 de outubro de 2007 – 3 comentários

Esse post faz parte de uma série em 6 partes. Veja o primeiro post aqui.

Previsões para 2013

Falta pouco para se enfiar um World of Warcraf em um console portátil.

Quando estivermos entrando na próxima década, é bastante provável que se consiga introduzir o poder de processamento de um PS3 ou de um Xbox360 em um console portátil. Hoje em dia o melhor que temos é um PS2 enfiado em um Playstation Portable, o que já é bastante impressionante, se você pensar bem (lembre-se de que em 2001 o PS2 tinha quase o tamanho do PS3 atual). Mas com algo como um PS3 portátil, nós poderemos jogar coisas como o Spore em qualquer lugar, como durante a aula na faculdade ou o meu preferido: jogar enquanto larga um barro.

100% de aproveitamento de um tempo que poderia ser perdido.

A combinação desse poder de processamento com o avanço das tecnologias wireless de transmissão de dados vai permitir que você jogue World of Warcraft enquanto espera na fila do banco, por exemplo. É só uma questão de tempo para que o acesso wireless esteja amplamente disponível, com transmissão de dados em alta velocidade. Hoje em dia já temos internet wireless gratuita em alguns shoppings, hotéis, aeroportos e apartamentos com vizinhos que não criptografam suas conexões.

A ampla oferta de acesso á Web vai fazer com que os distribuidores de jogos prefiram disponibilizar os downloads de seus jogos, ao invés de passar pela encheção de saco de gravar um dvd, botar em uma caixinha e ter que distribuir isso pelas lojas do mundo inteiro. É muito mais simples cobrar uma taxa do usuário para que ele simplesmente baixe o jogo e instale na máquina. O custo final do produto fica menor, o que deve refletir também em um corte nos preços dos jogos.

O advento dos hard disks nos consoles também deve fazer com que essa tendência atinja os gamers ainda na geração Xbox360 e PS3. Isso já acontece com alguns jogos como GranTurismo HD, que foi lançado apenas como um download disponível para os donos de PS3. Bastava entrar na rede, baixar e jogar.

Ok, foi um demo de GT5, mas você entendeu a idéia.

Creio que existe uma tendência de expansão nesse procedimento, já que muitos gamers, principalmente no Brasil, já estão acostumados com os jogos piratas, sem caixinha, manual, etc. E mesmo no Brasil, onde a pirataria impera, existem muitos assinantes de MMO’s (jogos online), que pagam caro para jogar. Me parece uma idéia mais interessante do que comprar o jogo, porque você só paga enquanto quer jogar. Ou enquanto acha que a sua diversão vale dinheiro. Cansou? Quer jogar outra coisa? Baixa outro jogo e paga por outro serviço temporário. Nada de ficar com jogos encostados que você já terminou e não tem mais motivo pra jogar.

Depois de um tempo, onde você enfia tanto jogo?

Outra enorme vantagem desse sistema é que você não está comprando um produto acabado; como existe uma comunidade de muitos jogadores pagando mensalmente pelo jogo, ele pode estar em constante expansão. O desenvolvedor tem grana para manter uma equipe que continue criando cenários, quests, personagens e itens que não existiam quando você assinou o serviço, o que mantém o jogo sempre “novo” em algum sentido. E, o melhor, atendendo ás demandas dos jogadores, que sempre terão as melhores idéias de como o jogo pode se tornar ainda mais divertido.

Serão mudanças importantes para a cena gamer, já que mudam radicalmente o conhecido processo de comprar um console e depois montar um enorme biblioteca de jogos, que acabam virando relíquias ou lixo mesmo. O processo todo deve ficar mais dinâmico, atendendo mais prontamente aos desejos dos jogadores. Ao mesmo tempo, deve diminuir a oferta de de jogos caça-níquel como… bom, como todos os da EA por exemplo, que lança o mesmo jogo todo ano. Ao invés de comprar o Fifa 05, 06, 07 e 08, você “assina” só um deles e vai fazendo os upgrades subseqüentes, com novos campos, novos jogadores, novos passes e dribles, etc.

Creio que as coisas tendem a mudar muito e melhorar em um futuro bastante próximo.

A seguir: Previsões para 2018.

Vídeo-games: os próximos 25 anos – 2008

Games sábado, 13 de outubro de 2007 – 6 comentários

Eu gosto de vídeo-games; tenho um interesse sincero por eles. Provavelmente um interesse até maior do que é saudável ter.

O fato é que eu aprecio vídeo-games o suficiente para já ter trabalhado profissionalmente com isso (e espero um dia trabalhar de novo), e gosto de ler e discutir sobre o assunto. Acredito que o jogo eletrônico é uma forma de entretenimento que deve se fazer cada vez mais presente nas nossas vidas daqui por diante.

Se você é como eu, e curte pensar sobre games além de jogá-los, gostaria de trazer á sua atenção um artigo muito interessante que li recentemente no Cracked.com:

The Next 25 Years of Video Games

Você acha que isso é o pior que pode acontecer daqui a 25 anos? Tsc, tsc.

Por que indicar um artigo de outro site? Porque os caras que escreveram esse artigo (David Wong e Steve Woyach) são muito mais perspicazes e visionários do que eu, e vocês não merecem ficar lendo só as merdas que eu escrevo. Esse artigo é tão bom que eu achei importante fazer com que mais gente entre em contato com ele. Se você lê inglês, vá direto para lá. Para você que não lê inglês, fique com a minha versão extremamente particular, distorcida e expandida de tudo que o artigo original aborda. Serão 6 posts, um por dia, explorando o que deve acontecer em intervalos de 5 anos até 2033. Minha previsão no final é um pouco diferente do artigo original, mas que graça teria se eu simplesmente traduzisse o artigo, não é mesmo?

Previsões para 2008

Nossa viagem pelo próximo quarto de século video-gamístico começa pelo game Spore (que está em desenvolvimento desde que eu nasci, pelo jeito, e com lançamento previsto para muito breve) no qual você vai começar como uma bactéria ou algo tão insignificante quanto. Depois, você vai fazendo a evolução deste organismo até que ele domine um planeta, desenvolva sua tecnologia e comece uma expansão interplanetária e intergaláctica.

Esse jogo vai ser piradaço.

Lembra como esse conceito era sedutor pra cacete em Civilization, mas a parte espacial nunca era tão emocionante assim? Você passava anos para construir a maldita nave que ia levar sua civilização até Alpha Centauri, e quando você finalmente conseguia, o jogo acabava! Frustrante. Não é á toa que foi necessário lançar um jogo chamado “Alpha Centaury” logo depois, a fim de satisfazer a sede de expansão dos jogadores.

Frustrante final de Civilization (1990)

Aparentemente Spore vai conseguir realizar suas fantasias mais lisérgicas de dominação universal. E o jogo vai ser muito louco graças ao elemento online, onde cada usuário terá sua civilização particular de monstros verdes com pênis gigantes. Nem todos serão assim, lógico; alguns jogadores mais ousados vão gerar civilizações de monstros roxos piratas-zumbis com pênis gigantes, mas esses gênio criativos serão a exceção.

Eu tive a idéia primeiro, ok?

A piração total é que o universo de jogo vai se expandindo conforme novos jogadores entram, criando algo de dimensões absurdas, com zilhões de planetas habitados por criaturas bizarras para você destruir, cada um criado por um usuário diferente.

Um planeta personalizado

Mesmo o Freelancer, da Microsoft, tinha limites físicos e maneiras de limitar a sua exploração do universo. No caso de Spore, provavelmente será a primeira vez que você não vai conseguir achar os limites físicos virtuais de um jogo. Imagine: um jogo maior do que a sua capacidade, paciência e tempo para explorá-lo. Cara, isso vai ser revolucionário.

Em seguida, temos o PS3 Home, a versão da Sony para o maldito Second Life, que deve ser anunciado ainda em 2008. Aparentemente será algo menos fantasioso e estúpido que o SL, mas qualquer tipo de universo virtual desses me dá ânsia de vômito.

PS3 Home. Mais um game escapista onde você pode fingir que é magro e macho de verdade.

Mas, se tratando da Sony, eu diria para prestarmos atenção no que eles têm a oferecer. Apesar de todos os problemas no trato com o consumidor a Sony revoluciona o mercado desde o lançamento do walkman, e mundos virtuais ainda têm muito a ser desenvolvido.

A seguir: Previsões para 2013.

Filmes que geram polêmica

Primeira Fila sexta-feira, 12 de outubro de 2007 – 6 comentários

Aproveitando a polêmica em torno de Tropa de Elite, já leu a resenha de Atillah?, não perca tempo, resolvi comentar com vocês outras produções que ganharam uma aura imortal no Olimpo cinematográfico por retratarem em filmes polêmicas como religião, sexo e violência (como acontece em Tropa de Elite). Inclusive, assim que tiver assistido este filme nos cinemas (a estréia aqui no sul é neste findi), coloco mais fogo na discussão ao redor do filme aqui no AOE.

Wagner Moura como Capitão Nascimento no filme mais polêmico deste ano

Vou começar pela polêmica mais “prazerosa”, filmes que relatam sexo nos cinemas, não é de hoje que alguma produção com um forte apelo erótico (óbvio que não vale filme pornô), sempre consegue manchetes na mídia referentes a cenas ou atores envolvidos no filme, e acabam ganhado status de filme maldito. O exemplo mais recente é o filme independente Brown Bunny (sei que você nunca deve ter ouvido falar), drama intimista dirigido/roteirizado/protagonizado pelo ator Vincent Gallo (ator de filmes estranhos como Cidade Sombria), que ficou conhecido na mídia como filme no qual Chloë Sevigny (de Meninos não Choram e Zodíaco) pagou um boquete em Gallo, filmado com todos os detalhes, só não sei se isto favoreceu o filme a carreira do filme. Brown Bunny, no Brasil, somente foi exibido em circuito restrito mas, será lançado em dvd em novembro pela Europa Filmes.

Browm Bunny, mais conhecido como o filme do boquete

No entanto, polêmicas em torno de sexo não são de hoje, as cenas de orgia do filme Calígula, de 79, são até hoje mencionadas pela “liberdade” do conteúdo. Outro polêmica pertence á Marlon Brando no filme de 72, O Último Tango em Paris, e o uso de manteiga numa determinada cena entre seu personagem e a personagem da atriz Maria Schneider. Já em Crash – Estranhos Prazeres, a polêmica envolve a excitação sexual dos personagens através de acidentes automobilísticos, nem preciso comentar a bizarrice do fetiche.

James Spader atracando a atriz Deborah Unger em Crash – Estranhos Prazeres

No que se refere á religião, A Última Tentação de Cristo, do mestre Martin Scorsese, chocou setores conservadores da Igreja e da sociedade, por tratar a figura de Cristo de uma perspectiva humana, reconstruindo a trajetória de Jesus a partir da hipótese dele ter optado por uma vida comum, sem assumir o ônus da salvação da humanidade, além disso, o filme ainda retrata uma versão da vida de Jesus casado com Maria Madalena. Temas religiosos ainda rendem polêmica desde a acusação de anti-semitismo sobre A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, até ao tom esculachado da trama de Dogma, de Kevin Smith.

A única polêmica A Paixão de Cristo deveria ser a quantidade de sangue que jorra na tela

Voltando para o início da coluna, a polêmica em torno do retrato da violência no cinema também encontra exemplos em décadas atrás, como no filme de Stanley Kubrick, Laranja Mecânica ou mesmo, no retrato glamourizado de Oliver Stone para o casal de assassinos, Mickey e Mallory, de Assassinos por Natureza, até hoje criticado e elogiado pela idéia de justamente satirizar o sensacionalismo, a banalização e a atenção que a mídia presta a criminosos e á violência. Para fechar com chave-de-ouro, cito o fantástico e brutal Réquiem para um Sonho, de Darren Aranofsky, que retrata o vício em drogas num grupo de quatro personagens mas, que engloba além de drogas, remédios, roubo e prostituição para sustentar o vício num filme de imagens e questionamentos fortes.

Se preparem para uma viagem ao horror

confira

quem?

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