Em Nome do Rei (In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale)

Cinema sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 8 comentários

Ok, antes de tudo, vamos a uma pequena história. Na época que meu PC era top, um dos melhores jogos que passaram por ele foi esse em que o filme foi baseado, o Dungeon siege. Joguei por semanas, meses, a cada vez me dedicando a um diferente tipo de jogo, mais focado em mágica, arqueria, armas, essas coisas. Então quando vi a noticia que iriam fazer um filme, fiquei feliz. Bom, mais dessa minha felicidade pode ser vista na notícia original, postada a algum tempo atrás.

Bom, dessa vez, Uwe Boll realmente me decepcionou. Falavam que seus filmes eram um lixo, mas eu nunca tinha jogado os jogos correspondentes para opinar de verdade. Sendo agora algo que eu gosto e que realmente conheço, fiquei convencido de que ele é um dos piores diretores do mundo. Bom, não falarei dos outros filmes dele, até porque não valer a pena, então, chega de história e vamos direto a critica desse.

O Fazendeiro (Jason Statham) está todo serelepe a catar rabanetes, junto com seu filho, até que chega Norick (Ron Perlman) com um porco, e vai filar um jantarzinho na casa do Fazendeiro. Até aí, o filme é normal, nada de mais, só a básica apresentação dos personagens, mostrando tudo o que eles irão perder dali a alguns momentos. Uma explicação simples de o porque chamam o Fazendeiro de Fazendeiro, ao invés de ser pelo nome, e então, mulher e filho deles vão pra feira vender os vegetais. Corta pro Rei Konreid (Burt Reynolds), que aparece aqui pela primeira vez, juntamente com seu sobrinho Duque Fallow (Matthew Lillard) que age como um porco metade do filme, e na outra metade age como idiota, uma beleza. Bom, voltando ao rei, que está sendo informado de ataques dos Krugs, os inimigos de todos, e com uma novidade: agora eles usam armas, algo que eles não faziam antes.

Grande desperdicio…

Volta pro Fazendeiro, cortando lenha todo sossegado, até que começa a ouvir ruídos no meio da mata, e sai pra investigar com seu facão, fiel companheiro todo o filme (Abro um espaço pra falar aqui que ele passa o filme inteiro sem uma espada decente). Surpreendido por Krugs, ele demonstra suas habilidades de luta, enquanto uma montagem de cenas estranha mostra em outro lugar a mulher e filho dele sendo atacados. Juntamente com Norick, ele sai atrás da familia, chegando rapidamente ao local onde eles estavam, onde rola a justificativa pra ele seguir em frente em sua aventura.

Bom, fiz um resumo dos primeiros 20 minutos de filme e acreditem, foram mais longos do que pensei. A montagem das cenas é completamente caótica, parecendo que gravaram os filmes em VHS, e depois foram montando cortando a fita em qualquer parte e colando de novo, de tão estranha que fica a montagem final. Mais a frente, depois de ter se acostumado a isso, dá pra perceber outro dos problemas que acontecem desde os primeiros minutos: A música. Não é aquela trilha sonora suave, calma, típica de filmes medievais, que o coloca em harmonia com a história. A música por diversas vezes atropela os diálogos, sendo absurdamente alta e as vezes tornando quase impossível ouvir o que os atores falam em certas partes (isso na versão legendada, aviso desde já).

um pouco de matança estilo Disney

Os atores principais são perfeitos em seus papéis, mas na hora das cenas de batalha, onde se exige um pouco mais deles, pode-se ver claramente que elas foram foram coreografadas mais para proteção deles próprios, tornando algumas lutas (quase todas) realmente chatas e sem emoção alguma. A cena da batalha na floresta é algo impossível de se acompanhar, pois de uma hora pra outra, surgem ninjas das arvores, que começam a pular e dar golpes completamente insanos nos Krugs, que por mais estranho que possa parecer, não “sangram.”

Eu poderia ficar aqui falando mal desse filme por mais alguns parágrafos, mas não vale realmente a pena. Pontos positivos? sim, ele tem alguns. Os efeitos de cenário são muito bons… e só. Parece que foram feitos pra outro filme, e que Uwe Boll os comprou em algum leilão e resolveu aproveitar, pois eles são o melhor do filme inteiro. Minha parte preferida do filme foi uma apenas: Os créditos, que são acompanhados por músicas do Hammerfall e do Blind Guardian. Valeu a pena ficar até o final pra ouvir, e saber que pelo menos alguma música combinou com as cenas. Mas se esse tipo de música não é a sua, pode ser que você não aguente mais do que 40 minutos.

Em Nome do Rei

In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale (120 minutos – Ação, Aventura,Fantasia)
Lançamento: 11 de Janeiro de 2008 (Estados Unidos)
Lançamento nacional: 22 de Fevereiro de 2008
Direção: Uwe Boll
Roteiro: Doug Taylor, Jason Rappaport, Dan Stroncak,, Chris Taylor
Elenco: Jason Statham, Ron Perlman, Claire Forlani, Kristanna Loken, Matthew Lillard, Ray Liotta, Burt Reynolds

Assista ao primeiro trailer do game Speed Racer

Games sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

O jogo será lançado para as plataformas Wii e Nintendo DS e é inspirado no filme, que não foi muito divulgado por aqui (malditos estagiários). Serão 13 pistas diferentes e 19 carros, sendo que você poderá jogar com qualquer um.

Ofertas: DVD’s da série animada Speed Racer, Wii, Nintendo DS.

Assistente de Lars Ulrich, baterista do Metallica, fala sobre o novo álbum da banda

Música sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Direto do Whiplash:

Virginia Fuel: Você teve alguma chance de ouvir o material que o Metallica está trabalhando para o novo álbum?

Steve Wiig: “Eu ouço o tempo todo. Eu não consigo me livrar disso [risos]. Eu geralmente estou no estúdio ou próximo dele com eles. Existem algumas coisas rápidas, coisas pesadas, coisas lentas. Existem algumas coisas lá que soam mais próximas um pouco do estilo de ‘Fade to Black’, ‘Sanitarium’, ‘One’… O esquema guitarra limpa/riff, uma ótima melodia… O treco de verso com um refrão pesado e o final que detona tudo. É legal ouvi-los fazendo esse tipo de coisa de novo. Isso é o que Rick [Rubin, produtor] vem tentando dizer – não tenham medo de fazer mais do que vocês fazem muito bem. Não tentem reinventar a roda. Só façam um excelente disco do Metallica”.

Wiig disse ainda: “até agora – até onde eu sei – James [Hetfield] está fazendo todas as letras por conta própria, e não necessariamente como foi feito no ‘St. Anger’ (o esforço em grupo). Eu imagino que Rick queria que James mergulhasse em seu próprio mundo, buscasse suas próprias coisas e trouxesse letras que viessem do coração. Em particular, eu já escrevi músicas (para bandas em que já estive) das duas formas (sozinho e de maneira colaborativa) e cada uma tinha seus pontos positivos e negativos. Eu acho que as gravações de James me mostrou realmente que ele é capaz de criar letras muito profundas quando ele as cria sozinho. Eu estou ansioso para ouvir o que ele trará liricamente”.

Muito bem, vamos analisar as comparações do cara. Fade to Black, Sanitarium e One, respectivamente:

Cara, só por ele ter citado as duas primeiras eu confirmo ainda mais as minhas expectativas: Os caras não vão sair do Load e do Reload. Tá certo, o segundo som é sensacional e o terceiro é SENSACIONAL PRA CARÍI, mas AINDA não temos o Thrash Metal que Lars prometeu. Se o cara tivesse citado Fight With Fire e Master of Puppets, sério, já dava pra ter esperanças. Esperanças, sim: Eu não confio mais no Metallica. Acho improvável sair sons como os três acima, mas vamos ver. Temos o DIREITO de cobrar por um trabalho FODA.

Ofertas: CD’s do Metallica, DVD’s do Metallica

Você sabia que Layne Staley, vocalista do Alice in Chains, terá um filme?

Cinema sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Layne Staley, ex-vocalista dos Grunges do Alice in Chains, falecido em Abril de 2002, vai ganhar um filme e já tem um ator que viverá sua vida: Lathan McKay, um cara ainda desconhecido. É o da direita, ó:

Baseado no livro Get Born Again (a biografia do cara), escrito pela jornalista Adriana Rubio, uma argentina, o filme ainda não tem previsão para o início das filmagens. A banda Motherweiser (Hard Rock) ficou encarregada de treinar McKay. Pra fechar, nada melhor do que um clássico dos caras: Sea of Sorrow:

Ofertas: CD’s do Alice in Chains (MTV Unplugged – altamente recomendável), DVD’s do Alice in Chains

E você, já viu o vídeo de Gene Simmons?

Música sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Se você mora em Plutão ou só não teve contato com a Terra nos últimos três dias, saiba que um vídeo pornô com o baixista Gene Simmons, do Kiss, está rolando na internet. O site Genes Secret (genessecret.com) disponibilizou o vídeo em que ele transa com Elsa, uma australiana que é representante de uma marca de energéticos apoiada pelo cara.

O AOE é o site mais quente da galáxia, mas a gente prefere ser o último site da galáxia a dar uma notícia dessas. Muita gente está zombando o cara pelo fato de ele estar de… camisa. Primeiramente, eu não acho uma camisa um grande problema, vai ver essas pessoas não têm uma vida sexual realmente ativa. Segundamente, eles deviam agradecer. Quem quer ver o Gene Simmons sem camisa?

Enfim, o cara que diz já ter comido quase 5 mil mulheres disse o seguinte em seu site: “Vocês podem ter ouvido falar ou visto o lixo que emergiu do meu passado. Podem estar seguros de que as providências legais já estão sendo tomadas. Shannon, Nick e Soph estão felizes e saudáveis. Está tudo bem. E obrigado pelas palavras de apoio.”

Particularmente, eu passei longe do vídeo. E vocês, o que acharam da… camisa?

Ofertas: CD’s do Kiss, MP3 / MP4 Players

Mais um no elenco de X-Men Origins: Wolverine – Dominic Monaghan, o Charlie de Lost

Cinema sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Mal confirmamos por aqui mais nomes no elenco de X-Men Origins: Wolverine e já temos mais um nome: Dominic Monaghan (Lost) será Barnell Bohusk (conhecido como Bico, atualmente Blackwing / Asa Negra). O mutante é metade pássaro e metade humano:

É impressão minha ou o filme tem mutantes… demais?

O longa é um prelúdio á trilogia X-Men, e conta a história do passado de Wolverine. Descoberta do mundo mutante, Arma X e, é claro: Dentes de Sabre.

Com roteiro de David Benioff, direção de Gavin Hood e os mesmos produtores da trilogia X-Men (Lauren Shuler Donner e Ralph Winter), o filme está sendo filmado na Nova Zelândia e na Austrália. Nova Orleans (EUA) será o local das últimas semanas de gravação. O filme estréia no dia 1º de Maio de 2009.

Ofetas: DVD’s da trilogia X-Men.

Destaques da Semana em DVD – 18/02 á 22/02

Cinema quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Semana de Oscar, nas videolocadoras há lançamentos para todos os gostos! Curtam!

Piaf – Um Hino ao Amor: A cantora francesa Edith Piaf, conhecida em todo o mundo por suas interpretações fortíssimas – e pelo clássico Non, Je Ne Regrette Rien – teve uma história conturbadíssima de vida. Filha de um cantor de cinema e de uma acrobata de circo, que não tiveram exatamente o que pode ser chamado de vida em família, Piaf (que quer dizer rouxinol em francês) teve doenças severas castigando sua infância e deixando-a com cegueira e surdez temporárias. Dizem as más línguas que a mãe da pequena Edith Giovanna Gassion misturava vinho tinto á sua mamadeira. Criada no bordel na Normandia gerenciado pela avó paterna por uma prostituta que cuidou dela até a volta de seu pai, a jovem Edith ouvia muitas músicas, que adorava e que ajudavam a aliviar um pouco a dura vida. Um belo dia, seu pai a resgatou para se apresentar com ele nas ruas, num tempo miserável na vida de Edith. Logo ela trocou as apresentações com o pai para cantar em dupla pelas ruas com sua amiga Momone, Simone Berteaut. A cantora, uma das mais amadas na França em todos os tempos, não teve sua vida muito aliviada a partir de então. Apesar de a alegria acompanhar muitos momentos de sua vida, como os romances com o ator e cantor Yves Montand, Piaf passou pelo assassinato de um marido, a morte de sua filha Cecelle aos dois anos de idade, pelo vício em morfina e álcool e pela sua estatura minúscula, que fez a voz da cantora apagar-se prematuramente, quando morreu aos 47 anos de idade, em 1963. Piaf -Um Hino ao Amor (cujo título original é La Vie Em Rose) é dirigido por Olivier Dahan e traz a excepcional interpretação da atriz Marion Cotillard como Edith Piaf, que rendeu a ela diversos prêmios e a indicação de Melhor Atriz ao Oscar deste ano.

Ligeiramente Grávidos: Uma das melhores surpresas do ano passado, esta comédia junta um elenco equilibrado num texto cômico muito divertido, imperdível para os fãs de comédias. A trama envolve um caso de uma noite que Ben Stone e Alison, depois de se conhecerem em um bar, decidem passar uma noite juntos. Depois disso, cada um volta á sua vida normal, aparentemente sem maiores conseqüências. Porém, tudo desmorona quando, oito semanas depois, eles se encontram novamente e Alison está grávida de Ben. A revelação causa um choque no rapaz, que aos poucos vai se acostumando com a idéia. Eles tem pouco em comum um com o outro, mas a situação força um tipo de compromisso que ambos tem dúvidas se devem assumir, mesmo que estejam ligados pelo resto da vida. Assim, eles optam por manter algum relacionamento pelo bebê que está para nascer. Nesse tempo, irão descobrir coisas novas um sobre o outro, coisas essas que podem tanto afastá-los ou juntá-los de uma vez por todas.

Invasores:Legítimo filme de produtor: a insatisfação fez com que fossem contratados novos roteiristas e um novo diretor para dar um trato mais comercial ao suspense conspiratório dirigido até então pelo alemão Oliver Hirschbiegel (de A Queda). Na trama, Carol (Nicole Kidman), psiquiatra de Washington, descobre uma misteriosa epidemia de origem extraterrestre. Quando seu filho é infectado, ela e seu amigo Ben (Daniel Craig) começam a trabalhar juntos para encontrar a cura, antes que o mundo todo esteja perdido. Esta é a terceira refilmagem de Invasores de Corpos.

Desbravadores: Fracasso nas bilheterias este épico histórico com elenco e direção fracos. Na trama, uma criança viking se torna a única sobrevivente de um naufrágio, depois que seu clã nórdico de saqueadores, em busca de escravos, ataca uma aldeia de nativos americanos da costa. Adotado pelos índios Wampanoag locais, o garoto é criado até que se torne um caçador e guerreiro hábil. 15 anos mais tarde, os vikings retornam para invadir a América, e o jovem conhecido em sua tribo como Ghost (Karl Urban) tem de escolher de que lado irá ficar.

A Loja Mágica de Brinquedos: Fábula que procura, mas não consegue, atingir a mesma graça e charme de A Fábrica de Chocolate. Pelo menos, o elenco é agradável. Na trama, Magorium (Dustin Hoffman) é um incrível senhor de 243 anos de idade, dono da loja de brinquedos mais fantástica do mundo. Tudo lá é mágico e parece ter vida. A única condição que se pede aos freqüentadores é muito simples: precisa acreditar para ver. Quando o Sr. Magorium decide se aposentar e deixar a loja para a encantadora Molly (Natalie Portman), coisas estranhas começam a acontecer.

Eu e as Mulheres: Para quem estava com saudade de The OC, Adam Brody reprisa seu papel de romântico apaixonado. No elenco, a ótima jovem atriz Kristen Stewart e Meg Ryan. Na trama, depois de levar o fora de sua namorada, uma atriz de Hollywood, um jovem escritor decide ir para o subúrbio de Detroit cuidar da saúde de sua avó. Ali, ele pretende encontrar o sossego suficiente para escrever um livro que sempre desejou. Logo ele conhece Sarah (Meg Ryan de Cidade dos Anjos) e suas duas filhas. Ao mesmo tempo, ele se aproxima cada vez mais de sua avó que vive obcecada com a idéia da morte, e também percebe que seu contato com a família vizinha se torna a cada dia maior. Sem se dar conta, ele irá mudar a vida dessas mulheres na mesma medida em que elas irão mudar a vida dele.

Gol II – Vivendo o Sonho: Goal II é o segundo filme da trilogia da FIFA sobre um rapaz que se torna um grande jogador de futebol. Desta vez, o jogador mexicano Santiago Munãoez (Kuko Becker) transfere-se do Newcastle para o Real Madrid e joga ao lado de estrelas como Zidane, Ronaldo e David Beckham. Eu não gosto do primeiro filme, acho ele muito esquemático, mas há gosto para tudo.

Joshua – O Filho do Mal: Completo desconhecido para mim, este suspense, inédito nos cinemas, angariou elogios em festivais pelo mundo. Consta que é um suspense psicológico muito bom, foge da fórmula de Profecia, e tem um bom elenco (Sam Rockwell e Vera Farmiga, além de um menino com cara de louco). Na trama, um casal vive feliz ao lado de seu pequeno filho. Eles tem um relacionamento invejável, um apartamento grande em Manhattan e tudo o que uma família pode desejar. Para completar a felicidade do casal, um novo filho está a caminho. Mas o que era para ser mais motivo de felicidade acaba se tornando o catalisador de um pesadelo que só está começando, já que o pequeno filho do casal, de nove anos de idade, começa a se sentir inseguro com a chegada do novo bebê. Com isso, uma série de eventos trágicos que espalham o terror na casa. Agora um mistério se aproxima, e ninguém nessa família está seguro.

Tá Dando Onda: Num ano de ótimas animações, Tá Dando Onda, surgiu como uma surpresa pelo formato diferenciado, mas na moda atualmente: o falso documentário. Com bons dubladores na versão americana, dá para curtir tanto quanto as crianças. Na trama, um jovem pinguim decide viajar para participar de um torneio de surf. Ele sonha com fama e admiração, até conhecer um veterano surfista que faz com que mude sua mente.

O Magnata: Exemplo de fracasso nas bilheterias brasileiras, este filme com roteiro de Chorão (hein?), passou voando nos cinemas. Seria uma pseudo biografia de Chorão: no filme, Magnata (Paulo Vilhena) é um astro do rock e, apesar de ser bem-sucedido em sua carreira, vive gastando o dinheiro da herança que seu pai lhe deixou com suas extravagâncias. Amigo íntimo de Chorão, o sentido de sua vida muda quando conhece Cris (Rosanne Holland). Ele percebe que toda sua imaturidade podem trazer graves conseqüências.

Proibido Proibir: Filme nacional que passou em branco nos cinemas chega agora em dvd. Na trama, Paulo (Caio Blat de Carandiru) é estudante de medicina e faz residência em um hospital público. Ele mora junto com um amigo, Leon (Alexandre Rodrigues de Cidade de Deus), que estuda ciências sociais e namora com Letícia (Maria Flor de Cazuza, O Tempo Não Pára). Juntos, os três formam o triângulo principal desse filme nacional que tem um conteúdo forte e atual, e que mostra como esses três jovens irão compartilhar momentos que vão mudar suas vidas ao entrar em contato com a pobreza e a crueldade da vida adulta nas ruas da zona norte do Rio de Janeiro.

Buena Vida Delivery: Para os fãs do cinema argentino. Sem nenhum preconceito, o cinema argentino é um exemplo a ser seguido, pois une qualidade e simplicidade. Na trama, Hernán (Nacho Toselli) tem 24 anos e um precário emprego como motoboy. Desde que sua família emigrou para a Espanha, fugindo da crise que atravessa a Argentina, ele vive sozinho na casa do pai, agora vazia e repleta de lembranças. Hernán se apaixona por Pato (Moro Anghileri), frentista de posto de gasolina que procura um lugar para morar e pergunta-lhe se quer alugar o quarto vazio que tem em casa. Pato se muda e, com pouco tempo de convivência, eles começam uma relação amorosa. Mas, inesperadamente, a família de Pato chega de uma cidade do interior e pede para se hospedar na casa por uma noite. A família é respeitosa, mas os dias vão passando e eles não vão embora.

Metal Gear Solid (PS1)

Games quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 12 comentários

O ano é 2005, 6 anos após os eventos ocorridos em Metal Gear 2: Solid Snake (MSX e SNES). Um grupo terrorista formado por soldados geneticamente modificados, liderados por um ex-membro da FOXHOUND, invade a ilha de Shadow Moses e toma conta de uma unidade de armas nucleares.

E a situação piora quando eles localizam o Metal Gear Rex, um tanque bípede capaz de atirar mísseis nucleares e ameaça fazer uso dessa arma. Suas exigências? Uma quantia exuberante de dinheiro e os restos mortais de Big Boss.

Sem nenhuma outra opção, o governo dos EUA recorre a seu único trunfo: Solid Snake. Forçado a aceitar a missão, o herdeiro de Big Boss irá confrontar o grupo terrorista, numa missão não-oficial. Mas será que apenas um homem é capaz de neutralizar a ameaça e sobreviver ao Metal Gear Rex e seu irmão Liquid Snake?

Para estrear esse novo quadro, escolhi um dos melhores jogos que já rodaram em meu Ps1 e um dos poucos que me empolgaram tanto. Contando com um dos melhores roteiros do gênero, MGS é sem dúvidas um clássico e um dos motivos de eu me tornar fã de Hideo Kojima e David Hayter (com sua voz rouca e sexy, ui). Ao invés de pagar pau por mais algumas linhas, vamos aos fatores que fazem deste jogo uma das maravilhas dos games e um dos mais vendidos no mundo.

O primeiro elemento notável do jogo é que ele é totalmente dublado. Não aparece uma frase sequer sem uma voz narrando tudo. “Nossa Nip, mas que bobagem”. Sim, hoje em dia isto é comum, mas na época era uma novidade. Metal Gear Solid foi um dos primeiros jogos a serem totalmente dublados. O sucesso da dublagem acarretou na ascensão de David Hayter, dublador oficial de Snake desde 1998, que acabou participando de vários outros trabalhos e hoje tem seu próprio estúdio de dublagem.

Outra novidade do jogo (novamente levando em consideração a data de lançamento) é o fator realismo. Solid Snake é um espião e deve agir como tal. É preciso evitar ao máximo ser avistado pelo inimigo e matar o menos possível. O barulho de seus passos pode alertar seu oponente, assim como as pegadas deixadas no chão e as diversas câmeras de vigilância espalhadas pela base (estas podem ser desativadas temporariamente com granadas especiais).

Ser visto é praticamente um Game Over, já que o seu hp é escasso e os inimigos atacam em grupo, sempre em organização tática. Caso se termine o jogo sem ser visto, sem morrer e matando apenas os chefes, você é presenteado com o rank máximo, o título de Big Boss. E seu e-penis cresce horrores (eu confirmo).

Mas se preocupe, o jogo não é tãããooo difícil assim. Você poderá contar com um arsenal moderado de armas (pistolas, metralhadoras, rifles, lança-mísseis, etc), equipamentos especiais e por último porém não menos importante: Uma sequência de socos finalizada com um chute “tiro de meta” e um botão de ação que irá estrangular o oponente ou derrubá-lo com um golpe de judô, dependendo do nível de atenção dele. Existe também o Codec (plagiado descaradamente por RE4), que pode ser usado para se comunicar com seus aliados. Basta digitar a frenquência certa e pronto, eles irão te dar dicas de como avançar no jogo.

“Nip, meu hp é muito pequeno, morro com dois tiros “. Calma, isso pode ser resolvido. “Como?”. Simples (em teoria, segura a onda), basta derrotar um chefe. A cada chefe derrotado, seu hp receberá um upgrade, juntamente com a capacidade de seu inventário. E com isto eu quero dizer que você terá um aumento na quantidade de munição e itens iguais que pode carregar.

Todos os chefes tem o codinome formado por uma característica seguida de o nome de um animal. Decoy Octopus, Pshyco Mantis, Revolver Ocelot, Vulcan Raven, Gray Fox, Sniper Wolf e Liquid Snake, não necessáriamente nesta ordem. Mas os chefes não são apenas “cool”, eles também são bastante fortes. A não ser que você use detonado, creio que será necessário ao menos um Game Over para que se entenda o estilo de cada um, facilitando assim a vitória. Destaque especial para Pshyco Mantis e Gray Fox.

Um dos fatores que faz de MGS um jogo tão especial é o seu notável senso de humor. Snake se depara com uma série de situações cômicas durante sua infiltração na base, como um soldado com dor de barriga e alguns closes sensuais em Meryl. Temos também o personagem Otacon (Otaku + Convention), que é engraçado por si só. Num nível deprimente.

A trilha sonora é bastante sofisticada e agradável, combinando perfeitamente com o cenário, elemento mantido nos outros jogos da série. Os SFX também não ficam para trás, dando o toque final nas sequências de ação e Stealth. Os gráficos são bastante criticados, normalmente por usuários de Next-Gen, ou fan-boys de Xbox (invejinha por não terem chance de jogar nenhum Metal Gear em suas “caixas”). Analisando de uma forma verdadeiramente crítica, os gráficos são bem trabalhados. Os In-Game Graphics correspondem as CGs (não só neste, como nos outros da série) e são bons para o padrão do Ps1.

O jogo contém vários easter eggs e dois finais possíveis: Salve Meryl ou Salve Otacon (apesar do verdadeiro ser “Os Dois Salvos”), que variam de acordo com uma parte do jogo que não irei spoilear (mas o Gamefaqs provavelment vai). A diversão é garantida. “Mas até eu zerar, né?”. Errado. Caso Meryl seja salva, a Bandana é obtida, oferecendo munição infinita nos próximo gameplay. Salvando Otacon, você adquire a Stealth Camoflage, podendo ficar invisível no próximo gameplay. Termine o jogo duas vezes, fazendo os dois finais e os dois itens poderão ser usados no mesmo gameplay. Jogue por uma terceira vez e Snake irá usar um Smoking e Gray Fox será encontrado com um uniforme vermelho, vagamente lembrando Deadpool.

Resumindo: Metal Gear Solid é um Must-Play para fãs de espionagem e bons jogos. Deixa de ser tanga e JOGA.

Metal Gear Solid

Plataformas: Playstation 1, PC e Gamecube
Plataforma Avaliada: Playstation 1
Lançamento: Ano
Distribuído por: Konami
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Japan
Gênero: Stealth/Ação

Pocket Books

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Pocket books, como podem perceber só de ver o nome, são aqueles livros de bolso. Pequenos, acessíveis e baratos, eles são a melhor alternativa pra quem quer um livro atual. Ou seja, se você não tem 40 reais pra dispensar em um lançamento, pode com essa mesma quantia comprar 3 pockets, que podem valer mais a pena do que um título mais recente. Livrarias tem sua própria seção com esse tipo de livros, que na realidade é só um pedestal da própria editora que fica escondido no fundo atrás da papelaria.

O objetivo principal desses pockets é serem compactos, fáceis de carregar, ocupando o mínimo espaço possível em locais de armazenamento já pequenos, como bolsas de mulheres e gavetas de repartições públicas. DEVERIA ser ao menos, pois existem aqueles que são um calhamaço de páginas que as vezes chega a ser maior que os livros que chamarei de normais daqui em diante. Pra dar um exemplo vou citar O Poderoso Chefão, da Editora Record. O livrinho, que tem 655 páginas, é tão grande que consegue ficar em pé sozinho. Suas medidas são compactas, capaz de caber em um bolso somente se você usar calças XXL, mas duvido que alguém que use este tipo de calças leria algo, e se fosse pra ler, seria algo como pontos vitais: como atingi-los mais facilmente. Eu até pegaria uma régua pra medi-lo, mas não o farei, pois perdi a minha. Entretanto, fui até a padaria para pesá-lo… 508 gramas, de acordo com a balança de lá. O mais irônico de tudo isso é que na contracapa, logo acima do endereço do site da editora, diz: “Livros que cabem no seu bolso”. Só pode ser pelo quesito preço mesmo, pois paguei nele 19 reais, praticamente de graça comparado ao preço do volume de luxo dele, custando 49 notas de um real.

Mas voltando ao conteúdo deles, que é o que realmente importa, não é? Esse mesmo calhamaço de páginas que poderia ser vendido por um carroceiro pela quantia de 40 centavos pra pagar uma pinga no boteco, e que só depois de um grande esforço poderia caber no bolso, tem uma história que vale a pena ler, não importa se é em um pocket, ou no volume de luxo. Com títulos de autores relativamente conhecidos, essas coleções se apóiam em seu preço baixo, algo que sempre me atraiu me fazendo escolher um desses livros ao invés de outro mais… conhecido, famoso.

É por causa disso que tenho livros de Kurt Vonnegut, Flan O’Brien, Jack Kerouac e outros que normalmente não encontro em meio a prateleiras caóticas e completamente aleatórias, coisa normal de se achar na maioria das livrarias que freqüento, e que comecei a ler exatamente porque são baratos. Se fosse pra comprar os livros normais eu nunca chegaria a conhecer as histórias escritas por eles. Cada um desses não paguei mais do que 20 reais, coisa pouca até.
Também por serem baratos, eles são acessíveis a todo mundo que queira ler algo com conteúdo e não queira gastar muito, pra variar.

Há algum tempo atrás, vi uma matéria sobre uma máquina de venda de livros, a mesma que aparece nessa matéria aqui. De acordo com a matéria, os livros vendidos “são livros sobre auto-ajuda, clássicos da literatura, internet e dicionários.” Livros pequenos, com venda em lugares com grande tráfego, e acima de tudo, baratos, o que é mais importante. Não sei a quantas anda esse negócio, mas é uma boa saída pra venda ao público apressado. Se isso tem em locais conhecidos de vocês, me avisem, pois nunca vi uma dessas.

Olha eu me perdendo de novo. Ok, já chega, vamos ao que define realmente um pocket book: preço baixo, tamanho pequeno, história completa. Três fatores importantes. Poucos tem mais de um volume a não ser que seja um daqueles clássicos épicos, como Guerra e Paz, A Odisséia, Dom Quixote, e outros que não tenho ainda. AINDA. Aceito presentes.

Deus Salve a Rainha

Nerd-O-Matic quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 8 comentários

Explodam-se vocês. Vou fazer mais experimentações literárias. Fiquem agora com:

I Want Your Sex

Ou

Emoções sexuais de um gamer

Raiva é uma emoção. Raiva de jogos que não apresentam sexo ou exploração desnecessária da figura feminina. Desprezo é uma emoção. Desprezo pelo jogos que procuram um bom motivo para colocar mulher pelada na tela. O sexo e o erotismo nos jogos só são interessantes quando acontecem de forma gratuita e totalmente desvinculada da história. Eu quero toda a força das placas 3d, processadores, desenvolvimento de novas texturas, simulação física e iluminação voltados para um maior realismo na representação de um PEITO nos meus jogos.

OMFG Olha o TAMANHO…

O problema são os peitos. A solução são os peitos. Eles vêm em pares e balançam, balançam, balançam. Para cima para baixo para cima para baixo, moto-contínuo, eterno vai e vem, sem parar, desafiando a gravidade. Peitos impossivelmente enormes, empinados, redondos, imaculados. Peitos com uma mulher em volta, mas esta quase invisível, desaparecendo atrás dos peitos. A mulher é apenas um veículo, um suporte para os peitos.

Eles são impossíveis, mas eu estou disposto a suspender a minha descrença por um tempo. Me faça acreditar nesse monte de pixels pintados de cor da pele, nesse olhar de mulher decidida. Decidida a seduzir e dar pra todo mundo.

Deus Salve a Rainha:

Ela é a melhor

Longa Vida á Rainha Mai Shiranui: os pixels mais bem torneados que habitam minha mente.

Pixels rosados, embalados em vermelho, sanguíneo, excitante. Pixels de uma mulher impossível, que se despe para lutar. Sem roupa, é hora da ação. Decotes e fendas, a serviço do inimigo e do jogador. O jogador que vira presa, se descontrola, mesmo com o controle nas mãos. Controle sobre o quê? “Faz ela ganhar, só pra gente ver a saia levantando”, “faz o movimento especial, onde ela dá uma voltinha”:

De monte de pixels a personagem principal. De personagem de um jogo a objeto sexual. De objeto sexual a objeto de culto, celebridade erótica, eternizada em carne e osso, magicamente saindo da tela para nossas mentes e olhos. Eu vou te comer Mai Shiranui.

Eu vou te comer. Comida com os olhos, aos pedaços, mordidas e bocados de resina:

Brincando de boneca

Eu vou te comer. Comida com as mãos, pedaços de jornal, celulose mágica, vira as páginas em sentido contrário e vamos logo aos finalmentes:

Dá-lhe hentai e doujin

Eu vou te comer. E dessa vez (ela) é de verdade:

Mai Shiranui for real

Eu ia te comer. Mas pensando bem… nem quero mais:

Teh Horror

Volte ao jogo, seu monte de pixels. Suma da minha frente. Desapareçam você e todas suas amigas irreais e impossíveis. Chun-li, Cammy, Lara Croft. ódio é uma emoção, e vocês são todas umas…

… gostosas.

confira

quem?

baconfrito