Velhos tempos do Thrash Metal – Sepultura

Música segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.

Em 1983, os irmãos Max Cavalera e Iggor Cavalera, lá em em Belo Horizonte (MG), formaram uma banda que, mais pra frente, seria a banda brasileira com maior repercussão internacional. Influências? Além do Thrash, os caras pegaram um pouco de Black Metal, Death Metal, Hardcore, Música Tribal Africana, Música Indígena e… é uma das bandas mais criativas e inovadoras do Metal.

Bestial Devastation, do LP Bestial Devastation, “dividido” com a banda Overdose. 1985, cara. Nessa época eles faziam um som BEM mais cru, como toda banda de Thrash Metal. E isso é uma beleza.

Necromancer, olha que PANCADA. Sim, é a mesma banda que você conhece. E é do mesmo álbum supracitado. Inclusive, esse álbum foi mixado em 2 dias. DOIS DIAS. Precisa de mais? Quando a música é boa, não precisa de nenhuma frescuragem.

Agora no álbum Morbid Visions, o som… Morbid Visions. Olha que pedrada EMPOLGANTE, véi. Abaixo, do mesmo álbum, Mayhem.

Esse som aí é o To the Wall, do álbum Schizophrenia. Aqui Max já começa a ficar com a voz mais “Sepultura que você conhece”. E a qualidade do som aumenta consideravelmente, também. Deixando o lado cru de lado, o Sepultura começou a botar a criatividade pra funcionar.

Beneath the Remains, álbum Beneath the Remains. Aqui Max já usa sua voz tradicional, mas ainda sem todo aquele Scream.

Inner Self foi o primeiro clipe da banda, e é um dos maiores clássicos também. Mas ainda está fora da SUA linha de conhecimento. Você quer algo mais conhecido, né? Até agora, esse não é o Sepultura que você conhece, certo? Você devia ouvir mais Thrash Metal, véi. Definitivamente.

Arise, do álbum Arise. Começou?

Orgasmatron, puta clássico, cover de Motörhead. Mas faltou Thrash aí.

E aqui está o Sepultura que você conhece. Menos Thrash, menos agressivo e mais… inovador. Refuse/Resist é do álbum Chaos A.D.. O som é um hino. E é aqui que a minha missão termina. Por um grande tempo eu fui ignorante ao ponto de achar que Sepultura era Chaos A.D. pra frente, também. Mas eu garimpei, e é isso que você devia fazer SEMPRE. Olha o que você tá perdendo. Fechando com Polícia, um cover dos Titãs:

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Vencedores do Oscar 2008

Cinema segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Depois de meses de dúvidas sobre a realização da festa devido a greve dos roteiristas que, inclusive, cancelou a festa da premiação Globo de Ouro em janeiro, o Oscar foi realizado neste domingo (24/02) aqui entrando pela madrugada de segunda-feira.

Lista dos vencedores do Oscar 2008:

Filme: Onde os Fracos Não têm Vez

Diretor: Joel e Ethan Coen, por Onde os Fracos Não Têm Vez

Ator: Daniel Day-Lewis, por Sangue Negro

Atriz: Marion Cotillard, por Piaf – Um Hino ao Amor

Atriz Coadjuvante: Tilda Swinton, por Conduta de Risco

Ator Coadjuvante: Javier Bardem, por Onde os Fracos Não Têm Vez

Filme Estrangeiro: Os Falsários, da Aústria

Animação: Ratatouille

Roteiro Adaptado: Onde os Fracos Não Têm Vez

Roteiro Original: Juno

Fotografia: Sangue Negro

Montagem: O Ultimato Bourne

Direção de Arte: Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

Figurino: Elizabeth: A Era de Ouro

Maquiagem: Piaf – Um Hino Ao Amor

Trilha Sonora: Desejo e Reparação

Canção: “Falling Slowly”, de Once

Edição de Som: O Ultimato Bourne

Mixagem de Som: O Utimato Bourne

Efeitos Visuais: A Bússola de Ouro

Documentário: Táxi para a Escuridão

Documentário – Curta: Freeheld

Curta-Metragem Le Mozart des Pickpockets

Curta de Animação: Peter & the Wolf

Os vencedores do Framboesa de Ouro 2008

Cinema domingo, 24 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Um dia antes da festa de anúncio dos ganhadores do Oscar, o Framboesa de Ouro (ou Razzie, nome original do prêmio), divulga seus “vencedores”.

Veja aqui a lista de indicados ao prêmio.

Este ano foi especial, pois somente três produções acabaram concentrando os “vencedores”, temos um novo recorde de prêmios para um único filme e somente um ator levou três prêmios sozinho, parabéns ao MERECIDOS premiados. Não esquecendo que quem quiser conferir se os filmes foram merecedores do prêmio (ou for masoquista), todos já estão disponíveis em dvd.

EU SEI QUEM ME MATOU

*Pior Filme;

*Pior Atriz – Lindsay Lohan pelos papéis de Audrey e Dakota;

*Pior Casal – Lindsay Lohan & Lindsay Lohan;

*Pior Remake ou Cópia – cópia de O Albergue, Jogos Mortais e The Patty Duke Show (comédia familiar dos anos 60);

*Pior Diretor – Chris Siverston;

*Pior Roteiro – Jeffrey Hammond;

*Pior Desculpa para um Filme de Terror

Assim, Eu Sei quem Me Matou é o novo recordista de prêmios do Framboesa de Ouro com 8 prêmios no total (o de pior atriz vale dois prêmios pelos dois personagens de Lohan);

NORBIT

*Pior Ator – Eddie Murphy como Norbit;

*Pior Atriz Coadjuvante – Eddie Murphy como Rasputia;

*Pior Ator Coadjuvante – Eddie Murphy como Mr. Wong;

Vejam só Eddie Murhpy levando quase todos os prêmios de interpretação deste ano do Framboesa de Ouro (de 5 levou 3, perdeu somente de pior casal para “as Lindsays” e pior atriz, mas neste não concorrria), uma verdadeira unanimidade!

ACAMPAMENTO DO PAPAI

*Pior prequel ou Sequência – para quem não sabe Acampamento do Papai é uma continuação da comédia A Creche do Papai, protagonizada, por ninguém menos do que, o grande ator e premiado do ano, Eddie Murphy (clap!clap!clap!)

Velhos tempos do Thrash Metal – Anthrax

Música domingo, 24 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.

Talvez esta seja a banda menos conhecida da série, pelo menos aqui no Brasil. A banda é de 1981, e também é uma das mais importantes do Thrash Metal. É claro que ela não poderia ficar de fora.

A qualidade do vídeo é péssima. O som é Panic, puta clássico da banda. Foi uma demo em 83, mas logo entrou para o LP Fistful of Metal. Pena que eu não consegui a versão em estúdio.

Metal Thrashing Mad, mais uma sonzeira do álbum. Anthrax é a única banda desta série que conta com um vocal agudo; e poderíamos dizer: O único vocal que realmente têm VOZ pra ser chamado de vocalista. Não que os outros sejam ruins, mas geralmente o estilo dos vocais de Thrash Metal é “gritado”. Geralmente, isto não é uma regra.

Deathrider, o som de abertura do álbum. Sonzeira, óbvio. Estilo tradicional do Thrash Metal.

Partindo para o LP Spreading The Disease, com o clássico AIR, um som que… engana. No início você pensa “Mas que PORRA de som é esse?”. Introduções enganam, definitivamente. Pedrada.

Madhouse teve seu clipe censurado na Europa por mostrar o que mostra: Metaleiros loucos. Acho que eles não sacaram o TÍTULO da música, né? Será que censuraram o filme Hannibal pelo fato de que o cara comia PESSOAS?

Indians é do álbum Among the Living, considerado um dos álbuns mais clássicos do Thrash Metal. Esse som já diz por quê.

Caught in a Mosh, mais um “hino” da banda. PEDRAAAAAAAAAADA! Abaixo, mais duas sonzeiras: I Am the Law e Efilnikufesin. Não é possível que você não tenha a letra de uma dessas de cor.

Enfim, paro por aqui. O resto é com vocês, agora. Confesso que Anthrax não é muito a minha praia, tendo em vista que o som dos caras não me agrada muito. Mas quem sou eu pra esnobar uma das bandas mais importantes do Thrash Metal? E inegável que a banda seja de uma qualidade imensa, inclusive. Bom, você ainda tem muito o que aprender sobre a banda, cara. Então, corre atrás.

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Velhos tempos do Thrash Metal – Slayer

Música sábado, 23 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.

Kerry King, Jeff Hanneman, Tom Araya, e Dave Lombardo: As quatro bestas do apocalipse. Slayer, uma das bandas mais polêmicas de Thrash Metal da galáxia. Satanismo? E daí? Se isso é coisa do Capeta, acho que já tenho a minha crença.

Show no Mercy, som de 83, do álbum Show no Mercy. Som extremamente cru e um solo sensacional. Aliás, o som em si é sensacional. Velhos tempos de Thrash Metal, véi.

Hell Awaits, do álbum Hell Awaits. 1985. O primeiro álbum que eu tive da banda. Mais sons crus. Mais crueldade. Mais SONZEIRA.

Angel of Death, do álbum Reign in Blood. O riff da introdução é considerado um dos mais famosos da história do Thrash Metal. Mas o importante mesmo é a música ser boa – e é. A letra é considerada nazista por muitos. Pra mim, repito: O importante mesmo é a música ser boa – e é. Olha esse solo, cara.

Raining Blood, não reparem no vídeo. Mais uma sonzeira EMPOLGANTE. Pra você que é noob: Thrash Metal é a “fusão” do Hardcore com o Metal, mas não se confunda: Existe o Metalcore também. O Thrash é um som mais pesado, cru, enfim, é o que vocês podem ouvir aí. Uma das coisas mais espetaculares da galáxia.

South Of Heaven é mais um clássico, e é do álbum South Of Heaven. O Slayer marcou a época com suas letras extremamente anti-religiosas e apelativas á violência, virando referência de “coisa do Capeta” pra muita gente. Mas quem tem bom gosto, escuta diariamente. É complicado explicar que os caras não fazem o que cantam ou não pensam daquela forma, e que aquilo são só letras fictícias. FICTÍCIAS! Nah, é melhor dizer que tudo é verdade e que você está com o Cramunhão no corpo.

Fechando então com Seasons in the Abyss, do álbum Seasons in the Abyss – som mais… melódico, menos cru. Menos Thrash, definitivamente. É, quase todos os sons citados aqui são os mesmos de seus álbuns; mas o que isso importa? Slayer é uma parada OBRIGATóRIA para estudos se você não manja NADA de Thrash Metal. Ou se você é só um religioso. Nada contra, mas o caminho é o Thrash Metal, mutherfuckers. Bom, a banda ainda tá na ativa, e com um trabalho relativamente diferente do começo. Repare que a cada álbum algo mudava nas músicas. Não diria que eles pioraram, só mudaram. E marcaram, é o que importa.

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Oscar 2008: Indicados a Melhor Canção

Música sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Como o Oscar ocorre neste final de semana, aqui estão as canções indicadas deste ano, escute-as e escolha sua favorita.

“Falling Slowly”, Once (inédito nos cinemas)

“Raise it Up”, O Som do Coração (em cartaz nos cinemas)

“Happy Working Song”, Encantada (em cartaz nos cinemas)

“So Close”, Encantada

“That’s How You Know”, Encantada

Como apostar nos vencedores do Oscar

Primeira Fila sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Todos sabem (ou deveriam saber) que o Oscar acontece neste domingo á noite, por aqui, a Globo transmite a premiação atrasada após o Big Brother, com direiro a comentários de José Wilker, já quem possui tevê a cabo, tem a opção, em aúdio original, na TNT, do tapete vermelho e de toda premiação com comentário de Rubens Ewald Filho.

A lista com os indicados está aqui.

Ha duas opções para acompanhar a premiação, torcer pelos seus filmes prediletos, nem sempre possível devido aos lançamentos não estarem em cartaz em todos os cinemas ou mesmo nem terem estreado, como no caso dos filmes, Longe Dela e Família Savage; ou tentar adivinhar quem serão os vencedores, tarefa nem sempre fácil mas divertida para fazer com os amigos, quem sabe num bolão!

Não sou adivinha nem bom em chutes, acabo sempre torcendo pelos filmes que mais simpatizo, por isto, vou colocar abaixo minha torcida nas principais categorias. Esqueçam que eu não vou apostar nas categorias de documentário ou curtas.

Melhor Filme

Sinceramente, acho que os filmes indicados neste ano são de uma qualidade ímpar, fazia muito tempo que isto não ocorria, dos que eu pude assistir o melhor foi Desejo e Reparação (os outros, Juno e Conduta de Risco), no entanto, segundo as últimas premiações, que acabam tendo influência nos votos da Academia, a vitória de Onde os Fracos Não Têm Vez parece certa, o prêmio acabaria nas sempre excelentes mãos dos irmãos Coen.

Melhor Diretor

Há duas direções, para mim, boas, não sei se necessariamente mereciam indicações, Jason Reitman e Tony Gilroy, mas o favoritismo dos irmãos Coen é inegável (tem minha torcida), inclusive, receberam o prêmio do sindicato dos diretores americanos que, normalmente, retifica o vitorioso da noite no Oscar.

Melhor Ator

Há duas grandes opções no Oscar de melhor ator, o carisma de George Clooney, considerado uma peça importante pelos seus trabalhos como diretor e produtor de filmes mais adultos com temáticas questionadoras, ou uma interpretação crua e visceral do excelente ator inglês Daniel Day Lewis (minha torcida e favorito), ambos já possuem um Oscar em suas prateleiras, porém a de Clooney é como ator coadjuvante por Syriana.

Melhor Atriz

Apesar do favoritismo inicial de Marion Cotillard (minha torcida), por Piaf, a atriz inglesa, Julie Christie (favorita, na foto), de Longe Dela, reúne duas coisas que o Oscar adora premiar, atriz veterana sumida + personagem com doença grave. Correndo por fora, a gracinha Ellen Page, por Juno.

Melhor Ator Coadjuvante

O excelente ator espanhol Javier Bardem (foto) deve levar com certeza, no entanto, Casey Affleck está ótimo em O Assassinato de Jesse James (mas seu papel na verdade é de protagonista).

Melhor Atriz Coadjuvante

Aqui qualquer resultado é possível, somente não gostaria que a veterana atriz Ruby Dee, de O Gângster, que levou o prêmio no Sindicato dos Atores, vencesse pois sua participação no filme é pífia. Torcerei pela menina Saoirse Ronan (foto), que rouba a cena em Desejo e Reparação, mas a favorita é Cate Blanchett, pelo ainda inédito, Não Estou Lá, cinebiografia inusitada de Bob Dylan.

Roteiro Adaptado e Original

Normalmente os resultados do sindicato dos roteiristas se repete nestas duas categorias, assim sendo, Onde os Fracos Não Têm Vez (adaptado) e Juno (original) devem levar os prêmios.

Para quem quiser participar de algum bolão ou aposta, estas são minhas demais dicas para o restante das categorias:

Filme Estrangeiro: 12, representante russo, puro chute, não faço a menor idéia desta categoria que deixou de fora, além do filme brasileiro, os favoritos Persépolis, O Orfanato e 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias.

Longa-Metragem Animação: Ratatouille, este não tem pra ninguém.

Fotografia: O Assassinato de Jesse James…, minha torcida pessoal, acho a fotografia fantástica, mas os favoritos ao Oscar de melhor filme também estão concorrendo e podem levar. Coincidentemente, Roger Deakins, fotográfo de Jesse James concorre contra ele mesmo por Onde os Fracos Não Têm Vez.

Montagem: Onde os Fracos Não Têm Vez, normalmente, o filme ganhador da noite leva também este prêmio de montagem, logo… (aposta minha).

Direção de Arte: Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, vou apostar no visual gótico e sombrio da obra de Tim Burton.

Figurino: Desejo e Reparação, como o filme inglês não deve levar os prêmios principais, pode ser que haja algum tipo de compensação, é um chute no escuro.

Maquiagem: Piaf – Um Hino ao Amor, gosto quando este prêmio é entregue a filmes que utilizam esta técnica para enriquece-lo, como no caso de Piaf, e não como instrumento para existência dos mesmos, como nos casos de Norbit e Piratas do Caribe.

Trilha Sonora: Desejo e Reparação, a trilha incorpora sons ambientes, como o datilografar de uma máquina de escrever para iniciar uma sinfonia, belíssima trilha.

Canção: Falling Slowly, do filme Once, melhor disparada para meu gosto, apesar de achar engraçadinha as músicas da fantasia da Disney, Encantada.

Edição de Som: O Ultimato Bourne, puro chute, nunca consigo me acertar com este prêmios técnicos.

Mixagem de Som: Transformers, pelos absurdos efeitos nos sons das engrenagens dos carros/rôbos.

Efeitos Visuais: Transformers, meu favorito pelo realismo das cenas com os rôbos.

Velhos tempos do Thrash Metal – Metallica

Música sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.

Ahh, velhos tempos de Metallica. Velhos tempos em que Cliff Burton DETONAVA o baixo. Velhos tempos em que o Metallica era uma banda respeitável. Formada em 1981 em Los Angeles (Califórnia), a banda basicamente fundou o Thrash Metal junto com nomes como Slayer. Se liga em um dos primeiros sons dos caras, Hit The Lights:

Sensacional. Sonzeira crua, do jeito que toda banda de Metal dos anos 80 devia ser até hoje. Mas, quem sabe, isso atrapalharia a nossa nostalgia.

Puta clássico: Seek & Destroy. Esses dois sons são do álbum Kill ‘Em All, considerado por muitos o álbum mais clássico do Thrash Metal. Quem sou eu pra discordar? O álbum é uma obra prima.

Partindo para o álbum Ride The Lightning com o som Ride The Lightning, este foi o álbum que marcou a primeira das várias mudanças que a banda sofreu com o tempo. Neste álbum há mais “qualidade musical”, ou seja: Um álbum menos cru, e até mesmo mais “leve”. É claro que a banda foi chamada de VENDIDA por causa deste som:

Fade to Black. É claro que sempre tem alguém pra chamar uma banda de vendida, é inevitável. Porém, este som foge do nosso tema. Vamos corrigir isso com Fight With Fire:

Um dos melhores sons da banda, definitivamente. Abre o álbum supracitado em grande estilo, te OBRIGANDO a ter um torcicolo de tanto balançar a cabeça. Esse som é um hino. Por falar em hino…

Master of Puppets, do álbum Master of Puppets. Pra uns, o melhor álbum da banda. Suspeito, é difícil encontrar o melhor álbum do Metallica entre os três primeiros. Impossível. Parem de inventar, não há álbum melhor. Cantem o hino, putos.

Baterry. Outra pedrada. O Metallica sempre gostou de abrir seus álbuns com uma sonzeira espetacular, é incrível. Mas espetacular mesmo é a maior obra prima dos caras: One, do álbum …and Justice for All:

E eu páro por aqui. Há muito o que se falar sobre o Metallica, principalmente sobre os quatro álbuns de início de carreira da banda. Hoje em dia, infelizmente, a banda teve um regresso incrível em relação á música. Metallica decretou o fim do Thrash Metal á partir de seu próximo álbum, Black, que não é ruim; mas também não é Metallica. Cliff Burton morreu em 1986, e quase 2 anos depois o último álbum realmente Thrash do Metallica foi lançado (o último citado acima). Cliff seria a alma da banda? Não sei. Mas esse som faz uma falta do CARÍI!

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Velhos tempos do Thrash Metal

Música sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Velhos, velhos tempos. Pancadaria, pedrada, empolgação… enfim, sonzeira. E poucos se lembram de como foi aquela época: O início do Thrash Metal.

Citarei cinco bandas por aqui, trazendo o mínimo de texto possível. Afinal, o que importa é a música ser boa – e é. Reviva os velhos tempos do Metal Pesado, mesmo que você não tenha vivido esta época. Meados dos anos 80, início dos 90… por ali. Grandes bandas. Grandes sons. Hinos, até. Ílbuns que marcaram. Enfim, Thrash Metal, véis.

Naquele velho esquema: Uma matéria por dia. Em cinco dias, você deverá estar morto. Afinal, vai ser impossível não promover um bate-cabeça NERVOSO pelo que está por vir. Duvida? Então aumenta o som, frango. Lá vem Nostalgia.

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Pantera

Em Nome do Rei (In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale)

Cinema sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 – 8 comentários

Ok, antes de tudo, vamos a uma pequena história. Na época que meu PC era top, um dos melhores jogos que passaram por ele foi esse em que o filme foi baseado, o Dungeon siege. Joguei por semanas, meses, a cada vez me dedicando a um diferente tipo de jogo, mais focado em mágica, arqueria, armas, essas coisas. Então quando vi a noticia que iriam fazer um filme, fiquei feliz. Bom, mais dessa minha felicidade pode ser vista na notícia original, postada a algum tempo atrás.

Bom, dessa vez, Uwe Boll realmente me decepcionou. Falavam que seus filmes eram um lixo, mas eu nunca tinha jogado os jogos correspondentes para opinar de verdade. Sendo agora algo que eu gosto e que realmente conheço, fiquei convencido de que ele é um dos piores diretores do mundo. Bom, não falarei dos outros filmes dele, até porque não valer a pena, então, chega de história e vamos direto a critica desse.

O Fazendeiro (Jason Statham) está todo serelepe a catar rabanetes, junto com seu filho, até que chega Norick (Ron Perlman) com um porco, e vai filar um jantarzinho na casa do Fazendeiro. Até aí, o filme é normal, nada de mais, só a básica apresentação dos personagens, mostrando tudo o que eles irão perder dali a alguns momentos. Uma explicação simples de o porque chamam o Fazendeiro de Fazendeiro, ao invés de ser pelo nome, e então, mulher e filho deles vão pra feira vender os vegetais. Corta pro Rei Konreid (Burt Reynolds), que aparece aqui pela primeira vez, juntamente com seu sobrinho Duque Fallow (Matthew Lillard) que age como um porco metade do filme, e na outra metade age como idiota, uma beleza. Bom, voltando ao rei, que está sendo informado de ataques dos Krugs, os inimigos de todos, e com uma novidade: agora eles usam armas, algo que eles não faziam antes.

Grande desperdicio…

Volta pro Fazendeiro, cortando lenha todo sossegado, até que começa a ouvir ruídos no meio da mata, e sai pra investigar com seu facão, fiel companheiro todo o filme (Abro um espaço pra falar aqui que ele passa o filme inteiro sem uma espada decente). Surpreendido por Krugs, ele demonstra suas habilidades de luta, enquanto uma montagem de cenas estranha mostra em outro lugar a mulher e filho dele sendo atacados. Juntamente com Norick, ele sai atrás da familia, chegando rapidamente ao local onde eles estavam, onde rola a justificativa pra ele seguir em frente em sua aventura.

Bom, fiz um resumo dos primeiros 20 minutos de filme e acreditem, foram mais longos do que pensei. A montagem das cenas é completamente caótica, parecendo que gravaram os filmes em VHS, e depois foram montando cortando a fita em qualquer parte e colando de novo, de tão estranha que fica a montagem final. Mais a frente, depois de ter se acostumado a isso, dá pra perceber outro dos problemas que acontecem desde os primeiros minutos: A música. Não é aquela trilha sonora suave, calma, típica de filmes medievais, que o coloca em harmonia com a história. A música por diversas vezes atropela os diálogos, sendo absurdamente alta e as vezes tornando quase impossível ouvir o que os atores falam em certas partes (isso na versão legendada, aviso desde já).

um pouco de matança estilo Disney

Os atores principais são perfeitos em seus papéis, mas na hora das cenas de batalha, onde se exige um pouco mais deles, pode-se ver claramente que elas foram foram coreografadas mais para proteção deles próprios, tornando algumas lutas (quase todas) realmente chatas e sem emoção alguma. A cena da batalha na floresta é algo impossível de se acompanhar, pois de uma hora pra outra, surgem ninjas das arvores, que começam a pular e dar golpes completamente insanos nos Krugs, que por mais estranho que possa parecer, não “sangram.”

Eu poderia ficar aqui falando mal desse filme por mais alguns parágrafos, mas não vale realmente a pena. Pontos positivos? sim, ele tem alguns. Os efeitos de cenário são muito bons… e só. Parece que foram feitos pra outro filme, e que Uwe Boll os comprou em algum leilão e resolveu aproveitar, pois eles são o melhor do filme inteiro. Minha parte preferida do filme foi uma apenas: Os créditos, que são acompanhados por músicas do Hammerfall e do Blind Guardian. Valeu a pena ficar até o final pra ouvir, e saber que pelo menos alguma música combinou com as cenas. Mas se esse tipo de música não é a sua, pode ser que você não aguente mais do que 40 minutos.

Em Nome do Rei

In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale (120 minutos – Ação, Aventura,Fantasia)
Lançamento: 11 de Janeiro de 2008 (Estados Unidos)
Lançamento nacional: 22 de Fevereiro de 2008
Direção: Uwe Boll
Roteiro: Doug Taylor, Jason Rappaport, Dan Stroncak,, Chris Taylor
Elenco: Jason Statham, Ron Perlman, Claire Forlani, Kristanna Loken, Matthew Lillard, Ray Liotta, Burt Reynolds

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