Bloody Roar 4 (PS2)

Games sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008 – 19 comentários

Você não sabe o que é Bloody Roar? NOOB!!! Morra infeliz, pequeno gafanhoto. Vamos á história então… Em 1997, auge da era PlayStation, surgia um curioso game de luta 3D que tinha por mote o Transmorfismo (Antes que algum idiota fale de travecos, eu quero falar de metamorfose) em bestas. Lobisomem, meio-raposa, meio-orangotango. Eram os mais estranhos e os mais interessantes mutantes que haviam. A história não foi o que chamou a atenção, mas o sistema de luta que priveligiava a mudança no animal de seu personagem, alterando até mesmo os golpes. A priori, até mesmo a jogabilidade era simples, com um botão para golpes de soco, outro para chutes, um para agarrões, o de defesa (essencial) e um que serviria pra transformação e depois para golpes fortes (no modo besta). TODOS com variações absurdas.

A série procriou Bloody Roar 2 em 1999, considerado por muitos o melhor da série, com personagens carismáticos, visual bonito (Para o PS1) e jogabilidade melhorada, além dos combos assustadores de tão apelões. Não é realmente um jogo de curva de aprendizado fácil. Então surgiu o PlayStation 2 e a atualização da série com Bloody Roar 3, muito similar aos antecessores, mas com AQUELES gráficos, novos personagens, história mais complexa e melhoria dos controles. Personagens com formas não mais bestiais, mas sim demoníacas como Xion, o Unborn e Uranos, a Chimera (Versão mais atual do chefão do primeiro jogo) traziam um novo conceito: Os de transformações não puras e sim criadas pela empresa Tylon. BIZARRO? Você ainda não viu nada.

Surge então, meio quieto, Bloody Roar 4, com uma nova engine (Que tornava AINDA mais preferencial ficar transformado), um diferente tipo de gráfico e um modo Carreira, em que você pode customizar seu personagem, adicionando força, combos e mais especiais do que o normal. A história também é um ponto bom, conseguindo apresentar os três novatos: Nagi, a Spurious, Reiji, o Corvo e Rioho (E Mana, um adendo RIDÍCULO do personagem). A primeira é uma inimiga natural de Xion, com o passado ligado ao dele e de Yugo. Sua transformação não é bestial, mas sim forçada, como a do Unborn e ela fica QUASE nua (Recomendo a terceira roupa dela no jogo… A com menos panos) com uma espadona no lugar do braço. Reiji é um sacerdote e sua forma bestial é a primeira aérea que presta, fazendo com que seus combos nos céus tranquem o inimigo e impeçam de fazer qualquer coisa. Finalmente Ryoho, cujo segredo é a surpresa do jogo e que não possui forma alternativa. Peraí… Ele não vira nada?!? Não é bem assim… Quando ele entra em jogo ele carrega junto uma pirralha que, por incrível que pareça, é quem muda. Ela vira uma raposa estúpida que serve para ataque também e só isso. Sério. Mas… Como eu disse, o segredo dele é o que importa e você precisa fechar o jogo para entender. Boa sorte.

Pra mim quanto menos roupa ela usar, melhor

Parte do carisma da série é a grande diferença entre os personagens. Mesmo os mais próximos como Bakuryu e Kohryu, Shina e Gado, Shen-Long e Long, que inclusive utilizam o mesmo estilo de luta, são totalmente díspares quanto a sequências de combo, precisando de treino por si só. Dificilmente você encontrará alguém que sabe usar realmente TODOS os personagens. É escolher um e se divertir.

Sente o estilo do cara

E se você ainda assim não quer jogar essa série, seu noob, vá se aposentar ou jogar as modinhas, vá. E continue acreditando que Soul Callibur é tudo.

Bloody Roar 4


Plataformas: Playstation 2
Lançamento: 2003
Distribuído por: Konami
Desenvolvido por: Eighting/Raizing
Gênero: Luta Animalesca

Vendedores de rua

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 6 comentários

É normal (aqui em Curitiba ao menos) encontrar essas pessoas vendendo “livros” de poesia na rua. Perceba que livros está entre aspas, porque eles conseguem ser menores que alguns folhetos que distribuem por aí. Com a abordagem típica (que descreverei logo a frente) eles assombram a entrada de galerias e esquinas:
Andando todo sossegado pelas ruas, com os problemas na cabeça, de repente do nada, a sua frente pula, mais exatamente se MATERIALIZA um cara barbado, com um pequeno livro em mão, e o oferece com uma simples frase:
-Gostas de poesia?
Assim mesmo, ele fala “gostas”. Se você pega o livro, acaba de cair na armadilha deles. Enquanto o segura e folheia as pouco mais de 12 páginas quer compõem o livreto, ele começa a contar a história de sua vida, o que dura se você der sorte pouco mais de 15 segundos. A maneira mais fácil de se livrar deles é perguntar quanto que é, o que é um outro erro, mas é a única maneira de se libertar:
-Não é nada.- Nessa hora, você vai colocando o livro no bolso, mochila, sacola ou seja lá o que for- a gente só pedimos uma contribuição espontânea.
É, ele fala “pedimos”. O livro já está quase dentro da sua bolsa. Ficaria muito feio devolver pra ele agora e dizer que não gosta de poesia. Caso faça isso, ele fala que seu nome é Fulano de tal, e que ele escreveu os poemas da página tal e tal. Se você oferece menos de 1 real, eles falam que o gasto de cada livro é 1,50 o que deixa você numa sinuca de bico muito foda. Nessa hora, você tem duas escolhas: manda ele tomar no cu e sai sem ligar pro que ele diz, ou dá pra ele 2 reais, ouvindo as costas que ele espera um e-mail seu, falando qual você mais gostou.
isso aconteceu comigo a algumas semanas, e desde esse dia me especializei em me livrar desses caras.. e garanto que esse cara irá receber um e-mail muito ofensivo e com mais palavras do que aqueles poemas mequetrefes e simplórios. Ou eu que sou inculto o suficiente, e não consigo diferenciar o que é bom ou ruim.
Mas esse não é o assunto dessa coluna, vamos a ele. Eu poderia citar técnicas de como se livrar deles, mas não o farei. As vezes, você pode dar sorte, e se esbarrar com esses caras na rua que tem algo interessante pra vender, como crônicas e contos ou quadrinhos, o que é mais fácil de se encontrar perto de feiras e igrejas. Como eles são pessoas aleatórias, a chance de você ver ele na rua de novo beira o ZERO, é bom ter velocidade pra avaliar se ele escreve algo que presta em poucos segundos, e ter dinheiro já separado no bolso pra esses casos. Já encontrei por aí pessoas que escreviam contos, e os vendiam em frente a bancos, com a vantagem de ter na capa estampado o preço, o que diminui a briga pelo preço que citei logo acima, e é algo pra se fazer enquanto fica naquelas filas quilométricas, que parecem uma visão do inferno se você não é acostumado a elas.
Mas o mais importante de tudo é que isso é a maneira de autores novatos divulgarem seus trabalhos, e de terem opiniões diferentes de pessoas desconhecidas. Melhor do que jogar a história em uma página da net, é ir vendendo ela na rua a preços módicos sendo pra alguns um tormento, atrapalhando o caminho de gente que não tá nem aí pro que você pensa, mas mesmo assim tentar.
E se possível, mandar um e-mail pro autor, dizendo o que você achou. O que é bom pra ele, se você irá elogiar, mas garanto que não irão receber minha mensagem de maneira positiva, se eu for realmente escrever tudo o que penso dos poemas deles.

Tempus Fugit/Quem precisa de vídeo-game?

Nerd-O-Matic quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 6 comentários

Vocês não sabem, mas eu larguei tudo por uma semana. Me mandei; vazei; fui pra uma ilha. Peguei a mulher, caixa de Skol, passagem de ônibus, barco em alto-mar e toca achar uma pousada pra ficar no meio do nada.

E estive lá pensando em vocês, bando de motherfuckers que lêem essa coluna.

“Sofrendo” sem poder jogar

Porque, caras, eu passei UMA SEMANA longe de vídeo-games. Eu não tenho idéia da última vez em que isso aconteceu. Desde que eu comecei a ganhar meu próprio dinheiro pra comprar meus games, eu provavelmente não passo mais de um ou dois dias sem dar uma jogadinha. O normal é jogar todo santo dia.

E então, depois de 5 ou 6 dias sem jogar, num boteco á beira-mar, eu lembrei que tinha uma coluna pra fazer quando voltasse. E que eu não tinha tema para a maldita coluna porque, afinal, eu não tinha jogado nem lido nada sobre games em quase uma semana. Foi quando eu me toquei de como eu não estava sentindo falta nenhuma de vídeo-games. Nem de internet. Nem de msn. Nem de televisão. Nem de celular. Parnasianismo total. Retorno ao essencial. Essas boiolagens.

E, enquanto vinha outra Skol na mesa, fiquei pensando em como é possível que alguns coreanos loucos consigam literalmente se matar de tanto jogar. Como cara? Como alguém começa a jogar World of Warcraft e simplesmente não consegue parar mais? E abandona mulher, e filhos, e emprego, e relacionamentos, e deixa de comer e cagar e simplesmente PIFA na frente do monitor? Falência cerebral.

Porque, veja bem, eu sou um cara bastante urbano, extremamente acostumado e dependente das facilidades eletrônicas do dia-a-dia. Eu sou o cara que vai ao banheiro cagar com um Nintendo DS na mão, porra! Entretanto ali estava eu, passando horas simplesmente jogando papo fora, trocando garrafas vazias por garrafas cheias e de um modo geral não fazendo nada a não ser olhar os navios passando no horizonte. Horas. Mais tempo do que eu passo jogando, na verdade.

E quando não estava no boteco á beira-mar, estava no meu boteco particular á beira-piscina. Vou falar a verdade: eu me permiti levar meu ipod. Piscina, Skol e ipod. Horas vagabundas sem nada pra fazer a não ser olhar pro mar eventualmente, pras bundas na piscina, trocar de latinha e posição das pernas, pra não ficar dormente. Todo dia nessa balada. Eu estava me sentindo bem. Nenhuma pontinha de vontade de voltar pra cá, para esse monte de fios, telas azuladas e zumbidos eletrônicos.

Qual é o lance? – Pensei comigo mesmo. Por que consegui largar tão facilmente dessas coisas em que sou viciado e com as quais perco horas dos meus dias na cidade? Será que elas simplesmente não eram necessárias como eu imaginava? Será que no fundo eu ODEIO todas elas? Não, não pode ser isso. Eu de fato me divirto jogando. Porra, eu escrevo sobre games num site sem ganhar nada pra isso, é evidente que eu gosto de jogar. Mas eu estava incomodado com isso. É como se, sei lá, alguém de quem você gosta morresse e você não passasse pelo luto, não sentisse falta do desgraçado.

E daí, pensando no lance de morte, cadeias de pensamento preguiçosas embaladas por latinhas vazias, lembrei de novo dos malucos que morrem de tanto jogar. Comecei a me perguntar por que EU ainda não morri de tanto jogar. Qual a diferença entre eu e esses coitados? Falta-me Nerdice? Ah eu também sou suficientemente nerd pra me matar de jogar, não deve ser isso. A diferença é que eu tenho outras coisas legais pra fazer. E eles não. A única coisa que eles acham legal é jogar. É o único lugar onde se sentem bem, poderosos, fazendo algo útil, construindo alguma coisa, sei lá.

É difícil não cair no canto da sereia; essas caixinhas com monitores acoplados são muito sedutoras. Tu põe um joguinho lá e começa a receber as recompensas: uma armadura nova, um vídeo de tela cheia, um score cada vez maior, um multi-kill contra 10 nego online, uma fase bônus, uma história envolvente. Os jogos possuem muitas maneiras diferentes de nos prender e são cada vez mais eficientes em fazer isso. É fácil trocar a vida real pela vida virtual; o mundo é mais emocionante dentro da tela, mais colorido, as mulheres são mais gostosas, eu luto boxe melhor em Fight Night do que no ringue de verdade.

Eu me sinto bem jogando. Mas eu também me sinto bem me relacionando, fazendo outras pessoas rirem de vez em quando, montando frases espertinhas, zoando você e todos que você conhece, construindo pilhas de latinhas vazias, sentindo o entorpecimento alcoólico lento produzido por cervejas consumidas preguiçosamente no bar. Eu me sinto bem ao observar uma mulher belamente construída no meu campo visual; olhando até ela ficar constrangida; olhando até o acompanhante dela me olhar feio. Eu me sinto bem fazendo nada. Eu não preciso fazer alguma coisa o tempo todo para me sentir útil.

Pequenas satisfações e prazeres; no fim das contas são as coisas mínimas que me salvam de cair babando com a cabeça no teclado.

E só daí eu saquei: não é que eu goste de vídeo-games. O que eu gosto mesmo é de curtir, de me sentir bem. Se eu estou me sentindo bem com outras coisas e atividades diferentes, não preciso de vídeo-games. Eles são só um veículo de diversão, não são a diversão em si. Parece besteira, parece idiota e parece simples demais. E provavelmente é. Mas precisei de uma semana sem os aparelhinhos á minha volta pra concluir isso. Se eu sou burro a esse ponto, imagine vocês.

Pensem nisso. E enquanto vocês pensam, eu vou ali jogar. Orra… mais de uma semana sem jogar, cara.

Duas novas fotos de X-Men Origins: Wolverine

Cinema quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Ok, convenhamos: Essa última ficou muito “Wolverine é TANGA!” e merecia ser o novo topo do AOE. Porém, as duas fotos são sensacionais.

Dia 1º de Maio de 2009 é a grande estréia. As filmagens na Nova Zelândia terminaram; Segunda-Feira elas já partem para a Austrália. Vamos esperar pra ver como os outros mutantes vão ficar.

Ofertas: DVD’s da trilogia X-Men.

Filme de Liga da Justiça volta a ser trabalhado

Cinema quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Após ser cancelado em Janeiro por conta da greve dos roteiristas, o filme da Liga da Justiça será retomado em breve.

Tudo o que eles precisam é de uma revisão do roteiro pra começarem a trabalhar de vez na produção do filme, que deverá ser lançado em 2009. Kieran e Michele Mulroney já estão encarregados da revisão do roteiro, e George Miller, o diretor, está na Austrália, cuidando da pré-produção.

No filme, Adam Brody (The O.C.) será Flash; o rapper Common (A Última Cartada) será o Lanterna Verde; Armie Hammer Jr. será o Batman; e Megan Gale a Mulher Maravilha. Alguém bota fé?

Ofertas: DVD’s da série animada Liga da Justiça

Gene Simmons tira “o vídeo” do ar

Música quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

É, o cara conseguiu. Aliás, a desculpa foi boa: Gene Simmons só poderia pedir, baseado no vídeo, para pararem de divulgar o vídeo se ele possuísse os direitos autorais sobre o mesmo. Então, os advogados do cara viram que o site usava algumas imagens das maquiagens do Kiss, e… eles não tinham este direito.

Ou seja, tiveram que tirar do ar só porque eles não tinham o direito de usar as imagens com a marca registrada do Kiss: As famosas maquiagens. Básico.

Porém, dizem as más línguas que, mas tarde, revelaram que a fita com o vídeo tinha como dono de seus direitos o próprio Simmons, que havia os comprado há alguns anos. Bizarro.

E continuam reclamando que o cara tava de camisa. Incrível.

Ofertas: CD’s do Kiss, MP3 / MP4 Players

Veja o suposto Teaser Poster de X-Men Origins: Wolverine

Cinema quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Segundo o Omelete, o pôster teria sido criado por um leitor do site SuperheroHype. Ficou bacana, enfim. Mas ainda não tira o nosso MEDO de o filme ser uma bomba.

Estréia prevista para o dia 1º de Maio de 2009.

Ofertas: DVD’s da trilogia X-Men.

Van Halen

Música quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008 – 5 comentários

Quando a bateria de Alex começa a tocar, você espera, atencioso. O ritmo é bacana, envolvente. Sem perceber, você já começou a batucar na mesa, na parede, no seu crânio ou onde quer que seja. E, claro, a expectativa é grande. Dá pra sentir o que vem por aí. Você ouve os pratos, como uma serpente te avisando do bote. É então que, num golpe direto e fulminante, a coisa toda acontece. A guitarra de Eddie já entra matando. É impossível não se empolgar com o começo do maldito tapping. Simplesmente impossível. Ah, você ainda duvida? Pois bem, é DISSO que eu tô falando:

I got it bad, got it bad, got it baaaaad!

Van Halen, corja de ratos imundos! Isso sim é rock’n’roll! Não preciso nem dizer que a introdução abre espaço pro riff sincopado e completamente assassino de entrada. Nem que esse abre espaço pro maldito do riff principal da música, que começa calminho pra depois cair matando, e… bom, isso é só Hot for Teacher. Claro que já devia ser o bastante pra você entender o que eu quero dizer, mas vocês todos sabem que eu sou um bom capitão e não vou deixar vocês só com essa pequena degustação do som dos caras. Se preparem pra PIRAR, marujos.

Os irmãos Alex e Eddie Van Halen começaram cedo na música. Seu pai tocava clarinete, e os dois irmãos entraram pro mundo da música ainda crianças, tocando piano. Mas, como já disse o próprio Eddie, “Quem quer se sentar na frente dum piano? É chato!”. Foi então que Alexander Van Halen pegou a guitarra e Edward, a bateria. Te soa estranho? É, pros caras também soou. Principalmente pro Eddie, quando ele percebeu que seu irmão era melhor na bateria do que ele próprio. Trocaram os papéis, então. E deu certo. Aliás, deu certo pra caralho!

Em 1971, os caras montaram a primeira banda deles: Trojan Rubber Company. Pouco depois, em 1972, eles viraram Mammoth, com Eddie como guitarrista/vocalista, Alex como baterista e, no baixo, Mark Stone. Em 1974, um tal David Lee Roth, que já tinha feito um teste pra entrar na banda, mas sem sucesso, alugou seu sistema de som pros caras. Ao invés de pagar, eles aceitaram que o cidadão entrasse na banda como vocalista. Mark Stone foi depois substituído por Mark Anthony, que não só virou baixista, mas também fazia os backing vocals. Maravilha, agora era só pegar os instrumentos e gravar, certo? Não. Faltava ainda acertar um último detalhe. O nome “Mammoth” já era usado por outra banda. David então convenceu o grupo a trocar o nome pra Van Halen. Agora sim, tudo certo.

Depois de tocar por vários cantos de Hollywood, sempre deixando fliers em colégios pra aumentar o próprio público, os caras conseguiram gravar sua primeira fita demo, financiados por ninguém menos que Gene Simmons (do Kiss, bichonas). Mas foram os caras da Warner Bros. Records que piraram tanto com os caras que ofereceram pra eles o contrato pra gravar em uma semana. O álbum, Van Halen, foi sucesso absoluto, atingindo o décimo segundo lugar na Billboard. Pois é, isso no álbum de ESTRÉIA dos malucos. Também, com músicas como Ain’t Talkin’ ‘Bout Love e o cover de You Really Got Me (dos Kinks), não se podia esperar menos. Ah, claro, e o grande clássico, Eruption. Na minha humilde opinião de pirata, I’m The One é a melhor música do CD. Pra vocês terem uma idéia, tá aí um vídeo de You Really Got Me tocado pelo VH. Se vocês quiserem, ces podem comparar com a versão original:

Yeah, you really got me now! You got me so I can’t sleep at night!

Claro, isso foi só o começo. Van Halen atingiu proporções absurdas. Os caras eram o rock’n’roll puro. O hard rock. Eram a encarnação do espírito rebelde da juventude, e isso garantiu a eles uma popularidade imensa entre os adolescentes. Não demorou muito pra que a banda virasse uma das bandas de maior influência e sucesso no mundo inteiro. E, como muita gente já sabe, começaram também os desentendimentos. Eddie Van Halen e David Lee Roth discordavam quanto ao som do Van Halen. Eddie queria um som mais complexo, enquanto David preferia manter uma linha mais popular. E a tensão entre os dois foi aumentando, a ponto de incomodar também os outros membros da banda. David reclamava por Eddie tocar fora do Van Halen, Eddie reclamava do exibicionismo de David. E foi pouco mais de um ano depois do lançamento álbum 1984, de 1984, que a coisa explodiu de vez. Em primeiro de abril de 1985, David Lee Roth deixou o Van Halen. Não poderiam escolher data melhor, aliás, pra deixar os fãs agoniados esperando por um “Rááá, pegadinha do Malandro!”. Não era mentira, pra infelicidade de muita gente, mas pelo menos os caras deixaram um bocado de sons do cacete antes de se separarem. Hot for Teacher vocês já viram lá em cima, então aproveitem Panama, também do 1984.

Sammy Hagar entrou pro grupo no lugar de David como vocalista principal e guitarra base, e o som mudou consideravelmente. Por um lado, o Van Halen cresceu ainda mais, atingindo pela primeira vez o primeiro lugar na Billboard (Por álbum. Por música eles fizeram isso pela primeira e única vez com Jump, do 1984) com o disco 5150 – nome do estúdio de gravação de Eddie -, posição atingida por todos os quatro álbuns da “era Hagar”. O público do Van Halen cresceu, mas isso não impediu que os fãs mais “xiitas” da banda se enfurecessem. Ninguém contou direito a história sobre como e por que David Lee Roth saiu da banda, mas isso simplesmente não importava. Pra esses caras, era como se tivessem arrancado o pâncreas de uma pessoa e dissessem “tudo bem, ninguém precisa de um desses, a gente pode botar um rim reserva no lugar”. O povo queria sangue. Sangue! Não queriam esse “Van Hagar” com músicas de mais de cinco minutos de duração. Queriam o Van Halen de David Lee Roth. O Van Halen de Eruption! O Van Halen de Mean Street!

ESSE Van Halen.

Eddie dizia que estava mais feliz com Sammy no grupo, e que Roth não voltaria ao Van Halen. Tudo ia bem, e nada ia atrapalhar a nova formação do grupo, que ainda duraria vários anos antes que os problemas começassem a realmente aparecer. Foi só em 1996 que o cu da égua pegou fogo de novo. Durante as gravações para o filme Twister, houve o choque entre os irmãos Van Halen e Sammy Hagar, que não gostava muito da idéia de fazer trilhas sonoras para filmes porque o acesso a elas por parte dos fãs ficaria mais difícil. Hagar também brigou com Ray Daniels, empresário da banda, pois também não gostava da idéia de lançar uma coletânea. No fim das contas, a coisa foi, mais uma vez, enrolada. Hagar disse que foi demitido, os Van Halen disseram que ele se demitiu, e os fãs, claro, ficaram na expectativa, querendo saber quem ocuparia o buraco deixado na banda. Terminando a “era Hagen”, nada mais justo do que um vídeo dela. Why Can’t This be Love pra vocês. ó lá:

Depois disso, a banda passou por uma porrada de mudanças em pouco tempo. Em 1996,Mitch Malloy pegou a vaga de vocalista, mas logo acabou cedendo a mesma pra ninguém menos que… David Lee Roth, que disse ao público que tinha voltado pra banda. Pois bem, eles tocaram um show, e mais nada. Roth alegou que tinha sido tudo uma jogada de marketing dos irmãos Van Halen e de Ray Daniels. Os Van Halen disseram que só chamaram o cara pro show e nunca tinham falado pra ele que ele seria o próximo vocalista. Mais briga, mais uma separação. Gary Cherone foi o próximo nome, ainda em 96, e esse durou até 1999. Foi lançado um álbum, o Van Halen III, e outro começou a ser gravado, mas Cherone saiu da banda antes do fim do projeto. Pelo menos dessa vez não teve briga nenhuma.

A banda então ficou parada por um bom tempo. Eles ainda fizeram uma turnê com Hagar em 2004. Apesar da turnê ter saído e funcionado, a coisa não durou muito tempo. Hagar voltou para a sua banda assim que a turnê terminou, alegando estar cheio de Van Halen.

Aparentemente, era o fim da linha pros caras. Mas em 2006, o que parecia possível apenas para os fãs mais devotados da banda aconteceu: David Lee Roth mais uma vez se juntou aos Van Halen. Só que dessa vez, quem não voltou foi Mark Anthony, que foi substituído por Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, que agora tem 16 anos. Dezesseis anos, e tá tocando com o Van Halen. Enquanto eu tô aqui nesse buraco escrevendo pra vocês. Ahrr!

Hã… como eu dizia, Wolfgang assumiu o baixo e, em 2007, a banda fez mais uma turnê. Há rumores sobre um álbum novo saindo esse ano, mas, até onde eu sei, nada confirmado ainda. E acho que eu já enrolei vocês o bastante, já que eu sei que vocês só vieram aqui atrás de Eruption. Que, aliás, tá longe de ser a minha preferida deles. Bom, pra evitar que vocês me desmembrem e me arranquem os órgãos, Eruption tá aí em baixo pra vocês. Divirtam-se.

Indie, Pop e Grunge – “Rótulos” usados de maneira incorreta

New Emo quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008 – 34 comentários

Não sei dizer se poucos ou muitos se importam por rótulos musicais. Eu os considero algo “normal”, até, não costumo dar PITI quando uma banda de Reggae é chamada de “banda de Rock”, por exemplo. E você? Enfim, vou comentar três rótulos. Começando pelo pior.

INDIE

Cara, todo mundo sabe que “Indie” é a definição para “Banda Independente”. Indie não é um estilo musical. Porém, agora todo mundo acha que Indie é Rock Alternativo; então, quem sou eu pra discordar? Eu quero que esses caras se matem, mesmo. Mas enfim, isso é bem óbvio, mas as pessoas interpretam a palavra “Indie” de outra forma. Talvez cada um interprete de uma forma. Eu interpreto como um insulto, por exemplo. Mas é apenas a definição (ou, na pior das hipóteses, uma GÍRIA) de “independente”. Hoje em dia é definição de mau gosto, mas quem liga? Enfim, isso existe desde 1980, por isso eu digo “hoje em dia”. Astronautas é uma banda Indie, cara. E os caras são sensacionais.

Não é estilo musical. Se fosse, essa banda do CARÍI seria tão ruim quanto… isso:

POP

Taí outra coisa óbvia: Pop vem de “Popular”. Uma vez eu tive que ouvir que Pop vem de “explosão”. “POP!”, manja? Vão explodir no inferno. Enfim, pop não é (só) isso:

[imagine aqui um vídeo do Back Street Boys]

Mas é isso também:

O Pop é o oposto do Indie, tendo em vista que o Indie é… underground. Compare Astronautas com Foo Fighters, em termos de fãs espalhados pelo mundo. 1 a cada 500 fãs de Foo Fighters, por exemplo, vai saber quem DIABOS é Astronautas. E todos os fãs de Astronautas sabem quem é Foo Fighters.

Essas explicações são tão óbvias que eu fico até com vergonha de publicar essa coluna. Então, vamos complicar as coisas.

GRUNGE

Grunge nunca foi e nunca será um estilo musical, assim como os dois citados acima. O Grunge, em tese, é um aglomerado de bandas de Punk, Hardcore, Stoner e Metal Alternativo. O Grunge e o Indie caminhavam lado a lado, mas o Grunge se tornou bem sucedido comercialmente. Você vê muitas bandas undergrounds nesse gênero, mas também vê bandas que explodiram. Pearl Jam (Rock Alternativo) e Nirvana (Metal Alternativo) são exemplos disso. E, matando a pau: Se Grunge é um estilo musical, como pode ter duas bandas tão distintas assim?

É claro que o Grunge marca um “padrão”: Música crua e, muitas vezes, gritada. Letras depressivas. Isso define o Grunge, e até mesmo a maneira de se vestir (o lado superficial, pelo menos pra mim). Grunge é um movimento que carrega diversos gêneros musicais; ao contrário do Punk, que carrega bandas… Punk. Simples. É certo você falar “banda Grunge”, mas é errado falar “bandas que tocam Grunge”.

Inclusive, vocês deviam ouvir mais bandas Grunge. Alice in Chains (Metal Alternativo), Would:

Noobs.

Ofertas: CD’s da banda Alice in Chains, CD’s da banda Nirvana, CD’s da banda Pearl Jam

Harry Potter e o Enigma do Príncipe terá uma cena que não existe no livro

Cinema quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Mas não se desesperem. David Barron, um dos produtores de Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Harry Potter and the Half-Blood Prince), em entrevista ao jornal australiano Herald Sun, disse que o filme terá uma cena inexistente no sexto livro da série de J.K. Rowling. Roubado do Omelete, seguem as palavras do cara (sem spoilers):

Ao longo do livro, Jo conseguiu dar pequenas dicas do que acontecia no mundo dos trouxas – pessoas lendo jornais, falando sobre como o pai de alguém havia sido morto ou sobre um aluno que foi retirado da escola pelos pais porque eles não consideravam a escola um lugar seguro. O livro é forrado desses momentos, mas no filme não conseguimos resolver isso tão facilmente.

Estamos relembrando [no filme] que o mundo dos trouxas também está passando por desastres, mas os trouxas pensam que são apenas desastres, e não obra de Voldemort. Então na metade do filme entra essa cena nova, que relembra a todos que o mundo não é mais um lugar seguro. Mesmo o que poderia ser considerado um lugar seguro em Burrow não é mais. É uma cena bem eficiente.

Bom, é uma adaptação. O filme estréia no dia 21 de Novembro nos EUA. A direção é de David Yates, que também foi responsável pelo quinto filme da série.

Ofertas: DVD’s da série de filmes Harry Potter, Livros da série Harry Potter

confira

quem?

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