Missão Babilônia (Babylon A.D.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 0 comentários

Um matador de aluguel é contratado para transportar uma “encomenda” – uma garota inocente, criada num mosteiro – dos destroços de uma paisagem pós-apocalíptica no Leste Europeu para a agitada metrópole Nova York. Mas a tarefa está longe de ser um trabalho típico para esse mercenário durão, pois quando ele, a moça e seu temeroso guardião iniciam a viagem de 9.600 quilômetros, são ameaçados por uma seita religiosa que demonstra um especial interesse na jovem – que pode ter o segredo para a salvação da humanidade.

Pra começar, já devo dizer que esse é o tipo de filme clichê clássico: “Tenho que levar uma pessoa pra tal lugar e não posso me envolver, mas vou.” Claro que nem todos os filmes do gênero são ruins, mas também não são todos ótimos. Esse é médio.

A seqüência inicial em que Toorop vai numa espécie de feira e quebra o pau por conta de uma pistola que não funcionou é engraçadona. Ai então ele vai pra casa bater um rango, quando entram sem bater pra leva-lo pra um serviço. Claro que, por ele ser um badass motherfucker, isso tem um preço, que seu contratante sabia e nem ligou. Estamos num futuro apocalíptico, mas os fodões continuam muito parecidos. Aliás, Gerard Depardeau nem parece com ele mesmo. Enfim, a missão é: Levar uma garota para Nova York em seis dias, sem perguntas, sem atraso. Como era de se esperar, ele aceita, mas é caro. Então que ele é deixado, junto com um carro e outros equipamentos, perto do mosteiro onde a jovem Aurora morava, junto com a irmã Rebeka.

“Entrae e cala a boca!”

De carro, eles vão até o estreito de Bering [na divisa da Rússia com o Alaska], onde procuram um meio de atravessar, e encontram: Em um submarino. Mas terão de ser rápidos, porque o submarino não vai esperar muito pra embarcar os passageiros. Depois de um incidente sem maiores conseqüências, eles estão lá dentro, e vão até o outro lado, onde são deixados com aquelas espécies de motos de neve, com esquis e uma esteira, juntamente com outro mercenário. Só que são atacados por droides de vigia enquanto brincam. Toorop destrói um com sua “moto”, mas se machuca bagarai, e as duas moças vão lá resgata-lo. O outro mercenário, prevendo que viriam mais, se prepara pra executar o código [“Mate ou morra”], mas o machucado, que é mais ligeiro, termina com ele e vai embora com as duas. E passam a noite em local seguro, numa barraca, enquanto criam laços. Que cuti-cuti.

Burro pra caralho, não sabe destruir sem explodir…

Já se apegando, eles chegam num hotel, daqueles de beira de estrada, no Canadá. Lá, enquanto a irmã sai pra comprar coisas, o careca toma um banho, e começa a se engraçar com a mocinha… Quando a irmã volta pro quarto, e os dois disfarçam porcamente. Por fim, vão pro aeroporto, onde pegarão um vôo até Nova York. Chegando lá, eles vão pra um apartamento, esperar o termino da missão, mas Toorop sabe que, se entregar a menina, os três vão morrer. É ai, que num ato de extrema burrice coragem, ele resolver salva-la. Óbvio! Pena que ela o mate! Calma, antes que você resolva dar uma de Aurora e me matar também, saiba que isso é falado em várias sinopses que foram distribuidas. Não exatamente assim, mas quem liga. No final, ele não morre de verdade, e acontece uma daquelas reviravoltas medonhas, que estragam o filme mais ainda, já que ele era médio até esse final grotesco acontecer.

Quase que vai…

O filme seria legal, se não tivessem cagado no final. Pras mulheres que quiserem se arriscar: Tem o Vin Diesel só de toalha.

Missão Babilônia

Babylon A.D. (90 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, França, 2008
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Eric Besnard, baseado em romance de Maurice G. Dantec
Elenco:Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling

A semana de um gamer ocupado [4]

Nerd-O-Matic quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 10 comentários

Exato. A coluna de hoje é mais um daqueles lances que eu faço pra vocês saberem o que eu ando jogando. A minha sorte é que vocês adoram isso. Além do mais, como já falei antes, sinto falta de fazer reviews, já que esse era meu trampo quando eu trabalhava com games.

Mas vamos lá, vamos ver o que estou jogando. Quem sabe vocês aprendem alguma coisa.

Romance of the Three Kingdoms XI (PC)

Então, cês já acompanharam a saga da minha dor na semana passada. Agora eu só queria atualizar vocês sobre em que pé a coisa tá.

Depois de quase atirar o lap pela janela, matar a mãe de quem fez a porra do jogo, descer pra pegar o lap e atirar DE NOVO pela janela, resolvi relaxar e dar uma pausa de dois dias no negócio. Quando finalmente voltei a jogar, o fiz com uma boa cerveja aberta, pra ficar com uma das mãos ocupadas e poder jogar mais devagar, mais refletidamente. Essa é a vantagem dos jogos de estratégia por turnos: cê pode parar, pensar e tomar uns goles entre as suas jogadas e as do computador.

Só pra dizer pra vocês: o jogo TEM jeito. Mas o caminho é aquele mesmo; apanha da AI, pára, pensa, refina a estratégia. Tenta de novo. Apanha mais um pouco, avança mais um pouco, repete até vomitar no teclado. E dá-lhe save e load no meio disso tudo.

Mas quando você consegue sacar qualé o padrão do jogo, as coisas ficam mais interessantes. Depois da frustração inicial você começa a admirar o trabalho dos desenvolvedores em criar um jogo tão detalhado e onde todas as ações que você toma estão interligadas e possuem consequências visíveis no seguimento da partida. Sinceramente, achei um alívio que ainda existam jogos de estratégia assim, onde a “estratégia” pra vencer não se resume a “faz o máximo de exércitos que der e toca pra cima do inimigo”.

Mas ó: parei de jogar. Esforço demais e diversão de menos. Agora só vou me flagelar de novo no XII.

Star Wars: The Force Unleashed (PSP)

Caralho, meu Playtation Portable andava bem encostado. Pra vocês terem uma idéia, eu tava jogando Metal Gear Ac!d 2 de novo, devido à entressafra de agosto. Só que pro PSP a entressafra continua. Depressão.

Mas enfim foram lançados em bando os esperadíssimos jogos Star Wars, para todas as plataformas imagináveis exceto ipods. Eu tô na seca pra ver o Force Unleashed do Wii, mas enquanto minha cópia não chega, resolvi dar uma conferida no do PSP.

O jogo é perfeitamente definido por uma palavra: meia-boca. Tudo é meia-boca, inclusive os poderes dos jedis. Veja, não é que eles sejam fraquinhos, eles só foram mal-implementados. Alguns poderes parecem poderosos (force push, onde você EXPLODE e repele tudo à sua volta), mas são uma merda quando você tá usando de verdade. Outros são legais pra caralho (telecinésia ou: PEGA NEGUINHO E JOGA LONGE), mas são dificeis de controlar, pelo menos no PSP. E ainda tem alguns completamente inúteis (force choke: aquele poder do Darth Vader de estrangular só mexendo a mão em sua direção), porque seu uso é demorado demais e te coloca à mercê dos inimigos. LAME.

Além disso, achei o jogo extremamente feio (a foto aí de cima não é da versão do PSP, fiquei com vergonha de colocar), principalmente depois de ver o que pode ser feito no PSP em jogos como God of War. VSF, God of War é um filme na telinha do portátil, de tão bonito e detalhado. Ô preguiça de fazer umas texturazinhas melhores, hein Lucas Arts?

Atualizo-os quando receber o do Wii, que deve realmente ser o filet mignon de todas as versões devido às funcionalidade do wiimote que vai virar um fucking lightsaber. YES! ATÉ QUE ENFIM.

Rock Band (PS2)

Eu não sei se vocês jogam Guitar Hero, mas quem joga sabe que tem uma coisa engraçada que acontece de vez em quando: tem dias que você acorda com uma vontade irresistível de pegar a guitarra e tocar Ace of Spades. Aí cê passa o dia na fissura, porque tá com preguiça de desencostar a guitarra e ligar ela no PS2. Mas de noite, finalmente, cê não resiste e liga a porcaria. Se fodeu.

Eu tô nessa com Rock Band. E eu realmente acho Rock Band um jogo tão melhor que Guitar Hero, que é fácil dar vontade de jogar. Gosto da seleção músical, gosto do estilo do jogo, gosto dos vídeos. É muito do caralho.

O problema desses jogos é que, mesmo quando você pega só pra tocar UMA música, você acaba tocando umas OITO, se tiver sorte. É muito foda de resistir ao impulso de tocar “só mais uma e já paro”. Cê fica rolando na lista de músicas disponíveis e pensando em qual você pode aumentar o score. Porra viciante do caralho.

Aliás, cês conhecem o Sammy, do Gamehall? Então, o cara CANTA em Rock Band, e provavelmente ele não tem viznhos pra se atrever a fazer isso, saca só:

Certeza que um cara desses só faz isso porque não tem vizinhos. Se eu fosse vizinho do infeliz, dava tiro. Vários tiros, pra garantir que o infeliz morreu. Isso é castigo, não é vizinho. Isso é praga de gafanhotos, não é vizinho.

Mas enfim, esse é o poder desse tipo de jogo: colocar você na situação de um completo imbecil que ACHA que faz parte de uma banda, e mesmo sabendo que você está fazendo papel de retardado, ainda assim você se diverte pra caralho. Eis a magia dos jogos, meus amigos.

Air Traffic Chaos (NDS)

Pra finalizar, um joguinho do DS. Eu tava de olho nesse jogo aí, devido à sua premissa absolutamente alcoólica: você assume o papel de um controlador de tráfego aéreo. Sério, em todos esses anos de jogador de vídeo-games eu nunca tive a oportunidade de me sentir um controlador de tráfego aéreo. Esse é o tipo de merda que o Nintendo DS te dá a oportunidade de fazer.

O jogo é curto e até simples demais, de certa forma. Mas eu não consigo deixar de me admirar e me sentir quente por dentro com o que os desenvolvedores conseguem fazer no DS. É definitivamente uma plataforma que estimula o lançamento de jogos extremamente criativos.

A jogabilidade simples do início do jogo rapidamente se torna um lance completamente esquizofrênico, quando você começa a ter que decidir quais vôos vão pousar ou decolar em que ordem. Parece uma premissa boba, mas requer um bocado de planejamento prévio e manejo de situações de emeregência. Vale a pena dar uma conferida em Air Traffic Chaos, só pra ver como é possível gerar jogos completamente novos nesse mercado saturado por bobagens caça-níquel como Star Wars, que apresentei aí em cima.

É isso, motherfuckers. Espero que você estejam jogando tanto quanto eu. A vida não vale a pena sem vídeo-games e cerveja. Bebam mais, joguem mais. Porque vocês bebem e jogam pouco que eu sei. Bichas.

The Killers: o novo U2?

Música quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 8 comentários

Direto do Cifra Club:

A banda Killers está toda empolgada e determinada a se tornar uma banda maior que o U2.

Segundo o site Blitz, Brandon Flowers disse que Bono e seus companheiros de palco estão ficando velhos, e que em breve vai tirar o grupo irlandês dos tops. “Podemos substituir os U2 no pedestal. Eles estão ficando velhos”, teria comentado.

(…)

Ok, vamos ver. Bom, que o U2 é uma banda deveras chata, é fato. Citemos um som clássico dos caras: One. O The Killers tem um som tão “bombante” quanto esse? Ahn… não. The Killers tem umas três músicas que bombaram por três meses e sumiram.

Até sua mãe conhece U2. Ela conhece The Killers? Não. Se conhecer, a culpa é sua, então a pergunta é: Você a ama MESMO?

Mais um fato: U2 pode ser uma merda pra mim, mas os caras chutam bundas. Onde eles vão, uma legião de fãs explode. The Killers tem, que seja, um décimo de fãs que o U2 tem? Não.

U2 é uma banda de hits. Em TUDO QUANTO É LUGAR toca U2, o que não deixa de ser uma pena. No meu último aniversário, por exemplo, estava rolando um dvd ao vivo dos caras no bar, procês verem como eu sou infeliz. Alguém aguenta um dvd inteiro do The Killers no próprio aniversário? Não. Até porque The Killers tem TRÊS músicas.

Uma coisa é ser polêmico, outra coisa é SÓ falar MERDA. U2 é uma banda relevante, The Killers sempre foi e sempre será uma merda enorme e extremamente fétida. Se eles falassem que vão substituir o LHC, aí sim. Ambos podem acabar com o mundo.

Lançamentos de Jogos da Semana – 14/09 ~ 20/09

Games quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 3 comentários

Rock Band 2 (Xbox 360 e em breve Playstation 2, Playstation 3 e Wii)
Essa semana o Rock Band 2 chega ao console da Microsoft algumas semanas antes dos outros. Como esperado de uma seqüência lançada depois de apenas 10 meses não há nenhuma grande novidade além da massiva lista de músicas e algumas melhorias mínimas no gameplay (partes faladas das músicas perdoa mais e alguns solos de guitarra).
A lista final de músicas o théo já colocou aqui, e além dessas músicas, todas músicas compradas no Rock Band continuam no Rock Band 2 e você pode importar 55 das 58 músicas do Rock Band por uma taxa de U$5,00 (paga-se apenas uma vez).

Star Wars: The Force Unleashed (Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii e Xbox 360)
Jogo multiplataforma da LucasArts de Star Wars? Que novidade… Ao menos Force Unleashed tem uma nova mecânica e física para controlar a Força que parece bem interessante, além de que usar o Wii Remote como sabre de luz era o sonho de muita gente. Mas o jogo ficou um ruim.
Não que seja um mal jogo, a história é boa, situa-se entre o episódio 3 e 4, e o combate, em algumas versões (como o Wii), é bom, mas quase todas as versões tem mapas pouco inspirados, combates e chefes chatos, o jogo é curto (de por volta de oito horas a meras três horas no DS) e falta muito polimento. Não foi dessa vez.

Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen (Nintendo DS)
Um remake que não é um caça-níquel motherfucker. Dragon Quest IV é um jogo de NES que teve um remake para Playstation e agora um remake deste para Nintendo DS. A tradução foi refeita, com direito a dialetos por regiões, os gráficos levemente melhorados e a palheta de cores ficou mais colorida. Além disso, o cenário ocupa ambas as telas (o que ficou bem bonito) e durante a batalha a informação sobre os personagens aparece da tela de cima, aliviando a quantidade de informações.
A história é bem interessante, ainda que comece devagar.
Ainda que no terceiro remake, Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen não deixa de ser um bom título.

Warhammer Online: Age of Reckoning (PC)
Mais um tentando entrando na fila para tirar o título de World of Warcraft. Lixo.
WAR (sigla extremamente marketeira inventada por eles, o certo seria WO:AoR) é do estúdio Mythic que é da EA. O jogo roda em volta dos Realms e da guerra entre a Ordem e a Destruição. Quests e batalhas contam no desempenho da guerra e as cidades reflatem o estado do Realm, prosperando na vitória, empobrecendo na derrota.
Ainda que essa história de Realms seja legal, o jogo vai ser tão chato quanto World of Warcraft. Isso por causa do problema crônico dos MMORPGs hoje: não há emoção na batalha. Cada luta é um chutando o outro e vence quem tinha a maior bota no começo.

Shows do NIN no Brasil cancelados!

Música quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 0 comentários

Pois bem, cês lembram que ia ter show do Nine Inch Nails no Brasil?

Pois é, a assessoria de imprensa da Mondo Entretenimento, que é quem tava trazendo os caras do NIN pra tocar por aqui, ontem [terça-feira, dia 16/09/2008], comunicou que os shows não irão mais acontecer…

Tanto a apresentação no Via Funchal [São Paulo] no dia 7 de outubro, quanto a do dia 9, em Porto Alegre, já eram. E não só essas: Um show em Bogotá [Capital da Colômbia, noob] no dia 12, também foi cancelado, e o de Caracas [Venezuela], que era dia 15, foi jogado pro dia 8, segundo o site oficial. Os shows de Santiago [Não o depressivo] e Buenos Aires não tiveram alterações. Malditos argentinos…

Não houveram maiores detalhes do porque do show não acontecer. Só foi citado que ocorreram “imprevistos técnicos“. E ai quem já comprou ingresso fica na mão, deve estar se perguntando você. Não, suas mulas, parece que vai ter reembolso.

Pra quem comprou pessoalmente, é só ir lá no Via Funchal a partir do dia 19, sexta feira, com o ingresso. Se você comprou pela internet, mas não retirou o ingresso, peça o cancelamento da compra junto às administradoras de cartão de crédito. Já pros que moram fora da capital paulista, mande seu[s] ingresso[s] via Sedex para ter o reembolso depositado em conta corrente [Obviamente cê tem que identificar banco, agência, conta, favorecido e telefone de contato]. Mande tudo com os seguintes dados:

VIA FUNCHAL EMPREENDIMENTOS LTDA.
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia – SÃO PAULO/SP – CEP: 04551-060

At.: Sr. Fábio Gonçalves
Assunto: Reembolso Cancelamento Show de Nine Inch Nails

E, por hora, não existe informações de reembolso pra quem comprou ingresso em Porto Alegre. Se foderam! E se houver, a gente não vai avisar mesmo a gente avisa por aqui.

E o Metallica queimou a minha língua. VIVA!

New Emo quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 14 comentários

É sério, eu nunca fui tão feliz ao afirmar: Queimei a língua. O bacana é que eu não vibrei sozinho, como cês podem ver nesse comentário. “E toda a credibilidade do Théo foi posta a prova.” – Credibilidade? Ok, se eu falasse que o PALMEIRAS fosse dar vexame no próximo jogo e ele ganhasse de 2×0, minha credibilidade estaria posta em jogo? OLOLCO!

Bom, deixando os comentaristas e seus comentários deprimentes de lado, vamos falar sobre a nova obra prima do Metallica, o Death Magnetic. Sim, OBRA PRIMA, véi.

É fato que pode ser um exagero chamar este álbum de obra prima, levando em consideração todo o êxtase gerado em volta de uma espera por um álbum decente depois do …and Justice for All. Mas não, eu reconheci as cagadas em minha resenha, mas a banda merece MESMO os parabéns. Se você discorda, é porque você não é fã. E isso não é crítica, é quase um fato. Deixa eu adivinhar: Você gosta do Black, do Load, do Reload ou do St Anger, e diz que um desses é o melhor álbum da banda? Então você não é fã mesmo. Eu digo de APAIXONADO pelo Metallica, sabe? Não sou xiita, é óbvio que você tem o direito de ser noob. Digo, de curtir um trabalho dos caras que os fãs não aprovam.

Pois bem, Death Magnetic é o melhor álbum dos caras depois dos quatro primeiros, eu não me canso de repetir isso. Primeiro que That Was Just Your Life e My Apocalypse entrariam fácil em álbuns como Kill ‘Em All ou Master of Puppets, por exemplo. Segundo que o som está mais cru – não totalmente -, realmente nostálgico, vide a bateria. Sério, a bateria É o Metallica nos anos 80. Terceiro que foi exatamente isso que os caras prometeram após o Black, e como este álbum é descartável, temos o Death Magnetic como quinto álbum do Metallica.

Sim, Metallica dos sonhos de qualquer um é thrash metal, indiscutível. Óbvio que Black é um álbum bacana, se tratando de uma banda que não seja o Metallica. Conservador, eu? Não, véi, só acho que os caras poderiam evoluir sem sair totalmente de seu gênero. Vê o caso de Queens of the Stone Age, por exemplo. Os caras são incríveis, inovam a cada álbum e continuam na mesma linha. Outro exemplo de inovação é o The Hives, mas eles foram pouco menos infelizes que o Metallica.

Era realmente muito difícil esperar algo decente dos caras após tanta cagada, lógico que desci o sarrafo em cada passo que os caras davam. Não é por que eu sou chato, pois se eu fosse realmente chato eu não argumentaria, afinal, é fácil dizer que uma banda é uma merda e ponto. Eu basicamente ESTUDEI o andamento dos caras nos últimos meses, fiz de tudo pra argumentar de uma forma em que meu espírito de fã esperançoso não barrasse com a realidade. Eu estava cobrando, ainda assim. No fim, a melhor coisa foi ter feito isso, até parece que os caras lêem o AOE. “Ok, vamos acabar com a… credibilidade desse cara!”. Me senti o Mustaine, sem a parte de tocar pra caralho.

Chutaram bundas, mas ainda não é o bastante. Não chegou a ser uma volta triunfante, mas foi um belo teaser. Daqui há um ou dois anos, não sabemos como será a música, mas torçamos por um Metallica ainda mais empolgante, ainda mais brilhante. Cês não precisam de uma volta triunfante, véis. Cês precisam trazer mais thrash pras nossas vidas. Em um dia cês venderam mais que o U2 em uma semana, cês definitivamente CHUTARAM BUNDAS! Isso é Metallica.

Por fim, passem lá no hotsite do Overdose Metallica e vejam tudo que rolou. Uma leitora mandou e-mail pro santhyago reclamando que passamos a semana inteira falando de Metallica, já estamos preparando o Overdose Smurfs. Espero que vocês gostem, isso gera… credibilidade.

Os mais adorados

Nona Arte quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 6 comentários

Assim como existem vários personagens odiados (lê aqui ô mane), também existem os personagens queridinhos. E por incrível que pareça, quase todo mundo gosta dos mesmos personagens. Não sei se é por falta de opinião própria ou se eles são fodas mesmos. Na realidade alguns são fodas mesmos, mas se você é tanga você vai dizer que não.

Eu nunca encontrei alguém que não gostasse do Mr. Satan. E também não tem como. O cara se passa por melhor lutador do mundo, é adorado por todos os terráqueos e tem uma cidade em seu nome. Fora a personalidade dele que é super foda.
Quem não se lembra da memorável luta Mr. Satan x Cell?

Ainda falando de Dragon Ball temos o Mestre Kame. Ele talvez seja mais adorado que o Mr. Satan, principalmente pela época do treinamento do Goku e Kurilin (Dragon Ball).
Além de ser um super lutador e tarado, o velho Kame tinha uma casa bacana numa ilha, uma nuvem voadora (que ele mesmo não conseguia usar) e uma tartaruga falante. Seus hobbies eram ler revistas pornográficas e dar em cima de mulheres. Fora tudo isso, ele era o mestre do kamehameha e tinha problemas nasais.

O anti-herói da Marvel vem ficando cada vez mais popular. Não é pra menos, Deadpool é realmente um dos personagens mais fodas dos gibis. Suas histórias são cheias de ação e um humor MUITO doentio, entre suas piadas são mencionadas pessoas e/ou acontecimentos recentes. Criado em 1991, o personagem começou a ficar popular a poucos anos, e ficou muito mais popular depois da série Cable & Deadpool. Hoje todo mundo o acha super foda e super genial, mas enfim.

Eu acho o Wolverine um merda. Ele é um merda. Mas todo mundo acha ele foda, todo mundo tá esperando o filme dele, todo mundo paga pau pra ele e etc. O Wolverine ganhou toda sua popularidade pela sua fama de “assassino” (apesar dele não matar ninguém), pela sua motocicleta animal (que nunca mais apareceu) e pela suas frases legais “eu sou o melhor naquilo que eu faço”. Outro fator que contribuiu para o personagem crescer bastante foi a sua origem misteriosa (que hoje já não é misteriosa, e que é um lixo por sinal). No fim ele ficou tão foda que aparecia em todas as revistas, o seu fator de cura foi multiplicado por “eu sou imortal” e suas histórias viraram um “vou te matar”. Pobre James, já passou da idade.

Não tem como fazer uma lista dessas e não mencionar o Batman. Quase todos os leitores da DC são fãs dele, quase todos os leitores da Marvel queriam ele na Marvel, e quase todos os otakus queriam que ele fosse mestre do Naruto (ou algum nome do gênero). Batman já tinha se tornado um personagem superbem falado pelas suas histórias ótimas e pela sua nova personalidade de “Dark Knight”. Fora que ele é um humano que deixa todos os deuses/semi-deuses no chinelo, todo mundo ama ver ele batendo no Azulão. E agora com o filme o Batman ficou muito mais amado. Pessoas que nunca leram gibis passaram a falar “O Batman é foda” (não que isso seja bom, mas enfim), leitores de outras editoras cederam a esse personagem e até otakus. O Batman é sem dúvida um personagem do caralho, e é podre de rico.

Na realidade eu acho o Coringa foda e legal, mas não a ponto de estar aqui. Mas sabe como é né? Depois do filme o Coringa passou a ser o novo tamaguchi, todo mundo ama. Malditos falsos nerds.

O Maioral ficou por último, porque o maioral é realmente do caralho. O Lobo é o personagem mais foda de todos os tempos. O Lobo mata, aniquila, mata, bate, mata de novo e depois chuta o cachorro morto, tudo em troca de dinheiro (que geralmente é gasto no bar). Ler Lobo é no mínimo uma obrigação pra quem diz gostar de gibis. Uma história só chega a ser melhor que vários grandes arcos de grandes editoras. Por isso tudo o Maioral fica cada vez mais Maioral, e o melhor é que quem curte o Maioral curte mesmo. Não se vê neguinho lendo Lobo porque tá na moda, porque Lobo não é moda. Personagem de moda é o Wolverine, por isso o tanga venceu a luta contra o Lobo no Marvel x DC. Malditos modistas.

E se você perguntar porque o Homem-Aranha não está aqui a resposta é: Homem-Aranha I, II e III, Civil War e One more day. Já era pro Aranha.

The Guitar – versão gringa de Nome Próprio?

Cinema quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 1 comentário

É claro que isso é um exagero só pra polemizar, mas o trailer de The Guitar, proibido para menores, não me deixa não fazer esta comparação. Ó:

O roteiro de Amos Poe trata da transformação de uma mulher que, após ter sido diagnosticada com uma doença terminal, foi despedida do emprego onde não era valorizada e abandonada pelo namorado. Tendo dois meses como prazo de vida, saca todas as suas economias e dinheiro dos cartões de crédito para seguir seus sonhos, os quais incluem uma paixão e aprender a tocar guitarra.

Após pedir pro Marcuzão me ajudar com a sinopse, vi que o filme até merece um desconto. Ok, ela tem 2 meses de vida, vai fazer muita merda pra aproveitar.

Mas… e daí? Clichês assim estão saturados DEMAIS. E dá-lhe pornografia, lesbianismo e tudo mais que possa atrair mais o público, já que ninguém além de apaixonados pela música querem saber de uma história dessas. Eu sou apaixonado por música e não quero. Então, ainda assim estou errado.

O fato é que o trailer e a sinopse não convencem MESMO. Nem a nudez convence, véi. Nada me impede de achar que este filme não vai ser tão ruim quanto Nome Próprio, mas segue exatamente a mesma linha. Com mais clichês, claro.

Aparentemente a história é real e o filme estréia no dia 7 de novembro, lá fora. O bacana é que esses filmes sempre ganham vários prêmios relativamente importantes.

Novidades do Fall Season – 2ª parte

Sit.Com terça-feira, 16 de setembro de 2008 – 0 comentários

Passados os primeiros quinze dias desde a estréia do Fall Season 2008, nada de muito estrondoso estreou neste retorno. Inclusive, já há algumas decepções, pelo menos no quesito audiência, como The Sarah Connor Chronicles e Fringe.

No entanto, a partir desta semana, já retorna um dos campões de audiência do canal Fox americano e uma das minha séries prediletas, House, para seu quinto ano, além dele retornam também Smallville e Supernatural. Enquanto isto na HBO brasileira, estréia sua nova produção nacional Alice. Veja abaixo detalhes desta série e dos novos shows que estreiam nos próximos dias (nos Eua), fechando as estréias americanas de setembro.

Obs.: oficialmente, a semana de estréia da televisão americana ocorre a partir do dia 22, com o retorno da grande maioria das séries como, Heroes, Grey’s Anatomy, CSI Miami e NY (o CSI Las Vegas retorna somente em outubro), Two and A Half Man, The Big Bang Theory, entre outros.

Alice, dia 21/09

Depois de Mandrake e Filhos do Carnaval esta é a nova aposta de dramaturgia nacional do canal à cabo HBO. Pela sinopse da série, Alice será um dramédia. Alice, aos 26 anos, mora em Palmas, no Tocantins, e está prestes a se casar com Henrique, com quem namora há 4 anos. Mas a inesperada morte de seu pai, Ciro, que não vê há anos, interrompe o clima de felicidade e leva Alice para São Paulo, onde reencontra a madrasta, a tia e a meia-irmã Célia. Uma série de impresvistos transforma a rápida viagem numa longa estadia. Em São Paulo, Alice faz novas amizades e conhece um outro mundo.

Protagonizando, a desconhecida atriz Andréia Horta, junto a um elenco com nomes como Eduardo Moscovis e Regina Braga. Com direção do cineasta Karim Aïnouz, do nacional O Céu de Suely, a série promete explorar os cenários e os diferentes personagens que povoam São Paulo, terá 13 episódios nesta temporada.

Worst Week, dia 22/09

Comédia do canal CBS, Worst Week, traz o retorno do ator Kurtwood Smith (Red), de “That 70´s Show” de volta à TV. A série é uma versão americana de uma produção inglesa, “The Worst Week of My Life”. Na trama, um jovem tenta manter um bom relacionamento com seus futuros sogros. No elenco também estão Kyle Bornheimer, Erinn Hayes e Nancy Lenehan.

The Mentalist, dia 23/09

Sobre The Mentalist, já havia comentado nesta coluna sobre seu episódio pre-air vazado, então… aqui o link.

Knight Rider, aka Supermáquina, dia 24/09

Não acompanhei o telefilme que foi exibido na tevê americana no início do ano que apresentava a série, remake da cultuada série dos anos 80. Quem não lembra de ter o carro falante, KITT, como brinquedo (eu tinha, assumi minha idade agora) e David Hasselhoff como protagonista? Sim o mesmo de S.O.S. Malibu (nossa, só comentei série velha neste paragráfo).

Quem assitiu comenta que a produção era bem fraca, mas a audiência foi ok. Agora o novo KITT – Knight Industries Three Thousand – é um carro equipado com inteligência artificial, potente sistema de armamento e carroceria capaz de se transformar em outros veículos, além de usar um sofisticado sistema de representação holográfica para confundir os vilões da série. Astro da primeira fase da série, David Hasselhoff faz uma participação em Knight Rider no papel do mesmo Michael Knight. Desta vez, Knight retorna como o pai do mocinho da nova edição, Mike Traceur, vivido por Justin Bruening, o Jamie Martin da novelinha americana “All My Children”.

Gary Unmarried, dia 24/09

Na história, Mohr interpreta um homem divorciado que precisa lidar com a possessividade da ex-esposa e manter um bom relacionamento com seu filho. A sitcom é estrelada por Jay Mohr, Paula Marshall, Jaime King, Ryan Malgarini e Al Madrigal. Estréia nos EUA no dia 24 de setembro. Para estrelar sua própria sitcom Jay Mohr deixou o elenco da cafoninha Ghost Whiesperer na qual interpretava o professor Rick Payne. Em seu lugar, entra para esta série o ator Jamie Kennedy.

Confira a “tracklist” de Guitar Hero World Tour!

Games terça-feira, 16 de setembro de 2008 – 8 comentários

Eu odeio isso, mas vocês gostam. E eu me divirto. Retirado DAQUI, se liga nas músicas que estarão no game que será lançado no dia 26 de outubro:

311 – Beautiful Disaster
30 Seconds To Mars – The Kill
Airbourne – Too Much Too Young
The Allman Brothers Band – Ramblin’ Man
Anouk – Good God
The Answer – Never Too Late
At The Drive-In – One Armed Scissor
Beastie Boys – No Sleep Till Brooklyn
Beatsteaks – Hail to the Freaks
Billy Idol – Rebel Yell
Black Label Society – Stillborn
Black Rebel Motorcycle Club – Weapon Of Choice
Blink-182 – Dammit
Blondie – One Way or Another
Bob Seger And The Silver Bullet Band – Hollywood Nights
Bon Jovi – Livin’ On A Prayer
Bullet For My Valentine – Scream Aim Fire
Coldplay – Shiver
Creedence Clearwater Revival – Up Around The Bend
The Cult – Love Removal Machine
Dinosaur Jr. – Feel The Pain
The Doors – Love Me Two Times
Dream Theater – Pull Me Under
The Eagles – Hotel California
The Enemy – Aggro
Filter – Hey Man, Nice Shot
Fleetwood Mac – Go Your Own Way
Foo Fighters – Everlong
The Guess Who – American Woman
Hush Puppies – You’re Gonna Say Yeah!
Interpol – Obstacle 1
Jane’s Addiction – Mountain Song
Jimi Hendrix – Purple Haze (Live)
Jimi Hendrix – The Wind Cries Mary
Jimmy Eat World – The Middle
Joe Satriani – Satch Boogie
Kent – Vinternoll2
Korn – Freak On A Leash
Lacuna Coil – Our Truth
Lenny Kravitz – Are You Gonna Go My Way
Linkin Park – What I’ve Done
The Living End – Prisoner of Society
Los Lobos – La Bamba
Lostprophets – Rooftops (A Liberation Broadcast)
Lynyrd Skynyrd – Sweet Home Alabama (Live)
The Mars Volta – L’Via L’Viaquez
MC5’s Wayne Kramer – Kick Out The Jams
Metallica – Trapped Under Ice
Michael Jackson – Beat It
Modest Mouse – Float On
Motörhead – Overkill
Muse – Assassin
Negramaro – Nuvole e Lenzuola
Nirvana – About a Girl (Unplugged)
No Doubt – Spiderwebs
NOFX – Soul Doubt
Oasis – Some Might Say
Ozzy Osbourne – Crazy Train
Ozzy Osbourne – Mr. Crowley
Paramore – Misery Business
Pat Benatar – Heartbreaker
R.E.M. – The One I Love
Radio Futura – Escuela De Calor
Rise Against – Re-Education Through Labor
Sex Pistols – Pretty Vacant
Silversun Pickups – Lazy Eye
Smashing Pumpkins – Today
Steely Dan – Do It Again
Steve Miller Band – The Joker
Sting – Demolition Man (Live)
The Stone Roses – Love Spreads
Stuck In The Sound – Toy Boy
Sublime – Santeria
Survivor – Eye of the Tiger
System Of A Down – B.Y.O.B.
Ted Nugent – Stranglehold
Ted Nugent’s Original Guitar Duel Recording
Tokio Hotel – Monsoon
Tool – Parabola
Tool – Schism
Tool – Vicarious
Trust – Antisocial
Van Halen – Hot For Teacher
Willie Nelson – On The Road Again
Wings – Band On The Run
Zakk Wylde’s Original Guitar Duel Recording

Coldplay? Sério que há guitarra nessa banda? E… Lostprophets? MICHAEL JACKSON?

PARAMORE?

Eu DISSE que eu me divirto.

confira

quem?

baconfrito