Diretamente de Recife, Pernambuco, terra de praias e muito sol (Tá um dilúvio aqui), eu, o chinaski, vou fazer uma cobertura incrível sobre os DOIS (Sim, são só 2) dias desse que é um dos mais antigos e importantes festivais de música do país, o famigerado Abril Pro Rock. Então se preparem que vai vir muita música!
Vocês, como pessoas de bom gosto que são [Senão não estariam lendo o Bacon], devem estar sabendo que o Matanza, aquela banda que, apesar de ser carioca, é boa, lançou um novo disco, Odiosa Natureza Humana, correto? Pois bem, se não sabiam, azar o de vocês, agora tão sabendo.
Jimmy está tão pasmo com vossa ignorância que até parou de cantar.
Ontem, domingo (Dia 10), aconteceu o show mais foda que eu já vi na vida: O segundo dia de apresentação do U2 aqui em São Paulo, com a 360º Tour. Chuva, som alto pra caralho e quase 90.000 pessoas marcaram o show de mais de duas horas. E sim, você deve se arrepender de não ter ido.
Será difícil desviar as atenções de Wasting Light esse ano, que foi produzido por Butch Vig, o mesmo do histórico Nevermind, do Nirvana, do qual Dave Grohl foi baterista. O álbum conta com a participação de Krist Novoselic, outro ex-integrante da banda, que toca baixo e acordeão na música I Should Have Known, e de Bob Mould, do Hüsker Dü. Além disso, Wasting Light marca o retorno do guitarrista Pat Smear, que, depois de um breve período na banda de Kurt Cobain, integrou o Foo Fighters até 1997, quando foi lançado o já clássico disco The Colour and The Shape. Não é a toa que este já é considerado o melhor trabalho da banda desde os dois primeiros discos. Fãs do Foo Fighters selecionados e amigos da banda foram para o pequeno bar de Los Angeles chamado Paladinos para ouvir as novas músicas feitas para abalar os estádios. Grohl já fez isso antes. Mas dessa vez foi diferente.
Bem, tornei-me o herdeiro desse quadro. Meu primeiro CDS merece algo realmente interessante. Vou logo radicalizar então. O DDT é uma das bandas mais importantes da Rússia. Foi fundada em 1980, na cidade de Ufa. Faz parte do grupo de bandas soviéticas que conseguiram fazer sucesso mesmo contra a vontade do regime. A banda continua na ativa. Seu disco mais recente é de 2008. continue lendo »
Então galera, finalmente saiu o Wasting Light, CD novo do Foo Fighters. E eu fui meio que intimado a fazer uma resenha dele aqui no bacon. Mas felizmente, parece que o chinaski vai cuidar disso. Então eu estou livre pra falar de uma coisa que vem me incomodado desde que o Foo Fighters voltou a chamar mais atenção por aí, com os lançamentos de dois clipes, e agora com o novo álbum. Querem saber o que é? Olha que sorte, é só clicar aí embaixo. continue lendo »
Leonard Cohen é o que se pode chamar de mito. Virou cantor com mais de 30 anos. Antes tido como grande poeta e escritor no Canadá, ele viajou o mundo inteiro, indo parar na Grecia, onde lançou seus melhores livros e de onde partiu para os Estados Unidos para virar um grande compositor e cantor. Lançou poucos discos, mas mesmo assim, influenciou barbaramente artistas de alto calibre: John Cale, Ian McCulloch, Pixies, Nick Cave, Peter Astor (ex-Weather Prophets), House of Love, R.E.M., Lloyd Cole, James, Tom Waits, Nirvana, Morphine, entre muitos outros.
Cês tem noção do que é perder um braço e mesmo assim continuar tocando bateria? Pois o batera do Def Leppard não só sabe, como adaptou uma bateria pra ser tocada com um braço só. Isso sim é gostar do que faz. Felizmente, eles sabiam fazer música, não clipes. Ah, os anos 80. Época das calças apertadas e da estampa de oncinha, sem contar a temática medieval-rock. continue lendo »
Pois é, o Rock in Rio liberou hoje (Dia 22/3) uma pré-venda para os clientes Itaú e eis que fui ver como estão as bandas confirmadas. Em uma frase: Esse Rock in Rio vai ser uma merda grande. Sério, eu realmente queria que fosse foda, mas já sei que vou me decepcionar, e explico o porquê:
James Joseph Brown foi um dos sujeitos mais fodas da música. Como sempre, a geração atual nem desconfia disso. Geralmente ele é chamado de O Padrinho do Soul, e não é à toa. O cara dançava pra caramba, cantava, escrevia músicas e tinha uma energia que fazia parecer que ele não ia morrer nunca. Infelizmente, ele morreu sim, em 2006, mas a música dele tá aí e seu legado também. O melhor que podemos fazer é lembrar dele, e ver que ele ia muito além de I got you, I feel good e stay on the scene like sex machine.
Com vocês, the star of the show, hard working, Mr. Dinamite… Jaaaames Brown!