O rockabilly real morreu há muitos anos. Dominou a indústria musical por mais de uma década e então perdeu força, perdeu artistas e praticamente sumiu. Mais ou menos na mesma época, aqueles que seriam responsáveis pelo mais bem sucedido renascimento desse estilo estavam nascendo. Brian Setzer, vocalista e guitarrista, nasceu em Massapequa, Nova York, em 1959 – “o ano em que a música morreu”. Dois anos depois foi Slim Jim Phanton (Jim McDonnell), baterista, e Lee Rocker (Leon Drucker), baixista. Em 1979, Brian formou uma banda de rockabilly com seu irmão Gary, chamada Tom Cats. Brian saiu no começo dos anos 80 pra formar com Jim e Leon os Stray Cats.
Como vocês devem saber, o Rock In Rio deste ano vai acontecer nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro. Pois bem. Aqui vai a lista dos artistas confirmados até agora para o festival.
No meu mundo, existem dois tipos de clipes: Os excepcionais e os excepcionais. Não fico prestando atenção em qualquer porcaria, porque, como vocês já sabem, sou um magnata que, eventualmente escreve sobre música em um site. Um site chamado Baconfrito, ainda por cima. E vocês têm sorte, afinal, Van Halen é uma banda excepcional. Olha pra cara do baterista, porra, eles não podem ser normais. Mas o grande destaque vai para a professora desfilando em meio à criançada, mandando o politicamente correto pra puta que vos pariu. continue lendo »
Os anos 80 foram a grande fonte de inspiração dos 00s. Em particular em áreas como a música e a moda. A influência dos 80s na produção musical desta década foi transversal a quase todos os gêneros. O Interpol revisitou (Seria melhor dizer copiou?) o urbano-depressivo do Joy Division; o The Killers, a new-wave descomprometida do Duran Duran; o Franz Ferdinand e o Bloc Party recuperaram as guitarras cortantes do Gang Of Four e do Talking Heads; o Cut Copy, a matriz eletrônica do New Order e até Kanye West piscou o olho ao Tears For Fears e ao A-ha. Tudo isso fora outras bandas como Klaxxons, MGMT, Modest Mouse, The Bravery, Clap Your Hands Say yeah, !!!(se pronuncia chk chk chk), Tv on the Radio, Lcd Soundsystem, The Rapture, White Lies e outras que tinham mais a mostrar que copiar. De uma forma ou de outra, os anos 80 estiveram presentes em (Quase) toda a música dos 00s. Pelo menos naquela que importa. Gostando ou não, foi um dos movimentos musicais dos 00s. Lançou as bases para o aparecimento de uma nova geração de electro-poppers que viria a dar cartas durante a década. E tornou bem mais suportável a música que se ouve e dança nas discotecas.
Os anos 90 se iniciaram muito mal. O que parecia ruim no início dos anos 80, ao longo da década foi piorando, piorando tanto que não havia mais como tudo se tornar pior do que já estava. Até o Michael Jackson tinha se tornada um compositor de péssima qualidade. E continuava fortíssimo nas paradas de sucesso. Mas nem tudo estava tão perdido assim.
Depois da ressaca arrebatadora que foram os anos 70, uma década apêndice dos anos 60, onde quase tudo que havia pra fazer já havia sido feito, vieram os punks e tiraram o mundo da musica desse torpor, apenas para colocá-lo num cenário pior ainda, com o surgimento da disco music. Mesmo assim, era uma década promissora. O que pensar de um período de 10 anos que se iniciou com uma banda do naipe do Joy Division e terminou com a lambada dominando o mundo? Fiquem ligados porque a série continua, agora comigo, o Chinaski!
A nossa visão do que é rock hoje, no mui gracioso ano de 2011, depende basicamente de três décadas. Os anos 50 deram luz ao rock, os anos 60 fizeram ele ir em direção à puberdade e fazer suas primeiras patacoadas, os anos 70… Bem, nos anos 70 ele chegou na adolescência de vez e começou a fazer merda sem parar. Brincadeiras à parte, a primeira década do rock realmente foi inocente. Pros padrões atuais, claro. As duas décadas que se seguiram evoluíram o estilo. Até eu sei que não dava pra ficar parado, em, sei lá, 1959. Já falei – com certa dificuldade – de muita coisa que aconteceu nos anos 60 e agora avanço pra década seguinte. Aproveitem: Foi a última década onde a qualidade ainda teve bastante espaço.
Em 1959, havia um sentimento de marasmo no rock and roll nos Estados Unidos. Como eu disse no texto anterior, um acidente aéreo matou três grandes nomes daquela década. Em contraste com os anos 50, o começo dos 60 foi dominado por “grupos vocais”, principalmente de mulheres negras. Eram grupos comportados, com vocais limpos e músicas compostas basicamente por produtores (Qualquer semelhança com o presente NÃO é mera coincidência). A música Baby I Love You, regravada pelos Ramones, mais de dez anos mais tarde, pertence a um grupo feminino que exemplifica esse período, The Ronettes.
Estamos no início de 2011. Há mais ou menos sessenta anos, o rock and roll, provavelmente o tipo de música mais difundido aqui no terceiro planeta, apareceu. Não, espera, “apareceu” não. Isso dá a impressão que ele surgiu de repente. Não foi assim. Foi um processo gradativo e é difícil dizer qual o começo. Foi em algum lugar bem no final dos anos 40 e início dos anos 50 que aquela combinação de blues, country, jazz e gospel tomou forma e foi notado. Pra complicar mais, elementos do rock and roll podem ser ouvidos em algumas gravações de country dos anos 30 e de blues, dos anos 20.
Então, cês sabem que o maior – e melhor – gênero musical de todos os tempos, planetas, sistemas solares e galáxias é o rock. E não há nada que vocês falem que possa mudar isso. Prova maior é o fato dos dois lacaios estagiários que sobraram e que eu comando com um punho de ferro – Kirk e Chinaski – bolarem uma série de textos sobre essa música do capeta. Ok, demorou pra sair, mas a bagaça tá pronta. E, ei, todo mundo sabe que ficou uma merda, e eu não gosto de guardar merdas só comigo. É sempre bom dividi-las com todos vocês, leitores famintos. continue lendo »