John Spencer

Música quinta-feira, 21 de julho de 2011 – 1 comentário

Jon Spencer é o cara. Literalmente, sem sacanagem nenhuma, esse norte-americano merece mesmo este um adjetivo como esse, se é que isso pode ser chamado de adjetivo. Ele está na cena semi-underground mundial a mais de duas décadas, fabricando sons que únicos que fazem a alegria de muitos indies adolescentes inconformados com a normalidade musical, influenciando muitas bandas, sabendo mesclar o antigo e o novo sabendo como não ser apenas convencional e comercial e felizmente continua a nos surpreender com sua excentricidade musical. Aqui vai um pequeno resumo de seus feitos musicais: continue lendo »

Chama o Roque e faz um som então

Música quarta-feira, 20 de julho de 2011 – 0 comentários

A gente passou pela semana do Dia do Rock, e tu mais viu piada do dia do Roqueeee, do Silvio Santos, e sobre o rock (?) do Restart do que alguma matéria falando sobre rock mesmo. Até o Jornal da Globo resolveu sacanear e colocou os coloridos junto com o Di do NX Zero no ar, participando de um quadro do programa. Ó, nada contra quem curte as bandas citadas, mas rock isso não é. Ou é? Não vou por vídeo dos caras aqui pra vocês decidirem que estilo que é, porque né? Mas vamos combinar: Tu vê o Ozzy usando uma calça verde limão, uma camisa laranja e um casaco amarelo marca-texto? Pois é.

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CDS #101 – Zip Gun Bop (Royal Crown Revue)

Clipe da Semana domingo, 17 de julho de 2011 – 0 comentários

Essa é uma banda que parece ter saído de um buraco no passado. Tocam um estilo de jazz praticamente perdido na década de 40 e se vestem de acordo. Como se eles não fossem bons o suficiente, ainda estão na trilha sonora do filme O Máskara, com essa outra música, a mais conhecida deles. Divirtam-se: continue lendo »

O melhor concerto de MPB da história

Música sábado, 16 de julho de 2011 – 1 comentário

Sim, mais um texto sobre MPB. Que não é coisa de velho, aliás; é coisa de gente com bom gosto. Afinal, já perdi as esperanças de salvar fãs de Restart do purgatório. Pra que lembrar que essas coisas existem enquanto há tanta coisa melhor por aí, não é verdade? É verdade. Verdade absoluta (com Ph.D. em pleonasmo), ainda mais se tratando do melhor concerto da história da MPB (que, ironicamente, não aconteceu em terras tupiniquins) que juntou Vinicius de Moraes, Toquinho, Tom Jobim e Miúcha em um mesmo palco: En Concert in Italia.

 Uma dose de cachorro engarrafado, alguém?

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Syd Barrett

Música terça-feira, 12 de julho de 2011 – 2 comentários

Em 1966 o rock and roll tinha mudado. Era o auge do verão do amor. Paz e amor broto. As letras políticas de Bob Dylan cheias de mimimi faziam parecer irresponsável a música executada apenas com propósito de diversão. As letras românticas dos primeiros tempos começavam a dar lugar ao lema sexo, drogas e rock and roll. Bons tempos? Nesta época começou a surgir o rock progressivo. Há quem ache que o marco inicial dessa coisa toda foi o disco Sgt Peppers. Eu acho que não. Pra mim, o Pink Floyd, com seu álbum The Piper at Gates Of Dawn, que inventou essa doideira toda. Ou melhor: Syd Barrett.

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CDS #100: Chupem essa manga, seus putos

Clipe da Semana domingo, 10 de julho de 2011 – 3 comentários

Quem diria, hein? Quem diria que uma ideia que surgiu da mente fétida do nosso antigo amig… coleg… camarad… contato de e-mail (Mesmo que visitando apenas a pasta de spam) théo renderia cem edições. Cem edições sem repetir UMA MÚSICA. Cês sabem o que é isso? É ter muito bom gosto, incrível. Afinal, se dependesse dos leitores, atualmente, o CDS teria apenas três músicas: TODAS da Lady Gaga, em um loop infinito. Ainda bem que vocês não têm voz nesta merda. Entretanto, você, fiel leitor que acompanhou todas as edições deste quadro, tem ideia de quanto tempo da sua vida você já perdeu?

Tendo em vista que um clipe tem, em média, três minutos de duração, o conteúdo publicado aqui, em seu total, compreende um tempo estimado em trezentos minutos, que equivalem a cinco horas. CINCO HORAS. Não chega a ser um Titanic completo, incluindo o tempo de trocar de VHS (Se você se lembra disso, você é velho pra cacete), mas ainda assim é muita coisa. Aliás, esse quadro deveria ter lugar garantido no INSS, já que ele começou no dia 7 de junho de 2009 (data onde Luís XIV foi coroado rei da França, a Noruega anuncia sua separação da Suécia e o Vaticano assina o Tratado de Latrão). Aliás, começou BEM, com Queens of the Stone Age, claro. Não podia dar outra. E eu sinto um cheiro de recaptulação estilo Vídeo Show (Eu tenho pena de você, caso assista essa merda).

GordinhoFalando em pena, cês lembram do gordinho, véis? OLOLCO!

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Dust

Música quinta-feira, 07 de julho de 2011 – 3 comentários

Uma sensação interessante é achar uma banda boa, gostar dela e inclusive ter ciúmes. Você começa a agir com a certeza que ela é sua, por tê-la salvo do ostracismo, e é provável que sinta um incômodo bem lá no fundo dos rins se vir alguém ouvindo. A graça está em perguntar -“Conhece tal banda?” e ouvir um sonoro “não”. Melhor ainda se for um silêncio seguido de -“…não, nunca ouvi falar”. Depois de regozijar no seu profundo conhecimento musical (?) também é uma ótima sensação iluminar aquela mente desafortunada e falar sobre a banda. Aliás, já ouviram falar em Dust? É, foi o que eu pensei. continue lendo »

Lynyrd Skynyrd

Música quarta-feira, 06 de julho de 2011 – 8 comentários

Em 1964 na cidade de Jacksonville, Flórida, cinco amigos se juntaram e resolveram fazer jams sessions numa barraca no quintal de casa. Eram eles: Bob Burns (Bateria), Gary Rossington (Guitarra), Ronnie Van Zant (Vocal), Allen Collins (Guitarra) e Larry Junstrom (Baixo). O primeiro nome escolhido pelo quinteto foi My Backyard, seguido de vários outros como Noble Five, Wildcats, Sons of Satan, Conqueror Worm, e One Percent. Cada show que faziam, levavam uma a vaia e resolviam mudar o nome da banda. Um dia, Ronnie resolveu anunciar a banda como Lynyrd Skynyrd, um anagrama para Leonard Skinner, treinador da escola que pegava no pé dos caras por eles serem cabeludos. Essa foi a bem humorada maneira que eles encontraram de homenagear o babaca. Por acaso, eles não foram tão vaiados nesse dia e esse foi o nome que ficou.

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CDS #99 – Start Wearing Purple (Gogol Bordello)

Clipe da Semana domingo, 03 de julho de 2011 – 1 comentário

Gogol Bordello é uma banda multiétnica de punk cigano. Não, sério, é mesmo. Multiétnica porque os integrantes são de várias partes do mundo, como Rússia, Ucrânia e Etiópia. Tocam punk cigano, porquê, porra, eles querem; na verdade, eu suspeito que eles simplesmente tiraram essa definição da manga. Se a banda fosse mais, hã…sofisticada, seria o paraíso dos hipsters. Vocês entenderão, vejam. continue lendo »

Samba de qualidade: Roberta Sá

Música sábado, 02 de julho de 2011 – 0 comentários

Pessoas normalmente têm um certo preconceito quanto ao samba. Acham que samba, pagode, funk e outros estilos são, basicamente, a mesma coisa. Eu não sei de nada, só sei que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Fora que há uma diferença grande entre samba de qualquer, de raiz, e samba bosta que aparece por aí, pra ganhar dinheiro em cima de músicas que grudam na sua cabeça como um super bonder industrial. Fora que algumas vezes misturam samba com letras de sertanejo (Alcançando altos índices de cornice), pra cagada ficar completa. Fazer o que, merdas assim acontecem (E ainda cai de ter gente que goste). E é por isso mesmo que vocês têm que ouvir Roberta Sá.

Ê lá em casa.

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