Da Instrumentária Norte-teocrática

Música segunda-feira, 06 de fevereiro de 2012

De tempos em tempos surgem grandes dilemas nas vidas das pessoas, e um deles (Um especialmente irritante) é o tal do Carpe Diem. Junte isso com a paz mundial, acordos de livre-comércio, extinção de classes sociais e, por fim, nada mais de propriedade provada e você terá outro grande dilema da humanidade: Os Beatles.

 “Nóis erra. Quem reclamá nóis expulsa.”

Ou melhor falando, o John Lennon. Tenho uma teoria muito simples que diz que os Beatles só acabaram por causa do John Lennon, bem como ele foi culpado pelas grandes porcarias na carreira da banda. Você poderá agora reclamar, afinal, “Lennon foi um gênio” ou reclamar porque “Porra, graças ao caralho a quatro a coisa acabou e cê vem falar que foi esse porra o culpado?!”. Pois bem, vamos por partes.

John Lennon tinha uma banda, Paul foi assistir a coisa e falou:

“Esses caras tocam bem, mas ainda tá maizomenos, vou concertar saporra ae!”

Paul, pouco depois, trouxe George para a banda, e daí começaram as primeiras apresentações da banda, entre Inglaterra e Alemanha, bateristas diferentes pra cada show, o primeiro contrato com gravadora e todo o resto, até que eles voltaram para a Alemanha para fazer uns shows. Retrospectiva agora: Logo no começo eles foram para a Alemanha, mas foram deportados graças à George, e como todos estavam cheios da muamba, foram juntos para não serem presos. Obviamente foram apresentados à esse mundo por John, que já estava na “vida de artista” muito antes deles.

Durante as apresentações no Cavern Club eles conheceram o seu empresário, Brian Epstein, que algum tempo depois seria responsável por demitir Pete Best, baterista. Best só foi demitido porque George, Paul e John quiseram, sendo que nas gravações outro baterista seria usado e Best ficaria com os shows. Dizendo o óbvio: Inveja. Pete Best era gente boa:

Mas não suportaram ver que o cara fazia mais sucesso com as fãs que eles, afinal, eram três caras feios contra um cara com topete foda. Nesta foto:

Podemos ver claramente que Paul e George não estão felizes ao lado de Pete, mas John, dissimulado, usava da falsidade para com o próprio baterista. John, não satisfeito em acabar com sua própria banda, resolve então convidar Ringo Starr para fazer parte dos Beatles, fodendo com a banda Rory Storm and the Hurricanes, da qual Ringo fazia parte, e que já havia tocado com os Beatles: Uma punhalada pelas costas.

Foi em 1962 que surgiu a Beatlemania. John já havia levado Paul e George para como caminho das drogas, e a entrada de Ringo só piorou as coisas: De álcool e cola para maconha e psicotrópicos. Mas apesar do sucesso, como os quatro mesmo admitiam, não manjavam porra alguma de música. As tais “cadências eólicas”, que ficaram famosas na época, nada mais são que uma forma de dizer que sutenidos, bemóis e qualquer outra coisa que exijam conhecimento musical estão fora de questão.

Graças ao sucesso econômico na Inglaterra, a galera nos EUA achou legal lançar os Beatles por lá. Mas como a galera da gravadora e os próprios americanos sabiam, a coisa não era uma maravilha como pintavam, fazendo com que os Beatles tivessem de recorrer à Ed Sullivan, um apresentador de TV que, tal como a MTV faz atualmente, foi o responsável por apresentar novos projetos de capeta para pessoas burras e influenciáveis.

Com a aparição no The Ed Sullivan Show e o sucesso nas paradas americanas, tanto gravadoras inglesas quanto americanas começaram com a putaria de relançar álbuns, singles e o caralho à quatro. Entre viagens para shows e doenças (George já havia tido “febre” e Ringo teve “faringite” – obviamente efeitos colaterais de outras coisas), foi a vez de Jimmy Nicol ser trapaçeado. Graças à faringite de Ringo, Nicol foi substituí-lo, saindo em “turnê” com Paul, George e John, e sendo sumariamente chutado, tal como Pete Best foi: Todos lembramos de quem foi a culpa.

Entre shows, condecorações pela Rainha e filmes (Num deles, cultistas indianos querem o anel de Ringo), os Beatles fizeram o show no Shea Stadium, sendo que foram chamados ao palco por ninguém menos que Ed Sullivan. Meus caros, ninguém dá uma “primeira chance” e depois introduz um show “clássico” por nada. Apesar das grandes vendas, nenhum deles tinham a fortuna que tem hoje, e claro que a gravadora não pagaria por isso, o que reduz a coisa à duas possibilidades: Muamba ou favores sexuais. Ou ambos.

Foi em 1966 que a coisa começou à mudar: Encontros com os Rolling Stones (Que, como todos sabemos, manjam das ilegalidades), casamentos e capas controversas, além do ativismo político (Porra, nem preciso dizer por parte de quem) e a fatídica frase:

Somos mais ricos, bonitos e cheirosos que Jesus Cristo.

Além disso, deu quebra pau nas Filipinas, graças ao sentimento de superioridade que contagiou os quatro, tocando o foda-se para a primeira dama. Por fim, tiveram o apoio de Bob Dylan, que é foda, mas é o maior contrabandista da história da música. Tal “união”, aliada ao lenga-lenga político e à campanha à favor das drogas fizeram Elvis Presley declaram que os Beatles eram uns merdas, e porra, é ELVIS PRESLEY véi.

Após anos do abuso de drogas, álcool e bucetas não confiáveis, os Beatles entraram de vez no movimento hippie, abrançando tio Dylan e mandando o mundo se foder “porque sexo é legal”. Ainda em 66, foi o fizeram seu último show pago, passando então à prestar mais atenção às gravações do que aos shows. Por que? Como tio Ozzy poderia lhes explicar, depois de certas “irresponsabilidades”, sua cordenação motora (E sua virgindade anal) se vão, então é necessário usar de artifícios para a coisa funcionar (Sim, entenda “coisa” nos dois sentidos).

Eles, é claro, não ligavam para isso, e graças à esses apoios, perfizeram sua “mais criativa fase”. Entre sucessos, prêmios e festivais, eles vão para a Índia (Lembram do segundo filme?) estudar “meditação transcendental”. Mesmo após tal “estudo”, Ringo sai temporariamente da banda (De novo, lembram do segundo filme?), fazendo com que Yoko Ono tivesse mais espaço na mesma. Paul ficou de mau, John era um bunda mole (Comprovado pela capa da Rolling Stone e diversas outras) e George ficou de lado… Foi sem querer.

 “Os peitos da Yoko são pequenos!”

Com o lançamento de Sgt. Pepper’s, tamanha foi a reverberação, que o fodão Jimmy Hendrix já tocava as músicas também e cara… Se Bob Dylan fornecia, Jimmy Hendrix negociava. Em 1969 então aconteceu o último show da banda, no telhado do Abbey Road Studios, e a ideia foi de John. Sim, afinal, por que ter um palco, e avisar as pessoas se você pode ir no telhado e atrapalhar a vida dos vizinhos? John também foi o responsável por avisar publicamente o fim da banda, mesmo estando em acordo de que as questões legais seriam solucionadas antes.

Em 1970 os Beatles já tinham acabado, e, claro, a separação é muito debatida, então vamos por partes: Brian Epstein morreu em 67, e como eu disse, John era um bunda sem ação, o que obrigou Paul a tomar as rédeas da banda, mas George e Ringo não gostaram. Também como disse alí em cima, George foi pra escanteio, e graças à falta de ação de John e as ações ligeramente excessivas de Paul, as músicas de George eram rejeitadas e ele ficava puto.

Graças à essas diferenças, projetos paralelos surgiram, e cada um (Menos Ringo, que ainda tava suave) queria seguir um lado da música: Paul queria ser popular, George era indie e John curtia coisas novas e raves alternativas. Junte isso à presença da Yoko (Culpa de John), gravações (Que era pelas costas da esposa de John, aliás) e terá o motivo pelo qual a banda acabou e porque John assinou Paul McCartney à sangue frio, com ajuda de Paul Cole, seguindo ordens de Yoko Ono, e é assim, que John Lennon acabou com uma das maiores bandas do mundo.

Nota do editor: O que diabos?

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