Falar de música brasileira tem algo de apócrifo. Ou antes, falar de música brasileira antiga que não tenha nenhuma influência americana ou européia para um público jovem – isso sim, é apócrifo. É quase errado, do ponto de vista da popularidade. Vou logo fazendo ressalvas (Antes até de dizer o que direi): Acho os Estados Unidos um país formidável. Ouço rock, jazz, blues. Mas, a verdade é: Estamos saturados de inglês, de Estados Unidos, de indivíduos que se fecham no rock. Mas antes também que os antiamericanos (Falsos, de universidade, claro) venham chiar, quero deixar na ata da reunião que não é culpa do país citado, não. É culpa nossa, culpa do brasileiro que é um narciso às avessas. Opa, mas como tá ficando sério isso aqui, vou passar logo pro assunto do dia: Bezerra da Silva. continue lendo »
Hardcore Will Never Die, But You Will, sétimo disco do fodástico grupo instrumental escocês Mogwai, foi lançado a algum tempo, mas só agora vem chamando a atenção. Mogwai é o tipo de banda post-rock instrumental que, diferente das que fazem um som parecido com o deles (Como Sigur Rós, Mono, God is an Astrounaut e Godspeed You! Black Emperor), aposta para o lado divertido da coisa, colocando nomes curiosos nas faixas e no título do álbum.
Não preciso explicar quem é o Roberto Carlos, claro. Até porquê sei que até os hipsters com mania de estrangeiro devem ter torcido o nariz e feito cara de nojinho quando viram o título, reconheceram na hora. Se você clicou e está lendo isso, parabéns. Vamos então esquecer quem não gosta do Robertão (até porquê nem estão lendo isso, provavelmente) e assistir: continue lendo »
Finalmente um novo trabalho dos Beastie Boys, depois do putaqueparivelmente fodástico The Mix Out, que pasmem, era um disco instrumental! E cheio de suingue setentista. Mas depois de cometer aquele pecado de disco maravilhoso (Putz grila, foi como se o Red Hot Chilli Peppers tivesse lançado um disco de salsa, e ficasse bom!) os caras anunciaram em meados do ano passado que iam lançar algo novo. Todo mundo esperando alguma loucura, mas os caras fizeram Hot Sauce Committee Part Two, um disco incrivel, com uma pegada deles que eu não esperava encontrar mais, pelo menos nesse século.
Após 7 anos sem lançar um álbum próprio (O último foi um B-Sides & Rarities em 2007, que levou esse mesmo nome), o novo disco do Cake (Freqüentemente escrito CAKE, em maiúsculas) vazou. A banda que é mais lembrada pela versão folk divertida da música I Will Survive (Garanto que você já ouviu essa e se perguntou: Quem diabos está cantando?) e por músicas incríveis como Never There e Short Skirt/Long Jacket. Depois de regravar também a ótima Perhaps, Perhaps da Doris Day, eles atacaram com um cover inteligentíssimo do Frank Sinatra (No disco anterior tinham mandado muito bem com uma música em homenagem a Voz). No disco B Sides & Rarities já tinham outros covers, como War Pigs, do Black Sabbath e Never Gonna Give You Up, do Barry White, então vê-los dando um passinho a frente com novas músicas é sempre bom.
Neil Diamond podia ter a mesma descrição que fiz pra Johnny Rivers no CDS anterior. Só que, diferente de Rivers, Neil Diamond ainda está por aí, fazendo shows e turnês, apesar de ter 70 anos. Aliás, como um dos artistas de maior sucesso dos EUA, ele foi introduzido ao Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll no dia 14 de março desse ano.
Você podem ver o clip que segue e pensar pouco deste sujeito, mas ele tem músicas muitos mais interessantes, mas que infelizmente não dá pra mostrar aqui pelo CDS. continue lendo »
Douglas Glen Colvin foi um baixista e compositor norte-americano. Participou de uma das bandas mais influentes da história do rock, de 1974 a 1989. Saiu dessa banda e foi rapper por um curto período de tempo. Mas, antes de continuar falando da carreira artística, falemos mais um pouco do personagem do texto de hoje. continue lendo »
Johnny Rivers, nascido John Ramistella, é mais um músico americano muito bom que está esquecido porquê cometeu o pecado (?) de ser de uma geração passada. Como esta sociedade é uma massa de gente inócua que ouve música ruim, é preciso um site e um autor com complexo de passado pra lembrar essas coisas.
A música que temos aqui hoje foi usada como tema de abertura da série britânica Danger Man, nos anos 60. continue lendo »
Era semana passada, tipo quinta-feira ou algo assim. Tava eu bem feliz com o fim da semana se aproximando, e a minha timeline, de repente, enlouquece. Não tinha UMA viva alma que não falasse da mesma coisa: A Banda Mais Bonita da Cidade. E eu fiquei com cara de UÉ, sem saber o que tava acontecendo. Fui pro Facebook, e de novo: Mesmo furdunço louco acerca dessa banda mais bonita aí. Bora dar o play então (Se é que é possível que tu não tenha dado o play em algum momento da tua vida nessa semana):
Dessa vez, por conta de exigências pedidos feitos pelo Pizurque por certos integrantes do site, teremos uma banda clássica no CDS. Isso mesmo, nossos amigos do Deep Purple. Não, não é Smoke on the water, droga. Enfim. É até idiota ter que dizer, mas o Profundo Lilás aqui é uma das bandas mais importantes da história do rock. Se formaram na Inglaterra, passaram por 218379883274 formações e estão por aí até hoje. continue lendo »