Eu confesso

Música segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 – 8 comentários

No último texto eu fiz uma sutil apologia à pirataria. Sou um hipócrita. Sei o que é errado. Sei o que prejudica outras pessoas. Sei que essas pessoas merecem reconhecimento. Mas não ajo dessa maneira. Também sei que é crime, aqui e em qualquer lugar. Mas pratico. Eu sou um dentre os milhões de homicidas espalhados pelo mundo, ainda que muitos não saibam qual é a verdadeira vítima.

A vítima é a indústria musical. Aquela que, segundo dizem, está morrendo. Não está. A indústria musical existe desde muito antes da gravação de LPs ou da cópia em massa de arquivos digitais, e vai continuar existindo até que consigam gravar o som do Sol explodindo.

 E o Snoop Dogg adquire um novo sampler

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CDS #77 – Goodbye Blue Sky (Pink Floyd)

Clipe da Semana domingo, 23 de janeiro de 2011 – 1 comentário

Eu não preciso dizer muita coisa aqui. Aliás, eu não preciso falar nada quando se trata de Pink Floyd. Eu sei, eu sempre falo isso aqui, mas dessa vez é sério. Então sentem suas bundas fétidas nas cadeiras e aproveitem. continue lendo »

O rock and roll na União Soviética

Música sexta-feira, 21 de janeiro de 2011 – 8 comentários

O rock and roll surgiu nos Estados Unidos nos anos 50. Certo, eu sei que vocês sabem disso. Né? É. Mas o rock se espalhou pelo mundo. Veio parar aqui em Terra Brazilis, inclusive. Nos anos 60, o Brasil era um país-papagaio em termos roqueiros: Os americanos arrotavam um hit, ele ganhava versão brasileira – e nem era da Álamo. Tomem como exemplo a música Rosegarden, da cantora Lynn Anderson. Aqui fizeram uma versão (Boa até), interpretada pelo The Fevers. Sabem, aquela assim “…eu não te prometi um mar de rosas…”. Na verdade, nem era só com os americanos. Na época da invasão britânica, o Robertão tava a cara do John Lennon, imaginem. Renato e Seus Blue Caps fizeram uma versão de uma música dos Beatles, chamada Ana. Quiserem ver, podem procurar. continue lendo »

Bate cabeça é coisa de tanga

New Emo quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 – 2 comentários

Eu acho esse negócio de “famílias” uma das coisas mais imbecis que já inventaram na indústria musical. Sim, acho que até ABBA é menos imbecil do que isso. Quero dizer, tinha um cara que tocava o acordeom. Pelo menos eles tinham técnicas, e as gurias – hoje AVÓS, vejam só – eram suecas. De qualquer jeito, acho idiota o conceito de “família”. Cês não são casados com a banda, no máximo vocês têm um pôster no quarto e se vestem igual aos integrantes (E eu só lamento pela alma de vocês). Acho que fã não tem que ter intimidade com a banda. Tietes à parte, acho que os fãs têm que entrar no show, achar do caralho e sair.

O show não foi bom? Não tá curtindo? Tem muita gente esfregando o sovaco peludo na sua córnea? Nunca mais vá a um show da banda e fique nos CDs. Frangos. Aliás, essa é a coisa mais inteligente a ser feita. A coisa menos inteligente a ser feita (Que é a coisa idiota, se vocês não entenderam ainda) é tentar… Socializar com a banda. Tacar algo no vocalista, no guitarrista, essas coisa caótica. E ALELUIA, IRMÃOS! Existem pessoas idiotas no mundo. Ok, eu já sabia da existência desse grupo, já que de vez em quando vocês comentam por aqui, mas vocês entenderam. Bora rever os momentos mais cu-na-mão que os fãs estúpidos já passaram em shows de bandas fenomenais. Ou nem tanto. continue lendo »

A cura para dor: Morphine!

Música quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 – 5 comentários

From Boston, Massachusetts; we are Morphine, at your service. Era assim que Mark Sandman sempre abria os shows de sua banda, que de convencional tinha muito pouco, quase nada mesmo.

 Dana Colley, Sandman e Billy Conway!

Era julho de 1999. Uma pequena banda americana de status cult subia num palco na Itália, ainda desconhecendo a surpresa que o destino lhes reservava. A incomum formação (Batera, duplo sax e baixão-slide de duas cordas) despejava sobre o público seu costumeiro jorro de música madrugadeira quando o compositor, letrista e frontman da banda, Mark Sandman resolveu contar uma piada. Não mais que de repente, Sandman cai no palco, nocauteado por um ataque cardíaco, aos 47 anos. Saiu do palco direto pro necrotério. Coisas da vida. E o pior: Nem terminou a piada. continue lendo »

Como ouvir música

Música terça-feira, 18 de janeiro de 2011 – 5 comentários

Na época do LP, o camarada trabalhava um mês para comprar uma bolachona preta. Saía da loja com aquela sacola quadrada fantástica e ficava pensando “comprei, eu comprei!” até chegar em casa. Chegando, abria o álbum (Disco não, ÁLBUM) e colocava na vitrola. O rapaz não tinha computador ou videogame, então deitava na cama ouvindo o cloreto de polivinila gritar.

Hoje o guri está batendo papo no MSN e ouve uma porcaria qualquer na rádio, curte a porcaria e enfrenta uma barreira antipirataria quase intransponível (Claro…) e baixa um MP3. Então ele continua no MSN e a música fica de fundo. Ou o cara vai ao shopping, lembra de uma música que ouviu na novela ou na balada e compra um CD, que põe pra ouvir logo que entra no carro como música de fundo. Obviamente o CD não é apreciado, afinal se você aumentar o volume do som não consegue escutar a buzina do motoboy que está mirando seu espelho.

 Ambiente ideal para audições.

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CDS #76 – Testify (Rage Agains the Machine)

Clipe da Semana domingo, 16 de janeiro de 2011 – 4 comentários

Eu já falei sobre Rage Agains the Machine aqui. E eu não ligo se achei esse álbum mediano, essa música é do caralho. Se bem que isso deve ter sido bem melhor ao vivo, no SWU. A única desvantagem é que o show foi no SWU. Enfim, fodam-se vocês e vejam o clipe. continue lendo »

Run-D.M.C.

Música sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 – 3 comentários

Eu gosto de coisas antigas: Velho oeste, máquinas de escrever, carros dos anos 50, músicas antigas e tal. Só que tudo isso vai mais ou menos até o final dos anos 70. Isso porquê eu acho os anos 80 uma cagada. Não, sério, uma cagada com cobertura de merda. O rock virou uma porcaria afrescalhada em sua maior parte, teve muitas baixas. Essa década matou a poderosa União Soviética. Nessa época o Brasil estava se afogando na inflação.

Não gosto dos anos 80.

Mas mesmo afirmando isso, eu reconheço que essa década não foi um fracasso tão grande assim. Houve coisas interessantes. Uma delas foi uma banda de hip hop. É isso aí maluco, HIP HOP.

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Stoner rock?

Música segunda-feira, 10 de janeiro de 2011 – 6 comentários

Gosto de stoner rock a muito tempo, pelo menos uns 15 anos, enquanto todos estavam na modinha new metal (É galera, antigamente as modinhas eram bem melhores) eu me deliciava escutando o som de bandas maravilhosas. Claro que não conhecia as melhores, aquela era uma época muito difícil, você gastava a mesada toda com os CDs, que custavam os olhos da cara, não sobrava grana pra mais nada. Mesmo assim valia demais a pena.

Queens Of The Stone Age

Claro que o Queens of the Stone Age é demais, mas como vocês verão, o stoner rock não se resume apenas a eles… continue lendo »

CDS #75 – Lookin’ Out My Back Door (Creedence Clearwater Revival)

Clipe da Semana domingo, 09 de janeiro de 2011 – 1 comentário

Creedence Clearwater Revival nunca havia aparecido por aqui. Como cês não me mataram por isso, mesmo? De qualquer jeito, antes tarde do que mais tarde ainda. Afinal, a banda é cultura; acho chato esse tipo de coisa, mas se você curte rock de verdade, tem que curtir o som dos caras. continue lendo »

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