Bem-vindo ao Rio de Janeiro de Daniel Og, um lugar habitado por malandros e otários, trabalhadores e gatunos, publicitários e… zumbis. Yuri, o protagonista da história, é um publicitário de saco cheio da vida que um dia decide se matar. O problema é que ele não foi exatamente bem-sucedido. Yuri acaba voltando do mundo dos mortos em pleno carnaval e pretende retornar para lá definitivamente.
No meio do caminho, ele conhece Andrei, um ladrão de carros homossexual que decide ajudá-lo em sua busca pelo descanso eterno. Acompanhe a saga dessa dupla improvável, que parte sem rumo certo pelo Rio de Janeiro, esbarrando em personagens caóticos, tipicamente cariocas, armando planos para fazer Yuri morrer de vez e tentando faturar uma grana enquanto isso não acontece.
Um publicitário que não gosta de carnaval em pleno Rio de Janeiro… No carnaval. Se isso não é o bastante, ele tá morto. Mas não tá. Zumbificado, ou algo assim, ele sai em busca da morte definitiva. O problema é que não é fácil assim morrer de novo. E eu sei que eu repeti boa parte daquilo ali em itálico. Mas porra, é uma premissa difícil de digerir. Feito um pastel. continue lendo »
Olá amigos e amigas, tudo bem? Que bom. Como eu já disse em alguns outros textos, eu não sou um cara cheio de amigos fãs da nona arte. Isso resulta em poucos diálogos e discussões em minhas aventuras em bares e festas. O que poderia ser uma discussão saudável de 5 horas com o tema “qual personagem é a mais gostosa?”, acaba virando perguntas cretinas do tipo “cara, eu sempre tive uma dúvida…”. Então hoje, no auge da falta de assunto, selecionei algumas perguntas feitas nessa última semana e decidi responde-las. continue lendo »
Quando se pensa nas profissões dos personagens das HQs, as primeiras que surgem em nossas mentes são heróis, repórteres, policiais, cientistas, etc. Raramente alguém pensa naquele ser com um escovão e vassoura que perambula pelos quadrinhos como não quer nada: Os zeladores. continue lendo »
A história de uma das maiores estrelas do rock agora em quadrinhos. Junto com os Beatles, John Lennon revolucionou a história da música e do comportamento. Suas canções foram ouvidas em todos os cantos do planeta e ajudaram a criar um verdadeiro mito. Sua vida, porém, foi interrompida prematuramente por um lunático, revelando assim a face cruel da idolatria criada pela indústria musical. O fim trágico de Lennon talvez tenha sido o arremate amargo de uma existência cheia de som e fúria.
Quando fiquei sabendo de uma história em quadrinhos do John Lennon, quase no final de 2011, eu fiquei animado com o possível material, afinal, seria a junção de duas coisas que gosto: Quadrinhos e Beatles. Minha única experiência com essa mistura tinha sido o Pequeno Livro dos Beatles, que eu achei sensacional. Embora esse material tenha despertado um desejo em mim, deixei-o de lado, mas felizmente, em um amigo secreto de natal, ganhei essa graphic novel de presente. continue lendo »
O primeiro mês de 2012 se encerrou com uma triste notícia para os fãs de quadrinhos: A morte do desenhista brasileiro Álvaro Araújo Lourenço do Rio, conhecido internacionalmente como Al Rio.
Na próxima segunda-feira, 30 de janeiro, será comemorado o Dia Nacional da História em Quadrinhos. A data é tão marcante que só fui descobrir quando googlava atrás de alguma fonte de inspiração para escrever o artigo que lhes delicia os olhos. continue lendo »
Quando eu era garoto e iniciava minha jornada pela leitura eu aguardava ansioso por alguns gibis, e entre eles estavam os Almanaques Disney. Como bom leitor e fã de quadrinhos, os Almanaques serviam como um prelúdio de livro, já que traziam mais páginas e, consequentemente, mais histórias. continue lendo »
De um tempo para cá tenho visto que quadrinhos tem sido vistos como uma fora de arte voltada quase que basicamente ao público “nerd” e quase nunca é identificada como um braço da literatura.
Ambas artes estão juntas, já que ambas se baseiam na narrativa escrita e, portanto, são artes co-irmãs. Tanto que é frequente a publicação de adaptação de obras literárias para os quadrinhos. continue lendo »
Semana passada eu escrevi esse lindo texto sobre os heróis nas terras tupiniquins. Como besteira pouca é bobagem e eu sou especialista em produzir porcarias, esse texto acabou me abrindo um leque de idiotices, e por alguns minutos fiquei imaginando como as revistas brasileiras se portariam perante nossos amiguinhos da justiça.
A trama de Watchmen é bem conhecido da todos aqui. E todo mundo deve ter visto o filme lançado em 2009, dirigido por Zack Snyder, que fez muitos fãs se emocionarem e se contorcerem de raiva. A história, situada nos EUA de 1985, retrata os super-heróis como indivíduos verossímeis, que enfrentam problemas éticos e psicológicos, lutando contra neuroses e defeitos, e procurando evitar os arquétipos e super-poderes tipicamente encontrados nas figuras tradicionais do gênero. Isto, combinado com sua adaptação inovadora de técnicas cinematográficas, o uso frequente de simbolismo, diálogos em camadas e metaficção, influenciaram tanto o mundo do cinema quanto dos quadrinhos. Pra quem não curtiu ver atores interpretando seus personagens favoritos, saiba que está rolando essa “versão”, feita com a animação integral do gibi, página por página, tirando apenas o Conto do Cargueiro Negro. Até as falas são as mesmas, já que os balões de diálogos também aparecem ao mesmo tempo em que o narrador fala. Veja no trailer abaixo: continue lendo »