Para Nick, Kurt e Dale, a única coisa que poderia tornar o cotidiano monótono um pouco mais tolerável seria transformar seus chefes intoleráveis em fumaça. Pedir demissão não é uma opção, e assim, com a ajuda de alguns drinques além da conta e do conselho duvidoso de um ex-detento malandro, três amigos bolam um plano complicado e aparentemente à prova de falhas para se livrarem de vez de seus empregadores.
Ao contrário do que eu esperava, essa não é uma comédia padrão mainstream de Hollywood. Quer dizer, até é, ela só não é tão ruim quanto eu pensava, pelo contrário. Merece até certo reconhecimento. Mesmo querendo nos fazer engolir um universo onde alguém não gostaria de sentar a vara na Jennifer Aniston, que inclusive não tá velha. Pelo contrário, continua uma tesuda. Mas antes de falar sobre isso, uma recomendação: Não peguem pipoca com manteiga demais, isso dá um peso fudido no estômago depois, e pode atrapalhar a diversão dos mais sensíveis. Como eu sou um ogro, foi só alegria. continue lendo »
Uma das áreas do Bacon onde eu menos escrevo é a de quadrinhos. Isso acontece porque eu tenho poucas HQs; aliás, raramente compro uma, devo ter uma dezena delas aqui. Para o “colecionador de quadrinhos” (Estereótipo que corresponde assustadoramente bem com a realidade) isso pode parecer heresia e gente como eu não deveria escrever debaixo da categoria de HQs do Baconfrito. Não, eu não tenho todas as revistas obscuras do Homem-Aranha e nem tenho coleções inteiras que nunca li e só compro pra juntar em pilhas pela casa. Em oposição a isso, coleciono HQs que me pareçam singulares o suficiente, ou que me reportem à realidade, ao ser humano, à história. Costumo dar bem menos valor à super-heróis, na acepção abrangente do termo (Principalmente suas versões modernas, que vivem de estórias vazias), e colocar toda a minha atenção em dramas verdadeiros, em revistas únicas, em alguns raros “heróis” que me chamam a atenção, etc, etc.
Por esses e outros motivos explicados acima que gosto tanto de Will Eisner, por exemplo; por isso que leio heróis como o Spirit, Batman, Capitão América; por isso que procuro sempre nas bancas e livrarias coisas que me surpreendam, me fascinem.
Recentemente fui surpreendido, e é isso que venho contar hoje. continue lendo »
No verão de 1979, um grupo de seis jovens estão usando uma câmera Super 8 para fazer seu próprio filme de zumbis. Numa fatídica noite, o projeto os leva para um solitário trecho de trilhos rurais, onde um caminhão colide com uma locomotiva em sentido contrário e um descarrilamento enche a noite com uma chuva de fogo. Então, alguma coisa emerge dos escombros, algo decididamente não-humano.
Lá ia eu, todo pimpão, pronto pra desperdiçar uns trocados pra desfrutar do filme do Lanterna Verde no cinema, quando descubro que só havia sessões em 3D pra essa grande obra cinematográfica. Logo, por razões exclusivamente financeiras ideológicas eu me decidi pelo Super 8, única coisa passando no recinto que parecia minimamente decente. E como o filme é legal e eu tou de bom humor, aí vai uma resenha do troço procês. continue lendo »
E estamos nós aqui para começar de vez o Clube. Considerando que poucas pessoas desistiram entre o início da ideia e sua execução, a coisa vai muito bem. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.
Os Beach Boys poderiam sido tanto quanto os Beatles, ou até mais. Na verdade, pra alguns eles são mesmo. Enfim. O fato é que os Meninos da Praia serviram de influência pra gente que nós nem imaginamos, como os Ramones. Arrisco dizer que ficou um pouco de Beach Boys em toda criança americana dos anos 60, que gostasse de rock. Fiquemos agora com a primeira música do primeiro álbum deles: continue lendo »
Sabrina é o típico conto de fadas adaptado para as telas, mas com um detalhe que faz toda a diferença: Direção impecável num roteiro inteligente. Nem adianta revirar os olhos e falar “Porra, Jade… Romance, DE NOVO?!!11” , o negócio aqui é uma comédia romântica das boas, com direito à uma deslumbrante (E quando ela não é?) Audrey Hepburn e um Bogart não tão carrancudo quanto de costume. O longa empolga até os marmanjos coçadores de saco mais insensíveis e vale muito à pena. continue lendo »
Gosta de Transformers? Gosta de joguinhos de andar e bater? Gosta de fazer a mesma coisa dezenas de vezes? Pois então Super Robot War foi feito para você: Robôs, upgrades, explosões, tanques, aviões e tiros à vontade, em missões repetitivas e sem graça. continue lendo »
Matando meu tempo dias atrás, resolvi pegar um livro que estava maturando em minhas prateleiras já fazia 4 meses. Ele já estava no ponto, com aquela cara amarelada, o cheiro caracteristico de algo que estava na hora de ser apreciado. Ao abrir as páginas e ver que elas tinham algo que valeria a pena ler, começo a me dedicar a apreciar seu conteúdo, sem enrolar mais ainda.
Recentemente o personagem Marvel mais conhecido do mundo bateu as botas. Peter Parker encontrou seu fim e foi se encontrar com seu Tio Ben no paraíso.
Mas… O que? O Homem-Aranha morreu? Se é essa pergunta que você acabou de se fazer a resposta é sim, o Homem-Aranha vestiu o paletó de madeira, mas acalme-se, pois o cabeça de teia do universo tradicional ainda tá vivinho da Silva, quem empacotou foi o Aranha Ultimate. continue lendo »
Lanterna Verde (Green Lantern) Com: Ryan Reynolds, Blake Lively, Tim Robbins, Peter Sarsgaard, Mark Strong, Angela Bassett, Michael Clarke Duncan
A Tropa dos Lanternas Verde existe a trocentos milhões de anos, mas a raça humana é muito juvenil pra conhecê-los ainda. O que não adianta nada, já que quando um desses valorosos guerreiros tá pra morrer e manda o anel procurar um planeta com vida, o desgraçado vem pra Terra, indo parar nas mãos de Hal Jordan, o primeiro humano a servir a Tropa. E logo na ronda dele, Parallax aparece pra brincar de frango frito com a galera.
Sério, até eu que não manjo muito de Lanterna Verde senti certa vergonha alheia do filme. continue lendo »