Saiba sobre as mudanças no Alice in Chains

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 1 comentário

Você é grunge? Mentira, todos os grunges já se mataram. Então, a pergunta certa é: Você gosta de Alice in Chains? É fã? Então, a banda está voltando. E com um vocalista novo: William DuVall. PAUSA. Você TAMBÉM acha que o finado Layne Staley é insubstituível? Espera aí, a gente chega lá.

Em breve, o Alice in Chains vai sair em turnê com os caras do Velvet Revolver (Slash? TANGA!). Segundo os integrantes da banda grunge mais sensacional da galáxia, eles estão deveras empolgados pra tirar o ferrugem e sair tocando (heh) por aí. Olha só o que o DuVall, novo vocalista da banda, disse:

“Como dito no site oficial, estamos trabalhando em material novo. O primeiro em 10 anos. Tem sido muito recompensador e o negócio é louco. Muitos de vocês já devem saber que nós estamos nos aprontando para sair em turnê pelos Estados Unidos com o Velver Revolver. O que vocês podem não saber é que estamos ansiosos pra cacete pra sair por aí e tocar pra vocês de novo. Estamos indo (como um bando de cachorros selvagens) para um teatro/arena perto de você. Não haverá clemência. Vocês estão avisados”.

O NEGÓCIO É LOUCO! Então, se você é mesmo fã, deve estar pensando “Hm, isso vai dar merda!”. Isso é um direito seu, até eu estou com esse pensamento na cabeça. Pra te dar a certeza se vai dar em merda ou não, vou passar aqui três vídeos ao vivo com o vocalista novo mandando ver. Em ordem: Dam That River, Man In The Box e Nutshell:

Dam That River até que ficou empolgante. É claro que um vocalista não tem nada a ver com outro, seria até um PECADO se o DuVall fosse exatamente a mesma coisa que o Layne Staley. A banda em si continua ótima, e acho que só em estúdio pra analisar direito o novo vocalista. Bom, eu espero que o estilo não mude muito, mas os caras teriam que reinventar a música pra fazer um álbum melhor que Dirt, por exemplo. Vamos esperar por sons novos, então, fique ligado no AOE pra conferir como anda o novo Alice in Chains.

Ouça duas demos do Nitrominds!

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 0 comentários

Uma vez eu disse por aqui que a gente deveria vasculhar mais a cena Rock independente brasileira pra achar o que há de BOM por aqui. Se você gastasse algumas horas da sua vida, conheceria a banda Nitrominds. Se você já conhece, ótimo, continue gastando mais horas pra descobrir mais bandas legais e falar pra mim depois.

Nitrominds é uma banda de hardcore de São Paulo, e é relativamente conhecida por aqui. Os caras lançaram duas demos no MySpace da banda, corre pra lá e escuta as duas faixas: This World e People I Know.

Eu achei bacana. Enfim, a banda já vai começar a gravar um novo álbum, que já tem nome: Verge Of Collapse. Se você gosta desse tipo de som, então já fica no aguardo.

Saiba mais sobre o novo álbum do Dropkick Murphys!

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 1 comentário

Que o álbum The Meanest Of Times, novo da banda Dropkick Murphys, será lançado no dia 18 de Setembro você já sabe. Que os caras disponiblizaram o novo single no MySpace, Flanningan’s Ball, você também já sabe. Isso é um bom sinal, você é um leitor FIEL do site mais quente da galáxia.

Então, pra ampliar essa nota aqui, fique agora com as informações do novo álbum dos caras.

The Meanest Of Times – Dropkick Murphys
Lançamento: 18/09/07
1. Famous For Nothing
2. God Willing
3. The State Of Massachusetts
4. Tomorrow’s Industry
5. Echo’s On “A” Street
6. Vices And Virtues
7. Surrender
8. Flannigans Ball
9. I’ll Begin Again
10. Fairmount Hill
11. Loyal To No-One
12. Shattered
13. Rude Awakenings
14. Johnny, I Hardly Knew Ya
15. Never Forget
16. Jailbreak (Bonus Track)

Down de álbum novo!

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 2 comentários

Over the Under, o novo álbum da banda de PHIL ANSELMO, Down, será lançado no dia 25 de Setembro. Antes de mais nada, confira o vídeo ao vivo do som novo dos caras, I Scream, que fará parte do novo álbum:

DO CARÁI! Aparentemente, o disco contará com letras NERVOSAS sobre o furacão Katrina e sobre Dimebag Darrel – ex-guitarrista da banda Pantera, banda em que Phil Anselmo se tornou Deus -, que foi assassinado no palco.

Então, fica aí a tracklist do álbum pra vocês darem uma conferida enquanto o novo single não vem:

Over the Under – Down
Lançamento: 25/09/07
1. 3 Suns And 1 Star
2. The Path
3. N.O.D
4. I Scream
5. On March The Saints
6. Never Try
7. Mourn
8. Beneath The Tides
9. His Majesty The Desert
10. Pillamyd
11. In The Thrall Of It All
12. Nothing In Return (Walk Away)

O fim de Slayer?

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 27 comentários

Tom Araya, vocalista da banda de Thrash Metal Slayer diz estar muito… VELHO pra continuar. Porém, não se desespere: No contrato com a Rick Rubin, eles ainda têm mais um álbum para gravar. Ou seja: O próximo álbum da banda pode ser o último.

O Slayer tá na ativa desde os anos 80, e é considerada uma das bandas mais importantes do Metal. Tom Ayara está com APENAS 46 anos, mas não é de se estranhar que ele já não esteja mais agüentando. Não estamos falando de uma banda que senta em banquinhos ou que “diverte” o público, estamos falando de uma banda de Thrash Metal, que deveria ser considerada uma PROFISSÃO PERIGO. Enfim, acho que já foi o tempo da banda, e seria uma boa eles pararem agora. Mas, mesmo assim, é uma pena.

O rock no século 21, ou QUASE isso

New Emo quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 9 comentários

Então, já faz um certo tempinho que o século 21 começou, mas isso é outra história. Não, não vou comentar ano por ano, pro seu desespero. Vou apenas citar algumas coisas de certa… relevância. Ou seja, você não vai achar nada que preste por aqui, vai embora.

1 + 1 = ISSO Só PODE DAR ERRADO.

O século não começou nada bem pro Rock, tendo em vista que a maioria (pra não dizer todas) das bandas que marcaram o estilo já não existiam mais. E, as que existiam, mudaram a formação, o estilo, a sexualidade, enfim. Com o passar dos anos, algumas surpresas, como a junção de Chris Cornel com a banda Rage Against The Machine, sem o vocalista, formando a banda Audioslave – que na época prometia. Convenhamos, o primeiro álbum da banda até surpreendeu, trazendo um som relativamente diferente do que ambas as bandas faziam. E não parou por aí: O vocalista da banda Stone Temple Pilots se juntou á Slash e cia, formando a banda Velvet Revolver, fazendo uma sonzeira do caraleo. Época de renovações no Rock, eu diria que todo mundo meio que se perdeu no meio da bagunça que a MTV ajudou a criar.

FRACASSOS.

Falando em MTV, o New Metal foi o estilo musical mais deprimente da história, se falando em rock. Não pelo som em si, mas por muitas bandas que quebraram a cara com isso. Quem não lembra da “parceria” entre Limp Bizkit e Metallica? As bandas queriam REVOLUCIONAR, ou algo do tipo. Quando Fred Durst, vocalista do Limp Bizkit, viu que os caras do Metallica estavam gravando seus novos sons sem solos, decidiu tirar todos os solos que se encontravam nas músicas do novo álbum de sua banda, que já estava pronto. A parceria não era bem pra revolucionar. “Nosso novo disco está MUITO PESADO!” – Era o que Fred Durst vivia dizendo. No fim, só uma faixa do álbum inteiro era realmente pesada. E, como assim, não era pra revolucionar? Metallica e Limp Bizkit quiseram ver quem fazia o pior álbum, e o Metallica só perdeu porque eles são bons até quando fazem merda. E Linkin Park com Jay-Z?

ESPERANÇAS, E NÃO ESTAMOS FALANDO DAS NOVELAS DA GLOBO.

The Strokes, The Darkness, Kings Of Leon… cresciam bandas promissoras, que receberam o clássico apoio da mídia, que lança a banda pra todo mundo ouvir até enjoar e depois nunca mais toca no assunto. Mas, é claro, Strokes continuou forte, mas perdeu pelo menos metade da força com seu último álbum, inovando. Não se pode inovar quando se está na mídia. E outra, The Hives voltando pra deixar todo mundo no chinelo, e anunciando o fim da banda após o lançamendo do… terceiro álbum. Mais tarde – leia HOJE -, os caras deixam de lado a idéia e começam a gravar um álbum novo, como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu sim, o Rock está uma porcaria e seria INJUSTO se vocês terminassem agora.

UMA NOVA HISTóRIA, RECOMEÇOS E VELHAS HISTóRIAS.

Por falar em bandas voltando, pra não enterrar o Rock de vez, a banda Queens Of The Stone Age chamou Dave Grohl pra lançar o álbum que entrou pra história: Songs For The Deaf. Um dos mais elogiados por quem entende do assunto. E, por falar em Dave Grohl, Foo Fighters não parou e se manteve sempre na linha, mantendo o respeito e o bom som de sempre. E dia 25 de Setembro os caras lançam seu álbum novo, que promete trazer “peso”, se é que você me entende. Dave Grohl já mostrou que sabe o que é peso quando juntou alguns metaleiros pra lançar a banda Probot, outra bem elogiada, mas que poderia ter se saído melhor. Mas essas bandas nunca pararam, assim como Ozzy Osbourne, que lançou uma OBRA PRIMA nesse ano, ainda preciso ouvir o álbum novo desse cara. Quem voltou mesmo foi o Smashing Pumpkins, trazendo um single sensacional e um álbum digno de voltar pra ficar. Outra que tá voltando é o Alice in Chains, agora sem o vocalista, claro – O cara morreu, né. Será que essa volta vai ser boa? Não seria bem uma volta, os caras se uniram umas vezes pra fazer uns shows, mas nunca mais gravaram um álbum. Agora vão. Outra boa foi a gravação do Acústico MTV Ultraje a Rigor. Os caras derrubaram essa de que a MTV estraga as bandas, fazendo um acústico sensacional e que até hoje eu não me conformo de ter conseguido colocar meu nome na lista do povo que iria assistir ás gravações e não ter ido.

ASSUNTOS QUE NÃO DEVERIAM SER DISCUTIDOS.

Guns n’ Roses voltou depois de um bom tempo, trazendo um som… fraco, provando que o Slash carregava a banda. Sandy & Junior gravaram um acústico para celebrar o fim da dupla, e eu só citei isso aqui porque ninguém vai ler um parágrafo que comece com Guns n’ Roses. Aproveitando isso, vamos falar de uma cena que cresceu muito nesses tempos: Indie. Strokes e Franz Ferdinand, a princípio, eram as bandas que todo mundo gostava. Depois foram surgindo Arctic Monkeys, The Killers, Magic Numbers, Kaiser Chiefs, enfim, uma enorme quantidade de bandas que seguiam o padrão “New Rock”. O Indie acabou virando também um estilo musical pra muitos, mas isso é um fato para ser ignorado. Considerados os salvadores do Rock, considero as bandas Indie a prova que o Rock já não tem mais salvação.

POLÊMICA.

Outra coisa que podemos comparar ao New Metal em termos de medíocre, é a cena Emo, que conseguiu fracassar mais lindamente que o New Metal. Os emos simplesmente foram os novos Judeus dessa década, acho que essa é a melhor frase pra se resumir o que aconteceu. Imagine um lugar com um monte de gente com uma coisa estranha na cabeça, roupas esquisitas, pessoas chorando e morrendo, passando fome, enfim. Não, não é um campo de concentração feito por nazistas pra “armazenar” Judeus, é um show Emo. O fracasso foi pelo fato de que os seguidores do movimento eram alvo de um preconceito COMPARÍVEL ao da segunda guerra mundial. Em relação ao som, a idéia era ser um fracasso, mesmo, senão não seria Emo. RÍÍÍ, SACOU?! Ahn… enfim, eu acompanhei algumas bandas do gênero e posso dizer que poucas delas até agradam. E todas enjoam. É só ouvir My Chemical Romance, Fall Out Boy, Panic! At The Disco e Billy Talent pra saber que eu não estou mentindo. Ao menos, o movimento rendeu o nome dessa coluna.

JÍ ERA DE SE ESPERAR.

O Pearl Jam já não é mais como antes, mas CAUSOU nesse começo de década. Atualmente, os caras estão meio afastados da mídia, pelo menos por aqui. Bom, deve ser pelo fim da rádio 89 FM, A Rádio Rock aqui de São Paulo. Após conseguir um público fiel e uma audiência respeitável, de um dia pro outro a programação da rádio começou a mudar, ficando mais… pop. Mas o bizarro mesmo foi quando eles mudaram TOTALMENTE a programação, também da noite pro dia. Segunda Feira você liga o rádio e começa a ouvir Black Music. Já sem o slogan de “A Rádio Rock”, dessa vez a 89 passou a ser mais uma Jovem Pan, deixando a missão de divulgar o Rock com a Kiss FM e a Brasil 2000. Voltando a falar de Pearl Jam, os caras conseguiram parar São Paulo. Fãs, com o apoio da 89, fizeram uma manifestação para que a banda pudesse tocar no local combinado – Após o show que a rádio Mix FM promoveu no local onde iria acontecer o show da banda, a Prefeitura do estado não iria mais permitir mais shows por alí por causa da BADERNA causada. Até os fãs conseguirem o contrário, claro. Outras bandas que pararam o Brasil foram U2, com o fenômeno Katilce e Rolling Stones, com o fenômeno de fazer um show gratuito no Rio de Janeiro sem que metade do público fosse vítima da violência local.

ETC.

Muitas bandas foram esquecidas, eu estou realmente me esforçando pra me lembrar de umas. Por exemplo, não sei o que aconteceu com Creed, Blink 182, Elvis Presley e Paralamas do Sucesso. Bom, a última banda até lançou uma música legal no ano passado, senão me engano. E o Lobão, surgindo do nada, gravou um acústico MTV. Por que esse povo não se aposenta? Titãs já era, nem quero citar a banda por aqui. IRA! também lançou seu acústico, e os caras não param – Nasi e Edgard Scandurra estão com seus projetos paralelos. Pitty, a nova “musa” do Rock brasileiro também BOMBOU, participando até do acústico do IRA!. Não há muito o que se falar sobre bandas nacionais, mas tivemos uma volta de peso: Plebe Rude. Porém, o álbum novo dos caras não foi lá muito bom. Outra banda que vem fazendo história é o Matanza, naquelas de música pra macho, uma beleza. A cena independente do Rock brasileiro deve ser minuciosamente vasculhada, é nela que você vai achar coisa boa por aqui.

Só?

Suguei ao máximo o que fui lembrando, seria covardia pesquisar por mais acontecimentos pra prender vocês por três horas por aqui. As coisas foram de mal a pior na primeira metade dessa década, só o começo do século – Mal é a “ponta da cabecinha”. Mas já dá pra se esperar por melhorias, vamos apostar nessas voltas, e até mesmo nessas bandas que acabam e se juntam á outras. Quem sabe você poderá falar coisas boas pro seu neto sobre a nossa época, mas é bom não ter muitas esperanças.

Agora é sua vez. Larga a mão de ser preguiçoso e lembre de algo relevante pra você, comenta aí.

Headless Cross – Black Sabbath: Além de Ozzy e Dio

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 6 comentários

Certo. Que “Paranoid” é um grande clássico do roquenrôu todo mundo sabe. Que Ozzy Osbourne é um grande ícone no mundo do rock (Independente de subdivisões. Não interessa se o cara é metaleiro, indie, emo, tanga, o que for. Nego conhece o Ozzy, com certeza. E sabe que ele é um grande ícone do bagulho todo) todo mundo também sabe. Que “Black Sabbath” e “War Pigs” revolucionaram a música trazendo um tom mais sombrio ao rock todo mundo também sabe, ou pelo menos desconfia. Enfim, vir aqui escrever uma matéria sobre o Sabbath seria com certeza o óbvio do óbvio. Mas isso, claro, se a fase de Ozzy Osbourne no Sabbath fosse a única.

Quase todo mundo conhece a banda na época em que o Ozzy cantou, e muita gente conhece também a fase Dio do Black Sabbath. O que é impressionante mesmo é como isso contrasta com o pouco de gente que chegou a ouvir o som deles com Glenn Hughes, Ian Gillan e Tony Martin (eu provavelmente ainda tô esquecendo um ou dois). E o que é terrível nisso tudo é que os fãs xiitas de Ozzy Osbourne geralmente se recusam a ouvir o resto das músicas do Sabbath, afirmando que a banda sem o Ozzy é ruim sem sequer ter ouvido as músicas. O resto dos fãs de Sabbath, salvo excessões, passam oitenta por cento de suas vidas na eterna discussão sobre Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio. “Ai, que a época do Ozzy foi a clássica”, “Ai, que o Dio canta muito mais”. Nessa brincadeira, acabam se esquecendo que o Sabbath não parou com o Dio.

Pois então. Hoje eu vou tentar mostrar um pouco do “pós-Dio”, e, quem sabe, trazer mais música boa pra vocês. Talvez eu acabe transformando isso numa série de posts, também. Mas isso depende muito de eu deixar a preguiça de lado. O que, aliás, é bem complicado. Se bem que eu pretendo falar sobre o Born Again, disco onde Ian Gillan (Deep Purple) faz o vocal.

Comecemos, então, com Tony Martin(1987-1991 no Black Sabbath). Ele, que antes era vocalista do The Alliance, entrou no Sabbath para o álbum The Eternal Idol, que originalmente seria gravado com Ray Gillen no vocal. Segue abaixo uma review de Headless Cross, o segundo álbum da época de Martin.

O som começa com uma faixa introdutória, Gates of Hell, faixa de um minuto e seis segundos de sons estranhos. Uma introdução sombria. Perfeita para o que talvez seja um dos trabalhos mais obscuros do Sabbath.

Em seguida, o som da bateria molda o esqueleto do álbum, e a guitarra de Tony Ioomi entra, dando vida, enfim, ao cd. Após o riff introdutório, Tony Martin entra com seu vocal, e assim explode Headless Cross, a música título do cd. A música cresce, aos poucos, com picos no refrão. A voz de Martin tenta lembrar a época do Dio, mas com um toque pessoal completamente diferente. A letra mostra que o álbum está de certo modo mais sombrio e desesperador do que o Sabbath costuma ser, equiparando-se, talvez, á própria Black Sabbath. O som se mantém um pouco frio, obscuro. E, claro, não pode faltar uma maravilha de solo do Ioomi.

Devil and Daughter traz finalmente a explosão que se aguarda durante toda a música anterior. O som começa a correr mais rápido, como se tivesse chegado finalmente á corrente principal de um rio. O som aqui é legal pra cacete, até.

O som então murcha, iniciando-se a música mais sombria do álbum todo: When Death Calls. A introdução do teclado vai te preparando para um golpe da própria morte, quando entra o refrão. E ele vem, como um corte preciso da foice da própria. Do caralho o riff do refrão, aliás. Simples, mas do caralho!

Kill in the Spirit World começa, e mais uma vez somos transportados á corrente principal do rio. O som é fluido, algo como um Hard Rock das trevas, ou algo assim. A música desacelera, no meio, dando início a um solo completamente medonhão do Ioomi. Após a passagem sombria, mais uma vez nos vemos na fluidez da música. Outra vez, uma fluidez sombria. Algo como atravessar um rio entre duas tribos vudu, sei lá.

Mais hard rock, ainda sem perder a fluidez. Call of the Wild irrompe num riff que sintetiza bem o hard rock oitentista da época. A música logo volta ás sombras, claro, mas se mantém bem animada.

Como um trovão, Black Moon irrompe. A música vem com uma levada mais forte, digna de hit. O refrão traz tanto a alma do Black Sabbath quanto o rock’n’roll da época. A bateria de Cozy Powell traz ainda a fluidez das músicas anteriores, mas a guitarra dá a ela uma força que ainda não havia sido alcançada no disco.

E é então que, para o grandioso final, surge Nightwing. Ela chega lenta, sorrateira, parecendo o merecido descanso ao final de uma viagem através da escuridão (o baixo fretless aliás ficou do caralho!). Mas é então que Powell dá o primeiro aviso da ascensão final das trevas, seguido pela guitarra tenebrosa de Ioomi. A música tenta voltar ao que era, mas agora já está manchada pela sombra profana do Sabbath. E aí, claro, não tem baladinha que se segure. A doce canção logo vira uma ode ás trevas, e as tentativas de transformá-la de volta numa canção final de repouso são todas em vão. Se você chegou nesse ponto, o próprio cramunhão já levou sua alma e qualquer esperança não só pode, como deve ser abandonada.

Enfim, se você procura algum som novo do Sabbath, se você quer algo além de Ozzy e Dio, eis aí uma bela opção. Claro, não vai soar quase nada como o Sabbath do Ozzy. Se é isso que ce tá procurando, vá ouvir Sabbath Bloody Sabbath ou Master of Reality, rapá!

Ouça o som novo do The Donnas!

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 1 comentário

Mais um som novo pra vocês! Dessa vez a banda The Donnas, sim, aquela com MULHERES, lançou um novo single, corre lá pro MySpace delas pra ouvir. O nome do som é Don’t Wait Up For Me, e em breve elas gravarão um videoclipe.

Olha, não sou lá muito chegado ao som que a banda faz, mas posso dizer que essa música é… LEGAL. A banda vai se apresentar no Brasil dia 22 em Porto Alegre (Bar Opinião), dia 23 em Curitiba (Via Rebouças) e dia 25 em São Paulo (Clash Club), ainda nesse mês.

Tick Tick Boom – Saiba nossa opinião sobre o som novo do The Hives!

Música terça-feira, 14 de agosto de 2007 – 1 comentário

PARE TUDO. Vamos falar de The Hives. Os caras começaram com o álbum Barely Legal, em 97, com uma sonzeira SENSACIONAL. Rock de garagem com uma pegada punk única, qualquer banda era TANGA perto de The Hives. Em 2000, os caras gravaram o álbum Veni Vidi Vicious, que fez a banda ser conhecida por mais gente, e principalmente por VOCÊ, que assiste novela – A faixa Hate To Say I Told You So fez parte da trilha sonora da novela O Beijo do Vampiro, da Globo. Os caras voltaram com um som fraco, mas ainda eram empolgantes.

Em 2004 os caras resolveram fundir os dois álbuns antigos pra lançar o disco Tyranossaurus Hives, que também serviu pra anunciar o possível fim da banda. Com a sonoridade melhor que o segundo álbum, esse seria um bom disco de encerramento, mas os caras estavam apenas fazendo cu doce.

The Black and White Album é o novo álbum da banda sueca, e será lançado no dia 8 de Outrubro na Inglaterra e no dia 9 de Outubro nos EUA. Hoje, dia 14 de Agosto, o novo single, Tick Tick Boom, foi colocado para download pela banda, apenas para os EUA. Se você também ficou puto com isso, calma, a gente disponibiliza o vídeo ao vivo desse som por aqui:

Duas coisas: SENSACIONAL. LOL.*

Não é mais aquela pancadaria do primeiro álbum ou o som mais limpo do segundo, mas mais uma vez a banda uniu as duas coisas, ao menos nessa faixa. Rock de primeira, daqueles que fazem você se perguntar por que DIABOS pessoas gostam de bandas de Indie Rock. Ou de Beatles.

A primeira impressão que esse som me passou é que o novo álbum dos caras tem tudo pra ser BOM. Enquanto o álbum não é lançado, bolem planos pra trazer essa banda pro Brasil.

Ouça o som novo do Dropkick Murphys!

Música terça-feira, 14 de agosto de 2007 – 4 comentários

É só visitar o MySpace da banda pra ouvir o som novo: Flanningan’s Ball. Essa é uma das faixas do novo álbum da banda, The Meanest Of Times, que será lançado no dia 18 de Setembro.

A banda Dropkick Murphys (tente decorar esse nome) ficou mais conhecida no Brasil após ter uma de suas músicas na trilha sonora do filme Os Infiltrados. A música era I’m Shipping Up To Boston, que está no álbum The Warriors Code, de 2005. A banda não é nada nova, já tem vários trabalhos e faz um som realmente legal de se ouvir. O som novo dos caras não foge dessa linha, que até lembra os trabalhos antigos da banda Bad Religion. Bom, se eu fosse você, não teria lido nada disso e teria ficado só com a música.

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