Britney Spears dá o cano

Música quinta-feira, 25 de outubro de 2007 – 6 comentários

É, você, que acha que só porque ela é um rostinho bonito (cófcófbarangacóf)ela não tem problemas, comece a mudar de opinião. Sabe aquele show de umas semanas atrás, que teve no VMA, e que passou pelo mundo inteiro? Pois bem, depois dele, a carreira de Britney, ou pelo menos o que sobrou dela, voltou ao que era antes. Bem, não totalmente, mas voltou.
Só que, pelo visto, não avisaram ela que ninguém que estava lá dançando era porque gostava das “músicas” dela. Daquela apresentação, nenhum deles viu UM centavo que seja. A maioria que sobreviveu e foi contratado para os outros shows, só foi paga pelas apresentações posteriores. Mas o motivo que pode justificar o não pagamento é bem simples, idiota até. A empresa responsável pela contratação deles, foi “dispensada de seus serviços” dias antes do show. Num pequeno problema de comunicação, não devem ter avisado a equipe, que já estava ensaiada, e prestes a subir ao palco.
Espero que eles sejam pagos, pois aguentar Britney sem que não tenha ninguém pagando, ou é loucura, ou burrice.


gimme, gimme, gimme há, gimme hú, gimme money, bitch!

Últimos lançamentos no mundo do Rock

New Emo quarta-feira, 24 de outubro de 2007 – 2 comentários

Anteriormente por aqui, eu citei na coluna Previsões para os próximos lançamentos no mundo do Rock os álbuns Echoes, Silence, Patience and Grace (Foo Fighters), Black and White Album (The Hives) e Over the Under (Down), expondo a minha previsão de como os álbuns seriam. Eles já foram lançados e devidamente resenhados, como podem ver. Agora é a hora de falar sobre esses álbuns mais uma vez e aproveitar pra colocar os álbuns Era Vulgaris (Queens Of The Stone Age) e Elect the Dead (Serj Tankian) na roda de vocês. Demorô.

FOO FIGHTERS – ECHOES, SILENCE, PATIENCE AND GRACE
Houve um Especial Foo Fighters por aqui momentos antes do lançamento do álbum, e foi do carái. Só que no fim, não valeu tanto a pena assim. O álbum tá… legal. Os caras meio que gostaram dessa de fazer acústicos e fizeram um “faixa sim faixa não”, colocando um som pesado seguido por um som acústico, e por aí vai. Bom, pesado em termos, a faixa mais pesada é a The Pretender, basicamente, e também é a melhor música do álbum. De poucas. Pela primeira vez fiquei decepcionado com o trabalho da banda, tendo em vista que eu já havia desconsiderado o trabalho anterior, Skin and Bones, um acústico ao vivo. Creio que eu seja o único fã a não ter gostado do álbum, mas eu não ligo pra vocês, mesmo.

THE HIVES – BLACK AND WHITE ALBUM
Deprimente. Logo o álbum em que eu botava mais fé pela SONZEIRA Tick Tick Boom, mas esse é realmente o ÚNICO som bom no novo álbum dos caras. Sério, eu diria que foi a decepção do ano. Conheço pouca gente que gosta da banda, até agora não vi nenhuma opinião sobre o álbum além da minha. Mas, sério, os caras deveriam ter parado quando disseram que iam parar, assim que lançaram o álbum Tyranossaurus Hives. Decepção TOTAL.

DOWN – OVER THE UNDER
Um dos poucos álbuns em que eu acertei a previsão: Não foi ruim, mas também não é sensacional. Os caras meio que CHUTARAM o Stoner Rock e agora estão com um lance mais Doom Metal, não é muito a minha praia. Talvez os caras sigam esse estilo daqui pra frente, uma pena, tendo em vista que Phil Anselmo já não tem mais garganta pro Scream, e agora faz um vocal grave. Ílbum bacana, valeu a resenha.

QUEENS OF THE STONE AGE – ERA VULGARIS
O QOTSA é uma das poucas bandas que inovam sem pisar na bola. Ouvir este álbum pela primeira vez foi um soco, eu entrei em pânico pensando que os caras haviam desaprendido. Mas aí eu dei uma chance pros caras e resolvi ouvir pra valer, e fui percebendo que eles haviam experimentado mudanças mais “radicais” dessa vez. Muito melhor que o álbum anterior, mas ainda assim falta algo: Nick Olivieri, Mark Lanegan e Dave Grohl, definitivamente, fazem falta. O primeiro faz mais falta ainda. O líder da banda, Josh Homme, tá empolgado e querendo gravar um álbum novo o quanto antes. Isso me dá medo, mas quem sabe eles voltem ás origens e fazem aquele Stoner Rock de PRIMEIRA de novo?

SERJ TANKIAN – ELECT THE DEAD
Eu não esperava NADA deste álbum. Aliás, esperava MÚSICA ERUDITA, até. Mas não, o cara fez eu calar a boca e mandou ver em um PUTA ÍLBUM FODA, estou pra dizer que é o melhor do ano. Ainda com um toque de System of a Down, o cara fundiu o som pesado com o som calmo, simplesmente fez um trabalho acima do SOAD e me empolgou legal. Sério, eu não esperava algo tão bom, ouçam o álbum para entenderem o que eu to dizendo. Dos cinco citados neste artigo, esse é o mais bem trabalhado, enfim, é o melhor. Vai ser difícil o cara manter a qualidade para possíveis próximos trabalhos. Eu espero que sim, e que ele venha pro Brasil logo.

É isso, aprendi que nunca mais eu devo botar fé em lançamentos. Mas é difícil, confesso, quem sabe um dia eu aprenda e fure meus tímpanos. Agora é só esperar o que está por vir: Metallica, Alice in Chains, Queens of the Stone Age (possivelmente), Ozzy Osbourne (com ou sem Black Sabbath) e AC/DC. Só coisa boa, convenhamos.

Review – In Rainbows (Radiohead)

Música quarta-feira, 24 de outubro de 2007 – 4 comentários

Não vou fazer essa review faixa a faixa, ok? Já tem disso de monte por aí. Vou falar de uma forma geral do álbum, e pensando mais em quem já curte a banda.

Chora emo.

A melhor parte do In Rainbows é uma certa qualidade de transporte pra outros ambientes e cenários, que permeia o álbum todo. Radiohead faz muita música assim, como a “Meeting on the Aisle”, um single antigo deles, absurdamente repetitivo e viajão. Música da qual lembrei muito já na primeira faixa do In Rainbows. Tenho certeza de que esse álbum vai ser ótimo para ser ouvido sob o efeito de tóchicos. Mas não usem dogras crianças. Drugs are bad, you shouldn’t do drugs, como dizem em South Park.

In Rainbows não te pega na primeira audição; é aquele tipo de álbum que te confunde com os sons na primeira vez que você ouve, pois não segue uma harmonia linear, uma forma fácil do começo ao fim das músicas. Do nada surgem scratchs e samplers, que só aos poucos se misturam pra criar a experiência total. Só depois que seu ouvido já conhece a música, e que você retorna a ela, é que você passa a curtir o que está acontecendo. Isso acontece muito com Pink Floyd e outros grupos que investem em complexidade musical.

Aliás esse é provavelmente um forte motivo para explicar o fato de tanta gente não gostar de Radiohead; não é que o som seja “pretensioso”, “esquisito” ou “muderno”, ele simplesmente possui muitas sonoridades e níveis na mesma música, e se vale de efeitos e instrumentos diferentes dos triviais. Estamos acostumados com poucos instrumentos sendo tocados ao mesmo tempo, principalmente quem gosta de rock e metal como eu. Você sai de um Matanza, por exemplo, pra escutar Radiohead, e se auto-provoca uma diarréia mental. O cérebro precisa de um tempo para se adequar á mudança de estímulos.

Radiohead é uma dessas bandas que precisa ser ouvida no fone de ouvido, para ser completamente aproveitada. Eles trabalham muito com alteração dos canais, divisão dos instrumentos e vozes entre esquerda e direita, e as coisas só fazem sentido quando você divide o som entre suas duas orelhas. Essa qualidade está presente em todas as músicas do In Rainbows, um álbum para ser “lido”, da mesma forma que você lê um livro. Pare e sente para escutar o álbum. Preste atenção no que está acontecendo sem distrações á sua volta. Parece frescura? Então pense em alguns exemplos de música clássica. Pense na diferença que você sente quando escuta Beethoven no seu sistema de som e quando a mesma música toca em um elevador. É como se fossem coisas completamente diferentes. Então não culpe a banda se VOCÊ não tem tempo ou paciência para escutar uma música do jeito certo.

In Rainbows é suficientemente criativo para ter um lugar digno na discografia do Radiohead. A única coisa que me incomodou de fato é que nenhuma música do álbum tem “pegada”, nenhuma delas te chacoalha, ou te faz pular diretamente praquela faixa quando você põe o álbum pra tocar. Talvez seja um dos trabalhos mais calmos e melancólicos da banda, possivelmente influenciado pelo The Eraser, o cd solo do Thom Yorke. A faixa mais palatável, mais mastigada do In Rainbows provavelmente é a “Jigsaw Falling Into Place”, ironicamente, a única faixa que não “encaixa” com o resto do álbum. Esses cara gostam de fazer piada interna.

01 – “15 Step” – 3:57
02 – “Bodysnatchers” – 4:02
03 – “Nude” – 4:15
04 – “Weird Fishes/Arpeggi” – 5:18
05 – “All I Need” – 3:48
06 – “Faust Arp” – 2:09
07 – “Reckoner” – 4:50
08 – “House of Cards” – 5:28
09 – “Jigsaw Falling into Place” – 4:09
10 -“Videotape” – 4:39

Bom, In Rainbows é um péssimo álbum para se conhecer Radiohead. Mas uma ótima adição para quem já é fã da banda. E se você gostou do The Eraser, então não tem erro.

Música para se ouvir no convés: Stevie Ray Vaughan

Música terça-feira, 23 de outubro de 2007 – 3 comentários

Em primeiro lugar, o título. Faz algum tempo, o théo tinha falado algo sobre criar títulos pra “séries” de posts sobre música, assim como acontece com o “Filmes bons que passam batido”. O cara até tinha arranjado um nome sagaz e homossexual pra coisa toda. Como eu sou esquecido pra caralho e tenho preguiça de procurar, eu faço do meu jeito, mesmo.

Como alguns de vocês talvez já tenham visto, uma parte dos colaboradores do site já tentou falar sobre blues por aqui, mas o fato é que eles falharam miseravelmente. Era de se esperar, claro, visto que o nível de tanguice do site nos últimos tempos se elevou ás alturas.

Pois bem. Assim sendo, vejo que sou eu quem deve portanto cumprir tal tarefa. A iniciarei, então, trazendo a vocês um dos maiores ícones do blues de todos os temp… não, porra, não é o Eric Clapton, é Stevie Ray Vaughan!

O sétimo entre os cem melhores guitarristas de todos os tempos, segundo a Rolling Stone Magazine (não que isso seja grande coisa. Afinal, uma revista que coloca Frank Zappa atrás de Jack White não merece lá muito respeito), Vaughan, que morreu em 1990 num acidente de helicóptero, é até hoje visto como um homem de respeito dentro da música, influenciando praticamente qualquer um que goste de blues hoje em dia. O cara foi realmente uma lenda, revitalizando bem pra caráio o blues nos anos oitenta.

Stevie, nascido em 1954, começou a tocar guitarra aos oito anos, ensinado por seu irmão, Jimmie. Aos treze anos, o cara já tocava por aí, atraindo a atenção de gente como Johnny Winter. Mas sua primeira banda a gravar alguma coisa mesmo foi a Paul Ray and the Cobras, nos anos 70, que lançou só um single. Em 1975, depois que os Cobras se separaram, ele formou a Triple Threat, com o baixista Jackie Newhouse, o baterista Chris Layton, o saxofonista Johnny Reno e Lou Ann Barton como vocalista. Barton largou a banda em 1978, e Reno fez o mesmo um ano depois. Os três “sobreviventes” continuaram tocando, usando o nome “Double Trouble” para a banda. E foi aí que SRV¹ pegou também o microfone(heh). Tommy Shannon, baixista que tocou com Johnny Winter, acabou tomando o lugar de Newhouse, e em 1982, o Double Trouble lança seu monstruoso primeiro álbum, Texas Flood. O nome te soa familiar, é? Provavelmente essa é mais uma das músicas que você só passou a conhecer graças a Guitar Hero. Bichona.

Um dos traços característicos do som de SRV é o timbre único e inconfundível de sua Fender Stratocaster, com o tremolo invertido, influência de Jimi Hendrix. Nota-se algo de Hendrix também em seu estilo de tocar, que, aliás, é do caralho. E a coisa não para por aí: foi tocando Little Wing, do cara, que SRV levou o GRAMMY em 1993, por melhor performance instrumental de rock. Ce nota que um sujeito é bom quando ele ganha um GRAMMY depois de morto, aliás. Falando em GRAMMYs, o cara levou seis, no total.

Essa imagem tinha 900 pixels de largura, véi. Deu pena ter que reduzir.

Agora, é claro que depois dessa enrolação toda falando sobre o cara, ce quer ouvir ele pirando o bagulho, né? Pois bem, se isso vai te fazer parar de ouvir a porcaria que ce anda ouvindo e te levar pro lado bom da música, aí vai:

Mary Had a Little Lamb. Música do caráio.
Scuttle Buttin’. Provavelmente o vídeo que mais vai te empolgar nessa resenha inteira.

Agora, se isso não te deixa satisfeito, não tem problema: eu, sendo imensamente benevolente, vos deixo aqui a discografia completa de Stevie Ray Vaughan.

¹: Stevie Ray Vaughan, jumento. Ce achou que fosse o quê? “Socialist Republic of VIETNAM”?

Review – Elect the Dead (Serj Tankian)

Música terça-feira, 23 de outubro de 2007 – 7 comentários

Serj Tankian, pra quem não sabe, é o vocalista da banda System of a Down. O cara lançou um álbum solo HOJE, e… AGORA você vai ler a minha crítica sobre o álbum. Bóra?

Empty Walls abre o álbum prometendo um som mais trabalhado que o da banda do cara, prometendo algo realmente diferente (mas nem tanto) e legal. Eu sempre considerei o Serj Tankian como um dos melhores vocalistas do mundo, o cara simplesmente é muito bom. E esta faixa abre o álbum da melhor forma possível, na metade dela você já vai estar socando as coisas ao seu redor, acompanhando a bateria. Desista, você está estragando a música. The Unthinking Majority já lembra mais o som de SOAD, mas como os caras sumiram, você nem vai querer pensar neles, ainda mais com um puta com como esse. Essa faixa é empolgante e muito bem trabalhada, com ritmos variados que vai dar um Nó na sua cabeça de MERDA. Esse som é um hino, quase. Money começa e te faz pensar “PORRA, lá vem merda”, até que você é atingido por um SOCO e aprende a NUNCA subestimar Serj Tankian. Após uma paulada inesperada, o som fica mais calmo e levemente “comercial”. Mas simplesmente sensacional, faixa a faixa o álbum sobe no meu conceito. Espero ficar vivo até o fim do review.

Feed Us começa com violão e abre espaço pra um riff pesado de guitarra, e eu estou com a ligeira impressão de que essa bateria vai fazer algo espetacular. Não exatamente nesta faixa, mas futuramente. Enfim, o som é mais leve que o anterior, mas nada enjoativo. Pelo contrário, o filho da mãe te CHAMA pra acompanhar a letra, praticamente. Saving Us, mais violão, dessa vez um som mais melódico. Do CARÍI, mais um hino pra sua coleção. Vai por mim, o som chega a ser empolgante mesmo SEM SER empolgante. O refrão é pra te deixar rouco. E o baterista tá me convencendo de que eu tava certo. Retiro o que disse, o som É empolgante. Sky Is Over traz um piano na introdução, como Tankian havia prometido. Sinceramente, eu esperava por um álbum de música erudita, até. Mas o cara calou minha boca, e taí mais um som sensacional. O cara teve a manha de unir instrumentos calmos com um som pesado e NÃO fazer algo sem nexo. Eu pararia por aqui, não é mais necessário uma resenha. O cara é bom.

Baby, um som meloso, tranquilo, român…GAH! Não tem jeito, os caras SEMPRE te surpreendem com uma PEDRADA. E que pedrada, este é um dos sons mais pesados do álbum, simplesmente sensacional. Pela primeira vez em uma resenha eu não sei descrever minha opinião, só consigo falar algo como PUTA QUE PARIU, VÉI! Honking Antelope, suspense, muito suspense. Daqueles sons que te faz ficar olhando ao redor e ver se não tem alguém por perto pra te ESFAQUEAR, e é isso que você vai querer fazer: ESFAQUEAR o PUTO que entrar no seu quarto agora e pedir pra você abaixar o som. Simplesmente tranque a porta e quebre o botão de volume antes que você faça alguma merda. Lie Lie Lie começa com uns backing vocals broxantes, mas você já aprendeu a não subestimar o cara, certo? Mais uma pedrada, mantenha sua cabeça longe de objetos pontudos que não sejam sua própria coluna.

Praise the Lord and Pass the Ammunition é um som… perturbador. Lembra do suspense acima? Esqueça, agora você vai entrar em uma crise de pânico. E a porta do seu quarto vai estar trancada. E o botão do volume está quebrado. Então, vire HOMEM, porra. Beethoven’s C*nt já começa quebrando tudo, sem suspense. Mais um som foda, mais um som bem trabalhado, não tem jeito. Eu já estou quebrado, não devia ter me jogado contra a parede, mas enfim, só falta uma faixa. Elect the Dead, calmaria com um toque de suspense e Serj Tankian soltando a garganta. O cara soube surpreender, nada de porrada, nada de bate cabeça. Finalmente um som “calmo”, o cara meio que preparou a gente no álbum INTEIRO pro final. Sinceramente? Um dos melhores álbuns do ano, e eu não esperava nem um pouco. Altamente recomendável, e o cara vai lançar um vídeo pra cada som. Já sabe o que fazer, né? Acompanha o site mais quente da galáxia, só.

Elect the Dead – Serj Tankian
1. Empty Walls
2. The Unthinking Majority
3. Money
4. Feed Us
5. Saving Us
6. Sky Is Over
7. Baby
8. Honking Antelope
9. Lie Lie Lie
10. Praise the Lord and Pass the Ammunition
11. Beethoven’s C*nt
12. Elect the Dead

QOTSA – Um novo álbum?

Música sexta-feira, 19 de outubro de 2007 – 2 comentários

Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age, está empolgado com a nova formação da banda e já planeja um novo álbum. Exatamente: Eles mal lançaram o Era Vulgaris, ainda estão na turnê do álbum e o cara já sonha com um álbum novo.

Segundo o cara, os integrantes da banda estão BEM entrosados, e a banda está mandando um som ao vivo melhor do que nunca. Por isso a motivação toda, porém, ele admitiu que precisam de uma “folga” pra compor, não dá pra preparar um álbum inteiro no meio de uma turnê. Mas ele disse que a banda anda tão bem que eles seriam capaz de gravar um álbum novo rapidamente.

Antes do novo álbum, aguarde por uns dois EP’s da banda, só resta saber se a gravadora vai concordar com os planos de Homme. Outra novidade é que o Eagles of Death Metal, banda de Stoner Rock TANGA em que Josh Homme toca bateria, virá ao Brasil no Motomix 2007 com outras atrações, no final de Novembro. A banda é boa, mas é TANGA. Veja o clipe de I Only Want You:

E era a MELHOR música que tocava nos bares em que eu ia com meus amigos. Preciso de amigos novos. Mas não se empolgue, a banda virá sem Josh Homme, o cara ainda tá em turnê com o QOTSA.

Review – Black and White Album (The Hives)

Música terça-feira, 16 de outubro de 2007 – 7 comentários

Com um dia de atraso (o lançamento foi ontem), mas ainda assim eu não deixo vocês na mão. Eu disse que este álbum era a promessa do ano. Vamos á crítica, então.

Tick Tick Boom abre o álbum da melhor forma possível, esta é simplesmente uma das MELHORES MÚSICAS DO ANO. É impossível ficar parado com uma sonzeira dessa rolando solta, é por isso que eu tenho orgulho de curtir PRA CARÍI esses caras. Essa faixa é um soco no estômago, e o grito que você solta é: ELES VOLTARAM! E melhores do que nunca. Eu elogiaria esse som no review inteiro, então vamos parar por aqui. Foda, FODA! Tá, parei. Try It Again é um som um pouco… indie. Tá, nunca mais cito “indie” em um review de um álbum dos Hives, melhor traduzir pra “é um som um pouco… fraco”. Acho que leva um tempo pra você se acostumar, taí um som diferente do que os caras estão acostumados a fazer, mas ainda assim o estilo deles não foge. Faixa levemente dançante e repetitiva. Aí vem You Got It All… Wrong e você volta ao normal, são os caras de volta. Mas ainda assim o refrão e a bateria… ok, você continua assustado. Mas ainda assim, a faixa é boa, mas não chega perto da primeira, lógico. Pode ser que ela fez eu esperar muito do álbum, espero que não.

Well Allright! tem a introdução levemente irritante, e depois parte pra um Rock and Roll… interessante. Ainda sinto falta da energia dos caras, só. Com o tempo você se acostuma com ela e começa a bater o pé. Hey Little World mantém o ritmo dançante e a idéia de que os caras mudaram o estilo mais uma vez. The Hives dançante? Sim, sempre, mas isso aqui tá me incomodando. A música é boa, mas não é que esteja faltando algo, talvez esteja SOBRANDO. A Stroll Through Hive Manor Corridors é uma daquelas faixas completamente diferente das outras que os caras sempre fazem, sabe? Parece trilha de filme romântico (ou pornô) antigo, ou daquela série, “Hoje é dia de Maria”. É, tá mais pro último, eu não conseguiria ter uma ereção ouvindo essa música. Não veja isso como uma reclamação, a faixa é bacaninha, experimental.

Quando a It Won’t Be Long começa, você tem vontade de desligar o som. A introdução desse som é broxante, e a coisa não melhora muito pra frente. Estou com medo de citar “indie” de novo, mas isso tá ficando cada vez mais estranho. T.H.E.H.I.V.E.S. começa e você pensa “Orra, quando foi que eu coloquei um álbum do Eagles of Death Metal aqui?”. Não, você não está ficando louco, e é só o começo que é parecido. O resto é uma merda. Uma MERDA! Return The Favour traz um pouco do The Hives de volta, lembrando o álbum anterior da banda. Boa faixa. Giddy Up não é lá uma música, não sei se vocês me entendem. Ela só me faz pensar que eu estou ouvindo este álbum por obrigação.

Square One Here I Come traz novamente um pouco de The Hives, mais uma vez lembrando o último álbum da banda. Faixa bem legal, dá pra arriscar acompanhar a letra. You Dress Up For Armageddon não te decepciona e você levanta pra dançar com a sua família no refrão, esquecendo de que banda você está ouvindo e pensando “Legal, parece Dropkick Murphys”. É, o refrão lembra, até, mais um som diferente do que os caras estão acostumados a fazer. Mas essa faixa é empolgante, vai por mim. Puppet On A String é mais uma daquelas faixas diferentes do resto do álbum, com piano e backing vocals que dão medo. Diferente, bacana, mas nada impressionante. Enfim, Bigger Hole To Fill encerra o álbum de uma forma “legal, mas… vai demorar pra eu ovir este cd de novo”. Não sei o que dizer. Não sei se mais uma vez os caras “inovaram”, ou se dessa vez eles estragaram tudo de vez, ou se simplesmente eu esperava DEMAIS e me decepcionei com um álbum simples. Acho que não, aparentemente os caras “caíram”, e agora fazem o tipo de som que eu não suporto ouvir, aquele que a maioria das bandas INDIES fazem. Mas ainda assim é The Hives, e eu confesso: Queimei a língua.

Black and White Album – The Hives
1. Tick Tick Boom
2. Try It Again
3. You Got It All… Wrong
4. Well Allright!
5. Hey Little World
6. A Stroll Through Hive Manor Corridors
7. It Won’t Be Long
8. T.H.E.H.I.V.E.S.
9. Return The Favour
10. Giddy Up
11. Square One Here I Come
12. You Dress Up For Armageddon
13. Puppet On A String
14. Bigger Hole To Fill

Lodger

Música terça-feira, 16 de outubro de 2007 – 4 comentários

Bom, se eu começasse como qualquer artigo musical sem graça, dizendo “Lodger é uma banda indie finlandesa, que bla bla bla bla”, eu já teria dito o suficiente pra vocês saírem CORRENDO desse artigo na primeira frase. Não, espera, véi, não corra ainda, eu já chego ao ponto. E pra isso, eu vou usar OUTRO personagem recorrente já famoso aqui no aoe, ao invés do tanguinha: HUMPHREY BOGART.

– Pura perda de tempo, rapaz. Uma banda indie será sempre uma banda indie, não importa o que você faça pra melhorar isso.

Relaxe, homem. O negócio é que os caras acabaram fazendo uma jogada genial que fez com que a banda acabasse ganhando alguma fama: Vídeos em flash com bonecos palito de um olho só. E isso no AUGE da fama de animações com bonecos palito, como xiao xiao.

– ótimo, não é só uma banda indie, mas uma banda indie que faz vídeos em flash. Realmente, as coisas nunca estão ruins o bastante a ponto de não poder piorar

Ah, é aí que você se engana, rapaz. As animações são uma maravilha. Mesmo porque é quase impossível criar desenhos de um olho só que não façam sucesso.

É dos caolhos que elas gostam mais!

Deixando a enrolação de lado, vamos ao que interessa: O tal do Lodger. Bom, primeiro, talvez seja bom eu GUIÍ-LOS no site dos caras. A página principal, como ces devem ter notado, é um enorme CAÇA-NÍQUEIS. Pois bem, a parada é simples: Você clica em “spin” e a bagaça gira. Clicando naquele “lock” que tem em baixo de cada uma das três figuras, ce TRAVA ela, e só o que tiver destravado gira. Enfim, você vai jogar na tal da roleta russa até conseguir três CAVEIRAS. Afinal, você só vai querer ver os vídeos, mesmo. Lá você vai ter QUATRO animações pra escolher. Uma maravilha, não?

Doorsteps é aparentemente uma animação sobre como a vida é uma merda, I Love Death trata de como a vida nos dias de hoje é vazia, atacando enfaticamente a rotina (claro que a música não faz isso tão bem quanto o Dark Side of the Moon, mas o que importa é só a animação, mesmo), God Has Rejected the Western World aborda a polêmica do crime e 24h Candy Machine é uma animação sobre mulheres-robô com FOGO na BOCETA. Ou seja, nas palavras dos próprios caras: Animações premiadas sobre amor, morte, crime e sexo. O que mais um ser humano pode querer?

A música? Bom, os caras na verdade não chegam a ser ruins. O som só não tem nada lá muito especial. Claro, como boa parte dos leitores desse site são um bando de cães imundos que não sabem apreciar um bom Matanza, muito provavelmente ces vão acabar gostando das músicas, e aquela tanguice toda. Eu, por outro lado, sugiro que vocês assistam as animações com o som do computador desligado e ouvindo um maldito PANTERA num aparelho de som ou sei lá.

Veja o QOTSA ao vivo no Letterman

Música segunda-feira, 15 de outubro de 2007 – 1 comentário

Nesses dias os caras do Queens of the Stone Age tocaram no The Late Show with David Letterman o seu novo single, 3’s & 7’s, do álbum Era Vulgaris. Dá só uma olhada:

O som é um dos melhores do novo álbum da banda, convenhamos. Mas ainda assim, ainda sinto saudades de Nick Olivieri no baixo.

Veja o Foo Fighters ao vivo no SNL

Música segunda-feira, 15 de outubro de 2007 – 0 comentários

O Saturday Night Live você já conhece, de vez em quando rolam umas bandas legais por lá. Dessa vez, o Foo Fighters esteve por lá, dá uma olhada:

The Pretender foi o som, claro, é o single dos caras, representando seu novo álbum: Echoes, Silence, Patience and Grace. E pra você que é fã, já deu uma olhada no hot site do Foo Fighters no AOE?

baconfrito