Crises criativas

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 4 comentários

Aqui estou eu mais uma semana para apresentar a vocês mais uma coluna, dessa vez sobre crises criativas, aqueles momentos em que seu cérebro fica completamente vazio de idéias e a sensação de vácuo completo é total.
Tudo começa com uma simples idéia. “Ei, isso é bom, pode render algo que presta dessa vez!”. Foi o que pensei ao começar a escrever algumas coisas. Bom, depois de algumas horas escrevendo, isso mudou, mas mais porque o final que eu pretendia parecia inatingível naquele momento. Mas minha pessoa não interessa muito hoje, esse fato só foi pra dar um exemplo de como que estão as coisas, servindo mais como uma justificativa para me perder no tema de hoje, seja lá qual for ele.
Enrolar é um tipo de maneira de driblar a crise criativa, pois serve de escape, uma maneira de conseguir ganhar tempo e prender a atenção do leitor até o próximo capítulo, página, parágrafo ou ao menos até o fim da frase. Além de prender a atenção do leitor com detalhes que são dispensáveis a história, isso é o que faz aqueles livros curtos e sem sentido parecerem ser tão longos e com linguagem difícil. Olha só a bíblia, se ela não tivesse tantas enrolações, poderia ter pouco mais de 600 páginas.
E já que falei sobre linguagens difíceis, isso também é um fator ganha-tempo. Forçar o leitor a buscar fontes de referência alheias ao volume que está em análise de leitura no momento e um fator deveras desagradável, acabando com a finitude ampliteidal do sentido do texto. E eu inventei uma dessas palavras, eu acho.
Usar elementos alheios ao processo de escrita podem servir de ajuda para fugir da crise criativa, mas a escolha deles tem que ser cuidadosa. Veja só o exemplo de William Burroughs, que se utilizava de alucinógenos para escrever seus textos. Ou o caso de Charles Bukowski e suas histórias cheias de álcool e pessoas bizarras. Imagine se eles escrevessem sobre o efeito de… sei lá, suco de ameixa. As obras deles não seriam nada do que são hoje. Nesses casos, escrever com a mente alterada pode servir de algo, o que não está sendo o meu caso esse momento.
Mas crises criativas tem seu lado positivo, por incrível que pareça. Podem durar semanas, tanto tempo que olhar para um papel em branco ou para o editor de textos do PC causa raiva, medo, ódio e outros tantos sentimentos negativos que tem seu ápice no momento em que ou você destrói seu PC ou perde seu tempo com outras coisas para nunca mais ter que olhar aquilo. Mas quando o bloqueio termina e as palavras saem de seus dedos com a fluidez necessária para fazer sentido ou para ter alguma utilidade, supera qualquer tempo que ficou sem escrever. E também, a vontade de compensar o tempo perdido faz com que as idéias saiam de sua cabeça a toda velocidade, que é capaz que você acabe esquecendo de alguma durante o processo de escrever as outras mais importantes.
Tudo isso serviu para umas coisas. Aprender que escrever bêbado nem sempre é um fator positivo, que as primeiras cosias que saem de seus dedos têm que ser editadas não importa o quão pareçam legais de primeira e que tentar escrever algo quando se está de saco cheio quase nunca será algo que irá te agradar quando você ler depois. Mas acredito que servirá de algo pra vocês. Até segunda que vem.

Universo Expandido

Livros segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 2 comentários

Estamos em pleno século XXI (Ou vocês ainda não notaram que vivemos em plataformas flutuantes e nosso carros voam ao invés de tocar o chão?), era da informação. Qualquer zé ninguém entra na internet e se torna “famoso” com um blog (Sabe? Alguns até crescem e criam sites, mas continuam com alma de blogueiro), fotolog, yogurt ou similar. Logo, fica fácil a “convivência” entre fãs do mundo inteiro, a maioria só reclamando ou babando na SUPER-NOVIDADE (Geralmente uma pequena atualização apenas para ganhar dinheiro, savvy?) da semana da banda, seja o “novo” single com apenas UMA música inédita ou a nova versão (Em torno da 14ª, 15ª) daquela revista em quadrinhos famosa com… Duas páginas a mais de comentários só por R$99,99! Algo que esses fãs fazem é trocar entre si idéias de como melhorar o produto. TODO fã é assim, não tá contente com o que tem.

O culpado de muita porcaria…

E são esses fãs que criaram o conceito de “universo expandido”. Ou quase. Vamos lá pra época em que Star Trek (Saúde!) fazia a cabeça de um bando de gente que achava entender de ficção científica e que ficaram encucados porque o Kirk SEMPRE rasgava a camiseta (Aliás, alguns BABAVAM por isso… Morram, fracos). Nessa época, em paralelo com a série, saíram alguns livros com histórias que “complementavam” o universo de Jornada nas Estrelas (Se não sacou, a tradução do nome, gafanhoto). Essas histórias eram escritas por gente que não trabalhava no roteiro da série, mas que eram entendidos do assunto. O fato se repetiu com Star Wars e chegou a fazer tanto sucesso que QUASE foi adaptado pra filmes… Pena que o Lucas não é fã da série e fez a nova trilogia. A força não estava com ele. Certo… E depois de dois parágrafos de enrolação dessa explicação toda, aonde quero chegar? Na internet, se não percebeu. O caso é: Com o advento da globalização e da facilidade de você se comunicar, alguns fãs partiram pra ofensiva (Leiam-se milhares) e passaram a eles mesmos escreverem essas histórias complementares. E assim surgiu a fanfic, sigla de Fan Fiction, ou ficção de fã em inglês, e que significa toda aquela história feita por fã baseada em algum universo. Obviamente, os otakus, versão internacional de gente ligada na tomada que assiste animês e lê mangás, não deixaram de entrar no rolo.

E assim temos o Universo Expandido: Histórias escritas por fãs, que invadiram a internet. O site Fanfiction.net, reduto em inglês da galera que acha que escreve, tem mais de 100.000 textos SÓ NA PARTE ANIMÊ/MANGÁ. Sentiu o drama? “Tá, Black, mas tu escreve e tá reclamando?”, você me pergunta, pequeno gafanhoto. SIM! Eu estou protestando. A minha reclamação não é quanto ao enorme fluxo de histórias que a gente vê serem postadas nesse troço (Tá, isso assusta, mas se qualquer um escreve aqui, não é de se estranhar) e sim quanto à qualidade. Tipo, se você não infringe as regras, credita o autor original do baguio e tem o mínimo rigor de escrita, você pode publicar, com certeza. Mas e aí, você escreve uma coisa que não agrada a ninguém e depois faz o quê? Chora? FRACO! Fazer favor de se entregar para o Piratão te fazer passar pela prancha.

TINHA que ter Star Trek no meio!

Se quer escrever, aprenda as três grandes leis do “Universo Expandido”: Jamais cobre comentários positivos (Se ainda não entendeu, dá uma olhada no tipo de comentário que o théo recebe…), não queira fama e principalmente: Não enche o saco pra todo mundo ler porque nem todo mundo gosta. Sou hipócrita? Possível. Eu também escrevo, orra, sei como é complicado. Não quero dizer que você não deva fazer, mas se você é fã do negócio, tenta manter o nível. E isso que estou falando só de universo expandido e não de Universo Alternativo, o irmão gêmeo mais feio do UE. Nesse você não só reescreve a história como quiser, como pode até mesmo alterar os personagens. Não era mais fácil escrever uma história nova? Não utilizem Hollywood como referência, pelo bem de nossas almas (E de nossos olhos). Já é um saco aceitar coisas como Mulher-Gato a cada ano, aceitar a cada dia alguém destruindo o que a gente gosta é pedir pra morrer. E se eu escrevo mal, falem mesmo! Só por favor não esqueçam de colocar a corda em volta do pescoço antes de sair.

JamLegend – conheça E pegue um de nossos 100 convites!

Games segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 3 comentários

JamLegend pega a fórmula de Guitar Hero e traz para um site parecido com o YouTube. Nele bandas enviam suas músicas que são transformadas para o jogo. O controle é como em Freats on Fire, joga-se com os botões de F1 a F5 ou de 1 a 5 e o Enter serve como palhetada.
Veja o trailer:

O aspecto social é bem interessante, você pode adicionar amigos e criar desafios em que você joga uma música e desafia a pessoa a conseguir uma pontuação maior que a sua. Também tem o Showdown, em que você escolhe uma música e cria uma sala que você pode chamar seus amigos (de dois a cem) então jogam simultaneamente a música concorrendo para ver quem termina com mais pontos e, enquanto isso, ao lado da tela mostra como um termômetro quem está com uma pontuação maior ou menor.
Visualmente ele é bonito, visto que ele está em um navegador, e o som também não deixa a desejar. Algumas pessoas com PCs antigos podem ter um pouco de frame skip, qualquer PC um pouco mais novo deve rodar redondo.
A bagaça ainda está em beta fechado, o que significa que para testar você precisa ter um convite e os convites são limitados. Também significa alguns bugs ocasionais e poucas músicas. Por enquanto o jogo tem apenas vinte e quatro músicas, nenhuma famosa mas algumas são até que divertidas.

Por enquanto o site não é grande coisa, mas ele definitivamente tem potencial.

Se você se interessou, temos por volta de 100 convites para distribuir, basta entrar na página de cadastro por este link que ele já vai completar o código do convite, os primeiros a chegarem entram.

Lá dentro não esqueçam de me adicionar como amigo.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – Bônus! Ben 10: Corrida contra o tempo

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 5 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Um bônus! Não se encaixa no passado dos leitores, mas danem-se! eu já infrigi as regras antes e queria citar esse filme que recentemente começou a passar no Cartoon Network. Pra deixar claro, eu assisto Ben 10 e acho que, ao lado de Avatar, é uma das poucas boas criações feitas para crianças, pré-adolescentes e, por que não, adolescentes. “Orra, Black, você é adulto, tá falando do quê?”. Se você não pensou ainda, pequeno gafanhoto, eu tenho que ENTENDER do que eu trato aqui, não é? E Ben 10 segue algo que a maioria dos desenhos estado-unidenses não faz: Uma cronologia. É aí que Corrida contra o tempo entra rasgando.

Pode comparar… O da esquerda ainda é melhor

Não recomendaria a quem não conheça ou não goste do desenho, o que facilmente elimina o público do AOE, então pode fechar a janela (Isso se você não usa o Firefox ou pelo menos o IE 7). O filme não é exatamente o que eu esperava, mas não é ruim. Vale muito mais o longa animado O Segredo do Omnitrix, exibido também este ano pelo Cartoon e que deve ter em alguma locadora por aí. A história é simples, como a da maioria dos episódios: Ben está de volta à sua cidade-natal (Situando o filme na parte final da quarta temporada) e tem de lidar com a volta à escola e o não-reconhecimento das pessoas de sua cidade, sendo sacaneado por dois colegas de escola que o consideram “inferior” (Tipo aquele babaca em que você já quis meter um soco na cara). Claro que desgraça pouca é bobagem e logo surge um alien de forma humanóide que busca… Ahá! O Omnitrix… E algo mais. Para quem já viu a série, o filme não tem nada de inovador, sendo chato até em alguns momentos.

Cara… Imagina a grana que os órgãos dele não devem valer no mercado negro

Aí que vem um ponto importante e o porquê dele ser o bônus isolado do NTop: O filme consegue ser bom e ruim. WTH?!? Sim, ele é bom porque corresponderia a um episódio “legal” da série, e ruim porque se torna enfadonho. Além de mexer um pouco nos conceitos da série em coisas que não precisavam. Uma delas é o Vô Max que, de um velhão descolado que ri muito e tem um estilo bonachão (Se não sabe o que é, pergunta pra sua mãe), passa a ser um velho anos 60 zen. Sabe quando cê viu a imagem do filme de Dragon Ball Z que mostrava um Mestre Kame cabeludo e sem casco de tartaruga? Pois é… Ben também acaba um pouco descaracterizado em alguns momentos do filme, com incríveis doses de esquecimento. Parece ser proposital, para que Gwen, a prima cdf e chata, possa dar explicações didáticas, como se quem fosse ver o filme até ali não tivesse visto a série ainda. Não funciona e incomoda.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 1. As Tartarugas Ninja III

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Quero deixar claro que o filme não é exatamente RUIM, mãs… Se comparado aos dois filmes originais… É uma droga sim. Tanto o cenário quanto a época que se passa a história mudam para colocar as Tartarugas e April no Japão Feudal. Graças a uma compra de artigos “mágicos” de April em uma das muitas lojinhas de Nova Iorque, os cinco são transportados através do tempo e colocados em perigo. Por uma enorme coincidência, estava previsto que quatro guerreiros idênticos às Tartarugas de armadura samurai (COMO não sei explicar! Hollywood!) colocariam a ordem na budega.E é assim que acontece.

Quem foi o GÊNIO que teve a idéia de colocar tartarugas… Montando cavalos?!?

Sabe quando tu sente que é hora de parar? O pessoal do cinema não. Raphael já é utilizado desde o primeiro filme como o “homem a se tornar responsável pela experiência”, logo, quando ele passa por uma situação de “crescimento” de novo… Já fica um saco. Por incrível que pareça, ainda é algo a se aguentar. O que estraga mesmo a trama são as previsibilidades. Tornar as tartarugas parecidas com os guerreiros da profecia, ou vice-versa, é exagero. Poderiam muito bem ter deixado que elas mudassem o Japão e AÍ terem feito os desenhos, prevendo que no futuro elas seriam importantes novamente. Além de ter mais lógica, fecharia o ciclo dos dois primeiros que parecem esquecidos nesse novo filme.

Destruidor é passado, o Ooze também. Não tem importância pra trama… E até que é bom. Distancia o filme dos anteriores, separando bem o joio do trigo. Mestre Splinter e Casey fazem participações especiais na história, sendo que o ator Elias Koteas ganha um novo personagem… Ahá! Adivinha quem? O par romântico de April, Whit. Prefiro muito mais quando ele está fazendo Casey no “presente” e faz papel de babá para os samurais que trocaram de lugar com as Tartarugas e April.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 1. As Tartarugas Ninja I e II – O Segredo de Ooze

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

“Mas Black, não deveria ser apenas um filme por dia?” pergunta o fã (HEIN?!?) mais atento. Sim, pequeno gafanhoto. Mãs, considerando que isso aqui é um NTop, uma louca idéia, e eu não tô nem aí pra ordem, então vale! Além do quê, esses filmes são tão coesos juntos que não vale nem a pena separar. Temos duas histórias que se completam, criando a cronologia perfeita para a história das Tartargas Ninja… Até que veio o terceiro filme e embananou tudo, mas nem vale a pena comentar aqui. As TMNT (Teenage Mutant Ninja Turtles) fizeram um bom sucesso no Brasil quando surgiu o desenho animado e o maldito arcade que te sacaneava até você fechar ele tendo gastado milhares de fichas.

Eles dividem tudo: Casa, mestre, cama… Menos pizza!!! NUNCA A PIZZA!!!

Portanto, não é surpresa considerar que o filme também fez um sucesso razoável, principalmente porque É bom. Sem brincadeiras, apesar das fantasias meio toscas de Tartarugas gigantes, e da demora que o primeiro filme tem para se encaminhar, somos apresentados a uma trama QUASE coesa e uma história bem divertida, criando até mesmo uma boa origem para as tartarugas, desconhecida por muita gente. Eu acho que Mestre Splinter merece destaque por sua sabedoria estilo Miyagi (Que esteja treinando caratecas no outro mundo!) e sua presença levemente cômica. Os momentos de inspiração conseguiam ser profundos sem serem muito piegas. Outros que fazem uma ótima presença são April (A ruivinha que tava louca pra experimentar uma tartaruga) e o estranho mendigo ninja Casey. E, claro… O Demolidor. O Darth Vader das Tartarugas se mostra violento e poderoso nos dois filmes.

Droga!!! E o pior que essas fantasias ainda convencem mais do que muito filme novo!!!

As Tartarugas são ótimas, sozinhas ou juntas em cena. Michaelangelo, Donatello, Raphael e Leonardo parecem ter sido realmente criados para o filme, conseguindo ora serem engraçados, ora liberando adrenalina em lutas que não ficam ruins e são tão estranhas e improvisadas que convencem. Mesmo idênticas a princípio, diferenciando apenas pelo armamento e pela faixa que usam nos olhos (Aliás… NOS OLHOS?!?), cada Tartaruga tem uma personalidade bem definida e conseguem se destacar uma a uma. A dobradinha de filmes ainda vai fazer valer a Sessão da Tarde de muita gente.

Overdose Metallica: St. Anger

Música sexta-feira, 12 de setembro de 2008 – 7 comentários

St. Anger é um álbum que, mesmo tendo recebido boas notas em publicações especializadas [Como 4 estrelas de cinco na Rolling Stone], foi muito criticado pelos fãs. Teve gente que comprou e quebrou o cd, pra se ter uma idéia do radicalismo dos indivíduos…
Eu, particularmente, gosto do álbum. Não digo que é meu álbum preferido, mesmo porque o preferido é de outra banda. Mas é bom. Não chega no nível de um Master of Puppets, obviamente, mesmo porque a banda é outra. Depois das experimentações do Load e do ReLoad, os caras resolveram tacar tudo pro alto e tocar Heavy Metal de vez. St. Anger foi também a última parceria com o produtor Bob Rock. Criticado por não ter solos, por isso “não é Metallica”. Mas porra, os caras tavam no meio de um periodo de transição, com o Hetfield lutando contra o alcoolismo e o baixista Jason Newsted saindo da banda e deixando uma crise.
Parte da raiva que foi despejada sobre o álbum também pode ser oriunda daquelas declarações do Lars [Eu disse que ele fala demais] sobre MP3 na internet e o Napster [Tirando o dito cujo do ar, inclusive], causando polêmica na rede e deixando fãs e não-fãs putos. Afinal, quem nunca baixou mp3 ae?

Agora bota seu St. Anger [Se você não quebrou ele] pra tocar ae e acompanha o faixa-a-faixa:

Frantic começa com guitarra e bateria extremamente aceleradas, já mostrando que os tios se renderam ao Heavy Metal. Depois de uma desacelerada no instrumental, vem o vocal, rápido e não tão forçado quanto antigamente. Tá ficando véio, hein Hetfield? Depois de diminuir mais um pouco, eles voltam à carga. E ficam nesse vai-não-vai até o fim, mas é um bom esquenta pra música-título:

St. Anger, a música, foi o que me fez voltar meus olhos pro Metallica. Não que antes não ouvisse, só não tinha consciência da banda. Gostava de alguns sons, mas não ligava o nome à pessoa. Confesso que a letra [Que eu sei de cor] foi o que mais me prendeu nessa música, que é ótima pra momentos de raiva [No meu caso]. Inicia com um baixo falando: “Ó, eu tou aqui, seus porras!” A guitarra faz ele sumir, e a bateria chega, quebrando tudo. Ai, quando parece que vai vir um berreiro, todo mundo fica quieto e vem um vocal mais melodioso. Mas não se engane, depois de uns versos, ele mostra que não é tão fru-fru assim. E o refrão, que pregou na minha orelha, te faz gritar junto. A mesma coisa de novo: Porrada, melodia, porrada, e cê acha que vai ser assim a música toda. Não vai, o ritmo se mantém praticamente esse até o fim agora. Ai acaba e cê pensa: “Orra, esses sete minutos passaram rápido!”

Some Kind of Monster vem, de mansinho, querendo te pegar antes que cê veja. O problema é que não pega. A impressão da música é que vai acelerar, mas isso não acontece, infelizmente. Fica numa guitarra meio mole, com a bateria abusando dos pratos. Quando o vocal finalmente dá o ar da graça, oa música ganha um pouco de peso. Mas só um pouco. E fica nisso por um bom tempo. Mas como a música é grande, dá tempo de se recuperar um pouco ainda. Pena que só dura até o refrão. E vai assim, morna, até o fim, já que cê já tá vacinado contra essas aceleradas-relâmpago.

Dirty Window começa batendo lata, mas a guitarra chega e empolga, com o vocal aparecendo logo, e te fazendo balançar a cabeça. No meio, fica mais calminha, parece até que vai apagar, sendo até legal. Mas não dura muito. Até aparece de novo, mas combina com a música. Meio repetitivo, fato.

Em Invisible Kid, o instrumental já vem arregaçando tudo, sem dar margem pra firula. Pesado, com a guitarra pegando. O vocal, porém, é meio murcho, sem muita empolgação, contrastando com o resto da banda. E ele a música vai pra baixo com ele. Não o suficiente pra estragar tudo, mas vai. Quando o vocal começa a gostar da coisa, a música já não tá tão empolgante. Ainda mais por ir nesse ritmo de “Não fode nem sai de cima” um bom tempo, até o que parece ser o final. E não é, pro seu desespero. Depois de muitas tentativas, a música broxou. Mesmo voltando ao que tava, não adianta, mesmo porque não tava lá essas coisas.

My World já bate pele desde o início, com a guitarra fazendo um riff manhoso, que te deixa meio intrigado. Ai o vocal vem, todo delicado, e com um refrão totalmente boiola. Deixou a desejar nessa, já que o instrumental não consegue ser muita coisa. Esse é o tipo de música que dá vontade de pular, até…

Shoot Me Again vem com a guitarra fazendo barulhinho, e a bateria querendo mais violência, mais pegada. Só que ninguém deixa, ai ela desiste. E pra piorar, o vocal parece uma mulherzinha. Pelo menos a guitara parou de palhaçada. E parece que o vocal percebe a cagada, porque começa a falar mais grosso, literalmente. A bateria percebe isso e resolve se soltar, levando o vocal junto, que se empolga mais. Só a guitarra se mantem, o que não é ruim. Pena que esse sentimento não se mantem constante, senão a música seria bem melhor. Pra variar, a faixa fica naquela variação pentelha entre rápido e lento, suave e pesado, o que, contrariando as expectativas dos caras, não ficou lá essas coisas. Essa pelo menos não foi tão podre, é audivel.

Sweet Amber tem uma guitarra que não quer se fazer ouvir no comecinho, mas muda de idéia. E começa a tocar com vontade, inclusive. A bateria se junta à ela, deixando a coisa mais acelerada, e consequentemente, interessante. O vocal, dessa vez, encaixa com a música, sem acrescentar nada, mas sem levar embora o clima. Mesmo dando uma desacelerada em determinado momento, não há uma perca de qualidade. Sem contar que tal momento não dura. Mas se repete, naquele ritual de “Vamos desacelerar, quem ouve Metallica quer partes lentas SEMPRE.” Começo a dar alguma razão aos xiitas.

The Unnamed Feeling ignora a anterior e já vem riffando, mesmo que seja um riff tranquilo, e com a bateria marcando o ritmo só no começo, mas indo embora logo. A coisa fica mais interessante quando a guitarra entra com mais vontade. O vocal aparece mais uma vez sem estar no clima da música, deixando ela menos agradável. O que podia ser pesado se torna soturno. Não que estrague a música completamente. Ela é uma boa pra quando cê quiser meditar.

Purify começa com guitarra, e das boas, sem contar a bateria que se faz presente. O problema é o vocal cantando quebrado, zoa um teco com a sua mente: “Caraio, os caras resolveram fazer hip-hop?”. Claro que isso não dura, já que o vocal, e a música te deixam com cara de “PEGADINHA!” Não chega a ser thrash, mas tenta. Meio esganado, o vocal tenta dar um recado. Não consegue, mas tudo bem. Essa é a faixa do “Tentamos. Falhamos fragorosamente, mas tentamos.” Melhor que desistir.

All Within My Hands, mais uma que bate pele antes de mais nada, ou no caso, pratos. A guitarra entra com tudo, e cê fica esperando o vocal, ansioso. E ele vem, à princípio quase inexistente, mas vai gradativamente subindo de escala. O que é ótimo: Berros! Não de se esgoelar, mas pelo menos não é cantoria comportada. Finalmente o vocal tem destaque, e comanda a música. O grande problema é que o resto da banda parece se esconder com isso. E são oito minutos que não passam tão rápido quanto poderiam, se o vocal não abafasse o resto.

Apesar do clima de “Uma música longa e meio repetitiva”, o St. Anger é bom. Eu tinha uma impressão deixada pela música-título, mas ouvindo novamente, abaixei um pouco a bola. O que não quer dizer que os xiitas estejam certos: O álbum ainda é legal. Não é uma obra-prima, mas pra situação que os caras tavam, até que não é tão ruim. Se fosse outra banda, ia ter muito neguinho babando o ovo até hoje.

St. Anger – Metallica

Lançamento: 2003
Gênero musical: Heavy Metal
Faixas:
1. Frantic
2. St. Anger
3. Some Kind of Monster
4. Dirty Window
5. Invisible Kid
6. My World
7. Shoot Me Again
8. Sweet Amber
9. The Unnamed Feeling
10. Purify
11. All Within My Hands

Overdose Metallica: Death Magnetic

Música sexta-feira, 12 de setembro de 2008 – 12 comentários

Eis que eu fico sabendo que o Metallica está gravando um novo álbum. Não boto a menor fé. Quando ouço músicas ao vivo, boto MENOS ainda. Aí eles começam a lançar uma música por semana, e a coisa vai ficando crítica. Mas… pra melhor ou pra pior? A crítica você vê agora. Não costumo usar um parágrafo por faixa, mas essa merece.

Faixa-a-faixa

That Was Just Your Life começa trazendo um suspense daqueles, aumentando as expectativas. Suspense TRANSBORDA no trampo novo do Metallica. Eis que a música começa de verdade, e você vê que os caras NÃO voltaram às origens MESMO. Você já fica puto, compara com alguma obra fracassada – como os últimos 3 álbuns dos caras – e… vem o refrão. Não sei em relação à vocês, mas minhas orelhas levantaram. Como toda música do Metallica, obviamente esse refrão vai se repetir mais umas três vezes, então eu começo a prestar atenção no que eu estou ouvindo, como se nada tivesse acontecido. E volta o refrão. ESPETACULAR, PUTA MERDA! Se as próximas faixas continuarem assim, terei o orgasmo mais intenso da minha vida.

The End Of The Line o começo dessa faixa lembra bastante algo do Black Album, mas não vamos citar os últimos quatro álbuns da banda por aqui. O ritmo segue mais rápido, são os caras tentando reinventar o Thrash Metal e… se dando bem, pelo menos até então. Bom, o refrão é meio “estranho”, talvez eles deveriam manter aquela linha de PEDRADA no refrão, afinal, assim ficou meio… pobre. Acho que ninguém gosta de ouvir o James CANTANDO, né? Pois é, bola fora. Quando está pra chegar o solo, a coisa anima… mas cai logo quando o solo chega. Apostaram no peso e esqueceram da velocidade, mais uma bola fora. Resumindo, o som é bacana, mas bacana é uma média abaixo de Metallica. O pior é que o refrão vicia, e é orgasmática essa forma com que os caras trabalham seus sons de 7 minutos, com inúmeras variações.

Broken, Beat & Scarred tem uma intro duvidosa, e depois acaba lembrando um daqueles álbuns que estamos proibidos de comentar por aqui. Mais pra frente, ela vira um misto dos três últimos álbuns. Isso parece absurdamente ruim, certo? Pois bem, foque na parte boa desses álbuns. Sim, é pouca coisa, mas foque nisso. Misture. Agora sim! Essa faixa é então a parte boa dos últimos álbuns do Metallica, e aqui o solo é valorizado com o “novo” Thrash Metal dos caras. Inclusive, a música melhora MUITO após o solo. Vai por mim.

The Day That Never Comes, antes tão criticada, ganhou agora um tempero. É incrível como um som melhora relativamente quando ele está em seu habitat natural. Intro completamente nostálgica, e é assim que a bateria soa a música inteira. Quando James começa a cantar, você sente um certo amadorismo, principalmente pelas desafinadas do cara – sério, ele canta muito mal quando não está arranhando a garganta. Como não há de faltar, temos aí um som que segue a linha de Fade to Black & afins. Com uma qualidade relativamente inferior, é claro. A música é bem cansativa pra você que está aqui pra ouvir Thrash Metal, mas se torna mais empolgante lá pelos seus 4 minutos. Se você quer se empolgar DE VERDADE, vá para os 5 minutos. Cara, é esse tipo de som que você pediu ao Metallica, não tem pra ninguém. ABSURDAMENTE EMPOLGANTE.

All Nightmare Long traz uma intro que lembra Enter Sandman – ou sou só eu que pensa assim? Eis que começa um som que, definitivamente, está te chamando pra porrada. E você vai. Temos aí mais um som que segue a linha “o que sobrou de melhor do pior”, com um peso relativamente maior. E aqui os caras ABUSAM do solo, fazendo a coisa ENDOIDECER DE VEZ, um êxtase espetacular. E continua lembrando Enter Sandman em alguns trechos finais.

Cyanide é mais uma faixa “daquelas”, a terceira. Aqui temos um ritmo mais constante, e uma explosão a cada refrão. Não é um dos melhores e nem um dos piores, é apenas uma faixa que não traz nada de novo, mesmo.

Pelo andar da carroagem, você sabe que The Unforgiven III não vai ser nada espetacular. Nada de peso, nada de agressividade… quem sabe algo até mais depressivo ainda. E é exatamente assim que o som começa. Quando James começa a cantar, a música não fica muito distante de sua segunda parte – o que é ruim. E a coisa prossegue, causando um certo constrangimento por conta dos “gritinhos” de James. No terceiro verso você já está acompanhando a bateria, como se você se ENTREGASSE àquilo. Normal, o ritmo não deixa de ser levemente contagiante, mas não deixa de soar constrangedor. Eis que a hora do solo vem, e temos uma ponte que lembra… System of a Down. Esse som lembra System of a Down. E vem o solo, devastando tudo, mesmo com uma guitarra base evacuando riffs lentos. O som acaba e você vai querer ouvir de novo pra saber se a música é realmente ruim. Eu passo.

The Judas Kiss chega tímida, mas logo se solta de uma forma espetacular em seu refrão EXPLOSIVO. Ainda não é tudo aquilo que você queria, mas é empolgante DEMAIS. E, porra, o que é aquele solo? Mais uma vez, um abuso… digo, um ESTUPRO de solos ESPETACULARES.

Eis a hora de testar o instrumental dos caras: Suicide & Redemption. Não começa muito bem, traz um ritmo “meloso” DEMAIS pra tudo que os caras já fizeram. Vale uma viagem, mas a faixa é fraca. Mas, ainda assim, os caras sempre deixam o melhor pro final.

My Apocalypse é simplesmente a melhor e mais empolgante faixa do álbum, tanto que aumenta e MUITO a nota final. O som é EXTREMAMENTE oldschool, nervoso E vibrante. É esse o Metallica que eu sempre quis, mas esse Metallica só existirá em pequenas dosagens daqui pra frente, ao meu ver. Enfim, já é um dos melhores sons da banda. Sem a menor dúvida, entraria na SEGUNDA posição deste top 10. Nunca imaginei que os caras fossem me impressionar TANTO.

Crítica Geral

Era infinitamente impossível acreditar que o Metallica fosse voltar com um trampo decente. Acho que após um bom tempo de fama, os caras resolveram dar mais uma chance aos fãs ainda vivos, e voltarem – ou pelo menos tentarem – a fazer música de verdade.

Se você já leu críticas por aí, você pode descartá-las de diversas formas. Afinal, hoje em dia qualquer um é crítico, ainda mais aqueles que pensam que apontar os quase DEZ minutos de música é um argumento. Aqui no AOE você acompanhou críticas de TODOS OS ÁLBUNS da banda, pode ficar tranquilo que a gente sabe o que diz. E isso não é pretensão, é fato. Quem VIVE a música TEM moral pra meter a boca. Tirando o estagiário, que pegou os piores álbuns.

Pois bem, o Metallica, de certa forma, realmente tentou reinventar o Thrash Metal, mas ESQUECEU de investir PESADO nisso, se é que vocês me entendem. Obviamente a banda é um tanto quanto criativa, e creio que eles irão optar por isso e trazer o Thrash como tempero, deixando o Metal clássico E pesado como recheio E cobertura. Sinceramente, aprovado. Eles reaprenderam a tocar, mas ainda não reaprenderam totalmente.

Enfim, conclusão: Temos aqui o MELHOR álbum depois dos quatro primeiros que a banda lançou. Black Album é o início da decadência, em termos de Metallica. E, porra, lembra do que os caras tanto prometeram para o Load, depois para o Reload e DEPOIS para o St Anger? Aqui eles cumpriram. Se este álbum fosse lançado depois do Black, a situação da banda seria terrivelmente melhor nos dias de hoje. Rezemos para que os próximos álbuns sigam esta linha.

Título do CD – Nome da Banda

Lançamento: 2008
Gênero musical: Metal
Faixas:
1. That Was Just Your Life
2. The End Of The Line
3. Broken, Beat & Scarred
4. The Day That Never Comes
5. All Nightmare Long
6. Cyanide
7. The Unforgiven III
8. The Judas Kiss
9. Suicide & Redemption
10. My Apocalypse

Overdose Metallica: Tira

Música sexta-feira, 12 de setembro de 2008 – 6 comentários

Stay thrash, putos!

Destaques da Semana em DVD – 08 à 12/09

Cinema sexta-feira, 12 de setembro de 2008 – 0 comentários

Efeito Dominó: O filme comprova uma tese até pouco tempo quase absurda: Jason Stathan é o melhor representante do gênero ação destes últimos anos, principalmente daquele estilo de ação mais absurdo como Adrenalina. Aqui, o competente diretor Roger Donaldson recria a Inglaterra dos anos 70 para ilustrar um caso real que envolveu traficantes, chefões do submundo inglês e a realeza britânica. Conspiração, cenas de ação e um bom roteiro contam pontos para um dos melhores filmes pipoca do ano. Na trama, Terry (Jason Statham), um homem com passado suspeito, está diante de uma oportunidade única em sua vida: é convidado pela linda Martine (Saffron Burrows) a ser o líder em um assalto sem erros, pistas ou rastros. O alvo são cofres pessoais de um grande banco, repleto de milhões em dinheiro e jóias. Mas o que Terry e sua equipe não sabem é que esses cofres também guardam grandes segredos, que poderá envolvê-los em uma perigosa rede de corrupção e escândalos, envolvendo altos escalões do governo, a máfia e até a família real. A verdade sobre o crime nunca foi revelada…até agora. Confira a crítica.

Sombras de Goya: Demorou quase um ano para este filme chegar em dvd (depois não sabem o porquê da pirataria, mas enfim…). Filme dirigido pelo mestre Milos Forman (do clássico Amadeus), aqui retratando a vida de Francisco Goya, no elenco o excepcional espanhol Javier Bardem, Natalie Portman (pré corte de cabelos de V de Vingança). A história se passa em 1792, na Espanha, quando o pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) era o artista mais famoso do país. Porém, um escândalo abala sua carreira depois que sua musa adolescente Ines (Portman) é acusada de heresia e depara-se com um monge vingativo e manipulador (Javier Bardem) que é uma das maiores forças da Inquisição Espanhola. Existe uma cena de tortura de Ines, que aparece nua e com as mãos amarradas atrás das costas.

Encurralados: Passou meio em branco nos cinemas este suspense com Pierce “007” Brosnan, Gerard “Espartaaa” Butler e Maria Bello (Múmia 3).Na trama, um casal feliz tem a vida transformada em um dia que parecia ser promissor. Eles estão indo passar um final de semana em um chalé do chefe. Mesmo relutando, já que a data coincide com o aniversário da filha, o pai aceita o convite e parte com a esposa para o local. Ao mesmo tempo, eles deixam a menina passar o dia com sua melhor amiga. No caminho, entretanto, são surpreendidos por um homem armado, que entra no veículo e coloca seu parceiro na linha telefônica. O homem do outro lado da linha está com a garota, que foi seqüestrada. A segurança do casal vai por água abaixo e eles precisam atender aos pedidos de um estranho armado e mal-intencionado pelas próximas 24 horas.

Casamento em Dose Dupla: Sabe aquela comédia da mãe que vai morar com o filho e inferniza sua vida e de sua esposa? Pois é, estas são as linhas gerais da trama deste filme que conta com a gatinha Liv Tyler, Dax Sheppard e Diane Keaton, como a mãe, que deve estar com sérios problemas financeiros pois tem aceitado cada papel nestes últimos meses em comédias fracas que chega a dar pena (Loucas por Dinheiro… e Não quero Ser Grande). Na trama, um homem perde o emprego como terapeuta e acha que está no fundo do poço. Mas percebe que ainda pode piorar depois de chegar em casa e dar de cara com a mãe superprotetora e seus cinco cachorros. A mulher precisa de um lugar para ficar, o que acaba atrapalhando, de vez, a vida do filho, que não só precisa procurar um novo trabalho como também tem de agüentar a pressão da esposa, que quer um filho de qualquer jeito. A confusão está prestes a começar. E ele terá de desdobrar-se para sair dessa fria.

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