O Reino Proibido (The Forbidden Kingdom)

Cinema quinta-feira, 28 de agosto de 2008 – 5 comentários

Um adolescente americano obcecado com os filmes clássicos de kung-fu faz uma extraordinária descoberta em uma pequena loja de penhores em Chinatown: o lendário bastão de monge, a arma perdida do sábio guerreiro, o Rei Macaco. Com a relíquia em mãos, o adolescente é inesperadamente levado ao incrível Reino Proibido. E na companhia dos mais poderosos guerreiros, segue na perigosa missão para libertar O Rei Macaco e devolver a harmonia ao povo da Montanha dos Cinco Elementos.

Clichezão, hein? Filmes de kung-fu costumam ser meio repetitivos, fato. Mas que outro filme reuniu Jackie Chan e Jet Li? Só isso já faz com que o filme precise ser visto. Mas ele não só precisa, como merece ser visto. Porrada entre os dois macacos chineses. Porrada dos dois lutadores contra terceiros. Piadinhas marotas. E os dois ensinando um moleque a lutar kung-fu.

Claro que tem toda uma história, com o moleque, Jason, que é um viciado em filmes de kung-fu de Hong Kong. Ele vai todo dia na loja de penhores de Hop ver se consegue algum filme que não tenha visto pra sua coleção. Como ele já é amigo do velho Hop, ele sai fuçando pela loja, como sempre, até se deparar com um bastão, o qual o dono da loja conta a história: Ele ganhou de seu pai, que ganhou do pai dele, na espera do verdadeiro dono vir busca-lo.

Jackie Chan rasta? WTF?

Só que, por um acaso do roteirista destino, Jason acaba entrando num rolo quando os valentões [Porque sempre tem que ter um valentão?] resolvem assaltar a loja. Então, no meio do assalto, ele é mandado junto com o bastão para a China imperial, ou algo assim. E lá encontra Lu Yan, um viajante que o salva diversas vezes. E os dois vão, tentar levar o bastão de volta ao dono, se juntando à Pardal Dourado e ao Monge Silencioso, que não é tão silencioso assim.

“Sim, eu faço piadinhas!”

Ah, sim, é contada a história do Rei Macaco também, claro. Ele foi enganado pelo Guerreiro de Jade por acreditar que a luta entre os dois seria justa, sem magias nem nada, e foi transformado em pedra. Só que, antes de ser transformado, ele mandou o bastão pra bem longe, pra evitar que o Guerreiro ficasse com a bagaça. Então, depois de muito se porrar com os soldados, e de Jason aprender bastante kung-fu, a ponto de se achar que pode ganhar do Guerreiro, eles conseguem devolver a arma pro Rei. Claro que tem uma surpresa/reviravolta/chame como quiser, o fato é que cê fala: “Porra, como eu não pensei nisso ANTES?”. Pelo menos comigo foi assim. E, apesar de ser previsivel em partes, o filme é muito, MUITO bom mesmo. Faz tudo o que se propôs, e até mais. Mas pra saber esse mais [Que é bastante coisa], cê vai ter de ir no cinema.

“Tão olhando o que? Vão ver o filme logo!”

Porra, o filme é muito bom. Pra quem gosta, claro. Se você quer ver algo profundo e que te faça pensar, cê tá na sessão errada. Esse filme é pra quem gosta de lutas mentirosas acontecendo, com um só cara derrubando todos os soldados que aparecem.

O Reino Proibido

The Forbidden Kingdom (113 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: John Fusco
Elenco: Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano, Bingbing Li, Yifei Liu, Juana Collignon, Morgan Benoit, Jack Posobiec, Thomas McDonell, Zhi Ma Gui

Estréias da semana – 29/08

Cinema quinta-feira, 28 de agosto de 2008 – 3 comentários

Trovão Tropical (Tropic Thunder)
Com: Jeff Kahn, Robert Downey Jr., Anthony Ruivivar, Jack Black, Jay Baruchel, Brandon T. Jackson, Ben Stiller, Eric Winzenried, Steve Coogan, Valerie Azlynn
Cinco atores tão gravando um filme de guerra, e acabam entrando numa guerra de verdade. Mas não se engane, é uma comédia. E das boas, ao que parece.

O Reino Proibido (The Forbidden Kingdom)
Com: Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano, Bingbing Li, Yifei Liu, Juana Collignon, Morgan Benoit, Jack Posobiec, Thomas McDonell, Zhi Ma Gui
Um moleque que viaja nos filmes de kung-fu encontra uma arma lendária que pertenceu ao Rei Monkey numa loja de penhores. Ai ele é teleportado pra China antiga, onde tem a ajuda de um viajante e de um monge pra devolver a arma ao seu verdadeiro dono, que derrotará o Guerreiro de Jade. Não fez muito sentido? E dai? Tem Jackei Chan e Jet Li, lutando entre si e juntos!!!

Uma Mãe para o Meu Bebê (Baby Mama)
Com: Amy Poehler, Tina Fey, Greg Kinnear, Dax Shepard, Romany Malco, Sigourney Weaver, Steve Martin, Maura Tierney, Stephen Mailer, Holland Taylor
Kate Holbrook tem 37 anos, uma carreira foda e quer um bebê, mas descobre que é infértil. Contrata então Angie Ostrowiski para ser sua “barriga de aluguel”, só que de uma hora pra outra a grávida aparece e diz que não tem onde morar. E no fim todos tem sua lição de moral e vivem felizes para sempre.

O Nevoeiro (The Mist)
Com: Thomas Jane, Jay Amor, Kevin Beard, Andre Braugher, Gregg Brazzel, Dodie Brown, Taylor E. Brown, Julio Cedillo, Derek Cox-Berg, Kip Cummings
Vários tipos diferentes ficam presos num supermercado, por conta de um nevoeiro que liberta criaturas abissais do fundo da mente de Stephen King. Mortes bizarras garantidas.

Shortbus (Shortbus)
Com: Sook-Yin Lee, Paul Dawson, Lindsay Beamish, PJ DeBoy, Raphael Barker, Peter Stickles, Jay Brannan, Alan Mandell, Adam Hardman, Ray Rivas
Comédia-padrão onde vários jovens de Nova York encontram-se numa espécia de clube do sexo com o nome de Shortbus. Como por exemplo a terapeuta sexual que nunca teve um orgasmo e recebe a ajuda de uma dominatrix.

Os Desafinados (Os Desafinados)
Com: Rodrigo Santoro, Cláudia Abreu, Selton Mello, Ângelo Paes Leme, Jair de Oliveira, André Moraes, Alessandra Negrini, Michel Bercovitch, Renato Borghi, Vanessa Gerbelli
História alternativa pra contar o início da Bossa Nova: Na década de 1960, cinco amigos músicos formam uma banda chamada ”Os Desafinados” em meio ao conturbado processo político do Brasil, e vão para Nova York, com o sonho de tocar no Carnegie Hall. Lá, conhecem a filha de um brasileiro com uma americana, que se junta ao grupo.

U2-3D (U2-3D)
Com: U2 [Dã]
Redução de 85 minutos dos shows feitos no Brasil, na Argentina, no México e no Chile durante a turne “Vertigo”, do U2. Pra quem é fã é um prato cheio, ver a banda tocando ao vivo em três-dê. Pra quem não é, bom… Tem outras coisas passando.

Processo criativo e Nostalgia pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 28 de agosto de 2008 – 10 comentários

Aê, seu bando de motherfuckers, já faz mais de um ano que eu escrevo semanalmente sobre games aqui, e pessoas param o théo na rua pra perguntar:

– MELLDELLS THÉO! De onde DIABOS o Atillah tira tantas idéias mirabolantes para virar tema de coluna, sem nunca ter furado uma semaninha que fosse?

Ao que o théo sempre responde:

– Ah véi… o cara é foda pra caralho mesmo. Melhor que os textos do huno, só salame.

Bom théo, até que você tá certo, mas acho que quando as pessoas perguntam isso, na verdade elas querem saber sobre o processo específico de criação de uma coluna minha. E vocês sabem como isso acontece toda semana?

Eu tomo DOGRAS.

Sério. Alucinógenos pesados. Aliás, quase todo mundo aqui no AOE faz isso. Como vocês acham que surgem colunas como essa?

O processo é simples: CHAPA PRA CARALHO com algum lance como cogumelos, benflogin, chá de fita ou… cogumelos. Aí cê sai correndo na contramão pela rua até um elefante roxo passar voando na contramão junto com você. Você puxa a 12 cano serrado, atira, abre um puta buraco na lateral do elefante, e de dentro sai a Angelina Jolie vestida de Mulher-Maravilha, que me entrega um pedaço de pudim com um papelzinho dentro, tipo aqueles pasteizinhos chineses. No papel tá escrito o tema da coluna.

Tá, nem é assim que acontece. Mas, ORRA VÉI, se fosse assim eu escrevia TODAS as colunas desse site.

Ok, na coluna de hoje (e na próxima) vamos falar de games nostálgicos e pessoas nostálgicas que devem morrer, com um bônus especial onde eu digo por que elas devem morrer, embora quase não precise de justificativa. Sabendo o tema dessa coluna, vamos agora analisar o processo de criação dela, a fim de finalmente satisfazer a curiosidade de vocês sobre como as coisas são feitas por aqui.

Então, se vocês acompanham minimamente o mercado gamístico, vocês sabem que nós estamos numa entressafra nervosa de jogos. Normalmente é assim mesmo no mês de agosto, porque os distribuidores de jogos são tudo uns putos e seguem tendência de consumo do mercado. O que os putos não sabem é que se eles lançassem jogos BONS, as pessoas comprariam mesmo que o Natal fosse em 31 de fevereiro.

Passei o mês de agosto inteiro meio que esperando alguma coisa pros meus consoles. Nada de decente saiu este mês, foi foda. Aí apareceu esse joguim aqui, para o qual foi gerado um hype considerável nos últimos dois meses:

N+ é um game de plataforma que está alcançando notas altas nas reviews de vários sites por aí; inclusive alguns que eu respeito, como Destructoid.

Olha, vou te falar, o jogo é legal sim: tem uma movimentação fluida, objetivos simples, cenários despojados e um nível de diversão alto… PARA A FUCKING DÉCADA DE 80, PORRA. Qualé a desses putos de ficar lançando esse tipo de merda em full price? Um jogo que foi derivado de um jogo em flash, cacete. Esse tipo de coisa devia estar disponível como download GRATUITO pra qualquer um que tem o SACO pra ficar esperando a porra da boa-vontade das distribuidoras de lançar seus jogos malditos.

Não é que o jogo seja ruim, vejam bem. Ele só é… velho pra diabo. Eu curto jogos de plataforma, eu sou fã de Castlevania, cara. Mas pelo menos em Castlevania você vê algumas modificações do sistema de jogo a cada lançamento. Sem falar que a Konami sempre investe pesado nos visual e no áudio do jogo. Por mais que a série esteja caducando, ela ainda é uma das melhores opções para o hardcore gamer que ficou preso nos jogos da década de 80 e 90. Agora compara Castlevania:

E essa porra de N+

Só podem estar curtindo com a minha cara. É como eu já disse antes: só o gráfico não faz o jogo. Mas, puta merda, custava se esforçar um pouco mais? Se foder. E ainda ficam pagando pau pra esse tipo de coisa. Na minha opinião isso só serve para estimular os desenvolvedores a fazer uma graninha rápida, pegando um jogo que fez sucesso em flash e fazendo um port vagabundo para os consoles. Aliás, cês já perceberam que isso é uma tendência né? O Wii e o X360 estão sendo inundados com ports de jogos de internet. Só que pelo menos a maioria deles é baixável via serviços online, a um preço reduzido. E não uma porra dum lançamento hypado full price.

Ok, depois dessa reação piratesca ao lançamento de N+ (o que faço com muito gosto, pois ajuda a construir o caráter de vocês), voltemos ao nosso tema inicial: o processo de criação desta coluna.

Aí tava eu lá jogando N+, gostando do jogo mas ao mesmo tempo meio puto, e pensando porque caralhos ele tinha alcançado notas tão altas em algumas reviews. Só existem duas opções: ou os caras que fazem as reviews ganharam um lapdance das estagiárias envolvidas no lançamento do N+, ou são só um bando de putos nostálgicos, que ficam babando e molhando as calcinhas com qualquer jogo que remete à “saudosa” época do Atari e Nintendo 8 bits.

Daí lembrei de uma coluna do Kid, e tive certeza que é a segunda opção. E assim, presto!, surgiu o tema dessa coluna. Respondida essa questão, vamos nos dedicar agora a examinar os nostálgicos e sua relação com os games. Quer dizer, vamos fazer isso na semana que vem, pra deixar vocês na expectativa e, quem sabe, terem a chance de jogar o N+ ou qualquer outra merda oldschool antes de ler o resto desse texto.

A “música” fazendo as gostosas (ou, infelizmente, nem tanto) dançarem

New Emo quarta-feira, 27 de agosto de 2008 – 36 comentários

Eis que a série que começou aqui e continuou aqui chega a seu fim. Bom, eu acho, isso vai depender de vocês. Assim como essa coluna dependeu do Angelo Dias.

Bom, são três “classes” então: As dançarinas que fazem parte da música; as dançarinas que FAZEM a música; e as garotas que DANÇAM com tais músicas. Ou com quaisquer outra, lembrando que o nível de qualidade dessas músicas são de deprimentes a completamente perturbadores.

Afinal, música eletrônica é perturbadora.

Vista por este ângulo, nem é.

O que é música, afinal? É só um amontoado de acordes com uma letra de desabafo ou algo do tipo? Bom, o óbvio é que a música é o principal fator de mudança de humor para o ser humano. Isso é FATO, não adianta querer discordar só porque você é… vegetariano.

Não vamos dar um significado pra música agora, vamos falar… das dançarinas. Olha o que o Daft Punk reserva pra gente:

A mulherada dançando, segundo a mídia, apenas expõe o seu corpo e faz com que a indústria de revistas masculinas cresça e que garotinhas adolescentes por aí engravidem mais rápido por saber dançar exatamente como a Mulher Melancia, por exemplo. É óbvio que ninguém sabe, disseram que a Mulher Jaca até desmaiou em um show por TENTAR isso. Pra dançar Créu, não é mole não.

Mas é claro que há a mulherada que realmente gosta de dançar, e eu estou falando daquelas que continuam exibindo o corpo. Porra, eu estou defendendo algo desde a primeira coluna desta série: A música muda. Se é pra desligar os ouvidos, é pra fazer os olhos abertos valerem à pena.

Às vezes é bom não arriscar. Naquelas: Além de pedofilia ser crime, criança ainda está em fase de crescimento, se é que vocês são capazes de compreender este pensamento calhorda.

Elas chamam isso de “passo original”. Só tomando muita Original pra engolir essa. Noobs.

Parece mais uma animação em Stop-Motion, isso aí. Não pelo fato do vídeo estar em Stop-Motion, mas pelo fato de a garota parecer um desenho animado.

Ah, a velocidade 5…

Pois bem, é esse o tipo de desculpa coerente por ir a um show de Axé ou por… ouvir Axé o dia inteiro na casa da sua namorada. Quem é de fora não sabe, mas não sabe MESMO do que estamos falando, véi. Se música altera o nosso humor, imagina música + bunda? Só faltou o limão. Afinal, o salame já tá na sua mão.

Sério, minhas piadas seguidas por rimas deviam ser easter-eggs. E obviamente eu não ia deixar de fora a magnífica Pole Dancing.

Ao som de Fergie, alguns movimentos da dança do cano. Música absurdamente ruim; dança absurdamente excitante. O que nos leva ao… strip-tease.

É claro que não há strip completo (malditos patrocinadores), mas a música é boa para a intenção. Então, finalizando uma das colunas mais empolgantes da história do AOE, três dicas de músicas pra sua gordinha dançar pra você, seja no cano, tirando a roupa ou… no salame:

Supermassive Black Hole, do Muse, é a GARANTIA de um strip-tease, véi. Não tem melhor.

Make It Wit Chu, do Queens Of The Stone Age, é uma ótima escolha para aqueeeele amasso.

E me diz se Low, do Foo Fighters, não é uma escolha perfeita para pole dancing?

A boa é que você pode inverter as músicas que vai dar no mesmo, depende do seu estilo. Bom gosto musical é comigo mesmo. Espero que você tenha um bom gosto visual e faça uma boa escolha, noob.

E indiquem vídeos nos comentários, véi. Preferi ficar só com dois exemplos de dança pra vocês não desmaiarem, bando de tanga.

My Apocalypse é o novo som do Metallica – OUÇA!

Música quarta-feira, 27 de agosto de 2008 – 7 comentários

Ou nem tanto. Aparentemente os caras já tiraram do ar, o que é uma pena. De qualquer forma, o link do single novo, My Apocalypse, é esse AQUI. Felizmente existem os meios alternativos, se é que vocês me entendem.

Olha, depois da decepção que foi o último som divulgado, The Day That Never Comes, eu joguei a toalha e desisti completamente do Metallica. E, aparentemente, esses caras estão zoando comigo. My Apocalypse é… ESCANDALOSAMENTE EMPOLGANTE E FODA, PORRA!

Pegue seu RIDE THE LIGHTNING AGORA MESMO e bote-o para tocar. Depois de uma overdose, ouça My Apocalypse. Cara, o Metallica que você conhece, definitivamente, não morreu. O som é oldschool, MUITO oldschool, é indiscutivelmente uma puta sonzeira que vai entrar pros anais da banda como CLÁSSICO – Ah, rapaz, pra mim esse som já é um clássico. É daqueles sons que você bota no repeat e esquece da vida. Ou, melhor: Você bota no repeat e COMEÇA a viver.

Há muito eu venho me torturando, desejando que os caras do Metallica queimassem completamente a minha língua por causa de minhas previsões sobre seu novo álbum, o Death Magnetic, que vem aí no dia 12 de setembro. É o que eu mais quero, afinal, é muito triste encher de porrada uma banda que fez história no Rock. Eu quero MAIS Rock, e é isso que eu venho cobrando dos caras. É esse tipo de som que eu quero ouvir.

Se o álbum seguir esta linha – o que, admitamos, vai ser algo difícil -, teremos quem sabe o segundo ou o terceiro melhor álbum da banda. Será que eu estou sob efeito de hipnose musical para afirmar isso? Bom, isso não vem ao caso. CHEGA LOGO, 12 DE SETEMBRO! Vamos ver se estamos perto do fim ou do recomeço. Vamos ver se teremos um Ride The Lightning ou um Load / Reload. Eu sonho pelo primeiro, mas prevejo o segundo.

Terceiro álbum do… Arctic Monkeys será produzido por… Josh Homme!

Música quarta-feira, 27 de agosto de 2008 – 2 comentários

Josh Homme, também conhecido como vocalista de uma das bandas mais espetaculares de todos os tempos, Queens Of The Stone Age, irá produzir o terceiro álbum de uma das bandas mais medíocres de todos os tempos, Arctic Monkeys.

E aí vocês me perguntam: E DAÍ?

Bom, vamos aos fatos: Os caras do Arctic Monkeys se dizem grandes fãs do QOTSA, tanto que a parte “pesada” do último álbum da banda, Favourite Worst Nightmare, foi pura influência. É o que eles dizem, claro. Naquelas: Nem sempre a influência gera algo bom.

E vocês continuam me fazendo a pergunta acima.

Mais fatos: Josh Homme é um gênio. A cada álbum do QOTSA, temos uma experiência nova. Aparentemente, o novo álbum da bandinha dos macacos árticos trará uma influência Stoner/Desert, mas nem por isso a banda vai deixar de ser ruim, isso é OUTRO fato.

Então, você junta uma banda ruim e SEM salvação com um produtor que seria a salvação de qualquer banda que só não vence do Dave Grohl ainda neste quesito. Ainda. Após ter um curto circuito no cérebro ao tentar imaginar o que está por vir, eu prefiro continuar do lado de lá do muro: Josh Homme vai ser SÓ produtor, os caras vão continuar cagando no pau. Mas, ainda assim, fã é fã e o cara merece o respeito. Então, vamos aguardar por um single e, se ele não for tão ruim quanto o resto das músicas dos outros dois álbuns, daremos uma chance ao álbum.

O fato definitivo, que todo mundo vai concordar, é: O cara devia estar produzindo mesmo o novo álbum do QOTSA.

Lançamentos de Jogos da Semana – 24/08 ~ 30/08

Games terça-feira, 26 de agosto de 2008 – 8 comentários

Alguém me explica qual o critério adotado para publicar jogos? Esse semana está cheia de lançamentos, com gosto de J-RPG (RPG japonês) para Xbox 360 com Infinite Undiscovery e Tales of Vesperia, já o Playstation 3 recebe o extremamente hardcore Disgaea 3. O DS começa já o que pode ser um ótimo mês com Harvest Moon: Island of Hapiness.

Nota: N+ debizou semana passada, mas deve chegar essa semana.

Disgaea 3: Absence of Justice (Playstation 3)
A ótima série Disgaea chega ao seu terceiro título. Disgaea é uma série de RPG de estratégia voltado para o público hardcore, com níveis indo a 9999 (chefes em níveis muito menores, sendo o chefe opcional de nível mais alto do segundo jogo tendo nível 5000) e marcado por um ótimo humor.
Disgaea 3 segue a tradição de desonrar o hardware em que está com gráficos que você diria que rodam no Playstation 2 (assim como os dois primeiros você diria que rodam no Playstation), ainda que os efeitos dos ataques sejam mais complexos. O cenário é em 3D e os personagens em 2D.
O personagem central agora é Mao, o mais honrado estudante da Evil Academy, a escola onde os demônios mais maus, preguiçosos e rudes são recompensados. Mao é o filho do diretor e quer derrota-lo para assumir o seu título de Overlord, então ele resolve ser tornar um herói para atingir seu objetivo.
O gameplay está com ainda mais opções, por exemplo: além de empilhar personagens em torres, o ataque das torres ficou bem diferente e mais forte, recomendo ver o vídeo abaixo para ver bem mais sobre.
Batalhas fantásticas, diálogos hilarios, gráfico simples e personagens marcantes, é disso que se trata a série e essa versão está cheia disso.

Harvest Moon: Island of Hapiness (Nintendo DS)
Harvest Moon, pai dos jogos hentai, está de volta! Se você nunca jogou Harvest Moon você não teve infância, ou um Playstation. Harvest Moon é uma série em que você é um fazendeiro, véi, e depois de plantar mandioca você sai pela cidade catar menininhas (ou seria o contrário?). Ainda que o jogo não tenha beijos. E seja infantil.
Em Harvest Moon: Island of Hapiness você é um náufrago que acaba chegando em uma ilha. Conforme você melhora sua fazenda e cidade outros sobreviventes e desbravadores vão se juntando à sua cidade. Como sempre você pode também namorar seis garotas (ou garotos, caso você seja mulher, ou tanga).
A Natsume promete que o jogo voltou às origens e que deve agradar os fãs da série. Porém alguns disseram que o jogo é bugado e pior que Rune Factory.
Resta torcer.

Infinite Undiscovery (Xbox 360)
Dos criadores da série Star Ocean a Square Enix traz Infinite Undiscovery, seu novo Action RPG exclusivo para o Xbox 360. O mundo de Infinite Undiscovery está com vários problemas naturais depois que a Order of the Chains prende fisicamente a lua a um ponto fixo como parte do plano de seu líder se tornar um deus. No meio do caos surge Sigmund, um jovem garoto que rapidamente é adorado pelo povo e se torna líder da resistência. Esse não é o personagem principal, e sim Capell é fisicamente parecido com Sigmund e acaba preso pela ordem por engano.
Como é de se esperar da Square Enix, os gráficos estão ótimos (ainda que reportado queda de frame rate em alguns momentos do combate) e a história parece bastante promissora. O sistema de combate é simples porém bem feito, evitando que os combates se tornem mundanos.
Ainda que eu não acredite que seja um título a se tornar lendário, Infinite Undiscovery merece atenção.

Tales of Vesperia (Xbox 360)
Mais um título da série Tales, Tales of Vesperia chega exclusivo para o Xbox 360. Os gráficos tem uma aparência de ilustrações e ainda que não tenham tantos detalhes são bonitos. O sistema de batalha segue o mesmo raciocínio do resto da série, ou seja, entra na batalha e luta em tempo real, às vezes parecendo mais um jogo de luta que um RPG.
História um pouco clichê, mas o seu papel real ali é servir de fundo para os desenvolvimento dos personagens, que são bem feitos e marcantes.
Com mais de 60 horas de jogo, Tales of Vesperia é um ótimo título da série que chega a 10 anos no ocidente.

Também essa semana:
Mario Super Sluggers (Wii): Mais um jogo de esporte do Mario, dessa vez baseball.
MLB Power Pros 2008 (Nintendo DS): Um ótimo jogo de Baseball. Se você gostar de baseball….
From the Abyss (Nintendo DS): Mais um Dungeon Crawler Genérico.
Digimon World Championship (Nintendo DS): Mais um jogo meh de uma franquia que já está fraca.
Tiger Woods PGA Tour 09 (Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii, Xbox 360): Mais um jogo da EA Sports com ano no nome. Pelo menos fizeram um vídeo muito legal.
The Sims 2 Apartment Life (PC): The Sims. Precisa falar mais algo?
The Sims 2 Apartment Pets (Nintendo DS): The Sims em um portátil, precisa falar algo?

Ainda sobre o Mid-Season – The Closer

Sit.Com terça-feira, 26 de agosto de 2008 – 3 comentários

Enquanto não se inicia o fall season americano (pra quem não lembra, agora em setembro), comento um série policial que foge um pouco dos dramas de procedimentos técnicos investigativos e foca mais em seus personagens e não em procedimentos (policiais/forenses) para revelar os criminosos do caso inestigado da semana, seu nome: The Closer. Exibida por aqui pelo canal TNT (infelizmente em horários deploráveis, a terceira temporada era exibida nos sábados à tarde, quem consegue ficar em casa neste horário semana após semana?) e pelo SBT, sob o título Divisão Criminal (o mesmo utilizado para os lançamentos em dvd das temporadas já disponíveis) em alguma madrugada durante a semana.

Para quem ainda não conhece a trama (acorda mané!), The Closer apresenta a detetive Brenda Leigh Jonhson (Kyra Sedgwick, atriz que nunca estourou nos cinemas, seria um eterna coadjuvante não fosse a exposição da série atualmente) que foi trazida de Atlanta para Los Angeles para comandar o Esquadrão de Crimes Prioritários, uma unidade especial do Departamento de Polícia de Los Angeles que lida com sensíveis e importantes casos de assassinato. Brenda é convidada para comandar a equipe devido à sua capacidade de interrogar os suspeitos, e quando é preciso obter uma confissão, é ela quem consegue fechar os casos.

O grande acerto (e charme) da série é seu elenco e roteiro, trabalhando muito acertadamente os personagens, tanto a protagonista quanto os coadjuvantes (com claro destaque cômico para G. W. Bailey, o detetive Provenza, para quem não lembra participou da cinessérie Loucademia de Polícia). A série teve uma terceira temporada impecável, principalmente quando soube dosar os casos mais dramáticos e pesados com o humor espontâneo e muito engraçado. Como não se divertir com Brenda tendo que lidar com os desafios de se tornar uma mulher de meia-idade precocemente, com direito a calorões e tudo mais, graças à atropelada vida que leva em função do trabalho, enquanto tenta conciliar o relacionamento com seu noivo Fritz, agente do FBI?

Tendo estreado há semanas (está em seu 7° episódio) na tevê a cabo americana (também TNT) e nos computadores ao redor do planeta, The Closer iniciou sua 4ª temporada de maneira lenta, com tramas não muito empolgantes ou hilárias. No entanto, com a exibição de Cherry Bomb (3° episódio) muito bem escrito e revoltante, Dial M for Provenza (5° episódio), um dos mais engraçados de toda a série e Problem Child, muito dramático e pesado; a série realmente caminha para um temporada imperdível, sempre contando com a presença intensa e (atrapalhadamente) cômica de Kyra Sedgwick liderando o elenco.

Assista ao trailer de Velozes e Furiosos 4!

Cinema terça-feira, 26 de agosto de 2008 – 5 comentários

Pois bem, todo mundo sabe que a franquia Velozes e Furiosos é famosa por não ter conteúdo algum e se basear em carrões e gostosas. Até então, é assim que o filme Corrida Mortal está sendo apresentado, mas com um teor mais… pesado.

Todo mundo TAMBÉM sabe que Vin Diesel e Jason Statham têm diferenças marcantes. Uma das mais marcantes é: o segundo não faz filmes tão ruins quanto o primeiro.

Mas vamos ao que importa: O trailer de Velozes e Furiosos 4:

Essa cena inicial é BEM bacana, e é ela quem vai levar boa parte do público aos cinemas. E, pelo que tudo indica, este filme trará mais ação do que carrões e peitões. Será? Ó a sinopse:

Dom (Vin Diesel) está correndo com um tal de Braga no México até que Brian (Paul Walker) aparece chama ele pra fazer parte da turminha e eles vão explodir carros, fugir da polícia e tudo mais. Além de Braga, uma nova personagem chamada Gisele vai aparecer e vai trabalhar para o time de um tal de Fênix e ainda tem um personagem meio tapado (só um?) chamado Dwight.

A história vai girar em torno de Dom e Brian transportando mercadorias ilegais, fugindo da polícia e participando de corridas clandestinas. Ou seja: o foco não será nas corridas.

Eu acho absolutamente improvável que este filme vá levar uma nota maior que 4 por aqui, mas os comentários estão abertos para previsões. O filme estréia por aqui no dia 12 de junho de 2009. Prefira Corrida Mortal.

Mais uma adaptação vem aí: Kick-Ass!

Cinema segunda-feira, 25 de agosto de 2008 – 0 comentários

A trama da HQ escrita por Mark Millar e desenhada por John Romita Jr., Kick-Ass, gira em torno do adolescente Dave Lizewski, que, assim como VOCÊ já fez nessa época, decidiu vestir uma fantasia de super-herói e combater o crime. Com um bastão de baseball.

E sim, ela vai virar filme. Com Nicolas Cage e Christopher ‘McLovin’ Mintz-Plasse, véi!

Aaron Johnson (O Ilusionista) será Dave Lizewski. Sim, você NÃO conhece o ator. Nicolas Cage será o policial, e sua filha é a atriz Chloe Moretz. Christopher Mintz-Plasse será Red Mist e, como eu nunca li a HQ, não posso dizer quem exatamente o cara é.

Bom, o filme será dirigido por Matthew Vaughn, que também seria diretor de Thor e dirigiu Stardust. O cara escreveu o roteiro ao lado de Jane Goldman, também. A boa notícia é que o filme será da Marv Films, então: Finalmente teremos uma adaptação (de HQ) boa com Nicolas Cage? Porque depois de Motoqueiro Fantasma, o cara devia se aposentar OU largar adaptações. E, porra, teremos McLovin. O filme SÓ PODE ser bom.

As filmagens começam em meados do mês que vem. Dá pra apostar?

confira

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