Uma das bandas que mais me influenciaram quando resolvi tentar ser músico (E não consegui, claro) foi o Sonic Youth. As guitarras desencontradas, as afinações excêntricas e sem noção, a microfonia, o noise, ali tinha tudo que um bom (E um péssimo) guitarrista deveria saber. Veja aqui comentada disco a disco a discografia desta banda, que vai deixar saudades, seja pela originalidade ou pelas músicas inesquecíveis.
Biophilia não é só um álbum. É um projeto musical enorme e bem original, pra marcar a volta depois de quatro anos de hiato. É um CD meio gravado no iPad, meio remixado em estúdio, meio gravado em casa, e, como sempre, bizarro. Então, se você acha que a Björk é muito meio estranha, feche a aba e vá ler a resenha do filme da Hannah Montana.
A Björk puxa seu pé à noite se você não curtir o álbum.
Esperei a poeira baixar um pouco (Na verdade eu procrastinei e atrasei o texto umas duas semanas mesmo, confesso) mas logo de cara vou dizendo que foi o melhor Abril Pro Rock em 10 anos (Considerando que o festival teve 20 edições, isso não quer dizer nada na verdade, ok?).
A Duffy veio naquela leva trazida pela Amy Winehouse. Sabe, aquelas mulheres de vozeirão, passeando pelo blues com um toque de pop e coisa assim. Depois de estourar em 2009, essa aqui ganhou uma carambada de prêmios, mesmo sendo ofuscada na maioria deles pela Adele. Mesmo assim, a Duffy não perde em nada pra ex-gorduchinha, tendo uma voz quase tão potente quanto. continue lendo »
O processo de ter uma idéia para escrever em um site, jornal, revista, etc, de vez em quando pode ter origens enigmáticas. O autor é uma criatura esquisita e opera de maneiras misteriosas. É quase bíblico. Aliás, é intrigante como este ser abissal pode contorcer sua mente para conjurar assuntos, estilos, forças, enfim. Imaginem só o que ele faria, por exemplo, tentando iniciar um texto, que, como todos sabem é a parte mais complicada do ato de escrever. Pois bem, eventualmente ele consegue. Enfim. Ah, vocês sabem a diferença entre um cover e uma versão? continue lendo »
Então, sabe aquela música que, mesmo sem saber letra/artista/de onde saiu, todo mundo consegue assobiar a melodia de tão tocada/refeita/usada? Com mais de doze semanas em TOPs de rádio pelo mundo inteiro, Smooth já apareceu em todo o tipo de mídia: Trilha sonora de Friends, de concurso de dança internacional, de filme, enfim. Ah, sim, alguém aí lembra de Matchbox Twenty? Até aquele vocalista de estilo tristonho, cabisbaixo, irritante típico de quem tem sete quilos de merda presa no intestino consegue soar relativamente sexy quando posto frente a uma banda talentosa. E não adianta disfarçar, eu sei que todas as meninas ficaram felizinhas quando o Júnior cantou. continue lendo »
Depois aprender o que é ser um rockstar de verdade, ter escolhido seu instrumento musical (Violão, piano ou seja o que for) e sim cada palavra é um texto VAI LER FDP e até mesmo um pouco de história da música, nada mais natural do que aprender como se portar na hora do vâm vê. O que fazer quando subir no palco, o que dizer pros fãs e qual perfume usar pra pegar vadias no pós-show. continue lendo »
O Danzig é uma banda que transita pelo blues-rock, pelo heavy e o hard. Foi formada no ano de 1987 em Lodi, Nova Jérsei, EUA e é a terceira incursão musical de Glenn Danzig – vocalista da banda -, além de ser a prova cabal de que sim, havia focos de resistência contra a baitolagem dos anos 80. Enfim, estou sem saco pra florear isso aqui. Fiquem logo com uma clássica deles: continue lendo »
Durante essa última passagem do Bob Dylan pelo Brasil, uma das coisas mais interessantes foi acompanhar a cobertura da mídia em volta do músico e dos shows em si. Indecisos entre a imparcialidade e a opinião, a maioria dos veículos optou por transmitir os fatos com uma certa condescendência. Como se, em toda sua superioridade, perdoassem os “erros” de Dylan, em função da história do artista. Ninguém ousa dizer que realmente não gosta de algo, nem se entrega a um verdadeiro elogio. E o mais grave, ninguém parece tentar, ou mesmo querer, entender porque o show do Bob Dylan é do jeito que é. Enfim, depois de presenciar a apresentação de Porto Alegre, é exatamente isso que eu proponho. E sim, eu tou ciente que esse parágrafo também exala uma boa dose de superioridade, não precisam apontar a ironia.
Upon a Burning Body é uma banda natural de San Antônio, Texas. Começou suas atividades de brutalidade sonora em 2005, mas foi através do primeiro álbum de estúdio, The World Is Ours de 2010, que conheci a banda e simplesmente me viciei no som dos caras, que traz toda a fórmula básica do death core com um som extremamente brutal e bem trabalhado, com um vocal em 3 linhas diferentes. Tal qual os monstros do As Blood Runs Black faziam tão bem na primeira formação.