CDS #67 – Take On Me (A-Ha)
Como vocês me dizem descaradamente que nunca escutaram nada do A-Ha? Malditos sejam! TODOS! Ah, espera, cês nunca disseram algo do tipo. Bom, foda-se, agora não tem desculpa. continue lendo »
Como vocês me dizem descaradamente que nunca escutaram nada do A-Ha? Malditos sejam! TODOS! Ah, espera, cês nunca disseram algo do tipo. Bom, foda-se, agora não tem desculpa. continue lendo »
Não me entendam mal – como se isso fosse possível, só vendo a quantidade de comentário que eu recebo e vai pro fogo. Ou pra SE, o que, no final, é a mesma merda -, música é um lance do caralho. As melhores coisas do mundo ficam ainda melhores quando acompanhadas de música. Tipo Star Wars. Do que seria Star Wars sem a marcha imperial, toda vez que o Darth Vader aparece na tela? Ele seria classificado, no máximo, como um sadomasoquista que fumou por anos e agora tem apenas meio pulmão. Quantas vezes você não se perguntou por que caralhos a vida não tem uma trilha sonora? Tudo bem que seria uma merda com o que vocês escutam. Por isso que falar sobre música é uma merda. Cês tem um mau gosto desgraçado.
Não, tô sendo injusto com uma parte de vocês (Uns dois leitores, vai). Falar sobre música não é um saco por causa disso: É um saco porque é um saco.
Eu freqüentemente procuro evitar tudo o que é comum. Na verdade eu nem procuro, acabo evitando automaticamente. Não gosto de ser parecido com a maioria, talvez porque a maioria quase sempre é ignorante e nunca vê nada além do dia-a-dia, do que está na moda, enfim, do que é usual, normal. Uma coisa muito comum, por exemplo, é adorar Hendrix e Van Halen. Ótimos guitarristas, sim, mas eu não consigo achar tanta graça nas loucuras deles. Não mesmo. Além deles, tem gente que acha divindade até em algum guitarrista famigerado do speed metal. Eu não acho divindade em ninguém. Não adoro os supracitados porquê os nomes deles são conhecidos. Não os adoro, aliás. Pensando nisso tudo, lembrei de The Ventures. continue lendo »
A primeira coisa que você deve pensar quando vê um clipe do Poison é: PUTA. BANDO. DE. TANGA. Mas, afinal, qual banda não era tanga nos anos 80? Nenhuma. Por isso é tão vergonhoso curtir qualquer coisa que venha dessa época. Exceto U2. U2 é tanga, independente da década em questão. continue lendo »
Quem mora na civilização vai se identificar muito com o que eu vou falar. Quem não mora em cidade grande, se fodeu. Eu, inclusive, moro na roça. Aqui não tem nem sinal, véis, é tudo na base do sinal de pare (Que é mais um sinal de FODEU), então faz um tempo que eu não vivo um engarrafamento.
Engarrafamentos fazem parte da mágica da vida. Cê tá lá, no carro, tá uma puta chuva e você anda no máximo uns dez centímetros. POR. HORA. Não há nada que você possa fazer pra melhorar a situação. É aí que você vira budista. O zen de quem se fode todo o dia no trânsito, mas considera o engarrafamento como uma hora de relaxamento. É só ligar o rádio, CD player, MP3, IPod e deixar a inércia te conduzir prum lugar melhor. Ou prum lugar menos fedido, se você estiver na Tietê. continue lendo »
Cês sabem do meu caso de amor e ódio pelas bandas inglesas desde quando eu entrei aqui, chutando bundas. Nada contra Beatles. Afinal, eu tô falando de bandas. De qualquer jeito, algumas vezes umas bandas inglesas boas aparecem pro mundo. Só que cês não têm bom gosto suficiente pra escutar som decente. Por isso que ninguém conhece The Hours. É preciso APRECIAR o som trabalhado. continue lendo »
Então. Cês sabem que o Harry morreu, ou algo do tipo. Então, pro azar de vocês, que gostavam desta coluna, eu vou assumi-la. Se foderam. Mas os textos do cara eram únicos, porém, o show tem que continuar. Bora fazer um silêncio de uma linha pelo rapaz.
Blz. E você? Você curte punk rock? Eu sei, punk é a maior PIADA de todos os tempos da história da música. Afinal, o que é mais simples que o punk? Só o triângulo. E, se duvidar, quem toca triângulo toca mais de três acordes. Acho que essa é a característica do punk: É simples, sem enrolação. E é teatral, também. Os Ramones começaram com tudo isso. Pensa só: Joey cantava músicas sobre descer o taco de beisebol naquele pirralho chato, mas, na vida real, ele não pisava nem em um INSETO. Isso livra metade dos leitores daqui de uma morte horrível. continue lendo »
Tá bom, as últimas edições não chegaram a ser realmente clipes. E isso não vai ser diferente com esta. Afinal, é um clipe, mas foi feito por fãs, usando técnicas de stop-motion. E ficou do caralho, é o que importa. E como Zeca Baleiro é um dos maiores nomes da música brasileira, não tem como errar. continue lendo »
Tarde, noite passada, um sujeito saiu pra uma caminhada na beira do rio, perto de casa. Ele foi surpreendido. Não conseguiu acreditar nos próprios olhos e jura que nunca mais vai sair de casa: Ele viu um homem andando sobre a água, vindo bem em sua direção, chamando seu nome. “Não tenha medo”, disse. Desespero. Os pés começaram a correr e com a cabeça se agitando, aquele que antes só passeava, gritou “Eu não quero ir, eu não quero ir!”. continue lendo »
Eu acho que certas pessoas não deveriam poder ouvir música. Também acho que as mulheres não deveriam poder dirigir até aprenderem a fazer drift. Você que não sabe fazer drift, não fique ofendida: Cê faz parte do meu público alvo. E eu amo você. Principalmente porque não tenho que te aturar roubando meu videogame. Mas essa é outra história.
Não sei quanto a vocês, mas acho que ouvir música é, em certas horas, um privilégio. Pega, por exemplo, Star Wars: Não são todas as pessoas na galáxia que conseguem usar a Força. Se só com aquele punhado de gente já dá merda o suficiente pro George Lucas nos desapontar e lucrar com sete filmes e um punhado de seriados, pensa se todo mundo tivesse um sabre de luz. Foda que isso não acontece com a música, e todo mundo faz o que quiser. Aí o mundo passa a ser uma bosta. continue lendo »