O negócio começou oficialmente em 1994, quando o mestre Simon Reynolds cunhou o termo post-rock na resenha do primeiro disco do Bark Psychosis, Hex, dizendo:
Música que utiliza instrumentação rock para propósitos além, utilizando guitarras como multiplicadores de timbres e texturas ao invés de riffs e power chords.
Dentre as influências do gênero, estão o rock progressivo, o drone, o kraut, a música clássica, a música ambiente, e o minimalismo eletrônico de nomes como John Murphy, Steve Reich e Brian Eno. continue lendo »
Visto que eu curto Doors pra caralho e é uma das minhas bandas favoritas, eu até fico me xingando pelo tempo que ela demorou pra aparecer por aqui. Mas é isso aí, clipes de baixo orçamento com atuações capengas e músicos dopados tão entre as melhores coisas do mundo. continue lendo »
É isso aí, macacada. Hoje eu não vou falar de bandas, músicas, shows ou das tietes que ficam me seguindo, querendo fazer sexo em qualquer lugar. Sabe qual o motivo? Eu tô no Egito, e tá a maior merda por aqui. continue lendo »
Cinema Trash x Música sempre significou bons clipes (Vide Thriller, do finado Michael Jackson) mas aparentemente o declínio da MTV e a ascensão do Youtube conseguiram transformar o videoclipe realmente numa pequena obra de arte. Tem lobisomens, bruxas, vampiros, zumbis, assombrações, aparições, possessão, sadismo, paranoia, psicopatia, abdução e outras cenas assustadoras. Alguns são debochados, outros de tirar o sono e há até os impróprios para menores. Aperte o play com cuidado. Grite, ria e se divirta com as cenas tenebrosas dos clipes abaixo. Ou vá assistir a MTV ou Malhação ou ler um livro ou jogar videogame ou simplesmente foda-se. continue lendo »
Cês tem ideia que QOTSA só apareceu por aqui na primeira edição do quadro? É como se o bom gosto tivesse morrido. Mas não se preocupem: Hoje é PÁSCOA. continue lendo »
No texto passado falei sobre os problemas que envolviam ouvir rock na União Soviética. Agora vou além – falarei de como era também ter uma banda lá. Infelizmente, eu preciso deixar um aviso aqui no começo do texto: Se você tem a mente pequena, se não consegue compreender que o mundo NÃO é só aquilo que lhe familiar, se não consegue ver além da nossa cultura, língua e cotidiano, então não leia esse texto. Agora, quem quiser continuar conhecendo coisas novas, continuando o texto anterior, vamos lá. continue lendo »
Eu acho dificíl encontrar uma banda constante. Digo, em termos de qualidade na produção de álbuns. Veja bem, por mais que a formação seja boa, em alguma hora os caras vão cagar em alguma coisa. É inevitável, todo mundo na indústria musical tem seus altos e baixos – alguns têm mais baixos do que outros. É cada vez mais difícil encontrar uma banda cujos álbuns tenham a mesma qualidade. Isso, é claro, acontece porque muitas vezes os caras tão experimentando os sons, vendo o que pode sair daquilo lá. De vez em quando sai algo bom, não vou negar, mas são raros os casos. Por isso, hoje eu vou falar do primeiro trabalho dos Strokes – que eu considero, de longe, o melhor. continue lendo »
No último texto eu fiz uma sutil apologia à pirataria. Sou um hipócrita. Sei o que é errado. Sei o que prejudica outras pessoas. Sei que essas pessoas merecem reconhecimento. Mas não ajo dessa maneira. Também sei que é crime, aqui e em qualquer lugar. Mas pratico. Eu sou um dentre os milhões de homicidas espalhados pelo mundo, ainda que muitos não saibam qual é a verdadeira vítima.
A vítima é a indústria musical. Aquela que, segundo dizem, está morrendo. Não está. A indústria musical existe desde muito antes da gravação de LPs ou da cópia em massa de arquivos digitais, e vai continuar existindo até que consigam gravar o som do Sol explodindo.
Eu não preciso dizer muita coisa aqui. Aliás, eu não preciso falar nada quando se trata de Pink Floyd. Eu sei, eu sempre falo isso aqui, mas dessa vez é sério. Então sentem suas bundas fétidas nas cadeiras e aproveitem. continue lendo »
O rock and roll surgiu nos Estados Unidos nos anos 50. Certo, eu sei que vocês sabem disso. Né? É. Mas o rock se espalhou pelo mundo. Veio parar aqui em Terra Brazilis, inclusive. Nos anos 60, o Brasil era um país-papagaio em termos roqueiros: Os americanos arrotavam um hit, ele ganhava versão brasileira – e nem era da Álamo. Tomem como exemplo a música Rosegarden, da cantora Lynn Anderson. Aqui fizeram uma versão (Boa até), interpretada pelo The Fevers. Sabem, aquela assim “…eu não te prometi um mar de rosas…”. Na verdade, nem era só com os americanos. Na época da invasão britânica, o Robertão tava a cara do John Lennon, imaginem. Renato e Seus Blue Caps fizeram uma versão de uma música dos Beatles, chamada Ana. Quiserem ver, podem procurar. continue lendo »