Fast Forward #04 – Is This It (The Strokes)

Música quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

 Eu acho dificíl encontrar uma banda constante. Digo, em termos de qualidade na produção de álbuns. Veja bem, por mais que a formação seja boa, em alguma hora os caras vão cagar em alguma coisa. É inevitável, todo mundo na indústria musical tem seus altos e baixos – alguns têm mais baixos do que outros. É cada vez mais difícil encontrar uma banda cujos álbuns tenham a mesma qualidade. Isso, é claro, acontece porque muitas vezes os caras tão experimentando os sons, vendo o que pode sair daquilo lá. De vez em quando sai algo bom, não vou negar, mas são raros os casos. Por isso, hoje eu vou falar do primeiro trabalho dos Strokes – que eu considero, de longe, o melhor.

Is This It é um álbum bom. E eu poderia terminar aqui, mas eu não conseguiria dormir em paz pensando na cara de desolados de vocês, certo? Por que diabos ele é um álbum bom? Assim, logo no começo de carreira? E por que eu não paro de fazer perguntas? O álbum é bom porque é simples. Nenhuma música é complicada ou tem algum estilo novo. É rock, mas é rock antigo, rock clássico, rock que empolga. E não precisa nem ser uma música muito rápida pra empolgar. De longe, Is This It é um trabalho bem feito. Dá pra ver que colocaram suor lá, em todas as músicas, pra terem uma estreia boa, pelo menos.

Faixas:

    1 – Is This It
    2 – The Modern Age
    3 – Soma
    4 – Barely Legal
    5 – Someday
    6 – Alone, Together
    7 – Last Nite
    8 – Hard to Explain
    9 – New York City Cops
    10 – Trying Your Luck
    11 – Take It or Leave It

O álbum não tem muitas faixas – e, diga-se de passagem, você não vai encontrar nada muito longo por aí, estilo Pink Floyd – e eu prefiro assim. Empurrar mais algumas músicas só porque tem espaço sobrando é assinar suicídio. É melhor que a coisa toda não fique grande e cansativa, mantendo a qualidade. Eu não quero ficar preso a faixas de 10 minutos, só com um solo de guitarra. Eu quero ENTRETENIMENTO, simples e rápido. E é isso que eles entenderam e colocaram na prensa. Destaque especial pra The Modern Age, que, na minha opinião, é a música que mais valoriza o vocal.

Veredito final:

Vale a pena. Um dos poucos álbuns que não me forçam a pular de faixa, inclusive, e eu acho isso fundamental em um álbum de peso. Se quiserem se arriscar nos outros álbuns, belezinha, também são bons, mas naquelas: O segundo parece algum material de transição e o último é pra poucos apreciarem.

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