Depois de começar com um tema rico do horror cinematográfico, hoje eu vou discutir o extremo oposto. A criatura mitológica mais esquecida pelo cinema (E lembrada pelo Discovery Channel) – o Zumbi enrolado a Múmia. Entre muitos filmes ruins e difíceis de achar, cheguei a uma seleção das obras mais assistíveis do gênero. O que foi uma decepção para um amante da mitologia egípcia, como eu. continue lendo »
O cinema aqui de Ouro Preto estava fechado comercialmente por causa da licitação da loja da pipoca, então os boiolas os caras do curso de jornalismo da UFOP inventaram um projeto muito legal: Passar só clássicos de graça na tela. Certo dia, estava eu, passeando quando vi um papel de ofício com o nome do filme que me chamou atenção: Fahrenheit 451 (Temperatura em que o papel é incinerado). Logo pensei que era o documentário do 11 de setembro e como era de graça e eu tento assistir de tudo resolvi entrar. Cometi o melhor erro da minha vida. continue lendo »
Dupla Implacável (From Paris with Love) Com: John Travolta, Jonathan Rhys Meyers, Kasia Smutniak, Richard Durden, Yin Bing, Amber Rose Revah, Eric Gordon, François Bredon, Chems Dahmani, Sami Darr
Paris: Uma porrada de ataques terroristas tão acontecendo. Um agente do FBI, junto à um funcionário da embaixada americana [Porque os americanos são os xerifes do mundo…] tão lá pra resolver a coisa. Ou será que não?
Parece brainless. Ou seja, divertido! E essa minha sinopse não explicou nada. continue lendo »
A partir de hoje começo um especial sobre os clássicos do horror no cinema. Falarei sobre Lobisomens, Aliens, Crepúsculo, Vampiros, Múmias, Zumbis e outros seres que habitam nossa imaginação. Para dar início ao assunto, resolvi escolher o nicho mais cinematográfico dentre todos os pertencentes dessa rica mitologia: Os Slashers – assassinos, geralmente fantasiados, matando pessoas aleatoriamente das mais diversas formas para a satisfação dos adolescentes do público. Como esse tipo de filme tem um público pequeno, porém fiel, os produtores geralmente trabalham com baixíssimos orçamentos, resultando (Porém não sendo desculpa) em roteiro, direção e atuações fraquíssimas – beirando ao cômico. Engana-se porém, quem pensa que essa “quase indústria a parte” não atinge (Ou atingiu) o mainstream. E são sobre aqueles que conseguiram, que eu vou falar hoje. continue lendo »
Um ladrãozinho de 5ª categoria sai da prisão e, junto com seu irmão, descobre que o orfanato em que se criaram está pra ser fechado por conta de impostos atrasados. Decidem reunir sua banda de blues pra fazer um último grande show pra levantar a grana necessária. Pronto. O enredo é esse aí. Bem simples, né? Mas adicione os Johns Belushi e Landis; blues e rock’n roll; perseguições em alta velocidade (MUITAS perseguições em alta velocidade); blues e rock’n roll; Ray Charles, John Lee Hooker, James Brown e Aretha Franklin; blues e rock’n roll; Steven Spielberg atuando (!!!) e mais blues e rock’n roll e você terá umas das mais geniais comédias do cinema.
O filme desta coluna se enquadraria muito melhor no Bogart é Tanga! do que Filmes Bons Que Passam Batido, sendo que ele é um dos filmes mais importantes da história do cinema, por ser o primeiro filme noir feito, mas como eu escrevo para um bando de noobs adolescentes aversos a filmes antigos e preto e branco, o texto vai ser postado aqui mesmo.
Os Famosos e os Duendes da Morte Com: Henrique Larré, Ismael Caneppele, Tuane Eggers, Samuel Reginatto, Áurea Baptista
Garoto de 16 anos só sabe ficar na internet vendo putaria porque não conhece outra coisa. Mas por meio dela, descobre um mundo além da realidade, que o leva a uma jornada através da música de Bob Dylan.
Puta merda, só eu não entendi nada exceto dorgas? continue lendo »
Se me perguntassem em qual set de filmagem eu gostaria de ter sido faxineira, um dos escolhidos seria com certeza o de o O Labirinto do Fauno, dirigido por Guillermo Del Toro. A criatividade e o faro afinado do diretor são no mínimo incríveis e o consagraram entre os melhores diretores modernos.
Del Toro era (E é) um mexicano gordinho, míope e criado pela avó. Até aí nada demais, certo? Porém ainda cedo Guillermo começou a se interessar por cinema e foi aprendiz na área de efeitos e maquiagem de ninguém mais ninguém menos do que Dick Smith, profissional que trabalhou no filme O Exorcista (O próprio, que fazia você mijar na cama). O primeiro passo para o sucesso já estava dado. continue lendo »
I’d rather laugh with the sinners than cry with the saints, sinners are much more fun. – Billy Joel
Para finalizar minha parte do acordo com Satã, tenho como objetivo corromper a alma de vocês. Farei isso, recomendando o que existe de mais belo sujo na sétima arte. Cada um dos clássicos (Antigos ou recentes) de hoje, remete a um dos chamados “pecados capitais”, que, com certeza, vocês já cometeram – em maior ou menor grau. Identifique-se com o seu favorito e vá correndo para a locadora. A não ser que tenha escolhido a preguiça… continue lendo »
Ei, vocês aí, noobs que pensam que filmes como os de Hollywood prestam. Leiam com atenção este texto.
Diferentemente do cinema americano, o cinema europeu entende que filmes não são apenas uma forma de entretenimento, mas uma mescla de entretenimento e pensamento crítico. Não é a toa que o cinema é chamado de sétima arte, tendo em vista que arte é aquilo que se aprecia e faz refletir. continue lendo »