Review – Cidade Cinza (CPM 22)

Música segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 – 8 comentários

Primeiro, antes que comecem a me chamar de EMO, vou falar um pouco de o porque eu gostAVA de CPM22. Há muito tempo atrás, eu estava passando por rádios e ouvindo porcarias randômicas, que tocam sem ordem nenhuma por aí. Ao parar em uma estação, lembro de ter ouvido a música “Anteontem”. puxando um pouco pela memória, já tinha ouvido essa música em uma versão do Dibob, outra banda desconhecida pra muitos.
Fui atrás dos cd´s dos caras, e acabei gostando. Depois de ouvir todas as músicas que eles tinham feito, chegou a hora da separação. Acabei apagando mais de 70% das músicas, só ficando com as que eu realmente gostei, o que deu umas 25 músicas.
O tempo passa, e eu vou criando um gosto musical mais apurado, mas ainda ouvindo essas 25 músicas. quando vi a noticia do lançamento do disco, resolvi ouvi-lo, e cheguei a uma conclusão:
Eles não são os mesmos que eu ouvia.
Dadas essas explicações, vamos ao review faixa a faixa do disco. é, eu consegui depois de um esforço chegar ao final dele.

CPM22 – Cidade Cinza
lançamento: novembro de 2007
formado por: CPM22: Badauí (voz), Wally (guitarra), Luciano (guitarra), Fê (baixo), Japinha (bateria).

Faixa 1. Estranho no Espelho
faixa de abertura do disco. não foi uma boa escolha, fez com que u pensasse que o disco fosse melhorar depois dela. letra mediana, um baixo medíocre, e na maioria do tempo, não consegui entender a letra. calma, é só o começo, vai PIORAR.
Faixa 2. Nossa Música
Musica tem que ser algo pra relaxar, servir de trilha sonora pra algum momento especial, e essa música não tem estilo nenhum pra se encaixar em nenhuma dessas situações. Sério,ela me fez ficar deprimido depois de 1:30. E eu deprimido não é algo legal, então, PRóXIMA!
Faixa 3. Ano que Vem Talvez
O começo dessa faixa é ótimo, os primeiros 15 segundos. E só. Sua letra falando sobre alguma coisa que ainda acho que é sobre o cara que levou um pé na bunda, é muito… fraca, sentimento demais. Típica música pra tocar nas rádios e fazer o povo comprar o CD. Mas não se engane, ainda tem mais.
Faixa 4. Escolha, Provas e Promessas
O início dessa faixa é aquele típico das músicas do CPM22, que sempre me fez confundir elas, achando que era outra tocando. Talvez tenha sido a tentativa deles de atraírem os antigos fãs com alguma coisa que já era garantido que iria funcionar, mas não deu muito certo. Mas mesmo assim, é a música que eu mais gostei do disco.
Faixa 5. Tempestade de Facas
Mudando completamente o estilo da banda, essa música é cheia de gritos, me lembrando umas músicas do ratos do porão. Mas é claro, apesar de eles falarem que não são emos, essa faixa não ajudou em NADA pra mudar a imagem deles.
Faixa 6. 1000 Motivos
Mais uma faixa que me deixou pra baixo. Não vou falar dela, não vale a pena falar alguma coisa sobre ela. Eu não vou escrever nada MESMO sobre ela.
Faixa 7. Depois de Horas
A música mais “escutável” do disco. É curta, tem solos legalzinhos, e a letra não é muito enrolada, chega direto ao que quer falar, sem ficar enchendo o saco. E tem um ritmo melhor do que eles estão acostumados a fazer. Desconfio que não seja uma música deles, mas, quem sabe?
Faixa 8. Mais Rápido que as Lágrimas
Depois da faixa anterior, essa faixa é um soco no estômago, de tão igual a tudo o que eles fizeram. Clichê ao extremo, a melhor parte é os últimos 30 segundos, que quando tá parecendo que vai ficar boa, acaba a faixa.
Faixa 9. Reais Amigos
Eles deviam patentear esse riff que eles usam. Ele sempre aparece nas músicas deles, e essa não é diferente. A letra dela se salva, mas não o suficiente para salvar o que o ritmo estragou. Vale a pena pela letra, apenas isso.
Faixa 10. Tempo
Não sei o que pensar dessa faixa. Ela é a mais sem açúcar do disco, e cheguei ao final dela completamente indiferente, de tão sem graça que ela é. ganha o selo de “pior música do álbum”
Faixa 11. Maldita Herança
Sabe a faixa 5 e o que eu disse sobre ela? mude algumas palavras, coloque uns 20 segundos a mais, e terá a faixa 11 do disco. Nada demais, além de uma bateria completamente insana e sem sentido acompanhando a faixa inteira.
Faixa 12. Cidade Cinza
A faixa que dá o titulo ao disco. Não entendo o porque disso, ela não é assim tão boa. Seu refrão “Vivaaaaaaa, na cidade cinzaaaaaaa” é irritante demais. Mas me fez ficar feliz, pois o CD chegou ao fim ,e agora posso apagar ele.
Conclusão final:
Tem 25 reais e quer gastar em um cd brasileiro? Compre o do Matanza, garanto que é bem melhor.

Trailer de “In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale”

Cinema quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Dungeon siege foi um jogo lançado a muito tempo atrás, nem me lembro o ano, mas me roubou muito tempo em frente ao pc, na época em que eu me divertia com jogos de verdade. a sua continuação, lançada em 2006, me fez voltar a jogar compulsivamente até chegar ao final. então, quando vi a noticia de que ia sair um filme baseado no jogo, abri um sorriso na cara, o que é muito raro.
Mas, como nada é perfeito, fechei logo a boca ao saber que ele seria dirigido por Uwe Boll. O cara é “bom”, consegue estragar qualquer filme que ele toca. Depois de assistir todos os filmes que ele fez, cheguei a conclusão que o que falta a ele é apenas 20 minutos. Em todos os filmes, se tivesse apenas mais VINTE minutos,ele seria melhor, ou ao menos não uma porcaria completa. Assista “Alone in th Dark” e “Bloodrayne”, e verá que é isso mesmo.
Essa semana, foi divulgado o trailer desse filme, que pra variar um pouco, tem um elenco foda demais. Até hoje desconfio que ele seqüestra esses atores para participar de seus filmes, que sempre tem gente conhecida do meio cinematográfico. Nesse filme, temos a participação de Jason Statham, Ray Liotta, Mathew Lillard, Burt Reynolds (!), Kristianna Loken, entre outros. Ao menos, eu conheço a maioria desses.
Ah sim, mas voltando ao trailer, que você pode conferir no site oficial. Eu achei ele fodástico, melhor do que eu esperava. Os inimigos, pelo menos os poucos que aparecem no vídeo, me fizeram relembrar quando eu enfiava a espada ou uma bola de fogo no bucho de cada um deles durante a partida. Statham está muito bem caracterizado como o personagem principal, o “farmer”, que de acordo com o jogo começa como um qualquer, e vai melhorando durante a partida.
Mas, eu disse MAS, sei que trailers não dizem nada,e ainda tem bastante tempo pra que ele cague no filme, apesar de ser meio impossível. com previsão de lançamento para 11 de janeiro, espero que ele ainda esteja assistível até lá. e que dêem mais tempo pra ele, ele merece.

o fazendeiro fodão

O seu livro

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 – 10 comentários

Apesar de esse ser um país que não tem muitos leitores, o que pode ser constatado pelo número de vendas de livros anual, todo mundo tem aquele livro que secretamente guarda pra ler sempre que está em alguma situação.
É claro, estou falando de LIVROS de verdade. No meu conceito, livros de auto-ajuda não são livros, são mais uma maneira que as pessoas tem de tentar parecer quer seus problemas são menores do que parecem, e tentam fazer o que ele diz, e acabam se ferrando mais ainda. Definido o que são livros de VERDADE, voltamos ao assunto. Um livro que você pode chamar de seu é aquele que marcou algum momento de sua vida, que a cada vez que você o lê, além de ser “transportado” para o clima do livro, o lembra de momentos que o marcaram da primeira vez que você o leu.[/emo]

Isso é algo muito pessoal, que só é definido depois de muito tempo. Você pode ter aquele livro que lembre da época que você trabalhava em certo lugar, e que a cada vez que as suas páginas são abertas, tudo o que se passou por lá retorna a sua mente.
Muitas vezes são esses livros que fazem você tomar certas decisões. vamos a um exemplo. digamos que você esteja em um hotel, e então. começa a ler “O Iluminado”. andar pelos corredores não vai ser a mesma coisa depois de ler certas partes. E a cada vez que passar por um corredor, a memória daquelas páginas irão assombrar seus pensamentos por todo o sempre. Ok, não foi um bom exemplo, mas acho que ilustrou bem.
quantas vezes, ao chegar em certas partes de uma história, você não se identificou com alguma situação? Desde descrições de lugares que já tenha passado, até por situações bizarras do cotidiano, são elas que definem mais se um livro será SEU ou não.Saber que alguém escreveu um trecho que pode muito bem ter acontecido com você faz com que a ligação que aquela história tenha com você ficar maior.
Muitos escritores usam seus livros preferidos de inspiração pra escrever suas obras. A maioria dos escritores que usam de suspense em suas obras em algum momento de suas vidas deve ao menos ter passado os olhos em algum livro de Stephen King, ou de H.P Lovecraft. Como nada se cria, tudo se copia, é claro que sempre terá alguém que tenha escrito algo que se encaixe em algum momento de sua vida. eu duvido que sua vida seja toda original, a não ser que você seja impulsivo e inconseqüente, porque daí você é a inspiração pra essas cenas.
Enfim, não importa qual é seu livro preferido. Pode ser aquele “a Bela e a Fera” que sua mãe lia pra você antes de dormir, na sua juventude, ou pode ser aquele “Crime e Castigo” que você estava lendo no ônibus, e a garota poucos bancos a frente estava lendo também, que logo depois vocês ficaram juntinhos, lendo um pro outro, depois de ficarem mais… íntimos. A situação que o faça lembrar dele não importa muito, o que importa é que ela seja marcante o suficiente para que, a cada vez que você ver a capa daquele livro, boas lembranças sejam revividas.

Novo Trailer de “Jumper”

Cinema quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Logo no começo do Ato ou Efeito, eu publiquei uma nota sobre o filme “Jumper”. Essa noticia você pode conferir aqui. Depois de 3 meses, foi divulgado mais um trailer desse filme que tem tudo o que é necessário pra ser um sucesso. O trailer você pode conferir no site da apple, que fez um hotsite fodão para divulgar o filme. e se você é um riquinho que tem um Ipod, pode baixar a versão pra assistir no seu aparelho.

Previsão de lançamento em 14 de fevereiro de 2008 lá fora, e no Brasil, talvez algumas semanas depois.

Isso não é um top 10 de fim de ano – Livros

Livros domingo, 09 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

2007 não foi um bom ano para livros. Claro, tivemos alguns lançamentos importantes, mas não o suficiente para que você corra até a livraria e se mate por um exemplar. A não ser é claro, o novo Harry Potter. mas vamos parar de enrolar, e vamos aos melhores e piores do ano, E tudo junto, porque não consigo não gostar de um livro totalmente. Só esse “”O segredo”, esse sim, eu nem quero tocar mais.

Os melhores e piores livros de 2007

8º- O Segredo: Rhonda Byrne
Eu ia fazer um top piores e melhores, mas nos piores, depois de um tempo analisando, percebi que esse livro era um dos únicos piores que eu li. Ou melhor, tentei ler. Sua narrativa tentando fazer com que tudo o que esteja escrito ali seja uma verdade universal me revirou o estômago em poucas páginas. Por sorte, não o comprei, isso só foi na livraria. Fique longe, a não ser é claro, que você seja um seguidor desse segredo cretino.

7º-Livro pirata do casseta e planeta- Casseta e planeta
O programa de tv já está no seu limite, nem sei se passa ainda, e eles ainda tentam colar suas piadas fracas e repetidas em outras mídias. Não que eu tenha ficado sério o livro inteiro, até que conseguiu me arrancar algumas risadas, mas nada que eu não pudesse segurar, de vergonha. merecedor dessa posição.

6º-1808: Laurentino Gomes
Livros históricos só atraem alguns tipos de pessoas. são pessoas que estão interessadas em ver certos ângulos da história contados de maneira diferente. mas alguns autores tentam chamar a atenção de outros públicos, contando a história de maneira MUITO diferente. Se esse autor não é Bernard Cornwell, há grandes chances de não dar certo o objetivo do autor, assim como esse livro. não é bom nem ruim, então pega o 5º lugar desse top

5º-o livro dos livros perdidos: Stuart Kelly
Que fique bem claro que sou um viciado em leitura, então um livro que fala sobre livros é um dos indispensáveis em minha prateleira. Contando fatos curiosos de livros que por algum motivo não foram publicados, consegue prender a atenção de qualquer um, mesmo que você não goste muito de ler.

4º- Elite da tropa:Luis Eduardo soares André Batista e Rodrigo Pimentel
O livro em que foi baseado o mega sucesso brasileiro “Tropa de Elite”. com narrativa simples e rápida, faz com que as suas poucas mais de 300 páginas passem rapidamente. Se você não leu ainda, leia. Fatos que não aparecem no filme inclusos, afinal, esse é o original.

3º-o laboratório dos venenos: Arkadi Vaksberg
venenos sempre estiveram presentes na história, e sempre foram o principal motivo de preocupação de lideres ameaçados de morte e perseguidos pelos outros. nesse livro, listando as situações que o veneno foi usado, seja individualmente, ou em grupos, consegue ser histórico sem ser chato.

2º-A menina que roubava livros: Markus Zusak
Grande destaque desse ano, com um autor estreante, que tem tudo pra ter mais sucesso ainda. Conta a história de Liesel, uma garotinha que passa por muita aventura e confusãotem uma vida muito difícil, e que é narrada pela própria morte. não vou falar mais nada do livro, confira você, vale a pena cada centavo gasto.

1º-Harry Potter e as relíquias da morte: J. K. Rowling
Depois de 10 anos enrolando os leitores, o último exemplar que deveria narrar os anos de Potter em Hogwarts finalmente é publicado. E cada um tem uma opinião diferente sobre ele. uns adoraram, outros odiaram. E eu? Bom, fiquei indiferente, não sou fã fervoroso do bruxinho, então, pra mim foi um final, apenas isso. Nem bom, nem ruim. Mas pelo seu poder de fazer os outros lerem, merece um lugar nesse top, infelizmente, o primeiro.

e se voce gosta de leitura, confira a seção Analfabetismo Funcional

“O Sobrevivente” nos cinemas

Cinema segunda-feira, 03 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Se você é um daqueles que curtiu ” Clube da Luta”, mas que curtiu realmente, deve saber que o autor do livro, Chuck Palahniuk, é o responsável pelo livro em que foi baseado o filme. Apesar de ser um pouco diferente nas telas do que no livro, ele é quase que uma transposição exata do que se passa no livro, tirando o final, que é completamente diferente. Só lendo pra saber.
Então, esse autor, com seu estilo de escrita tão cativante, tem outros livros publicados em sua carreira. um deles, chamado de “O sobrevivente”, que aposto que poucos conhecem, é um que está na lista de ser adaptado para as telas.
O livro, que contra a história de um fanático religioso que seqüestra um avião, e conta sua história de como chegou até aquele ponto, em capítulos que são uma contagem regressiva para seu ótimo final.
A primeira vez que rolou um boato que iria sair esse filme foi mais ou menos em 2001, lá pelo mês de setembro. Bom, todo mundo sabe o que aconteceu nessa época, e o filme teve sua produção praticamente cancelada. agora, que a imagem de aviões já melhorou muito nos Estados Unidos, é hora de mudar isso de novo.
Para o diretor do filme, quem tomou esse posto foi Francis Lawrence, diretor de filmes como “Constantine”, e alguns outros que estão pra sair no próximo ano.
O que posso dizer sobre isso? “Clube da Luta” é um de meus filmes preferidos, e os livros de Palahniuck estão entre os meus bens mais raros de minha coleção (quem já tentou comprar um livro do”Clube da Luta” sabe do que estou falando). Esse “O Sobrevivente” tem tudo para dar certo, e ser o mais novo sucesso, pelo menos para fãs que acompanham as histórias perturbadas e com um humor diferente, características sempre presentes nos livros de Palahniuk.

Definidos o Batman e Mulher-Maravilha da liga

Cinema sexta-feira, 30 de novembro de 2007 – 1 comentário

Depois de meses especulando quem seriam os atores que encarnariam os papéis do filme da liga, e depois de ver os boatos da Liga aqui e aqui, finalmente foi revelado quem ficará nos papéis de Batman e Mulher-Maravilha.
Primeiro, o Batman. O ator que ficará no papel do morcego será Armie Hammer. De acordo com o IMDB, ele não fez nada ainda que tenha me chamado a atenção, mas não sou de prestar atenção em homem quando tô assistindo filme.

E agora, deixando o prato principal para o final, para poder apreciar ele melhor, a Mulher-Maravilha. Sendo interpretada por Megan Gale, que assim como o tiozinho anterior, não fez nada importante também, a não ser uma pequena participação em “Stealth”, me fez acreditar que ela é perfeita pro papel de acordo com umas imagens que vi por aí. :doido:
Enfim, depois de MAIS uma rodada de boatos, acho que esse filme finalmente está se definindo, mas é claro, só 2 atores foram divulgados, ainda falta muito pra que o elenco fique completo…

Clipe novo do “White Stripes”

Música terça-feira, 27 de novembro de 2007 – 0 comentários

Confira o novo clipe do White Stripes aqui. E veja Jack com uma cara de bobo, enquanto desvia de um touro e Meg bocejando e fazendo NADA o clipe inteiro. É uma beleza, combina bem com a música.

O incrível mundo da tv aberta

Televisão sexta-feira, 23 de novembro de 2007 – 12 comentários

Sabem, a uns anos atrás, jurei a mim mesmo varias coisas: não comer chiclete, arranjar um emprego, e a mais importante de todas: Nunca ligar a TV sem motivo. “Como assim, ô maluco? Sem motivo?”. Sim, sem motivo. Ah sim, antes de tudo, os motivos para ligar a tv: Eu aparecer em algum programa (nunca aconteceu até hoje), ver CSI, (quando eu lembro, eu ligo), assistir filmes do DVD, e, se eu tivesse um, jogar vídeo-game.
Pois bem, como devem perceber, eu não tenho TV a cabo, senão, esse texto se chamaria “o incrível mundo da TV a cabo”. O que me faz ser uma pessoa completamente alheia as novidades que rolam nessa mídia. Só soube que Bush tinha vindo pro Brasil quando ele tinha entrado no avião pra ir embora. O acidente de avião Legacy, só soube uma semana mais tarde. quem ganhou o Big Brother, não sei até hoje, graças a deus. e mais recentemente, aquele negócio do leite só veio ao meu conhecimento quando vi um cartaz falando que o leite era puro em certa padaria.
Mas apesar de tudo, não sou muito fiel a esse juramento, pois diversas vezes no mês, eu ligo a TV, seja para enrolar 15 minutos de um download, seja para esperar a bateria do mp4 carregar, eu sou atraido pelo controle da maldita, e mergulho naquele mundo doido da programação da TV aberta…
E a cada vez que a ligo, me lembro exatamente de o porque jurei nunca mais assistir nada que passasse por lá. Claro, estou falando de programas gravados no brasil. séries não se encaixam nesse tipo de boicote pessoal, que me deixa com um tempo livre pra usar em outras coisas.
Mas vamos ao que interessa, já enrolei 3 parágrafos, e não disse o que vim fazer aqui. Seguinte, você que é um daqueles caras que é um pouco pior que eu, que a última vez que ligou a TV, foi pra saber quem era o assassino em “A Próxima Vitima”, venho te apresentar o: GUIA PRÍTICO DE SOBREVIVÊNCIA DA TV ABERTA (Q?). Sim ,isso mesmo que você leu. Um guia pra você que nunca ligou a TV, feito por uma cara que não liga mais a TV também. “Puta merda, o que esse cara entende?”. O que eu entendo? Muita coisa, afinal, já que não assisto direto como você, pobre viciado que sabe o nome de todos os 150 pokémons big brothers, eu consigo escolher o que de melhor que passa nela, o que realmente vale a pena gastar minutos preciosos de sua vida inútil em frente a tela, enquanto baixa o novo filme, ou aquele CD daquele rapper senegalês desconhecido. Vamos começar, porque eu já prendi vocês demais aqui
Rede Globo
Emissora estranha, sua melhor programação, começa as 4 da manhã, por incrível que pareça.

se você conseguir ficar acordado tempo suficiente para vê-la de uma maneira que você entenda o que está passando. mas como falei, só comentarei programas produzidos pela própria emissora. A muito tempo atrás, Casseta e Planeta era um dos melhores programas de humor, simplesmente por passar uma vez por mês, o que dava tempo de eles prepararem vários quadros com piadas relativamente novas de assuntos meio frescos ainda. hoje em dia, nem sei se passa ainda. Rede Globo, podemos aproveitar o programa da Xuxa de manhã, que passa uns desenhos legais, o Jô Soares, que as vezes passa algo que presta. E se você gosta de cozinhar, poe ver o programa de culinária da Ana Maria Braga. ou quem sabe você seja pedófilo, então você pode assistir o sitio do pica-pau amarelo.
SBT

A emissora do senhor Abravanel. e também, a que mais tem programas próprios, que podem ser considerados bons. não vou considerar novelas, porque não chego perto delas (isso é coisa pra uma especialista aqui do site, mas não vou falar quem é) e também não sou nem um pouco interessado na história da Maria, que aparece em todas as novelas que ele produz. Temos, de manhã, o Bom Dia e Cia, com sorteios de Playstation´s 2, um apresentador hiperativo e uma menina irritante, uma programação regional, que aqui em curitiba é o Tribuna na TV, que dias atrás, quando eu vi, estava mostrando uma macumba no meio da rua, com um porco inteiro, e… deixa quieto. Temos também, o Casos de Familia, diversão garantida com histórias extremamente humanas, o que quer dizer, se você rir do que passa lá, cuidado poderia acontecer com você. Charme, seria uma boa, mas nunca vi o programa, não acho a Galisteu gostosa boa apresentadora o suficiente para gastar meu tempo com ela. temos também, A Praça é Nossa, com suas piadas novíssimas, da safra de 1978, feitas pelo próprio pai do apresentador, que eu estou com preguiça de pesquisar o nome dele no google, até porque, ninguém liga pra ele mesmo, se na mesma cena estiver aquelas pseudo-gostosas de sempre…
PRóXIMA!!
Band
Band, ahhh, Band, como posso me esquecer de você? noites de sábados perdidas esperando o A Noite é uma Criança, o Comando da Madrugada, e até mesmo, as transmissões de jogos de vôlei femininos…

Bom, divagações a parte, a Band tem poucos programas, mas aposto que você lembra deles se já assistiu. Temos as tardes, aqueles programas de culinária, que uma apresentadora tenta ser o mais parecida com a Ana Maria Braga, com suas piadinhas e seus mascotes, mas é aos sábados que a programação dela é a mais assistida, pelo menos pelo povo adolescente, que não tem dinheiro pra comprar uma Playboy, nem internet banda larga. A Noite é uma Criança, programa do Otávio Mesquita, onde ele passa as vezes making off´s de ensaios femininos, e servia de aquecimento para aqueles filmes água com açúcar do cine privê, que não aparecia nada, mas todo mundo comentava na escola na semana seguinte. Os programas do Gilberto Barros, como o sabadaço, mostram mais do que os filmes, mas o problema é que você tem que ouvir Funk, mas nada que o MUTE não resolva. Também temos o programa mais agitado de todos, que fala de seres poderosos, inimigos invencíveis, e muita intriga e vingança, apresentado pelo reverendo Love Joy R.R. Soares, que faz sermões que eu nunca entendo, mas me divirto vendo aqueles fiéis entorpecidos pelas palavras dele…
Record
Emissora de um padre, que eu não sei nada quase. O pouco que sei sobre ela, é que a Eliana

apresenta um programa lá, e ela é centenas de vezes mais gostosa talentosa, que a Galisteu. Até hoje acho que ela tem um caso com aquele biólogo que aparece em todos os programas dela. Atualmente, eles são os donos do direito de exibição dos desenhos do pica-pau, do Popeye, e de alguns ouros desconhecidos, como Rambo. É o canal com mais séries, mas como passam tarde, não tem índices de audiência elevados para que consigam mudar de horário, a não ser Heroes, que passa aos domingos,antes do domingo espetacular, que tembém é uma versão melhorada do fantástico, pelo menos, seus assuntos são mais interessantes
MTV
Aqui mal pega, então vou falar um pouco sobre o que eu já assisti dessa emissora. Rockgol era

um ótimo programa até um tempo atrás, mas eles se perderam em algum ano, não sei qual. Parei de assistir mais ou menos em 2003, quando as piadas deles estavam ficando repetitivas. Hoje em dia, não sei como que está o programa, mas presumo que esteja na mesma. Hermes e Renato é uma diversão mais sossegada, com seus quadros politicamente incorretos, e suas historinhas bem sacadas. aquele programa que eles zoam filmes obscuros é sempre legal de se ver. Tem um programa que passa a tarde, ou de manhã, não sei, sempre me confundo com as reprises, de um cara que apresenta clipes, e que consegue ser mais parado que uma garrafa de água na Oktoberfest. Os outros programas da emissora eu praticamente desconheço, então, vou deixar pra outra oportunidade falar sobre eles.
Bom, parei por aqui. não sei se tem mais emissoras, pois só conheço mais essas. É claro, não falarei dos canais de propagandas, que eles são um show á parte, como aquele das câmeras digitais, ou o do espremedor de frutas, e como não falar do grill George Foreman e de muitos outros produtos que recomendo que vocês vejam. E se algum programa que você gosta não está aqui, paciência, deve ser porque eu não acho bom.

Overdose Faroeste: Os combates

Cinema quarta-feira, 21 de novembro de 2007 – 1 comentário

Ah, os combates em filmes de faroeste, o que seria se não fosse eles? Possivelmente, seria um monte de caras de chapéu bebendo no Sallon, e resolvendo tudo no par ou ímpar. Mas por sorte, o que nos é mostrado não é assim. O velho oeste, far west ou faroeste, como é chamado no Brasil, tem varias situações em que os mocinhos partem para a ignorância, e atiram pra tudo que é lado. Vamos dar uma olhada em algumas delas, e ver como que eles agiam, perante a elas:

Escolta: em alguns filmes, sabe-se lá o porque, tinham aquelas carroças cheias de dinheiro, ouro, ou só uma bela garota, possivelmente prostituta de elite, ou apenas filha de um banqueiro, e então o condutor ia até um bar, e contratavam os primeiros que viam pelo caminho pra escoltar a carga durante a viagem. Nesse caso, os combates eram normalmente contra bandidos, interessados pela carga. Como o armamento utilizado era muito similar ao que os mocinhos usavam, os combates eram um bocado imprevisíveis, pois tudo que aconteceria nele dependia da habilidade de cada atirador.

Duelos: freqüente em filmes que o mocinho e o bandido estão bem definidos desde o começo, como o xerife e o matador de xerifes, não costumavam durar muito, afinal, um dos dois sempre acabava no caixão. Os principais motivos para um duelo, eram: vingança, trapaças em jogo, e em algumas oportunidades, mulheres.
Território: numa época em que os índios estavam em seu canto, sem ninguém pra encher o saco, chegavam os homens brancos pra acabar com o sossego. Para garantir as terras, os índios atacavam todo e qualquer um que não fosse da tribo, sem aviso, sem perdão, e sem piedade. Olhando para o outro lado, tinha os colonizadores, que queriam só levar suas famílias para onde havia o ouro, e para viver de maneira diferente da cidade grande. Cada um tinha seus motivos, e nessas horas, era a tecnologia contra armas tradicionais.
Basicamente, eram esses três. se não era, se transformava em um desses motivos. Um duelo poderia se transformar em uma pequena guerra na cidade, com todos os habitantes contra um grupo, assim como uma escolta poderia se tornar um assalto, por divergências, ou por a carga ser bem mais valiosa do que pagariam, fazendo com que outros grupos se importem com ela. Ou ainda, uma discussão por causa de uma vadia, poderia se transformar em uma sadia briga no saloon, em que todo mundo leva bordoada, mas ninguém morre (em teoria).

As principais armas que existiam nessa época, eram umas belezas. O mais utilizado era o Colt .45, principalmente por ser um dos mais precisos na época, o que não quer dizer NADA, afinal, era a precisão de cada um que definia se o revolver era bom ou não. A precisão desses atiradores era algo muito valorizado. Em duelos, a velocidade não era o mais importante se você errasse o primeiro tiro. O Colt, por ter seu sistema que o “cão” da arma (a parte que batia no fundo do cartucho, o fazendo disparar) tinha que ser puxado antes de apertar o gatilho, fazia com que muitos conseguissem disparar a arma diversas vezes antes de seu oponente atirar primeiro.

Numa época em que os combates tinham que ser próximos, a chegada de rifles que tinham precisão de até 150 metros fez com que as disputas por territórios contra os índios fossem muito facilitadas. Com capacidade de disparo de até 8 tiros, era largamente utilizado durante emboscadas, perseguições, e até em competições de tiro, muito comuns naquela época
Mas parando de olhar pelo lado dos “mocinhos”, vamos dar uma olhada de como que eram as técnicas de combate dos índios. Como já disse antes, eles estavam na deles, até que chegaram atirando, e falando que o lugar onde eles viviam a várias gerações agora tinha um dono, e que eles tinham que sair. Matando qualquer um que queriam eles longe, eles não tinham muita coisa para usar. Basicamente, eram arco e flechas, feitos pelos próprios guerreiros, machadinhas Tomahawk, e algumas armas que eram roubadas de depósitos, carregamentos, ou pegas dos mortos.

A maneira de lutar deles? Alguns, armados com os poucos rifles, ficavam atrás de locais protegidos e altos, atingindo os que se aproximavam, enquanto um outro grupo com arcos tentava atingir seja lá o que for antes que se aproximasse, e quando a distancia para mira era insuficiente, ou muito próxima, ele iam de machadinha em punho, para o combate direto. Apesar de ser uma estratégia bem suicida, ela era eficaz, pois os gritos deles, ecoando pelas montanhas amedrontavam qualquer um que tentasse invadir suas terras.
Uma das únicas figuras que representavam a lei nessa época eram representadas pelos xerifes, sempre com sua estrela dourada no peito. o cargo de xerife não era algo que ficava muito tempo com a mesma pessoa, pois sempre aparecia algum bandido, e o matava, fazendo com que a necessidade de um novo representante fosse eleito. a honra nessa época era algo meio falho, com cada um seguindo seus próprios conceitos de justiça.
Mas é claro, tudo isso que escrevi é baseado no que é mostrado nos filmes, afinal, a realidade é algo um pouco diferente. Talvez um pouco mais sangrenta, ou com um pouco mais de brigas do que é mostrado por aí.

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