Anti-heróis

Nona Arte quarta-feira, 23 de novembro de 2011 – 0 comentários

Olá amiguinhos, tudo bem? Tava eu aqui me atualizando sobre o universo DC e me deparo com alguns mimimis do tipo “meu deus a nova DC está muito violenta, o Lanterna Verde explodiu uma cabeça, oloko” e etc. Não vou aqui defender a DC, embora eu esteja gostando dessa violência, mas apenas comentar algo que muitos se confundem, e por isso talvez ocorram tantas “polemicas”. Então amigos, eu vos pergunto, vocês sabem o que é um anti-herói? continue lendo »

Como virar um herói?

HQs quarta-feira, 24 de agosto de 2011 – 6 comentários

Olá amigo, tudo bem? Eu espero que a resposta seja “Sim Ricardo, está tudo bem, obrigado por perguntar”. Caso a resposta não seja essa, não desanime, eu tenho algo que vai animar você. “E o que seria isso amigo Ricardo?” (Você tem que perguntar isso em voz alta. Sério). Bom, eu tenho aqui em minhas mãos o primeiro e único volume do Manual de Super Heróis – Como virar um herói fantasiado em 5 passos, e a boa noticia é que hoje eu irei ensinar você a se transformar em um herói defensor da justiça e dos oprimidos. Então nobre ser de coração puro, pronto para ser o mais novo herói da cidade?

 YESSSS YESS YESSS NINTEEENDOOOO

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Existem Heróis em Watchmen? – Parte II

Clássico é Clássico segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 – 4 comentários

Hoje encerramos a rápida análise dos heróis de Watchmen, mas fechando com a discussão de uma das visões de herói mais deturpadas e polêmicas já criadas. Considerando centenas de correntes filosóficas – levantaremos uma das perguntas mais importante na caracterização de um herói. Qualquer coisa é válida para garantir o mais importante feito da humanidade? continue lendo »

A Intangibilidade Vilanística

Nona Arte quarta-feira, 04 de fevereiro de 2009 – 4 comentários

Como já foi demonstrado aqui, ser um vilão tem suas vantagens: gordinhas, vida boa, nenhuma preocupação e outras coisas que eu gostaria de ter facilmente. Mas, acima de tudo isso, você tem a certeza de que não vai morrer pelas mãos do seu inimigo, mas sim de algum acidente idiota ou velhice.
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Mãe, posso ser um supervilão?

Nona Arte quarta-feira, 28 de janeiro de 2009 – 4 comentários

Caro leitor.

Caso, algum dia, você se torne extremamente poderoso, seja por possuir uma inteligência absurda, força sobre-humana, um anel que lhe confere habilidades escalofodéticas ou qualquer coisa nesse sentido, não seja um tanga. Não venha com aquela historinha de Peter Parker, de que “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, não se torne um herói. É a pior escolha que você pode fazer se tratando de obtenção de poderes. Siga o caminho dos grandes e torne-se um Vilão!
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Heróis e vilões humanos

Nona Arte quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 13 comentários

Hoje eu fui até a banca comprar alguns comics. Como não achei os que eu queria fiquei procurando qualquer porcaria, então eu reparei na capa de uma revista qualquer que falava sobre alguma coisa de “poder humano”. Eu nem comprei, mas a idéia ficou na minha cabeça e, na realidade, ela me fez pensar nos humanos dos quadrinhos e como eles não são humanos de verdade.

Dentre as várias raças que existem nos vários universos de papel, os humanos são os mais bacanas. Quando digo humano não estou me referindo àquele tiozinho que fica na rua vendendo jornal, estou falando dos heróis e vilões humanos, os fantasiados.

Os humanos são muito mais legais porque eles são simplesmente humanos. Eles batem, apanham, xingam, sangram, dormem, comem e fazem todas as coisas que super-seres não precisam fazer. Mas apesar de serem humanos, e fazerem coisas de humanos, eles estão muito longe de serem como eu e você, e não estou me referindo aos aspectos físicos, e sim aos psicológicos.

Um humano em uma HQ é muito diferente de um humano no mundo real. E como se já não bastassem serem diferentes de nós, eles também são diferentes entre si, como, por exemplo, humanos de comics são diferentes de humanos de mangás, assim como os vilões também são diferentes dos heróis. Dessa vez vamos focar só em heróis e vilões.

Como já falei, humanos de comics são variados entre heróis e vilões, mas quase todos têm a mesma história (vale lembrar que só tô mencionando os humanos da Marvel/DC).
Para ser um herói humano você tem que ter passado por um trauma ou uma experiência muito forte (pais mortos, barco afundou, família assassinada e outras tragédias). Logo, o que vemos, é que os heróis humanos são movidos por um senso de justiça barato, elas fazem o que fazem porque querem justiça e se empenham para isso.
O que percebemos com isso é que as reações humanas no papel são muito diferentes das reações reais. Qualquer humano que tenha sua família morta pensa em vingança, não em justiça, porque além de peludos os humanos também são bem filhas da puta. Fora que nenhum humano acredita em justiça, então não importa o motivo, qualquer humano mataria e não ficaria com essa preocupação de “não ultrapassar a linha”. Felizmente, temos um personagem que age conforme nossas idéias: o Justiceiro, quem nem é considerado tão herói e que deveria se chamar Vingador, mas enfim.
Os heróis humanos não têm muitas características humanas. Eles sempre são puros e bonzinhos e têm uma perseverança enorme, deixando de lado toda as características humanas primordiais e criando um ser que você sabe que não existe.

Os vilões humanos não chegam a ser tantos, mas existem e são idiotas. Um humano vira vilão por motivos idiotas e ações mais idiotas ainda. Pode ser insanidade, pode ser um trauma/experiência muito forte e também porque ele quer ser rico/poderoso. Um bom humano de verdade, quando quer ficar rico, vira deputado e rouba dinheiro do povo, como muitos humanos já fazem. Fora que, com isso, você também ganha um pouco de poder. Mas os humanos de papel decidem vestir máscaras e assaltar bancos, vai entender.
Existem casos estúpidos. Tinha um inimigo do Robin que inventou botas antigravidade e as usava para roubar, sendo que até o próprio Robin concordou que se essa tecnologia fosse vendida o cara já estaria milionário, ou seja, é o mesmo que ganhar na mega-sena e investir o dinheiro no crime. Fora que a maioria dos vilões, às vezes, não têm um porquê para o que fazem. Parece que o vilão é um vilão só para completar o herói e deu, sem nenhum motivo para isso, assim como você batia no seu primo de 10 anos só para incomodá-lo.

Pulando pros mangás, temos os piores tipos de humanos. Porque humano mangá é incrivelmente insuportável.
No mangá você não precisa ter passado um trauma tão grande para ser um herói, basta apenas você ter 12 anos e querer ser um herói. Nisso você viaja o mundo com um sonho do caralho, que normalmente é “ser o melhor do mundo em alguma coisa”, e essa coisa varia MUITO de mangá para mangá. Outra coisa horrível é que o herói de mangá sempre tem um senso de honra, justiça, amizade, coragem e perseverança tão chatos que um humano de verdade nunca teria. Os sentimentos de heróis explorados nos mangás estão MUITO longe de serem sentimentos reais. Até hoje eu nunca encontrei alguém que levantaria do chão só pra tomar uma porrada e cair de novo e ficar repetidamente caindo e levantando, como muitos heroizinhos fazem por aí.
Eles têm uma amizade muito forte com alguém e morreriam pelos seus amigos, e como não poderia faltar, eles sempre estão dispostos a ajudar os outros. Em geral, humanos de mangás parecem personagens da Malhação, sempre com aquela vontade de ajudar o fraco e oprimido e com discursos baratos de “o bem sempre vence”.

Já os vilões realmente parecem humanos, pois geralmente eles matam mesmo, sem pensar como, onde e quando, como qualquer bom humano faria, bem simples e objetivo. Talvez por isso ultimamente os fãs tenham preferido mais os vilões aos heróis.

Se você notar bem percebe que os humanos de papel estão muito longe de serem humanos, e a maior prova disso é que quando você lê uma HQ você pensa “porra, eu não faria isso”. Humanos de papel são artificiais demais e muito previsíveis.
As linhas DC/Marvel, e boa parte dos mangás, fazem um humano que não existe, com um senso de justiça que ele não deveria ter e com ideais que ninguém nunca imaginou ter. Isso foge da realidade e cria uma certa distância entre personagem e receptor. Temos algumas raras exceções que fogem dessa suposta humanidade de papel e criam um personagem identificável, que realmente corresponde aos padrões de humanidade de hoje em dia. Essas raras exceções são muito encontradas em histórias onde o roteiro foge do clássico herói/vilão e explora novas idéias, como um cara frustrado com a sua vida, ou um jovem apaixonado pela amiga.

Esses enredos geralmente são encontrados em histórias mais adultas, que fogem do selo Marvel/DC e dos mangás mais “pops”, onde a exploração do subconsciente humano não tem limites. Mas isso já é história pra outra coluna.

Destaques da Semana em Dvd – 14 á 18/04

Cinema sexta-feira, 18 de abril de 2008 – 0 comentários

Hitman: Na trama, o agente 47 (Timothy Olyphant) foi criado para ser um matador de aluguel. Suas armas mais poderosas são a ousadia, assim como o orgulho e o brio que tem na execução de seu trabalho. O número 47 representa os dois últimos dígitos do código de barras tatuado em sua nuca, e é também o único nome que ele possui. Mas o dia passa a ser da caça quando 47 se vê envolvido em um golpe político. Tanto a Interpol quanto os militares russos perseguem o assassino profissional pela Europa Oriental, enquanto ele tenta descobrir quem tramou contra ele e por que estão tentando tirá-lo da jogada. E a maior ameaça á sua sobrevivência talvez sejam sua própria consciência e as emoções desconhecidas que uma garota bonita e sofrida desperta nele. Com rápida passagem pelos cinemas este filme de ação pecou pela pouco expressividade da sua produção e elenco. Crítica (poisitiva) do filme.

2H37: O título dessa curiosa produção se refere ao horário em que os seis personagens da trama se vêem envolvidos em diferentes situações comuns da juventude, mas que os unem de alguma maneira. São seis estudantes que vivem momentos decisivos em suas jovens vidas: uma gravidez indesejada desmascara um segredo; um confiante jogador de futebol descobre que nem tudo é perfeito em sua vida; um rapaz precisa aturar as provocações diárias dos colegas; uma bela garota luta contra distúrbios alimentares; um estudante se esforça para ganhar a aprovação dos pais e outro mergulha no mundo das drogas. Um deles irá acabar com a própria vida, e assim, de alguma forma, afetar a de todos os outros. Bastante interessante exercício narrativo, lembra recente produção de Gus Van Sant, Elefante.

Herói: Parece que o destino de Cuba Gooding Jr. é mesmo o mercado de dvd. Seu mais recente filme, Acampamento do Papai, ficou inédito nos cinemas e este também. Na trama, Liam Case (Cuba Gooding Jr, de Pearl Harbor) é o coletor de lixo que anos atrás salvou a vida de uma garotinha que ficou presa em um carro em chamas, arriscando a sua própria. Com isso, ele ficou famoso. Mas toda essa glória durou pouco e logo foi esquecido por todos. Caindo em uma vida de solidão e perdido, ele acaba dedicando seu tempo procurando algum consolo no álcool, até que mais uma vez se torna herói ao entrar na frente de uma bela garota em um tiroteio durante um assalto ao banco. Deixado sozinho para morrer pelos bandidos, ele vai parar em um hospital até se recuperar. Já a salvo, ele planeja a vingança contra aqueles que o tentaram matar. Ao mesmo tempo, um policial o persegue já que suspeita que ele pode ser o matador de vigilantes que está atuando na região.

Pride: Em um dos bairros mais problemáticos da Filadéfia, nos Estados Unidos, um grupo de jovens prova que é possível mudar o destino de suas vidas sob o comando de um homem corajoso e cheio de esperança. Essa produção conta a comovente história de professor que, em plenos anos 70, cria uma equipe de natação formada apenas por alunos negros de escola. Assim, ele muda a vida desses jovens, e a sua, para sempre. Do sempre clássico, baseado em fatos reais, no elenco, Terrence Howard (Valente) e Bernie Mac (Onze Homens…).

P2 – Sem Saída: Na noite de Natal, uma mulher é a última a sair do escritório. Ela vai pegar seu carro em uma garagem já deserta, mas o veículo teima em não ligar. Para piorar a situação, ela também já está atrasada para o jantar em família e seu telefone celular não está pegando. É quando surge um simpático vigia que lhe oferece ajuda. Ele pergunta a ela se não estaria interessada em passar a ceia com ele, preparada no escritório da garagem. Ela acaba não levando muito a sério o convite e, antes mesmo que perceba qualquer movimentação, é nocauteada. Quando acorda, está amarrada em uma cadeira no escritório do vigia e percebe que o convite não era opcional. Agora, sozinha com esse perigoso homem, a única forma de chegar viva á manhã do dia seguinte é achar um jeito de escapar daquele lugar. Legítimo filme de gato-e-rato, sem muitas surpresas, mas que diverte pela gostosura da protagonista, num belo vestido com decote generoso. Crítica do filme.

Jornada pela Liberdade: Inédito nos cinemas, este romance com cara de filme velho mostra uma história real (baseada em fatos reais) da vida de um homem que lutou com fé e perseverança por seus ideais. Líder do movimento abolicionista britânico, ele lutou contra tudo e contra todos para colocar um fim ao tráfico negreiro que assolava o país. Assim, ele encontra oposição ás suas idéias em diversos setores que acreditavam que a estabilidade do império britânico estava ligada diretamente á escravidão. No elenco, Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico) e Albert Finney (Peixe Grande).

A Vida dos Outros: Película vencedora de diversos prêmios, como o Oscar de Filme Estrangeiro, além de ter sido indicado ao Globo de Ouro. O filme é baseado em fatos reais, no sistema de observação que foi desenvolvido pela Alemanha Oriental para vigiar seus cidadãos durante a Guerra Fria. Durante os anos 80, o Ministro da Cultura acaba se interessando por uma atriz popular que é casada com um importante intelectual. Logo, o político os acusa de serem contrários ás idéias comunistas propagadas pelo governo e um agente do serviço secreto é escolhido para observar o suposto casal de traidores. O enviado acaba se envolvendo com a vida deles e a descobre cada vez mais interessante.

Prisioneiro da Morte: Inédito nos cinemas este suspense com trama instigante. Um jovem, sem maiores explicações, certa noite, aparece preso ao trilho de um trem. Ali, ele acaba morrendo, mas, estranhamente, renasce em uma nova vida que lhe parece muito familiar. Isso o leva a uma segunda morte, que deixa claro que ele é perseguido por alguma força maligna. Isso faz com que ele seja obrigado a morrer todos os dias, até descobrir o que está realmente acontecendo.

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