The Hives em spot no Cartoon Network

Música sexta-feira, 30 de novembro de 2007 – 0 comentários

Fall Is Just Something The Grown Ups Invented é o som usado na vinheta para o Cartoon Network que os caras participaram. Nada demais, mas é sempre legal ver uma de suas bandas de cabeceira no meio da propaganda de Pokémon, por exemplo.

O último lançamento dos caras foi o Black and White Album, um álbum que me decepcionou, mas trouxe uma das melhores músicas da carreira da banda, senão a melhor: Tick Tick Boom.

Saiba mais sobre o filme A Bússola de Ouro

Cinema sexta-feira, 30 de novembro de 2007 – 2 comentários

Aqui no AOE nós não demos nenhuma notícia sobre o filme além dessa, sobre a censura da igreja católica. Aproveitando o clima, vou publicar uns vídeos pra vocês, começando com um clipe exibido na Comic Con deste ano:

Sim, Daniel Craig (Cassino Royale), Nicole Kidman (O Pacificador), Sam Elliot (Motoqueiro Fantasma) e Eva Green (Cassino Royale) fazem parte do elenco.

Em um mundo onde todas as pessoas têm um “daemon” (uma manifestação da alma em forma animal), a jovem e órfã Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) descobre com seu daemon, Pantalaimon, uma substância chamada “pó”. Segundo as autoridades religiosas, esta substância representa o mal, por provocar um efeito estranho nas crianças. Então, lira segue o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), á procura de uma resposta, e em Londres ela descobre que várias crianças estão desaparecendo. E seu melhor amigo, Roger (Ben Walker), é uma delas. Então, uma bússula de ouro, que seria um instrumento ancestral, a ajuda na jornada que poderá alterar o mundo para sempre.

Agora, uma sequência com trailers e teasers:

O site gringo collider.com publicou mais de 11 clipes do filme, clique aqui para assistí-los.

Sabe o Natal? Pois é, o filme estréia no dia 25 de Dezembro, por aqui.

Filmes cabeça

Primeira Fila sexta-feira, 30 de novembro de 2007 – 6 comentários

Você já deve ter estado numa situação onde um grupo de pessoas discute um filme específico (se você tiver amigos e ver filmes), e cada uma possui uma visão diferente para os acontecimentos do mesmo, você pensa o que eu estou fazendo aqui, este filme é muito ruim não entendi nada nele e estes loucos estão procurando explicações para o que ocorre em cena enquanto eu só queria comer pipoca e dar uns amassos na gatinha.

Pois bem, há um variedade de filmes obrigatórios de serem assistidos pois os mesmos viraram referência do que se chama FILMES CABEÇA, ou também filmes cult, volta e meia alguém pode fazer um comentário sobre o mesmo e você ficar boiando, loser. Claro que você pode argumentar que não gosta de filmes que não tenham menos do que 10 cadáveres ou cenas de lesbianismo, porém, lhe afirmo que vez ou outra vale a pena “viajar” nas imagens, sons e atores de determinados filmes, esquecendo o lado racional e lógico de tudo o que nos cerca, como se fosse uma experiência sensorial.

Para você saber do que estou falando aqui uma listinha básica da série como dar um nó na cabeça ou mesmo, não acredito que eu assisti este filme e não entendi nada:

CIDADE DOS SONHOS: Ninguém atualmente faz filmes mais sem pé nem cabeça do que David Lynch, desde os anos 80, Lynch nos brinda com perólas como Veludo Azul e, sua mais popular obra, Twin Peaks (afinal quem matou Laura Palmer? virou febre mundial). Em Cidade dos Sonhos, todos os ingredientes da obra peculiar de Lynch estão presentes: personagens bizarros e misteriosos, anões, mafiosos/bandidos e uma incrível incompreensão do que é real ou sonho/ilusão. Além disso, há Naomi Watts em início de carreira e, até, cenas de lesbianismo (viram é possivel unir dois gostos diferentes). Lynch é mestre em criar filmes cabeça, afinal, sua narrativa dificilmente é linear (como a maioria dos filmes atuais), Lynch brinca com flashbacks, delirios, sonhos e, ainda, modifica a ordem cronológica das cenas sem avisar o telespectador anteriormente, portanto, temos um “nó neurológico”.

Naomi Watts nos seduz e confunde em Cidade dos Sonhos

MAGNóLIA: É uma pena que Magnólia seja mais reconhecido pela famosa “chuva de sapos” (literal), porque afinal as pessoas sempre tentam encontrar explicações para eventos que simplesmente servem de simbolismo dentro da trama? Na verdade, o filme é um épico (até mesmo na duração, são três horas) sobre os dramas humanos como a relação de pais e filhos, tendo em sua narrativa mosaico (são mais de dez personagens interligados de alguma maneira) um roteiro forte e impactante que não cede para a fórmula “final feliz”. Além disso, Paul Thomas Anderson filma a fantástica cena que representa o clímax do sofrimento vivido por todos, que acabam se unindo ao cantar uma mesma música, Wise Up (de Aimee Mann, responsável pela trilha). Se você ainda quer teorizar sobre a chuva de sapos, há muitas interpretações que vão desde um evento ao “acaso”, como os mostrados no início do filme, há uma intervenção divina (prestem atenção em determinado momento do show de auditório aparece um cartaz no público com os dizeres Exôdo 8:2, onde se encontra uma referência á rãs). Mistéééério!

É um pássaro, é um avião…

Amnésia: Christopher Nolan (hoje mais conhecido por Batman Begins), exibiu todo seu talento de diretor num grande exercício de lógica e técnica narrativa, afinal, a história começa no que deveria ser a última cena e termina na sequência que deveria aparecer no ínicio do filme. Cada cena de Amnésia se inicia com o final da cena seguinte (hein?). Depois de sofrer um trauma, Leonard (Guy Pearce) passa a ser incapaz de se lembrar de fatos que acabaram de ocorrer em sua vida, porém, precisa descobrir o assassino da sua mulher, para isto começa a tatuar informações no seu corpo para informá-lo já que, em seguida, irá esquecê-las. Mesmo sendo uma trama simples sobre vingança a maneira como Amnésia é montado cria um verdadeiro quebra-cabeça no formato de um filme, imperdível.

Não esqueça de anotar o nome do filme

Obviamente, a lista poderia ser maior com títulos como Donnie Darko (de Richard Kelly), Preso na Escurisão (de Alejandro Amenabar), Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (de Michel Gondry) entre outros, mas, já serve de aperitivo para você se entrosar com os filmes mais confusos/incompreendidos dos últimos anos.

Veja o Offspring trabalhando

Música quinta-feira, 29 de novembro de 2007 – 2 comentários

A banda Offspring publicou há algumas semanas dois vídeos mostrando trechos da gravação de seu novo álbum em sua página no YouTube.

O primeiro mostra uma PUTA agressividade, parece que os caras estão voltando ás origens. Porém, até então, nada demais. Mas o trecho é bom.

O segundo é o padrão Offspring, me faz lembrar de outras músicas dos caras a cada riff. Bom, infelizmente o Punk/HC não traz muitas novidades em seus sons, na maioria das vezes. Se tratando de Offspring, Bad Religion e principalmente Dropkick Murphys, MUITAS músicas são BEM iguais, mas eu poderia falar que o Offspring ainda se diferencia mais.

Os vídeos estão bloqueados e eu não posso publicá-los por aqui, então, cliquem nos links. Há tempos não ouço o som dos caras, até bateu uma nostalgia. Enfim, mais novidades em breve, por aqui.

Igreja católica quer censurar o filme A Bússola de Ouro

Cinema quinta-feira, 29 de novembro de 2007 – 14 comentários

É isso mesmo. Segundo os católicos, o filme A Bússula de Ouro, que estréia no Brasil no dia 25 de Dezembro, não é nada legal pras nossas criancinhas. Primeiro, vamos á sinopse do filme:

Em um mundo onde todas as pessoas têm um “daemon” (uma manifestação da alma em forma animal), a jovem e órfã Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) descobre com seu daemon, Pantalaimon, uma substância chamada “pó”. Segundo as autoridades religiosas, esta substância representa o mal, por provocar um efeito estranho nas crianças. Então, lira segue o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), á procura de uma resposta, e em Londres ela descobre que várias crianças estão desaparecendo. E seu melhor amigo, Roger (Ben Walker), é uma delas. Então, uma bússula de ouro, que seria um instrumento ancestral, a ajuda na jornada que poderá alterar o mundo para sempre.

O filme é a adaptação do primeiro livro da trilogia de livros chamada Fronteiras do Universo, que conta com os seguintes livros: A Bússola de Ouro (1995), A Faca Sutil (1997) e A Luneta Âmbar (2000). Segundo a igreja católica, o primeiro livro é o mais “leve”, então eles querem cortar a raíz do problema de uma vez por todas, proibindo que as crianças vejam o filme que poderá ganhar as continuações se fizer sucesso. Aparentemente, a desculpa que eles dão é que o filme poderá levar as crianças ao ateísmo, tendo em vista que boa parte dele faz oposição á religião – e a coisa só tende piorar nos próximos livros.

Eu pensava que este filme seria mais um filme bobo igual ao filme Crônicas de Nárnia, mas pelo visto ele é um filme bobo E polêmico. Minha opinião, obviamente, é que o catolicismo é fraco. Se eles não conseguem ser mais convincentes que um filme de ficção, acho que os religiosos deveriam cair na real de uma vez. E não é só minha opinião, olha só o que o Philip Pullman, autor dos livros, disse diante das críticas:

“Não sei se existe Deus ou não. Ninguém sabe, digam o que disserem. Se ele se mantém invisível, é porque está envergonhado de seus seguidores e a crueldade e ignorância dos que fazem uso do seu nome. Se eu fosse ele, gostaria de não ter nada a ver com eles”

Agora tenho um motivo pra levar meu sobrinho ao cinema.

Estou pensando em comprar um vídeo-game… (Parte 1)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 29 de novembro de 2007 – 14 comentários

Estava eu fazendo as entrevistas para o Supositório desse mês (que virá com o tema “Gamers“, acompanhe a partir do dia 01 de dezembro) e ao conversar com os entrevistados percebi que as preferências por consoles estão intimamente ligadas á personalidade do jogador.

Juntei isso com o fato de vários amigos me perguntarem qual console eles deveriam adquirir, principalmente frente ás três escolhas da nova geração: XBox 360, Playstation 3 e Wii. Antes de dar a resposta, sempre procuro investigar o que o motherfucker gosta de jogar, sua disponibilidade de tempo e dinheiro, ao invés de simplesmente dizer qual dos consoles eu prefiro.

Como isso se tornou um hábito e pessoas me enchem o saco rotineiramente para tomar suas decisões, resolvi escrever a coluna dessa semana com algumas dicas para que você, pequeno ignorante, faça a sua próxima compra vídeo-gamística de modo mais eficiente e gozoso possível, sem jogar dinheiro fora numa compra por impulso. NUNCA compre um Nintendo DS só porque você A-MOU aquele modelo cor-de-rosa (ouviu, Théo?)

Em primeiro lugar, não compre um vídeo-game se você não vai ter tempo pra jogar. Estou falando sério. Esse é um erro comum de pessoas que acham que estão tendo poucos prazeres hedonistas, e que um vídeo-game vai magicamente transformar sua vidinha de merda em algo espetacular. Os vídeo-games têm esse poder, de fato, mas se você está enfiando eles na sua vida Só AGORA, você vai se frustrar. É como esses putos que compram uma esteira pra fazer exercício em casa e, depois de duas semanas, ela já tá encostada na garagem servindo de base para a casinha do cachorro ou para os engradados de cerveja. Motherfuckers indisciplinados.

Lógico que nunca é tarde demais pra começar a jogar; quanto mais gente jogando melhor. Mas se o último “jogo” que você jogou foi Cubo Mágico ou Banco Imobiliário, é bom saber que vídeo-games são um pouco diferentes no quesito espaço que eles vão ocupar na sua vida.

Você pode jogar Banco Imobiliário nos consoles também.

Jogos requerem tempo e dedicação. Alguns gêneros específicos, como os RPG’s, estão se tornando cada vez mais longos, sendo que é comum enfiar algo entre 50 a 100 horas de jogo para se concluir qualquer um deles. Suponha que você só possa jogar 2 horas por dia, e apenas 3 dias por semana; você vai levar no mínimo 3 meses para terminar UM jogo. Você vai comprar a porra do vídeo-game pra jogar só 4 jogos por ano? Me parece idiota. Melhor investir esse tempo no bar ou com sua namorada. Ou os dois ao mesmo tempo. Mas não deixe ela beber muito, mulher bêbada começa a dar vexame. Qualquer coisa me avisa que eu levo ela pra casa, ok? Pra minha casa, lógico; eu garanto que ela vai melhorar depois de pegar no “taco” pra jogar Super Swing Golf (Wii).

Você não curte golfe? Pena. Sua mulher curte.

Veja bem, jogando POUCO você também vai se divertir POUCO. Claro, ninguém precisa comprar um vídeo-game pra jogar 10 horas seguidas todos os dias; só estou dizendo que dependendo do tipo de jogo que você curte, se você não se dedicar regularmente ao seu treino, você simplesmente não vai conseguir desenvolver as habilidades necessárias para curtir 100% dos seus jogos. No caso dos RPG’s, por exemplo, quanto mais você joga, mais você entende o gênero e aprende a jogar MELHOR e MAIS RÍPIDO todos os jogos de RPG que caírem na sua mão. O seu console passa a proporcionar mais diversão então, porque você pode jogar mais coisas no mesmo período de tempo que gastaria se não tivesse nenhum treino. Você não fica dando voltar pensando no que fazer no jogo, você vai direto ao que interessa. É como ler um livro do Stephen King, você já sabe o que esperar e se prepara para tirar o máximo de diversão do estilo de escrita que o cara tem. Em jargão técnico chamamos isso de “gênero narrativo”, em jargão de boteco chamamos isso de “sacar qualé a do jogo”.

Ah, você não gosta de RPG e acha que isso é jogo de nerd? Você ta querendo mesmo é jogar FIFA e Winning Eleven com os amigos, enquanto detona umas cervas? São jogos mais “casuais” né? Não exigem tanto tempo jogando, hmm?

PIOR AINDA, seu puto. Se você não treinar regularmente você vai levar um couro de todo mundo que pegar no controle 2. Se liga. Você não vai se divertir se perder todas as partidas por 12 x 0. E olha que eu sei que você perdeu pro cara que joga com a Coréia do Sul. E você tava com a Argentina. Eu te falei pra treinar mais.

Se você faz parte desse grupo que botei aí em cima, dos que não têm muito tempo ou disciplina pra jogar, saiba que nem tudo está perdido pra você. Não recomendo a compra de um console “de mesa”, mas sim de um portátil. Essa é uma alternativa que normalmente é negligenciada pelos novos compradores de games. Os portáteis são vistos como uma categoria inferior de vídeo-game, pelos leigos.

Playstation Portable

De certa forma eles estão certos. Até o advento do Playstation Portable e do Nintendo DS, os portáteis eram fracos e muitos atrasados tecnologicamente em relação aos consoles de mesa, mas hoje em dia isso não se aplica mais; o DS possui uma capacidade similar á do Playstation 1, enquanto o PSP simula o Playstation 2. Pode parecer pouco frente á nova geração de consoles de mesa, mas é mais do que suficiente para gerar jogos espetaculares em uma telinha pequena que vai ficar entre suas mãos. Os portáteis já não ficam devendo nada em termos de diversão.

Nintendo DS

Mas por que estou recomendando um portátil pra quem não tem tempo pra jogar? Por vários motivos:

1) Muitas vezes a sua família não está a fim de dividir a televisão com você, principalmente se você quer jogar merdas como Cooking Mama (eu sei que você gosta, ok?). Ninguém é obrigado a te assistir jogando, e ficar dividindo o aparelho vai encher tanto o seu saco como o saco de quem quer usar a televisão pra assistir Zorra Total ou aquele DVD de O Vento Levou. Com um portátil, você tem a televisão integrada ao aparelho, e leva ela pra qualquer lado. Você pode até jogar ao mesmo tempo em que assiste televisão. Um portátil e algmas latinhas de Skol são ótimos companheiros para aquela partida em que você SABE que seu time vai perder.

2) Os consoles de mesa são um pouco burocráticos demais para o jogador casual. Eles envolvem um certo comprometimento, de você ligar o console, carregar o jogo, dar um load no seu save e jogar PELO MENOS até você poder salvar de novo. Dependendo do jogo de sua preferência isso pode levar muito tempo, e dá preguiça monstro de jogar quando você tem apenas alguns minutos disponíveis. E se for pra perder tudo que você já fez no jogo, desligando antes de dar save, então pra que jogar? Os portáteis levam uma vantagem desgraçada nesse quesito: no PSP basta você dar um pause no jogo e colocar o aparelho em standby. No DS, é só você fechar o aparelho que ele pára no lugar onde você estava. Depois, é só abrir o flip do DS ou ligar o PSP para que eles voltem EXATAMENTE onde você parou. O conforto é indescritível, em relação aos consoles de mesa. A liberdade para jogar/parar de jogar é total.

3) Eles são PORTÍTEIS cara! Isso significa que você os leva pra onde quiser. Tá no aeroporto e o vôo atrasou? Fila de banco? Pegando busão pra casa da namorada? Cerimônia de casamento? Matando aula na cantina? Tá no banheiro sujando a louça? Todas essas são óTIMAS oportunidades pra puxar seu portátil e dar uma jogadinha. Um tempo que seria jogado fora e que você pode transformar em um momento de diversão extrema. No banheiro, recomendo que você jogue os puzzles, como Tetris, Picross, Jewel Quest. É impressionante a concentração e clareza mental que você consegue quando está obrando (meus melhores scores em Lumines foram feitos no banheiro). Se bem que eu tentei Medal of Honor ultimamente, e tem sido bom também: os barulhos dos tiros reverberam nos azulejos do banheiro, e parece que você realmente está no meio da guerra. Pra quem escuta de fora, o barulho dos tiros ajuda a desestimular a pessoa a pedir que você saia logo: orra, tá rolando UMA GUERRA lá dentro, mano!

4) Via de regra, os portáteis são mais baratos que os consoles de mesa. Se você ainda está pensando se vai curtir ou não esse negócio de games, é melhor gastar pouco do que gastar muito. A revenda costuma ser fácil também, e por algum motivo me parece que eles desvalorizam menos que os consoles de mesa. Deve ter algo a ver com o fetiche de se ter um gadget tecnológico e tal.

5) Tanto o PSP como o DS possuem conexão wireless, o que significa que você pode acessar a internet de qualquer lugar que ofereça algum serviço wi-fi. Não é a interface mais amigável do mundo, mas pode quebrar vários galhos, dependendo de com o que você trabalha. E, lógico, serve para jogar games multiplayer via internet ou rede local.

6) Os dois aparelhinhos rodam vídeo e mp3, além de textos e imagens. Pra mim isso não é muito importante, pois tenho outros aparelhos mais eficiente pra cumprir essas funções. Mas é importante pra muita gente que não quer acumular um monte de aparelhos diferentes. O PSP sobressai nessas funções paralelas, devido ao tamanho de sua tela, qualidade de som e formato widescreen.

Bom, esses são alguns motivos coerentes para você escolher um portátil. Gostei desse tema e vou continuar na coluna da semana que vem, tratando dos consoles de mesa. Segure sua compra até lá.

Música para se ouvir no convés: B. B. King

Música quarta-feira, 28 de novembro de 2007 – 2 comentários

Bom, moçada, a gente já falou bastante de blues aqui, pelo jeito. Começamos com Stevie Ray Vaughan, passamos por Eric Clapton e chegamos até Buddy Guy. Pois bem, vamos voltar mais um pouco no tempo: chegou a hora de falar do REI. Hoj… QUÊ?! Roberto Carlos é aquele que amordaça a TUA MÃE, seu cão sarnento! Retire-se daqui imediatamente! Eu tô falando de B.B. King, porra.

Pra começar, um cara que é vegetariano, diabético, não bebe e nem fuma e ainda assim consegue se tornar o Rei merece respeito. Quer dizer, ninguém questiona o cara por isso. É uma baita proeza, devo dizer.

Enfim, o cara toca por aí desde 1946. Aliás, ele nasceu em 25, cara. B.B. King só não é seu bisavô porque sua bisavó não tinha troco pra mil réis. Sua primeira tentativa foi em Memphis, Tenessee, mas a coisa foi complicada pra ele. Depois de alguns meses, o cara voltou pro Mississipi, mas dois anos depois ele já tava em Memphis de novo. Sua carreira começou mesmo na rádio WDIA, como cantor. Não demorou muito pro cara arranjar uma gravadora: Em 49 ele começou a gravar com a RPM Records, e antes disso ele já tinha gravado o single Miss Martha King, que não deu tão certo assim na época. E, claro, com um vozeirão daqueles, arrumar trabalho no rádio não seria nada muito difícil: o cara foi disc jockey ainda em Memphis, e foi lá que ele ganhou o apelido “Beale Street Blues Boy” (Imagino que vocês já consigam enxergar de onde veio o BB). Nos anos 50, o cara se esbaldou. Era um dos maiores nomes do R&B e lançava sucesso feito água. Hits como Every Day I Have the Blues, Sweet Little Angel e Bad Luck fazem parte de seu vasto arsenal de músicas que estouraram durante a década. E é Every Day I Have the Blues que você confere aí em baixo, num dueto com Linda Hopkins:

O rei influenciou praticamente q… aliás, praticamente uma pinóia. Se você toca blues, você é fã de B.B. King. Qualquer excessão é um caso de extrema boiolice aguda. O cara influenciou Eric Clapton, Buddy Guy, os Allman Brothers, Jackson do Pandeiro, Michael Jackson, a sua mãe e o bozo. Aliás, ele deve ter influenciado até gente que nasceu antes dele, como John Lee Hooker e Howlin’ Wolf. Prêmios, então, nem se fala. Só na Billboard o cara já deve ter aparecido mais de oitenta vezes (74 vezes entre 1951 e 1985, segundo a wikipedia). Mas também, pra um cara que tocou mais de quinze mil vezes ao vivo, não se podia esperar nada muito diferente. Dizer que o cara foi uma das primeiras pessoas a entrar no Rock’n’Roll Hall of Fame me parece desnecessário. Aliás, falar qualquer coisa sobre prêmios que ele tenha ganho me parece desnecessário. Prefiro deixar mais um vídeo do cara aqui pra vocês se divertirem:

É claro que todo rei precisa de uma rainha. Pois eu creio que pelo menos um punhado de gente aqui já conheça a inseparável companheira de B.B. King: Lucille. O próprio rei define sua relação com a rainha da melhor maneira que poderia fazer: “Cerca de quinze vezes, mulheres já me disseram ‘Escolha: Sou eu ou Lucille’. É por isso que eu tive quinze filhos com quinze mulheres”. A guitarra ganhou o nome depois do dia em que King escapou de um incêndio que começou por causa de dois homens que brigavam por uma tal Lucille. Só depois de conseguir escapar do prédio em segurança, B.B. percebeu que tinha esquecido a guitarra lá dentro. Foi aí que ele voltou todo doidão lá pra dentro e salvou a pobrezinha. O rei deu o nome á guitarra pra se lembrar de nunca esquecer a coitadinha de novo. E esse foi provavelmente um dos casamentos mais bem-sucedidos que já se teve notícia. E um ótimo negócio, também. Quer dizer, guitarras não entram de tpm, não discutem a relação e não tem ciúmes de outras gordinhas. Aliás, elas te AJUDAM a arrumar outras gordinhas. Talvez por isso eles vivam felizes juntos até hoje. Agora chega de papo, que eu sei que ces querem ver a Lucille em ação (heh) .

Cara, e pensar que ainda tem gente que acha que tocar bem é tocar rápido. Não existe Yngwie Malmsteen no mundo que me convença que um solo em semifusas a 5000 batidas por minuto é melhor do que QUALQUER frase tocada pelo Rei. Se depois de ouvir B.B. King você ainda prefere ouvir nego subir e descer arpejo em metal melódico, você é uma bichona irremediável.

Se você quer mais do Rei, aliás, eu sugiro que você procure o DVD do Crossroads Festival, do Clapton. Lá você vai ver todo mundo que foi citado nessas últimas matérias, menos o Stevie Ray Vaughan… se bem que o irmão do cara tá lá.

Eu fiz o possível pela salvação de vocês, caras. Seu gosto musical duvidoso não tem como ser culpa minha.

Fast-food Reviews 015: Nintendo DS

Games quarta-feira, 28 de novembro de 2007 – 1 comentário

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Chibi-Robo Park Patrol

Aff mano. Olha quanta FLOR.

Você gosta de flores? E de jardins floridos? E de ficar plantando flores e criar jardins floridos cheios de borboletas?

Já deu pra ver que minha review vai ser extremamente parcial né?

Bom, eu espero que VOCÊ goste de fazer essas coisas, porque Chibi-Robo é um jogo totalmente baseado nessa premissa ecológica de tornar o mundo mais belo, colorido e tanga. Deixei meu preconceito de lado e fui dar uma sacada no jogo, pelo menos pra contar alguma coisa pra vocês.

Mentira. Nem deixei meu preconceito de lado.

Porque o jogo é extremamente boiola mesmo, porra. A jogabilidade é legal e viciante sim, não vou mentir; você aprende rapidinho o que tem que fazer e depois vira meio automático a parada, e você cai direitinho no esquema de ação-recompensa, que os melhores jogos sempre têm. Além disso, o design de jogo e o estilo são únicos, com personagens interessantes e que nem sempre são abaitolados. Você joga da perspectiva de um minúsculo robô plantador de flores, o que torna o mundo de jogo uma experiência diferente para o jogador. Chibi-Robo é legal.

Mas eu não consigo evitar a sensação de que virei um jardineiro de macacão rosa e flor atrás da orelha ao jogar Chibi-Robo Park Patrol. Então, boa sorte aí pra vocês, porque eu estou fora desse, ok?

Julgamento final: Bom, você planta flores. Você curte flores e animais fofinhos? Eu sei que você curte, não precisa ter vergonha, cara. Isso é normal hoje em dia, o importante é que você seja feliz. Mas não me chame pra ir ao teatro com você, blz?

Touch Detective 2 1/2

Tem cara de jogo motherfucker, eu sei. Mas até que é bem legal.

Eu sou do tempo dos adventures. Vocês lembram dos adventures? The Day of the Tentacle, Myst, Monkey Island e essas coisas?

Tá, vocês não são tão velhos como eu. Mas tudo bem, então pensem em Sam & Max: Season 1, que saiu nesse ano mesmo. Isso é adventure pra mim. E eu até acho divertido, quando você não tá a fim de muita adrenalina pra jogar.

Touch Detective segue na mesma linha: personagens engraçadinhos com piadas espertinhas a todo o momento. Alguns eventos inusitados e muito clica-aqui depois clica-ali, até achar a coisa certa a ser feita no cenário. Nem sempre as coisas seguem uma ordem lógica (o que me irrita) mas suponho que é algo necessário para manter o jogo original e surpreendente.

Ele também ficou um pouco “maior” e mais criativo do que o primeiro título. O jogo não faz muito o meu estilo, mas tem sua personalidade e, pra quem curte adventures, é uma ótima opção. Achei ele surreal em alguns momentos e bizarro em outros, o que é bom, na minha opinião. A história tem ritmo e as coisas andam mais rapidamente do que nos adventures de antigamente. Sinal dos tempos, acho eu.

Julgamento final: Adventure old-school. Nostálgico até certo ponto, mas com algumas concessões aos jogadores contemporâneos. Se você nunca experimentou nenhum jogo desse estilo e lê inglês bem, tenta aí.

Tony Hawk’s Proving Ground

Mais um pra coleção.

Bom, Tony Hawk já não surpreende mais ninguém. A gente sempre encontra o que espera nos jogos da série. Isso é bom ao mesmo tempo em que é ruim: bom porque normalmente os jogos têm qualidade e não decepcionam os fãs; porém é ruim, porque não muda nada do que a gente já conhece. Em muitos aspectos, é uma série que me lembra os jogos FIFA e similares.

A versão do DS está bem competente. Os controles são bons, e você não usa a stylus pra quase nada. Seria complicado com esse tipo de jogo mesmo. Os cenários são legais e amplos, e funcionam bem para as manobras. As musiquinhas estão dentro do esperado, embora você precise de fones de ouvido para curtir alguma coisa de verdade. Nada a reclamar na parte técnica.

O problema com o DS é que, como já falei para outros jogos, ele é pequeno demais para certos gêneros. Jogos de esporte, em geral, não “cabem” na telinha do DS. Tony Hawk sofre desse mesmo problema, falta a sensação de liberdade e amplitude, normalmente só alcançadas nos consoles ligados á televisão. Eu realmente prefiro usar meu DS para jogar outras coisas que combinam mais com o portátil.

Julgamento final: Um ótimo jogo da série Tony Hawk. Mas prefiro jogá-lo em qualquer outro console do que no DS.

Covers que deram certo

New Emo quarta-feira, 28 de novembro de 2007 – 11 comentários

Aproveitando que o Eric não citou alguns de meus covers favoritos em seu NÃO Top 10 de Covers, decidi chutar tudo de vez e relembrar com vocês alguns covers que deram certo. Coisa conhecida e coisa desconhecida, este é o PADRÃO da coluna New Emo. Então vamos começar bem.

Metallica

Os caras lançaram um álbum só de covers, o Garage Inc, que contava com dois cd’s. Um foi gravado no fim da década de 80, ou no início da de 90, não lembro. O outro, no fim da década de 90, se não me engano. Ílbum fraco. Mas esse cover deu certo:

Whiskey In The Jar

A música é do Thin Lizzy.

Raimundos

Música de macho. Falo da banda, não do cover. Porra, a letra não tem nada a ver com a banda. E outra, cover de Fábio Jr NÃO PODE dar certo. Mas não é que deu, e que ficou bacana?

20 E Poucos Anos

Olha o que fãs do Fábio Jr fazem:

Pearl Jam

Não gosto da banda. Conheci o som abaixo após ver o filme Reine Sobre Mim, drama sensacional. O vídeo traz umas cenas do filme, aliás:

Love, Reign O’er Me

A original, é do The Who.

Pantera

Uma das minhas bandas de cabeceira, não conhecia este cover até o PUTO do Capitão Piratão me indicar. Realmente, ficou sensacional. Bom, é Pantera, isso é óbvio. O vídeo abaixo foi feito por um fã do jogo Headless Horseman, sei lá que porra é essa.

Hole In The Sky

Pra quem não sabe, o som é do Black Sabbath:

Devo

A banda veio recentemente ao Brasil, no Planeta Terra Festival. Anos 80, coisa boa, lembra um pouco Talking Heads e foi uma das bandas que influenciaram a banda de Recife Astronautas. Sinceramente? O cover ficou MELHOR que a versão original.

Satisfaction

Claro, Rolling Stones. Sim, não curto a banda.

Fear Factory

New Metal? Sei lá, não conheço a banda, ouvi pouca coisa. Melhor dizer “sei lá” do que dizer “uma merda”; não sou como VOCÊ, que julga bandas pelo que os outros dizem ou por ter escutado DUAS músicas. Enfim, eu era viciado em Test Drive 6, do PS1, e qual era a música de abertura?

Cars

Simplesmente sensacional. Melhoraram e MUITO a versão original, de Gary Numan:

Toy Dolls

Pra finalizar, uma PUTA banda. Punk, mas os caras tocam MUITO. Duvida? Se liga nessa tela preta, então:

The Final Countdown

Sim, é a música do Europe. A versão original é essa abaixo, o vídeo foi feito por um fã de Dragon Ball Z. Maldito YouTube.

Os caras zoam demais, definitivamente. Obviamente, não paramos por aí; os caras fizeram de um cover, um puta sucesso na época. E o cover é…

Blue Suede Shoes

Elvis, véi. Elvis is a lie. Olha a versão original:

Agora, eu diria que o melhor cover de todos os tempos ainda não passou por aqui, e nem na lista do Eric, citada lá em cima. O melhor cover de todos os tempos é totalmente inusitado. Se é que vocês ainda se lembram do Ricky Martin.

Livin La Vida Loca

Lei quer mais desenhos animados nacionais

Televisão terça-feira, 27 de novembro de 2007 – 8 comentários

Sinceramente, nos últimos tempos eu estou completamente por fora de desenhos animados, ainda mais brasileiros. Só me vem á cabeça Turma da Mônica.

Enfim, um projeto de lei pretende criar cotas na TV para a exibição de desenhos animados nacionais. A idéia é que as emissoras comecem a transmitir um pequeno porcentual, aumentando aos poucos – no quinto ano, a meta é atingir 50% de desenhos animados produzidos no Brasil transmitidos na TV.

Obviamente, isso tá dando uma polêmica danada. A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) e a a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) são contra, o argumento é que isso não vai gerar produção, tendo em vista que atualmente a produção nacional não é tão grande.

De qualquer forma, acho meio radical, mas apóio. Temos recursos pra fazer algo legal, é só não deixar o trabalho na mão dos mais podres e dar espaço a quem realmente pode fazer algo GENIAL. Mas, enfim, qual outro desenho animado foi produzido no Brasil? Esqueci de TODOS.

confira

quem?

baconfrito