Review – Need for Speed: ProStreet

Games segunda-feira, 03 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Em primeiro lugar, entendam que eu já joguei TODOS os Need For Speed de PlayStation 2 e que por isso ao xingar ou elogiar esse game eu tenho embasamento. Agora que já tiramos as dúvidas sobre minha capacidade (Querem que eu chame o Capitão Nacimento?), vamos ao bendito (ou não) jogo. Vocês já viram Velozes e Furiosos? Então já sabem o que esperar daqui. No filme original, em um certo momento eles participam de uma competição em um deserto, com corridas dois a dois e outros eventos, como arrancada. Finalmente eles conseguiram plagiar Gran Turismo com estilo e sem perder o formato NFS. Traduzindo? Não é uma droga que nem o Most Wanted, que tentou mudar a fórmula.capa
Vamos ás mudanças. Não esperem pelos policias FDP´s de Carbon que faziam questão de te tirar muitos minutos de jogo só pra você quebrar eles e bater recordes (Se bem que era divertido prensa-los contra a parede gritando: Die, bitch!). Aqui as corridas são em circuitos únicos, quase legalizados (Se alguém me comprovar que tunagem É permitida eu calo a boca). Ou seja, esqueçam a movimentação pelo mapa.

menu

E eu pensando que poderia sair pra beber

Falando de tunagem… Não, pequeno gafanhoto, você não poderá copiar o carro da Barbie nesse jogo. Pelo menos não tão cedo. Ao contrário dos seus predecessores este jogo facilita muito conseguir somas de mais de milhões. Mas customizar o carro será MESMO caro. Aliás, você não poderá comprar qualquer carro a princípio, como até então. Em ProStreet você jogará antes com um dos carros específicos da competição e quando ganha-la você escolherá um deles. “E aí poderei mexer nele como quiser?”. NÃO MESMO! Ele terá um set próprio, com corpo definido e performance criada pelo jogo. Você terá que criar OUTRA tunagem, do zero. E para se ter uma idéia, alguns kits de peças específicas custam mais de 20 mil, sendo básicos! Ah! E eles simplificaram as partes do motor em três grupos apenas.
corridaIsso torna o jogo ruim? Não mesmo. A jogabilidade finalmente me agradou mesmo, com carros mais realistas de movimento. Só que se tornou MUITO f*** de conseguir movimentar a princípio. Você tem que se entender com o jogo, olhar para ele dizer: Você não é um NFS, mano! e depois você poderá fazer curvas como antes. E cuidado para não bater! Agora os carros QUEBRAM mesmo!!! Então, para aqueles mirolhos que não desviavam dos postes, sinto muito. Vocês estão fora! Falando nisso, só porque não avisei até agora: Esqueçam carros na contramão, lixeiras (Eu adorava lançar elas nas lojas) ou qualquer outro obstáculo que haviam nas cidades. A única coisa que ficará entre você e os outros carros serão poeira e paredes.

acelerando
Vamos então aos fatos: ProStreet é bom mesmo? Gráficos OK, jogabilidade agradável, som maneiro, mulheres gostosas (As melhores da série, podem acreditar. A primeira que aparece já me deixou LIGADO), carros selecionados. O que poderia ser ruim? Você se sentir trancado pela maneira quase linear de conduzir o jogo. Claro que você pode ir como quiser, usando o mesmo sistema do Carbon de você escolhe uma das direções. Mas os “festivais” são muito simples. Vale a pena jogar o final de semana inteira enquanto sua namorada, ou namorado (MULHERES, não outra coisa!!!), não está em casa. Hum… Pra falar a verdade, pode pedir pra ela te ajudar um pouco também. Vai que ela se empolga e te dá um “apoio moral”.

carrao

Manhê, olha o carro que eu comprei

“O Sobrevivente” nos cinemas

Cinema segunda-feira, 03 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Se você é um daqueles que curtiu ” Clube da Luta”, mas que curtiu realmente, deve saber que o autor do livro, Chuck Palahniuk, é o responsável pelo livro em que foi baseado o filme. Apesar de ser um pouco diferente nas telas do que no livro, ele é quase que uma transposição exata do que se passa no livro, tirando o final, que é completamente diferente. Só lendo pra saber.
Então, esse autor, com seu estilo de escrita tão cativante, tem outros livros publicados em sua carreira. um deles, chamado de “O sobrevivente”, que aposto que poucos conhecem, é um que está na lista de ser adaptado para as telas.
O livro, que contra a história de um fanático religioso que seqüestra um avião, e conta sua história de como chegou até aquele ponto, em capítulos que são uma contagem regressiva para seu ótimo final.
A primeira vez que rolou um boato que iria sair esse filme foi mais ou menos em 2001, lá pelo mês de setembro. Bom, todo mundo sabe o que aconteceu nessa época, e o filme teve sua produção praticamente cancelada. agora, que a imagem de aviões já melhorou muito nos Estados Unidos, é hora de mudar isso de novo.
Para o diretor do filme, quem tomou esse posto foi Francis Lawrence, diretor de filmes como “Constantine”, e alguns outros que estão pra sair no próximo ano.
O que posso dizer sobre isso? “Clube da Luta” é um de meus filmes preferidos, e os livros de Palahniuck estão entre os meus bens mais raros de minha coleção (quem já tentou comprar um livro do”Clube da Luta” sabe do que estou falando). Esse “O Sobrevivente” tem tudo para dar certo, e ser o mais novo sucesso, pelo menos para fãs que acompanham as histórias perturbadas e com um humor diferente, características sempre presentes nos livros de Palahniuk.

Desenhos animados Made in Brazil?

Televisão segunda-feira, 03 de dezembro de 2007 – 14 comentários

YEAH! Coluna NOVA no AOE! Mas não se acostumem com meu nome por aqui, a verdade é que estamos sem um colunista fixo pra esta coluna de desenhos animados e animes. Então, pretendo revezar com o NM e o resto da equipe por tempo indeterminado. Se você conhece alguém PERFEITO para esta coluna, entre em contato.

Após publicar este artigo, percebi que o assunto de que o governo está “incentivando” desenhos animados produzidos no Brasil é no MÍNIMO… interessante. Afinal, o “incentivando” acima, na verdade, seria um “obrigando”. Em cinco anos, querem que a exibição de desenhos animados por aqui seja de 50% produzidos aqui. É óbvio que não temos animações o suficiente pra isso, mas brasileiro tem um jeito pra tudo.

A primeira coisa que vem á cabeça é a desordem. É mais porcaria que está por vir. Imagine se eles fazem um ZORRA TOTAL em desenho animado, ou PIOR: Fazem do Sílvio Santos, um super herói. Se bem que o Faustão tem mais cara de super herói. Mas enfim, é claro que muita merda virá, mas nós nos esquecemos fácil fácil de coisas BOAS por vivermos na merda. Quem se lembra da Super Liga de VJ’s, da MTV, por exemplo? A animação era filhadaputamente FODA, a MTV que cagou com as dublagens. Já temos alguém promissor, enfim. É só não deixar a MTV tocar nele.

Navegando em fóruns por aí, principalmente aqueles voltados a programas de animações, você também pode encontrar muita coisa boa. Assim como pode encontrar muito brasileiro que faz bonito no exterior e não ganha reconhecimento por aqui. Desenhista nós temos de sobra, mas, é aquela história: Falta espaço. Assim como o Rock não tem espaço no país do Carnaval, o desenho não tem espaço na nação das Novelas. Querem ver as rugas da Nair Belo (seja lá quem for ela, não me lembro MESMO) e ver sempre a mesma história em Malhação; de resto os gringos cuidam. Aí que eu digo: Nós, até então, perdemos um PUTA tempo. Veja o cinema brasileiro, tá começando a bombar lá fora. Se já tivéssemos desenhos animados, é certeza que já teríamos alguns mundialmente conhecidos, certeza. Esqueçam a política, esqueçam a MTV, esqueçam o resto. Pra começar, o nosso Folclore tem histórias sensacionais, algumas nem tão absurdamente infantis, mas já temos um começo. O Maurício de Souza é um gênio e pode abrir as portas pra muita gente. Por falar nele, e o Ziraldo, chegou a fazer uma animação pro Menino Maluquinho?

Mas é claro, nossa cultura vai se firmar em favela, sotaque nordestino e outras coisas mais que você vê no cinema brasileiro, e é essa a pena. Estamos correndo em círculos, e temos recursos pra uma ficção, pra algo que fuja da nossa realidade, sei lá. Pra mim, idéias não faltam, estou cursando design e SECO pra escrever uma Graphic Novel, mas ainda falta muito. Mas, voltando ao assunto, eu acho a proposta do governo meio radical. Obrigar desta forma realmente não vai incentivar e vai trazer muita coisa provisória, tornando um sonho em um fracasso. Mas é essa a chance para os animadores de plantão: Se esforcem ao máximo para divulgarem o trabalho de vocês. PROVEM que a gente pode fazer algo que preste.

Supositório entrevista – Dolemes (Game Reporter)

Games segunda-feira, 03 de dezembro de 2007 – 9 comentários

David de Oliveira Lemes, doravante denominado apenas Dolemes, veterano da crônica gamer online e mandante do GameReporter. Não tinha um cara mais adequado pra fechar o Supositório desse mês. O cara anda sempre ocupado, mas descolei um papo com ele.

Entrevista

Atillah: De onde surgiu a idéia e os culhões pra você resolver fazer um blog só sobre games?
Dolemes: Seguinte cara, durante quase 7 anos eu editei o AOL Games, o canal de games da AOL no Brasil. Era um site beeem bacana e tinha como foco e linha editorial olhar para o gamer e depois para a indústria de games, e nunca ao contrário. Esse relacionamento com os gamers me deu as bases para o GameReporter. Comecei o blog em novembro de 2005 e em breve fará 2 anos. No começo, o blog serviu como repositório de todas as matérias que eu e minha equipe tínhamos feito para a AOL. Esse backup era necessário, pois a empresa estava fechando as portas no Brasil e desligaria todos os servidores. E mais: eu queria ter todo aquele conteúdo de qualidade guardado. Assim sendo, o blog já começou com conteúdo de primeira linha, de resto, foi tentar manter o mesmo nível ao longo do tempo.

Atillah: Como você vê a crônica jornalística nacional em comparação com sites internacionais absurdamente ridículos de bons, como o Destructoid?
Dolemes: Cara, sou muito fã do Destructoid. É uma inspiração diária para mim. Assim como a crônica esportiva, a crônica de games é um gueto: sempre as mesmas caras e as mesmas pessoas. Não que isso seja ruim. O que acontece é que estas mesmas pessoas precisam se desdobrar em 15 para tocar as publicações onde trabalham, tendo em vista os baixos salários e tal. É necessário surgir um ponto de ruptura no sistema, como a chegada de um grande portal de games no Brasil para as coisas mudarem por aqui. Enquanto isso não acontece, continuo acreditando nos blogs de games.

Atillah: Você acha que no Brasil a situação dos vídeo-games hoje em dia é melhor ou pior do que na época de 80 e 90? Lembro por exemplo que a TEC TOY sempre tentava acompanhar o mercado internacional, com o lançamento do Master System e do Mega Drive, inclusive com comerciais próprios, veiculados na televisão e em revistas.
Dolemes: Um dos grandes problemas do mercado de jogos no Brasil é a pirataria. Contudo, não consigo ter uma visão completa deste fato nos anos 80 e 90. Sim, existia, mas confesso que não conheço. Hoje isso é intenso e prejudica o mercado nacional. E como combater? Diminuindo o valor dos jogos, incentivando e desenvolvendo a indústria nacional, mas é necessário também de ajuda federal com diminuição de impostos e incentivos fiscais para a indústria. Só assim este quadro pode ser revertido.

Atillah: O que você está jogando?
Dolemes: Atualmento ando jogando Hattrick, Black para PS2 (sei, é um jogo mais antigo, mas dar uns tiros de vez em quando é bom demais, não?) e Lost Planet para XBbox 360. Além disso, váaaarios jogos em Flash, afinal, faço também o GameOZ.

Atillah: Você acha que a pirataria galopante realmente é um problema que impede o estabelecimento de grandes marcas no Brasil?
Dolemes: Sem dúvida nenhuma. A pirataria que impede o Brasil de crescer no mercado de games. Contudo, com o amadurecimento do mercado, creio que isso venha a diminuir, mas ainda vai demorar uns bons anos.

Atillah: Qual o melhor jogo que você já jogou? Tá bom, pode escolher uns três pra não sofrer tanto. Mas explique por quê eles são os melhores.
Dolemes: Eu sou da geração Atari e me lembro de ficar horas e horas jogando Montezuma’s Revenge e Hero. Montezuma’s foi o primeiro jogo onde percebi que um game poderia ter uma narrativa mínima, mesmo na época não sabendo o que era uma narrativa propriamente dita. Só lembro de sentir que ali existia uma história. Joguei muito MSX e gostava de tudo. Aquele lance de ter um computador ligado na TV me fascinava. Agora, passando para a nova geração, fica bem difícil eleger um… e como gosto de jogo de tiro em primeira pessoa, fico com o Lost Planet…. aquilo é cinematográfico. E confesso: estou louco para jogar Halo 3.

Atillah: Qual é a grande revolução nos vídeo-games que ainda NÃO aconteceu?
Dolemes: Projeções holográficas interativas é algo ficcional que pode ser a grande próxima revolução do ponto de vista do suporte, ou seja, sairemos da mundo simulado em uma caixa (TV ou monitor) para um mundo projetado no ambiente em que estamos inseridos. Já existe muita pesquisa nesta área.

Atillah: Você acha que a faixa etária dos jogadores no Brasil está aumentando? Essa parece ser uma tendência mundial, mas não temos dados extensivos pra saber o que acontece em nosso país. Em caso positivo, você acha isso bom ou ruim?
Dolemes: A faixa está aumentando pois a geração Atari cresceu. E mais: é uma geração que já tem filhos. Conclusão: dá para jogar em família. Acho isso muito positivo, pois o videogame pode até ajudar pais e filhos a se relacionarem melhor, afinal, é só jogarem juntos.

Atillah: Você gosta de gordinhas? Você não acha que o papel das mulheres no cenário gamer ainda é muito restrito? Falo isso tanto em termos da representação feminina nos jogos, com mulheres como objeto sexual, como no fato de acreditar que elas ainda jogam pouco e participam de forma tímida da cena gamer.
Dolemes: Cara, eu acho o seguinte: o público feminino é diferente do público masculino. Só porque as garotas não curtem Battlefield 1942 não quer dizer que elas não gostam de games. É como no cinema: elas preferem comédias românticas e os homens, geralmente, filmes de ação. Mulher gosta de casual games, jogos de raciocínio e não tiros e velocidade. Jogos que exploram a figura feminina são para os nerdões sem namorada. Em tempo: nenhuma mulher resiste ao Collapse.

Atillah: É fácil fazer jornalismo de games no Brasil? Qual é a dica mais valiosa que você gostaria de deixar pra quem quer trabalhar profissionalmente nesse meio?
Dolemes: Em primeiro lugar leia muito, aprenda a escrever corretamente e esqueça os vícios e jargões da área. Segundo, claro, jogue muito e conheça a história do videogame. Não dá para escrever sobre uma coisa que você não conhece. Feito isso, crie um estilo para seus textos e análises. Uma personalidade textual. Depois disso, é só aparecer um pouco no meio jornalístico e o melhor modo para se fazer isso hoje em dia é o blog. De resto, leia todos os dias o GameReporter.

Top 5 origens, parte I

Nona Arte domingo, 02 de dezembro de 2007 – 13 comentários

Analisando os personagens de quadrinhos de uma forma bem generalizada, é possível separá-los em três grupos; Os que nasceram com habilidades especiais, os que as adquiriu conscientemente e os que se tornaram super-poderosos por acidente. Destes três grupos, se pode formar mais dois sub-grupos; Os que resolveram usar seus poderes para o bem/mal por acaso, e os que o fazem devido a algum acontecimento marcante. Em toda minha vida de leitor de hqs, eu sempre gostei mais dos que se encaixam nessaúltima categoria. Personagens cujo heroísmo/vilanismo resultam de um trauma são um verdadeiro leque de boas histórias. Visando isso, resolvi fazer um rank com as 5 melhores origens de heróis e vilões, em minha humilde opinião. Só vale tragédia. Para a parte I, veremos o rank dos heróis.

5- Batman
A vida de Bruce veio abaixo na noite em que ele viu seus pais serem assassinados por um ladrão comum. Extremamente abalado, Bruce jurou vingança e viajou pelo globo, treinando com os melhores lutadores e detetives vivos. De volta á Gotham City, ele investiu parte de sua fortuna (herdada dos seus pais) em apetrechos tecnologicos e montou uma base secreta embaixo de sua mansão. Com um uniforme que imita um morcego, ele é o protetor de Gotham, o cavaleiro das trevas, o… Batman. Eu o colocaria numa posição melhor, já que ele batalhou tanto para chegar ao nível atual de fodalidade, mas acho que herdar uma fortuna de bilhões de dólares facilitou um pouco as coisas.

4- Demolidor (Daredevil)
Matthew Murdock já começou a experimentar o gostinho da merda desde seu nascimento, quando foi abandonado pela sua mãe. Seu pai, Jack “Batalhador” Murdock, era um ex-pugilista que agora trabalhava como capanga do chefe da máfia da Cozinha do Inferno, bairro de New York. Na adolescência, Matt foi cegado por um acidente radioativo ao tentar salvar um cego (ironia é sempre bom). Em troca de sua visão, Matt teve um drástico aumento dos outros sentidos e adquiriu um tipo de radar, como um morcego. Stick, um ex-membro do Tentáculo, foi o responsável pelo seu treinamento em artes marciais. Enquanto isso, Jack Murdock voltava aos ringues, mas não da forma que ele queria. Jack deveria entregar a luta, e ele o teria feito se no último momento não tivesse percebido as habilidades de seu filho (mais detalhes na mini Daredevil: Battlin’ Murdock). Sua vitória no ringue foi sua morte nas ruas. O jovem Matt ficou deprimido com a perda, mas não amarelou e se tornou um advogado. De dia, ele pratica a lei do modo tradicional, de noite ele o faz do modo mais rápido. Eu sei que os fãs do Batman vão querer invadir minha casa e quebrar minhas pernas, mas eu tenho um bom motivo para Matt estar na frente: Até onde me lembro, ele nunca foi bilionário.

3- Wolverine
A origem dele não só é trágica, como também é longa e, devo dizer, bonita. Nascido no final do século 19 em Aberta, Canadá, James Howlett era o filho franzino e fráil de um casal de ricos donos de terra. Sua mãe, Elizabeth, havia sido internada por um tempo devido á morte de John Jr, seu primeiro filho. James passou boa parte de sua infância nos arredores da mansão, com seus amigos Rose (uma ruiva contratada para ser sua companhia) e Cão, filho de Thomas Logan o zelador. Logan era alcoolatra e extremamente violento com Cão, o que acabou traumatizando o garoto. No início da adolescência dos três (James, Cão e Rose), Cão tentou beijar Rose, e ao ver que ela não o queria, tentou agarrá-la á força (pense no Carnaval). James contou para seu pai e como resposta Cão matou o cachorro de James. Cão e Logan foram expulsos das proximidades graças a isso. Logan e Cão retornam á mansão com o objetivo de levar Elizabeth consigo. Ela e Logan tinham tido um caso, o que explicava a incrível semelhança entre James e Logan. Sim, o pequeno Howlett era bastardo. John Howlett II (marido de Elizabeth) tentar impedir Logan e acaba sendo morto com um tiro. James entra no quarto, e ao ver seu “pai” caído no chão, ativa sua mutação pela primeira vez. Garras nascem das costas de suas mãos, e James avança contra os invasores. Logan é morto e Cão recebe um golpe no rosto, deixando uma cicatriz das três garras. Elizabeth, que já era emocionalmente fraca, se mata com um tiro da arma de Logan. Rose foge com James, que teve parte de sua memória apagada com o acontecimento. Cão vai até a polícia, e mente ao falar que Rose matou John II e Logan. Sem familiares restando, o patriarca da família Howlett adota Cão como seu protegido. Porém, Cão já era um psicopata e era tarde demais para se recuperar. Rose e James se refugiaram numa colônia britânica, e James adotou a identidade de Logan para não ser reconhecido. O trabalho nas minas fortaleceu seu corpo, e seus poderes mutantes se aperfeiçoaram, transformando “Logan” num caçador feroz. “Logan” era muito querido na colônia, por causa de seu trabalho duro e ética. Smitty, o líder local se tornou uma figura paterna pra “Logan”. James era apaixonado por Rose, mas nunca pôde demonstrar seus sentimentos, pois isso estragaria o disfarçe de primos. Smitty também nutria sentimentos por Rose, e os dois ficaram noivos. Com o tempo, James aceitou o noivado, pelo bem de Rose. Enquanto isso, John Howlett, em seus tempos finais, pediu á Cão para que encontrasse Rose e James, pois ele queria perdoá-los pelo assassinato de John II. Cão, tão formidável quanto James, aceita o pedido, com a intenção de matar James. Ele facilmente encontra o bastardo, quase como se tivesse habilidades de procura (o que, junto á sua aparência, faz os leitores se perguntarem se ele é Sabretooth em seu início) e os dois começam uma briga. Cão era mais forte, mas logo foi subjulgado por James. Com Cão incosciente, James ativou suas garras para dar o golpe final (surpreendendo todos em sua volta). Rose tenou impedí-lo, mas acabou sendo atingida. Com Rose morta em seus braços, James fugiu horrorizado para as florestas, onde viveu por anos. O que aconteceu depois ainda é um mistério.

2- Spawn
Al Simmons começou como membro dos Fuzileiros Navais e mais tarde entrou para o serviço secreto, onde se tornou um agente notável, principalmente por ter impedido o assassinato do presidente. Promovido para a CIA, Simmons foi recrutado pelo Security Group, uma força tarefa com jurisdição para agir dentro e fora do país. Após um tempo, Simmons começa a questionar as ações do grupo e principalmente as de seu diretor, Jason Wynn. Sob a ameaça de que Simmons resignasse, Jason encomenda a sua morte. O assassinato é bem sucedido e Simmons vai parar no inferno. Lá ele faz um pacto com o demônio Malebolgia e aceita se tornar um de seus soldados se puder ver sua esposa, Wanda, mais uma vez. O pacto é feito e Simmons retorna ao mundo dos vivos. Mas nem tudo corre bem: Simmons retorna com a memória turva, corpo desfigurado e poderes infernais. Como se não fosse merda suficiente, 5 anos se passaram desde a sua morte. Wanda se casou com seu melhor amigo Terry, e os dois tiveram um filho. Nem preciso falar que o pobre Simmons, agora um Hellspawn, ficou puto. Spawn sai então pelas ruas, chutando alguns traseiros criminosos. Um merecido segundo lugar, Spawn mostra que não vale a pena fazer pactos com o Diabo. Até porque se isso funcionasse mesmo, o Flamengo seria decacampeão mundial, e o Corinthians teria uma Taça Libertadores.

1- Justiceiro (Punisher)
Eu não consigo imaginar um rank desse tipo sem colocar o Justiceiro no topo. Após retornar da guerra do Vietnã, Frank Castle resolveu levar sua família para um inofensivo piquenique no Central Park. Mas merda acontece, e aqui aconteceu para valer. Ao presenciar um assassinato a mando da máfia, Frank e sua família se tornaram alvos e foram executados pelos capangas de St. John. Frank viu sua filha ter a barriga aberta com uma rajada de balas. Segurou os miolos de seu filho, que tinha sido atingido na cabeça. Viu a mulher que amava envolta por uma poça de sangue. Obviamente, Frank sobreviveu. Ele era capaz de identificar os atiradores, mas a polícia já havia sido subornada, e se recusou a ajudá-lo. Neste momento, o restante da sanidade de Frank desmoronou. E então, o que você acha que ele fez?
a)Foi para casa chorar enquanto assistia Oprah.
b)Se tornou pastor da Igreja local.
c)Fez um blog.
d)Se matou, pois a vida não valia mais a pena.
e)se lembrou que Deus o abençoou com duas bolas e um cromossomo Y, e partiu em busca de vingança, com doses extras de violência.
A resposta correta é a letra “e”. Desde então ele tem dado fim em criminosos como a família Costa, sob o nome de Justiceiro. Como se isso não fosse cool o bastante, ele usa uma camisa preta com uma caveira no peito e sai na mão com outros heróis de vez em quando. Isso que é macho. E a primeira parte acaba por aqui. Estejam comigo na próxima, quando rankearei os vilões. Qualquer discordância, só entrar em contato para que eu possa fingir que me importo.

Supositório entrevista – Correia (DSManiac)

Games domingo, 02 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Na segunda entrevista do Supositório Gamers, falei com Fábio Correia, empreendedor e fundador do DSManiac. Alguns de vocês já ficaram conhecendo o site pelo podcast para o qual fui convidado a participar. Correia mandou suas opiniões como sempre, sem nenhum tipo de pudor ou censura.

Bastidores

Atillah: véi.
Atillah: pelamor.
Atillah: Rola agora?
Fábio Correia: Vamo nessa agora.
Fábio Correia: Sou todo seu.
Atillah: ololco, assim não, não faço entrevista homossexual cara.

Entrevista

Atillah: Mas então cara, fala aí como surgiu a idéia de lançar um site só sobre DS, que ATÉ HOJE é um console relativamente desconhecido do grande público no Brasil.
Fábio Correia: Foi coisa de momento mesmo. Eu comprei um DS Lite Polar White no lançamento lá nos EUA. Estava lá a trabalho e fui ás 7:30 pra porta de uma loja da Target, na frente da loja tinha eu e dois guris de uns 10 anos, hehe. Comprei o DS e fiquei maravilhado, um pouco depois fui procurar fontes dentro da internet brazuca e não tinha NADA! Daí surgiu a idéia de botar pra frente uma página pra ajudar o pessoal e informar sobre o portátil da Nintendo que, em termos de informação, se resumia a fóruns brasileiros e orkut.
Atillah: Esse negócio dos sites independentes, como o DSManiac é uma coisa que na minha opinião empurra o mercado de games no Brasil. Como que tu compara a crônica feita pelos sites independentes com a crônica “oficial”, principalmente das revistas de games brasileiras que SEMPRE estão com o conteúdo em atraso?
Fábio Correia: Alguns me acham radical no que faço e no que digo, mas quando comecei o DSManiac eu, membro ativo e um dos fundadores da GameHall, marquei a estréia com o fato de que eu queria passar a opinião de um jogador para outros jogadores. A mídia em larga escala em grande parte é manipulada, claro que não podemos generalizar, tem coisas publicadas que você vê de cara que foi matéria “tendenciosa”, a gente não recebe agrado de ninguém, não come jabá de ninguém. Escreve o que pensa e fala o que quer, quer gostem ou não. Quanto ao atraso das revistas, publicação em papel tá ficando ultrapassado, todo mundo sabe disso, se você analisar as vendas de revistas de games a 3 ou 5 anos atrás você vai ver como esse mercado despencou, tudo graças a velocidade da internet.
Atillah: O que mais me incomoda na verdade é o formato engessado das revistas, cara. Por isso que comecei com as fast-food reviews: eu queria falar sobre o jogo, como você disse, de jogador pra jogador, como se estivesse no boteco. Eu acho que falta isso no Brasil, e queria que nós tivéssemos um Destructoid nacional.
Fábio Correia: Pois é, não é por menos que eu considero vocês do Ato ou Efeito um site irmão, a ideologia é a mesma, somos jogadores que amamos jogar, falamos sobre o jogo e digitalizamos. Algumas revistas tentaram mudar os formatos, sem sucesso, a meu ver. Acho que com um pouco mais de prática e recursos teremos um Destructoid brasileiro. Fora, mais especificamente nos EUA, sites como Destructoid são valorizados e geram renda pra quem os faz. Nós somos marginalizados e pouco vistos, espero que isso mude num futuro próximo.
Atillah: Isso é foda cara. Eu sempre fico com a impressão de que a coisa não vai pra frente no Brasil porque ainda se vê games como coisa de criança. Quando é evidente que o mercado de games gira tanta grana quanto o cinema, por exemplo, e sendo uma mídia muito mais interativa que os filmes.
Fábio Correia: Eu não aguento mais esse preconceito contra games; tenho 25 anos, jogo desde os 7, mas se você diz que tem um Wii, PS2, XBOX, DS e PSP o pessoal olha pra você e te chama de moleque. Qual a diversão dessa galera? A tecnologia parece intimidar os cérebros de dinossauro. Minha mãe joga DS todos os dias, Brain Age faz maravilhas no dia a dia dela…
Atillah: Hahahahah. Minha mãe só joga Freecell, cara. Mas ela olha o Wii e eu vejo a vontade de jogar nos olhos dela.
Fábio Correia: A minha jogou Wii. Adorou… fica ela e minha guria a jogar Wii na sala hahaha.
Atillah: Podecrê cara, o Wii apelou pro público “leigo” como nunca vi nenhum console fazer antes.
Fábio Correia: Minha mãe é uma pessoa livre de preconceitos, que já viu muita coisa na vida, por isso essa abertura pra jogos.
Atillah: É verdade, eu vejo muita gente com VERGONHA mesmo de jogar, mesmo estando louco de vontade pra pegar no joystick (heh) eles parecem não aguentar a pressão pra se justificar depois.

Atillah: Cara, tenho uma pergunta relevante: como DIABOS você faz pra conseguir jogar todos os consoles que você tem? Eu tenho PS2, Wii, DS, PSP e simplesmente não dou conta de jogar tudo que eu quero.
Fábio Correia: Velho, eu também não consigo jogar tudo, trabalhar, estudar, cuidar da patroa… o tempo livre é algo raro, mas levando em conta que minha namorada gosta de jogar tanto quanto eu muitas vezes a gente joga uma tarde de sábado… A falta de tempo é outro motivo pra eu ter pegado um portátil; meu DS anda sempre comigo e quando eu tou naquela espera inevitável com um lugar pra sentar, é no DS que eu vou. Apesar do povo nos lugares ficarem olhando meio assim… danem-se eles.
Atillah: Cara, os portáteis estão em um momento espetacular mesmo. Até o GBA eles eram só versões pobres dos consoles, hoje em dia eles adquiriram personalidade própria. Tem coisas que você simplesmente só pode jogar no DS. sem falar na oferta de jogos, que NUNCA foi tão grande como hoje.
Fábio Correia: Ei, não fala do GBA assim, vou ficar ofendido, o meu GBA SP me deu muita diversão!
Atillah: Eu tive o GBA também, mas ah meu, tu sabe que ele mandava mal; sempre tava uma ou duas gerações atrás dos consoles, em termos de gráficos e jogabilidade.
Fábio Correia: Pois é, a indústria viu que portáteis são uma mina de ouro. Veja a Square Enix, investindo violentamente no DS: eu não paro de postar notícias, boatos, especulações, tudo ao redor do universo Square. Hoje em dia já tão falando até de um Super Mario RPG 2 com personagens de Final Fantasy no enredo, meu deus, é o ápice da apelação monetária!
Atillah: Falando nisso, eu quero falar mal da EA. É tipo um esporte pra mim. Tu não acha que esse negócio de jogo caça níquel tá ficando cada vez mais utilizado pelos desenvolvedores? Ou você acha que é a única maneira de fazer o mercado crescer? Porque, cara, cada vez que eu jogo um jogo da EA, com aquelas propagandas DESCARADAS no meio do jogo, eu fico lembrando das novelas da Globo, com aqueles merchands no meio da cena, focando em uma certo produto de uma certa marca e tal
Fábio Correia: Meu velho, o termo CAPITALISMO SELVAGEM não pode ser melhor aplicado a nenhuma empresa do que a EA. Eles são famintos, publicam qualquer coisa e atiram para qualquer lado atrás de nosso dinheiro. Quem pegou os Need For Speed do Wii sabe do que eu estou falando. Eles dão muita bola fora até acertar algo.

Atillah: Cara, fala aí o que você tá jogando ultimamente.
Fábio Correia: Ultimamente, ultimamente mesmo, tou jogando Ultimate Mortal Kombat 3(Velho que jogo difícil do baralho!), Contra 4 do DS(Ok, pode me chamar de masoquista), God of War 2 do PS2 e Metroid Prime 3 do Wii. Um pouquinho de cada quando dá… Não adianta querer jogar tudo e deixar os jogos pela metade.
Atillah: Nem me fale. Eu tenho esse problema, de ser facilmente seduzido por jogos novos. Tipo, eu tava fissurado no Zelda do Wii, mas aí caiu o Metroid 3 na mão e eu não consigo mais largar essa porra pra pegar o Zelda de novo. Vou sendo facilmente seduzido, mas ao mesmo tempo, me arrependo de não ir até o fim nos jogos; acho que o último que eu terminei foi o Jeanne D’Arc, do PSP. Aproveitando o tema cara, faz teu top 5 dos melhores jogos ever. Vale qualquer console.
Fábio Correia: Xiiiiii cara, não tinha uma pergunta mais fácil?! Hahaha! Vou tentar não esquecer nada, mas joguei muito River Raid no Atari, Diablo 2 no PC, Shadow of the Colossus no PS2, Ninja Gaiden no XBOX e Zelda Ocarina of Time no N64… Mas como eu posso deixar de fora jogos do Nintendinho, do SNES, Mega-Drive?! Sou um jogador irremediável.
Atillah: Orra, só jogão, tirando o River Raid, que eu acho uma merda.
Fábio Correia: Mudou minha vida… meu pai chegou com um Atari pra mim, River Raid foi uma revolução…
Atillah: Mas é um clássico, eu entendo. Tiozão feito tu, sempre cita o Atari. HAHAHA.
Fábio Correia: Caralho, tiozão é fodá! Haheoaheoah! Mas é isso ai, sou old-school, comecei quase do começo.
Atillah: Tô zoando. Eu tenho quase 30 também. Acompanho a cena desde o Atari, mas larguei do Atari, cara. Prezo o console pela popularização dos games que ele proporcionou. Mas não consigo mais olhar pros jogos do Atari e achar legal.

Atillah: Sempre me perguntam sobre qual console vale a pena comprar, e eu digo que é uma questão de momento e personalidade de quem compra, e não de que existe um console melhor ou pior. Qual console você recomendaria que o cara escolhesse se ele fosse comprar um só, e o último vídeo-game que o cara jogou foi o Atari? Porque acontece muito hoje em dia de termos uma geração da nossa idade VOLTANDO aos games e tal.
Fábio Correia: Hum, se o último que o sujeito tivesse jogado tivesse sido o Atari, com certeza indicaria o XBOX360: tem muito da jogabilidade da geração passada que é importantíssima para os dias dos jogadores de hoje e os gráficos da nova geração. Talvez o Wii fosse um choque muito grande pro maluco, e se ele pegasse um PS3 não ia ter muito o que jogar em larga escala. Ele deve estar com SEDE de jogo.
Atillah: Porra, mano. Mas tu tá pegando um cara que jogou um vídeo game com UM botão e dando pra ele o controle do XBOX, com DOIS analógicos e 230 botões! Nunca que o cara se acostuma.
Fábio Correia: Imagina se eu desse um Wii pra ele? O cara ia sentar e chorar sem saber pra onde ir…
Atillah: Aliás, eu acho que é a complexidade dos games atuais que afasta esses caras.
Fábio Correia: Pois é, minha namorada gama na Nintendo porque não tem muito arrudeio, é pegar e jogar, pá e pum! Ela olha meio que de lado pro XBOX360 porque me vê jogando Gears of Wars e diz que é tudo muito pra hardcore gamer.
Atillah: Podecrê, o Wii é mais intuitivo. Mais bobo, mas muito mais intuitivo, menos ameaçador. E eu ainda tô de cara com o Metroid do Wii. Puta merda, é pra acabar de vez com a idéia de que o Wii não tem jogo pra hardcore gamer.
Fábio Correia: Pois é, eu nas minhas idéias críticas exarcebadas ainda estou procurando um defeito no jogo… E não acho. Como é que pode? É muito divertido.

Atillah: Eu nunca fui nintendista, mas confesso que o DS e o Wii me ganharam. É como se o mercado de games tivesse ganho um novo fôlego, sei lá. As coisas MUDARAM depois do DS e do Wii. Ambos têm muito jogo ruim, lógico, mas mesmo assim, os jogos bons que saem são muito inovadores.
Fábio Correia: Pois é, depois de tanto tempo no escuro a Nintendo ressurge com o paradigma da Inovação acima de tudo. Quer ver pela visão de um Guru dos dias modernos aonde a Nintendo vingou?! Dá uma lida nas idéias do Silvio Meira, Cientista Chefe de uma das maiores empresas de Informática do Brasil, o C.E.S.A.R! No blog dele ele falou sobre o Wii, perfeito o texto.
Atillah: Porra, vou anexar na entrevista. CLIQUE AQUI PARA VER O TEXTO.

Atillah: Cara, agora vou te fazer a mesma pergunta que estou fazendo para todos os entrevistados: qual tu acha que é a maior revolução nos games que ainda NÃO aconteceu?
Fábio Correia: Lá vem você com mais uma quase-impossível pergunta.
Atillah: Claro, assim que é bom.
Fábio Correia: Mas essa eu acho que eu respondo sem me prolongar demais: acho que a maior revolução vai ser no dia que você conseguir fazer parte do jogo como você mesmo, viagem basicamente baseada em TRON, filme de 1982 que é obrigatório pra quem gosta de jogos.
Atillah: Eu não sei se tu leu uma série que eu fiz sobre os próximos 25 anos nos games: eu fiz uma previsão que no dia que a gente chegar nisso aí, a humanidade acaba, porque nego só vai querer viver no universo virtual como aliás já acontece com os jogadores coreanos, que precisam de LEIS governamentais pra limitar o número de horas de jogo e tal. Parada meio Matrix mesmo.

Atillah: Deixa eu pensar uma pergunta pra terminar aqui cara… senão me fodo pra editar tudo isso depois.
Atillah: Já sei.
Atillah: Cara, quando vai rolar outro podcast? O público feminino me elogiou e tal, mas o público GLS simplesmente A-DO-ROU a sua voz e senso se humor.
Fábio Correia: SEI, acho que você tá CONFUNDINDO os CASOS… Mas o PODCAST tá sendo feito em versão especial de fim de ano! A data certa eu ainda não tenho, mas tem um tal de Super Mario Galaxy chegando pra mim dia 07 de Dezembro que vai dar o que falar nessa próxima edição!
Atillah: Beleza cara. Acho que é isso. Quer deixar alguma mensagem sobre o site ou qualquer outra coisa para os seus fãs do público GLS?
Fábio Correia: Heoaheoahaeho! Velho, a DSMANIAC tá crescendo dia a dia e eu me sinto bem alimentando o pessoal com informação, espero que todos visitem e se sintam bem informados. A entrevista foi muito massa, um abraço pra todo mundo do Ato ou Efeito.

Supositório entrevista – João Vitor Guedes (Loading Time)

Games sábado, 01 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Abrindo o Supositório com um espetacular papo de boteco com João Vitor Guedes, colunista do Loading Time onde também escreve André Franco, e um dos sites mais hardcore gamer na internet brasileira. Me empolguei e acabei falando pra cacete com o cara. Deixou de ser uma entrevista e virou papo mesmo.

Entrevista

Atillah: Então cara, fala aí de onte tu tirou a idéia de fazer um site TOTALMENTE voltado pros hardcore gamers, essa raça em extinção.
João Vitor Guedes: Putz…foi um momento de revolta contra os sites porcarias que temos por aí. Vivemos com um conteúdo igual junk food, é rápido, sem graça, mal montado e tudo mais. São sites brasileiros de um bando de preguiçosos que apenas importam conteúdo estrangeiro. E idéias? Textos interessantes? Nada disso… os caras apenas colocam umas notícias que podemos ver em outros sites…umas análises e mais nada. Tudo igual, sem sabor nem tesão. O esquema da Loading Time é escrever sobre games, comentar e pensar. São interpretações de notícias e não apenas fatos relatados. Polêmicas que outros sites têm medo de fazer, como a da pirataria… enfim, fazer um blog de pensador para pensador. São mais que gamers hardcore, são entendidos e interessados em games.
Atillah: Podecrê cara, os sites “grandes” do Brasil acabam sempre caindo nessa de traduzir press release, ou de fazer essas reviews altamente esterilizadas, sem nome de quem fez, sem personalidade. Como se fosse um problema o cara colocar a opinião dele em sobre um jogo.
João Vitor Guedes: Mas é o que o público quer, certo? A maioria quer mesmo olhar a notinha, ver a notícia e sair brigando em fóruns da vida. A maioria tem até preguiça de ler um texto. Fora que normalmente os contratados desses sites são acéfalos que mais acham do que realmente entendem. Vide a Electronic Gaming Monthly.

Atillah: Isso é uma questão interessante cara. Tu acha que o gamer brasileiro ainda é um cara basicamente burro e adolescente? Porque eu QUERO acreditar que o gamer médio brasileiro está crescendo, e que é possível fazer uma crônica mais adulta e reflexiva sobre os jogos. Mas ás vezes fico na dúvida.
João Vitor Guedes: Não acho não cara. Acredito que existe uma parcela por aí que se interessa por games e estuda muito sobre o assunto. Não considero ninguém burro. Mas acho que existe sim uma grande galera que simplesmente não se interessa em ler algo ou discutir sobre. Eu acredito tanto no potencial desse público que escrevo diariamente. Num dos tópicos estávamos discutindo sobre pirataria e eu entrei no mérito de acreditar que o panorama aqui pode mudar. Acontece que nunca vi tanta reação negativa. Muitos me disseram que o Brasil não tem jeito… que tudo está uma bosta e que pirataria é a solução definitiva. Outros me falaram que tentam lutar e fortalecer o pensamento de mercado. Sempre existem os que querem e os que não fazem questão. Eu tento conversar com os crentes numa indústria brasileira, forte e competitiva acho que muitos perdem tempo brigando por marca, jogo, personagem e apenas vendo tudo superficialmente. Precisamos ir além… e por isso me dedico diariamente a escrever no blog. Já sobre a mídia… ela é o reflexo do consumidor, uma das primeiras lições na minha faculdade; se esses canais não fazem nada a mais é porque isso deve bastar para o público, entende meu ponto? Por exemplo, você vai achar muito mais conteúdo num fórum, porém terá que aturar briguinhas, egos, falta de respeito pelo gosto alheio e tudo mais. Tudo tem seus prós e contras: toda sociedade tem aqueles que lutam, os que apenas vivem e os que causam.

Atillah: Cara, gostei da sua visão radical sobre games, acho que a gente precisa mais disso e de mostrar que jogos são basicamente entretenimento, mas que também podem ser uma forma de arte tão válida como cinema ou livros. Pra mim parece que a gente ainda vive num paradigma onde coisas que envolvem diversão precisam necessariamente ser ligadas a uma mentalidade infantil, e isso sempre me irritou.
João Vitor Guedes: Eu te pergunto: cinema é arte?
Atillah: Eu acho cara. Eu acho que alguns filmes são arte sim.
João Vitor Guedes: Pois bem, a indústria de games fatura atualmente bem mais que a idustria cinematográfica. Tudo bem, sao mídias diferentes, mas o ponto é: temos Okami e HALO 3. Temos Lumines e Gears of War. Cara… nós temos blockbusters e games inovadores. Recentemente meu pai estava escutando a trilha do Final Fantasy 7 e me disse: “nossa que trilha boa, qual orquestra e de onde é?” Eu disse que tratava-se de um game e ele ficou impressionado: são game designers, programadores, desenhistas, concepts, enfim, é uma sinfonia de beleza. É um produto belo, interativo… um filme que controlamos. Enfim, é preciso mudar essa imagem infantil de games urgentemente. Mesmo porque games treinam exércitos, ajudam deficientes, simulam situações, enfim, é muito mais do que um simples “joguinho”. Pega a história de Mass Effect (tô jogando) e compara com um Transformers (o filme).

Atillah: Concordo cara. Eu escrevi um material aí, basicamente humorístico, sobre “os próximos 25 anos nos games”, e acabei me tocando sobre o potencial dos jogos para basicamente englobarem TODAS as outras formas de mídia, tornando-se a principal forma de entretenimento em um futuro próximo.
João Vitor Guedes: Eu li…ninja seu artigo.
Atillah: Eu achei que era viagem minha, mas acho que isso está bem próximo de acontecer. Como você disse, os jogos já incorporam hoje o que há de melhor em termos de música, textos e imagens. Me parece inevitável que ele acabe unificando as coisas.
João Vitor Guedes: Acho que vale a pena assistir “13o Andar” ou outros filmes similares. Apesar da visão pessimista algumas vezes eles percebem e mostram o potencial do game. Acho foda o sensasionalismo brutal e irracional da mídia brazuca para com os games. É coisa de nerda babão… só mostram negos alienados e coisas terríveis. Não mostram pensadores discutindo a nova geração como Wii ou o 360 e PS3 que são mais que simples games, são centro de entretenimento, TV e tudo mais.
Atillah: É verdade cara, a visão que a mídia passa é bem bitolada. Mas ao mesmo tempo, eu me assusto PRA CARALHO ao ver que os jogos ainda nem chegaram em experiência de imersão total, mas que já tem um monte de coreano louco MORRENDO de tanto jogar, porque basicamente transferiram suas vidas para o mundo virtual. Lógico que eles são desajustados, mas são coisas que não aconteciam há alguns anos atrás. Os jogos estão ficando sedutores DEMAIS como uma forma de vida alternativa. Vide World of Warcraft e Second Life. E fico achando que a mídia não tem outra alternativa além de focar realmente nos nerds babões.
João Vitor Guedes: Cara, o jogo é sedutor… é a promessa de uma vida melhor. Nele você pode ser um mago level 99, respeitado e ser o que quiser no jogo, salvar o mundo e tudo mais. A vida real é chata, fria. O game, assim como o anime, assim como o comics, assim como qualquer coisa, pode viciar. Tenho um amigo que é um deus no Ragnarok: ele é O CARA. No mundo todo respeitam ele. Mas na vida real ele tem poucos amigos, se sente feio, nunca saiu com uma menina. Ele é quieto e inseguro. No game ele tem personagens level 99 e o caralho. Quem não se sente seduzido por isso? Mas tudo vicia. Jogo, bebida, esporte e até religião. Tudo deve ser medido, certo?
Atillah: Sim, como eu já disse em um outro artigo meu, o que você joga, e como você joga, são reflexos da sua personalidade. Com certeza.

Atillah: Mas vamos falar da geração atual de consoles cara. Qual dos três consoles aí está te seduzindo mais no momento? E por quê?
João Vitor Guedes: Comprei um Wii. Cara…tesão. Gostei do DS (tenho) e do Wii. Ambos seguindo a filosofia nova da Nintendo (depois de tanto tomar naquele lugar e ficar sem grana, resolveu usar a criatividade). Porém achei intrigante o abandono das empresas para com o Wii. Parecem que estão todos enfatizando os gráficos totemicos e tudo mais. Depois comprei um XBox 360 e, como eu mesmo já esperava, o Wii ficou de lado. Não por desprezo meu, mas não consigo ter dois consoles. Como estava faltando jogos eu acabei vendendo ele (o que foi uma boa, já que meu avô comprou o Wii e eu ainda posso jogar quando quiser). O X360 eu adoro. Tenho Gears of War, Halo 3, Overlord e Mass Effect. Está chegando o Assassin’s Creed. Eu tenho o Puzzle Quest, Lumines… eu jogo de tudo. O esquema no XBox é que eu gosto de games de FPS e tudo mais, e meus outros amigos também compraram: foi legal terminar Halo 3 juntos. Ficou em família. Já o PS3? Não… pode passar. Sem jogo… sem perspectiva… somente repetições. PS3 é um déja vu maldito. Nada inovador, com jogos em suas sexta, sétima ou décima terceira versão. Já encheu, saca? Até o TOP 10 da Gametrailers só tinha 5 jogos. Ainda por cima o mesmo controle (sendo que ele fôra criado pela nintendo…adoro essa parte porque os sonistas ficam putos)… mesma filosofia… somente gráficos..nada de novo. Fora que o que tem de “novo” nele são idéias copiadas dos outros. Talvez emplaque, mas enquanto viver na sombra dos seus antepassados eu prefiro esquecer dele. A Sony precisa mudar a filosofia. Mas o PS3 tem uma jóia chamada Little Big Planet…esse eu queria ver.
Atillah: O quente do PS3 é a capacidade tecnológica bruta da parada. Eu AINDA boto fé no PS3, cara. Se fosse pra comprar ações, eu compraria da Sony.
João Vitor Guedes: Eu esperaria. Quero ver se o Blu Ray vence…caso sim, aí é esquema.
Atillah: Porém, estou muito seduzido pelo Wii ultimamente. Metroid Prime é revolucionário, cara. Zelda também é revolucionário, e dentro da própria franquia.
João Vitor Guedes: Metroid do Wii é, desculpe o termo, fodástico. Disse inumeras vezes no Halo 3 que queria o Wii remote pra jogar aquilo. É outro esquema de jogo né cara… também quero ver a “nova” jogabilidade do futebolzinho no Wii. Winning Eleven do Wii promete ser inovador eu não duvido. Aliás, já era mais do que hora do gênero ser reformulado.

Atillah: Eu me impressiono com a nossa capacidade, como gamers, de absorver tão rápido o Wii, cara. Porque faz um ano desde que eu joguei pela primeira vez essa porra, e ainda me impressiono com o potencial do wiimote. Alguém usou drogas pesadas pra desenvolver esses controles. E eu tenho certeza de que eles ainda não foram totalmente aproveitados.
João Vitor Guedes: Cara, o Miyamoto criou um encanador que come cogumelo e usa flores pra soltar fogo. Tudo isso para salvar uma princesa que vive sendo sequestrada por um dragão-tartaruga e tendo filhos do nada. E você ainda acha que alguém usou drogas? Hahahaha.
Atillah: Sério cara, eu não esperava esse salto qualitativo que a Nintendo deu com o DS e o Wii. Dois consoles podres em termos de capacidade gráfica, mas completamente espetaculares na capacidade de inovar e FORÇAR as porras dos desenvolvedores a inventarem formas novas de jogar.
João Vitor Guedes: Conhece o ditado? Com grana = pouca criatividade. Sem grana = precisamos inovar. Quando se tem grana você vai pro caminho dos efeitos, cenas de ação e tudo mais. Sem grana você começa a se preocupar com história, câmera e atuação. Esse é o esquema, a Nintendo tava zicada depois do Nintendo 64 e do GameCube e o que ela fez? Pensou. E mandou muito bem. O NDS eu acho foda. Aliás, tive um PSP e gostava muito dele… mas o DS com o Mario Kart já me seduziu. E confesso que eu gosto de… de… pokemon! Sim eu gosto!

Atillah: O que eu me pego pensando mesmo ás vezes… é como o mercado estaria se a SEGA ainda estivesse na área.
João Vitor Guedes: A SEGa não aguentou tanta bosta seguida. Começou com o Sega CD e foi afundando… falta de organização e outras coisas.
Atillah: Porra, mas o Dreamcast era um puta console cara.
João Vitor Guedes: Eu tive um, era tesão.
Atillah: Eu também. Aliás, ainda tenho.
João Vitor Guedes: Mas não tinha jogo cara… aí morreu.
Atillah: Todos os jogos dele eram bons meu. Todos os… 12 ou 13 jogos, hehehe.
João Vitor Guedes: E quando o Dreamcast foi lançado, a Sony anunciou o PS2…foi treta.
Atillah: Sim, foi um timing péssimo o que acabou com a SEGA, eu acredito nisso também.
João Vitor Guedes: Space Channel, Jet Grind Radio, Chu Chu Rocket…esses eram especiais.

Atillah: Porra, a gente fala pra caralho. Deixa eu pensar numa forma boa de fechar a entrevista e te liberar, cara.
João Vitor Guedes: A melhor maneira é falando mau de alguém ou de alguma coisa.
Atillah: Vou fazer a pergunta que é padrão para todos os entrevistados: qual é a grande revolução nos games que ainda NÃO aconteceu, pra você?
João Vitor Guedes: O dia que passarmos de jogadores para produtores da informação. Um game 100% interativo. Modificadores do canal e informação. Produtores do conteúdo. O Wii é um grande passo e o Little Big Planet também, apesar de escolhas pré determinadas. É outro desta que acho que quando isso acontecer… o resto é consequencia.
Atillah: Cara, eu vivo pra ver esses jogos que revolucionam. Essas paradas muito diferentes que surpreendem a gente.
João Vitor Guedes: Pois é. Quero ver quebrarem o limite da escolha; não sermos mais obrigados a escolher uma entre 90 escolhas, e sim escolher a opção que realmente queremos, saca? Seria do caralho um Rock Band em que você cria sua música, faz do seu jeito.

Atillah: Outra pergunta obrigatória: faz aí teu top 5 de jogos cara. Vale qualquer época e qualquer console. Esses Top 5 sempre mudam, mas é divertido saber o que cada um considera os melhores no momento.
João Vitor Guedes:

5 – Final Fantasy 7 (escolhi esse porque acho o mais foda mesmo.)
4 – Wii Sports (não pelo jogo, mas foi ele que nos apresentou o Wii, e ver meu avó jogar é uma quebra gigante de tabu que durou anos.)
3 – Street Fighter 2
2 – Tetris
1 – Mario 3

Atillah: Porra, só crássico.
João Vitor Guedes: Mario 3 é o Mario melhorado. Mario é o pai da Nintendo e o boom da indústria. Tetris é o pai dos puzzles e jogo mais jogado. Street Fighter 2 é a luta que conhecemos até hoje. Final Fantasy 7 é o melhor da série e ponto.

Atillah: E da safra nova cara? Quais te deixaram uma impressão mais forte?
João Vitor Guedes:

1 – Mario Galaxy
2 – Metroid do Wii
3 – Rock Band
4 – Bioshock
5 – Gears of War

Atillah: Show cara. Obrigado aí pela entrevista e saiba que foi uma satisfação falar com quem entende do assunto.
João Vitor Guedes: A recíproca é verdadeira.

Gamers

Games sábado, 01 de dezembro de 2007 – 0 comentários

O Théo ficou com PREGUIÇA de fazer as entrevistas desse mês, e deixou a bomba na minha mão. É lógico que quando a responsabilidade fica comigo, tudo vira cerveja, churrasco ou vídeo-game.

Como não consegui entrevistar nenhuma picanha e as latinhas de Skol esvaziavam antes de conseguir falar alguma coisa, só sobraram os jogadores de vídeo-game para as entrevistas.

No esquema de sempre: três dias, três entrevistas. Acompanhem, motherfuckers.

Supositório entrevista: João Vitor Guedes (Loading Time)

Supositório entrevista: Fábio Correia (DSManiac)

Supositório entrevista: Dolemes (Game Reporter)

Definidos o Batman e Mulher-Maravilha da liga

Cinema sexta-feira, 30 de novembro de 2007 – 1 comentário

Depois de meses especulando quem seriam os atores que encarnariam os papéis do filme da liga, e depois de ver os boatos da Liga aqui e aqui, finalmente foi revelado quem ficará nos papéis de Batman e Mulher-Maravilha.
Primeiro, o Batman. O ator que ficará no papel do morcego será Armie Hammer. De acordo com o IMDB, ele não fez nada ainda que tenha me chamado a atenção, mas não sou de prestar atenção em homem quando tô assistindo filme.

E agora, deixando o prato principal para o final, para poder apreciar ele melhor, a Mulher-Maravilha. Sendo interpretada por Megan Gale, que assim como o tiozinho anterior, não fez nada importante também, a não ser uma pequena participação em “Stealth”, me fez acreditar que ela é perfeita pro papel de acordo com umas imagens que vi por aí. :doido:
Enfim, depois de MAIS uma rodada de boatos, acho que esse filme finalmente está se definindo, mas é claro, só 2 atores foram divulgados, ainda falta muito pra que o elenco fique completo…

Lie Lie Lie – Clipe novo de Serj Tankian!

Música sexta-feira, 30 de novembro de 2007 – 2 comentários

Sim, mais um do álbum Elect the Dead. Já faz um tempo que o clipe foi lançado, mas eu estava esperando que ele fosse lançado no MySpace do puto. Enfim, som bacana e clipe… estranho.

confira

quem?

baconfrito