Band Of Brothers

Televisão sexta-feira, 07 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Começando o AOE Recomenda! com uma série do caralho.
Essa é uma série tão boa, mas TÃO boa que não apenas UM, mas sim DOIS membros do ato ou efeito vão recomendar a você (só por acaso, os dois mais bonitos, inteligentes e pegadores. sim, isso significa o atillah e eu (y)). Segue, logo abaixo do meu texto, um pensamento huno sobre minha recomendação.

Band of Brothers é uma mini série sobre a Segunda Guerra Mundial. Não, não… deixa eu corrigir. Band of Brothers é A mini série sobre a Segunda Guerra Mundial. Gosto bastante de filmes sobre a Segunda Guerra, mas Band of Brothers extrapolou os limites de “gostar” prá mim.

Prá vocês terem uma idéia, eu nem cheguei a assistir esse bagulho inteiro (o que muito lamento), pois foi um amigo meu quem alugou, e estávamos assistindo na casa dele. São dez episódios de mais ou menos uma hora cada um; eu devo ter visto uns quatro ou cinco.
Mas essa série é que nem o pudim de leite da minha vó: você não precisa comer a fôrma toda prá saber que é bom. Assisti babando cada episódio que vi, e até hoje espero que alguma alma caridosa me dê os DVD’s de presente :~

Tá só 60 reais nas Americanas! POR FAVOR, me dêem de Natal! :~~~

Vamos lá, sobre Band of Brothers. Como vocês viram na imagem acima, esta mini série foi produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg, tendo a idéia surgido logo após a confecção do filme O Resgate do Soldado Ryan, e foi exibida em 2001 na HBO. A produção desta belezinha custou singelos R$120 milhões de dólares -muito bem gastos, diria eu-, ganhando o status de série mais cara da TV.

A série acompanha os homens da Easy Company, 506º Regimento da 101ª Divisão de pára-quedistas do exército norte-americano (confesso: copiei esse pedaço da wikipedia. NUNCA ia lembrar essa parada sozinha), um pelotão de soldados que caem na guerra literalmente de pára-quedas. Eu não conheço muito bem termos de guerra, mas vou me esforçar ao máximo prá não dar gafe. A série acompanha desde o treinamento dos soldados até os nazistas se renderem. Claro que entre uma coisa e outra rola os pára-quedistas saltando na Europa para entrarem em combate (episódio 2, Day of Days, o primeiro que assisti. simplesmente fantástico), invasões a cidades européias, soldados feridos (óbvio), estratégias de combate etc etc etc.

Dois aspectos que muito me agradaram na na série foram a fotografia e a forma humana como os soldados são mostrados. A fotografia é incrível. É bonita ao mesmo tempo que é realista. A fotografia das cenas de batalha não deixam nada a desejar, e passam uma clareza de como os soldados deviam estar vivenciando aquilo de maneira angustiante, porém com coragem. Se eu estivesse no lugar deles, com certeza teria me mijado toda de medo dos nazis (y).

ATIRA, MANO! ATIRA!

Quanto á abordagem humana dos soldados, bom, gente chega a CONHECER os caras. Os episódios contêm, no início, depoimentos de nêgo que você vai ver chutando a bunda dos nazis durante a próxima hora. Sem contar que as atuações são humanas, sabe. Band of Brothers mostram soldados que têm medo, que têm gostos, que se esforçam, e não apenas homens capazes de atirar.

Em suma, se você gosta de filme de guerra, documentários, tiros, explosões (aaaah, sempre é bom, vai), história e qualidade, vai gostar MUITO desta série. O AOE recomenda!

Band of Brothers no Youtube:

O trailer da HBO

A batalha em Carentan, na França, seis dias depois do Dia D.

E só esses dois acho que já foram o suficiente prá te deixar com água na boca.

Bom, quando eu falei pros meninos que minha recomendação seria Band Of Brothers, o Atillah prontamente se pronunciou como admirador da série. Como eu sei que vocês VENERAM os textos do cara (não se sinta constrangido por admitir isso, eu também gosto muito do que ele escreve), eu fui bem legal e PERMITI que ele escrevesse a opinião dele também. Mas só porque eu tava de bom humor.

Band of Brothers – Segunda Opinião
(por Atillah)

Band of Brothers (BoB) tem uma capacidade única pra uma série de guerra: consegue emocionar homens e mulheres igualmente. Normalmente os filmes de guerra do tipo “Apocalypse Now” e “Full Metal Jacket” apelam aos hormônios masculinos, devido á violência, loucura e crueza do retrato da guerra. Enquanto isso, boiolagens como “Saving Private Ryan” e “Schindler’s List” apelam mais ás mulheres, devido ao forte conteúdo emocional e desenvolvimento dos personagens. BoB junta o melhor de dois mundos, e você pode assistir tranquilamente com a namorada: você E ela vão curtir.

Band of Brothers NÃO é uma continuação de “Resgate do Soldado Ryan”, apesar de ter sido produzido por Spielberg e Tom Hanks. Em BoB a guerra se torna muito mais evidente do que o destaque dado aos personagens caricatos de Matt Damon e Vin Diesel, no “Resgate”. A série não tem astros ou protagonistas, já que “Band of Brothers” significa literalmente “Time de Irmãos”; o foco é diferente, portanto, do filme onde o objetivo era salvar um soldado perdido, colocando em risco a vida de um monte de outros soldados para tal. BoB parece mais real, mais sincero do que o “Resgate”. Menos “hollywoodiano”, se isso é possível em uma super-produção americana.

Por fim, a reconstrução histórica é impecável. BoB é baseado no livro Band of Brothers: E Company, 506th Regiment, 101st Airborne: From Normandy to Hitler’s Eagle’s Nest, de Stephen Ambrose, de 1992. O cara deve ser simplesmente o maior pesquisador vivo da história da Segunda Guerra. E os livros do cara são praticamente roteiros prontos para filmes espetaculares. Não tinha como dar errado.

Então siga o meu conselho e o da Bel: ASSISTA essa porra. Você vai nos agradecer.

É isso aí, cambada. Recado dado e recomendação feita.
;*

Guilty Pleasure – Filmes Catástrofes

Primeira Fila sexta-feira, 07 de dezembro de 2007 – 3 comentários

Não sou muito fã de expressões estrangeiras que acabam virando referência para determinados assuntos, mas GUILTY PLEASURE se encaixa perfeitamente no sentido que é insinuado atualmente, tanto para filmes como séries, é algo que você gosta, mas não assume para ninguém porque iria “queimar seu filme”.

Todos temos predileção por estilos de filmes, tanto que gosto não se discute, como já diz o ditado, no entanto, quem nunca gostou de uma bomba e escondeu de outras pessoas sua predileção para não ficar com fama de mau gosto, ou que só assiste porcarias?

Particularmente, meu guilty pleassure são os velhos e famosos filmes catástrofes, não perco eles nem em reprises. Desde os anos 70 (auge do gênero), com filmes como Inferno na Torre, Terremoto, Aeroporto 74 e O Destino de Poseidon, contando com grandes produções, os filmes catástrofes desta época possuíam grande destaque no meio por contarem com nomes consagrados (e oscarizados) no elenco.

Irwin Allen, “mestre dos desastres”, criador de Inferno da Torre e O Destino de Poseidon, dizia que “enquanto existirem seres humanos neste planeta, haverá tragédias na vida real; as pessoas os chamam de filmes-catastrofes, mas na realidade são filmes de grandes aventuras com elementos de tragédia e crise”. A grande questão neste gênero é que, na verdade, todos filmes se repetem como numa fórmula, são personagens, normalmente, famílias ou casais com questões pessoais a serem resolvidas que são apanhadas pelos eventos trágicos (inundação, fogo, tempestade, ou invasão de animais e/ou alienígenas, etc.), e tentam em meio ao senso de sobrevivência resolver estas questões pendentes entre eles.

O gênero que andou sumido nos anos 80, voltou com força total na década passada com a grande qualidade de efeitos especiais disponíveis, assim mudou-se um pouco o enfoque, o elenco apesar de contar com atores conhecidos já não é tão imprescindível assim, na verdade, os efeitos ganham destaque em produções de grande orçamento (os blockbusters).

Foi uma verdadeira invasão de filmes nos anos 90 em diante, temos desde o eficiente Twister, O Dia Depois do Amanhã, Mar em Fúria, Titanic, Independence Day, O Núcleo, a refilmagem recente de Poseidon e uma disputa entre os estúdios por temáticas similares: Armageddon (“I don’t wanna close my eyes…”) e Impacto Profundo (que pra mim possui o melhor elenco desta retomada com nomes como Maximilian Schell, Vanessa Redgrave, Robert Duvall e Morgan Freeman) disputavam o título “Melhor Catástrofe envolvendo um Meteoro em Colisão com a Terra”; Inferno de Dante (Pierce Bronsnan e a sumida Linda Hamilton) e Volcano (Tommy Lee Jones) disputavam o título “Melhor Vulcão em Erupção prestes a destruir uma Cidade”.

Como tudo em Hollywood é cíclico, atualmente, os filmes catástrofes deram um tempo devido os custos altos das produções e as bilheterias não corresponderem ás expectativas (vide o fracasso de Poseidon). Aproveite este momento confissão e diga nos comentários (mesmo que anonimamente, não se envergonhe!) que filmes ou gênero você tem vergonha de assumir que não perde de maneira nenhuma?

Serj Tankian lança mais um clipe!

Música sexta-feira, 07 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Praise The Lord and Pass The Ammunition, mais um som do álbum Elect the Dead. Se é que um comentário é válido: Que final… inesperado.

Crítica – The Ultimates 3

Bíblia Nerd quinta-feira, 06 de dezembro de 2007 – 10 comentários

Boas lembranças de quando a Marvel iniciou a publicação de um novo universo, o Ultimate (Marvel millenium no Brasil). Composto por novas versões de personagens e arcos já contados, com algumas novidades e inovações pelo meio, o universo Ultimate sempre manteve um ótimo nível de qualidade.

O Ultiverso é formado principalmente por três revistas; Ultimate Spider-Man, Ultimate X-Men e Ultimate Fantastic Four. Mas é unânimidade que a melhor das revistas publicadas com o selo Ultimate é The Ultimates. Versão alternativa dos Vingadores, The ultimates era tudo e mais um pouco. Humor negro, excelente roteiro e diálogos, desenhos impecáveis. Tudo isso graças ao roteirista Mark millar e o desenhista Bryan Hitch que tornaram esta uma das melhores revistas da editora em 2 volumes (de 13 edições cada).

Bons tempos…

Mas alegria de pobre dura pouco. Quando a Marvel anunciou que Jeph Loeb e Joe Madureira assumiriam a revista no volume 3, muitos fãs (da revista, não deles) se desesperaram. Nas comunidades do orkut e fóruns de hqs, o pessoal se preparava para o pior. Não foi suficiente. The Ultimates 3 é tão ruim que eu não sei se consigo expressar minha decepção. Acho que pode ser comparada ao HOLOCAUSTO. Sério, não vale nem 1% dos 15mb que ocupou no meu HD.

Os desenhos de Madureira estão fora de foco, deixando as cenas de ação… sem ação. Parece até que voltamos ao início dos anos 90. Os personagens, antes muito bem trabalhados, foram descaracterizados. Hawkeye virou uma cópia do BULLSEYE, tem até a mira na testa. E eu que pensei que ele mudaria pra melhor após Ultimates 2. Lembram-se daquele relacionamento estranho entre a Feiticeira Escarlate e Mercúrio? Foi levado ao exagero, e virou INCESTO. Quem leu os últimos volumes deve ter percebido que no fim das contas, não passava de superproteção. Mas Loeb achou que seria legal transformar isso em algo repugnante. Imagino que depois de escrever o roteiro, ele tenha pensado “Eu sou polêmico, LOLOLOL!” e aí começou a se masturbar com vídeos do Bangbros.

vou ali limpar o sangue dos meus olhos

O roteiro é basicamente um clichê; Um membro da equipe é assassinado e os heróis devem descobrir quem é o assassino. Duvido muito que isso desemboque na conspiração que ocorreu em Ultimates 2. Mencionei que Venom invade a base deles sem explicação alguma?

Eu poderia continuar xingando e reclamando por mais umas dez páginas, mas estou desanimado até para isso. Mas fiquem calmos, nem tudo está perdido. O volume 3 terá apenas 6 edições, e as outras revistas continuam boas. “E o volume 4?”. Bom, olhe o lado bom; Pior que isso, só com o Rob Liefeld.

Meu Deus

Dragon Ball Z – Escolheram a Chi Chi!

Cinema quinta-feira, 06 de dezembro de 2007 – 3 comentários

Jamie Chung (participou de seriados como Veronica Mars e CSI: NY) será Chi Chi, a gordinha de Goku, no filme Dragon Ball Z. Não conhecem ela? Tá, ela não é gordinha, e também não se parece NADA com a Chi Chi.

Pra você que não sabe, já escolheram o Goku e o Piccolo.

Muita gente já está se antecipando, dizendo que o filme será uma merda. Bom, o orçamento será de $100 milhões de dólares, não é possível que a Fox consiga fazer a merda mais cara do mundo. Será?

Não sei. Então, fiquem com um ensaio sensual com a Jamie Chung e parem de reclamar, ok?

Estou pensando em comprar um vídeo-game… (Parte 2)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 06 de dezembro de 2007 – 12 comentários

Muito bem, continuando a discussão da semana passada, vamos ver se consigo concluir algumas reflexões para que você decida pela sua próxima compra videogamística.

Falei sobre os portáteis, que são uma boa opção para quem não tem tempo para jogar ou ainda tem um pouco de receio de enfiar um console enorme em cima do dvd player da sala, além de ser xingado pelos familiares como criança que fica gastando dinheiro com brinquedo.

Aliás, esse é um ótimo ponto para que você decida sua compra; se você ainda acha que vídeo-game é coisa de criança, e que você vai se sentir constrangido quando as pessoas souberem que você joga ou possui um, então DESISTE cara. Você simplesmente não tem coração gamer. E nem auto-estima, diga-se de passagem. Você vai comprar um vídeo-game pra quê, pra jogar escondido? Se você quer parecer “adulto” nas coisas que você faz para se divertir, compra um veleiro ou um jet-ski, mano. Ah, não tem dinheiro? Então vai lá trabalhar feito “adulto” pra conseguir comprar um.

Ok. Supondo que você seja suficientemente seguro de si para efetuar sua compra e jogar na frente de todo mundo, vamos agora proceder á escolha entres os consoles de mesa. Recomendo que você também dê uma olhada nesse artigo lá do Loading Time. Dá uma visão um pouco diferente do que eu vou falar aqui, e pode te ajudar a decidir.

Em primeiro lugar, pense em que tipo de jogador você é; isso vai ser essencial para a escolha do console. Estou falando aqui de personalidade, lógico. Porém, se você é um jogador POBRE, esqueça o lance da personalidade: a sua única opção é o Playstation 2.

Melhor custo x benefício da categoria.

Mas não ache que você vai se divertir menos por ser pobre; o Playstation 2 pode não ser de última geração, mas é uma escolha espetacular. Ele possui gráficos extremamente detalhados e trabalha muito bem com 3D, o que garante uma ótima performance em todos os tipos de jogo. Se você der uma olhada em jogos como Final Fantasy XII ou God of War II vai ver que a capacidade gráfica do PS2 é plenamente satisfatória e nunca vai se colocar como obstáculo para a sua diversão.

Violência RLZ (God of War 2)

RPG RLZ (Final Fantasy XII)

Outra grande vantagem do PS2 é a enorme biblioteca de jogos bons á disposição, coisa que o PS3 e o Wii ainda não têm. Mesmo que você seja um vagabundo desgraçado e tenha todo o tempo do mundo pra ficar em casa de fraldas e intravenosa, só jogando 18 horas por dia, você simplesmente NÃO VAI conseguir jogar todos os jogos bons que o PS2 tem a oferecer. Eu calculo que só de jogos muito totalmente excelentes existam pelo menos uns 40 títulos no PS2. Dá uma olhada nessa lista do Metacritic: são 62 os jogos que ganharam um score médio entre 9 e 10 e isso não é uma lista completa. É um console que vai te garantir diversão por anos. E continuam saindo jogos bons para o PS2; ele ainda deve receber títulos novos por mais um ano, calculo. É difícil saber a sobre-vida de um console last-gen.

E, mesmo que eventualmente você resolva adquirir um console mais atual, te GARANTO que você não vai querer se desfazer do PS2. Ele é simplesmente bom demais, e ocupou na minha vida o lugar que o Super Nintendo ocupava como o console mais duradouro e divertido que eu já joguei.

Outra observação importante: o PS2 é o único console que pode ser melhor aproveitado em uma televisão normal, de tubo. Isso mesmo, melhor aproveitado em uma televisão velha. Se você ligar o PS2 em uma plasma ou LCD, vai ficar com uma imagem de merda, pois são pouquíssimo os jogos do PS2 que possuem opção widescreen e suporte para imagem em alta resolução. Se você não pretende trocar de televisão tão cedo e tem uma boa TV de 29 polegadas tela plana, fique com o PS2. Falaremos mais adiante sobre a questão das TVs e os consoles.

Supondo agora que você tem uma grana e está a fim de investir mesmo em um console, podemos voltar ao papo da personalidade de jogador que você tem. Você pode dar uma olhada nessa minha outra coluna, pra pensar um pouco melhor sobre quem você é jogando.

Eu ia cair na velha história de “consoles para hardcore gamer” (XBox 360 e PS3) e “consoles para jogadores casuais” (Wii), mas estou começando a achar que isso é lorota. Depois de jogar alguns títulos do Wii (poucos, admito) estou achando que essa divisão tende a desaparecer em breve. Vou tentar recomendar um ou outro console através de outros critérios.

Para que serve um Wii?

Minha última aquisição

O Wii foi criado para DIVERSÃO, e é impressionante como ele trabalha bem dentro desse objetivo. Se algum vídeo-game pode ser chamado de brinquedo, esse vídeo-game é o Wii. Pequeno, se encaixa em qualquer canto, controles razoavelmente intuitivos e propositadamente não ameaçadores, com poucos botões e bem distribuídos, a fim de não intimidar o jogador que está chegando agora. Interface amigável, onde você simplesmente aponta para o que você quer fazer a aperta um botão, muito parecido com o controle remoto de televisão ao qual todos estamos acostumados.

O preço a pagar por essa simplicidade foi, inicialmente, jogos mais bobos e simples. Isso está mudando depois de um ano do seu lançamento (lançado no Natal de 2006). Como o Wii “deu certo”, sua base instalada de jogadores é grande e tende a aumentar, aumentando também a demanda por jogos mais complexos, pois, convenhamos, Wii Sports é um saco. E por mais casual gamer que você seja, logo você espera coisas melhores e um pouco mais elaboradas pra jogar.

Não é tão divertido como eles querem fazer parecer

Aos poucos os desenvolvedores estão entregando jogos melhores, puxados pelos excelentes lançamentos da própria Nintendo, que invariavelmente quebra barreiras e mostra aos desenvolvedores como aproveitar as capacidades do Wii. Jogos como Zelda Twilight Princess, Metroid Prime 3, Super Paper Mario, Zack & Wiki (esse não é da Nintendo) e Super Mario Galaxy, trazem esquemas de controle e formas de jogar que nunca existiram antes para nós. Vou dar um exemplo:

Em Metroid Prime 3, um jogo sci-fi em primeira pessoa, no qual você vê o que acontece na tela como se estivesse por trás dos olhos do personagem, existe um item na sua armadura que se chama Grappling Hook. Basicamente é um raio de energia que você lança em direção a objetos, que se prende neles e te permite manipular coisas a distância, como arrancar portas do lugar. Acontece que você faz esse movimento MESMO, com o controle do Wii, projetando a mão rapidamente á frente e trazendo depois ela pra trás, como se estivesse lançando algo e depois puxando alguma coisa. Na primeira vez que você usa essa parada, você gargalha de alegria e não sabe por quê. É simplesmente a alegria infantil de poder controlar coisas com o pensamento, de ficar fingindo que é caubói e laçando o seu cachorro, sei lá. Eu sei que essa merda SEMPRE me diverte. Entre outras várias inovações do jogo, claro.

Me dá esse escudo seu puto!

Acho que, em resumo, o que se pode dizer mesmo do Wii é que ele realiza fantasias. Fantasias e saltos imaginários que todos nós tínhamos quando crianças, e que vão se perdendo ao longo do tempo, como é de se esperar. Um exemplo: um dos lançamentos mais aguardados e hypados para o Wii é o jogo Star Wars: The Force Unleashed; mais um jogo sobre Star Wars, que vai sair para várias plataformas ao mesmo tempo. Porém, somente na versão Wii você vai poder usar o wiimote como um sabre-de-luz e o nunchuk para usar a “força” nos inimigos, como se estivesse influenciando eles com suas mãos. Exatamente como acontece nos filmes, cara! Usar um sabre de luz não é só fantasia de nerds, essa é a fantasia de qualquer um que já foi criança um dia, porra. O sabre-de-luz é uma espada glamourizada, e se você já não brandiu seu sabre imaginário, garanto que pelo menos uma espada de plástico ou de madeira você já ficou batendo por aí.

UóNN!!!

O Wii também é razoavelmente compatível com as televisões de tubo atuais. Se você quer um console “novo” mas não quer trocar de televisão, ainda pode comprar o Wii, mas saiba que vai estar perdendo um pouco da experiência total que o Wii pode oferecer. Outro complicador é que como os jogos dependem de interação com a tela, é melhor que ele seja acoplado em um aparelho com tela grande, acima de 30 polegadas, pra você ver o que está acontecendo no jogo e poder reagir de forma adequada com os movimentos em frente ao televisor.

O ideal mesmo para o Wii é uma lcd, com cabos vídeo-componente para poder utilizar a resolução máxima do aparelho. Não sei porque não fizeram uma saída de alta definição para o Wii, mas também não adianta reclamar sobre isso agora.

Porra, eu me empolgo pra falar de vídeo-game e a coluna ficou enorme de novo. Terminamos na semana que vem com o PS3 e o XBox 360, ok?

Twisted Metal vai ser lançado para PS2!

Games quinta-feira, 06 de dezembro de 2007 – 7 comentários

O Omelete tornou o meu fim de ano mais feliz.

VOCÊ, que jogava PS1 freneticamente. Se lembra do clássico Twisted Metal? Se eu não me engano, foram 5 jogos, e o MELHOR foi o segundo, sem dúvidas. Dá uma olhada num vídeo:

Saudades. A trilha sonora era a MELHOR. Twisted Metal foi a série mais Rock’n Roll de todos os tempos, nem tente discordar.

O fato é que o jogo Twisted Metal: Head-On, lançado para o PSP, vai ganhar novos recursos e será lançado para o PS2 com o nome Twisted Metal: Head-On: Extra Twisted Edition. Se liga no trailer:

Percebeu alguma semelhança? Cara, o Head-On é simplesmente a sequência de Twisted Metal 2, e eu só fico na vontade por não ter jogado, mal toquei em um PSP. Enfim, no game Twisted Metal 2 você controla carros armados até a última em um campo de batalha com outros carros do mesmo naipe. Cada um tem uma especialidade diferente, e todos lançam mísseis, bolas de fogo, atiram, armam bombas e, é claro, as batidas também contam. Um tal de Calypso quem promoveu o torneio, e o prêmio é: O que você quiser. São várias telas espalhadas pelo mundo; como você pode ver no vídeo acima, você pode colocar a torre Eiffel abaixo. Você ainda encara um chefão no meio do jogo, o Minion, um puta tanque que solta três mísseis, uma bola de fogo e um ar congelador AO MESMO TEMPO, se não me engano. Pasmem, você o enfrenta na AMAZÔNIA, véi. Ele foi o chefão final do primeiro jogo da série, aliás. O chefão final de Twisted Metal 2 é um… caminhão de sorvetes chamado Dark Tooth. Repare que o puto conta com uma cabeça em chamas no topo do caminhão e, após você detonar com o caminhão, você precisa detonar com a CABEÇA. Em Hong Kong.

óbvio que eu estou empolgado, ainda mais agora que presenteei minha namorada com um PS2. É claro que eu devia ter dado flores á ela e ter ficado com o game, mas enfim… Twisted Metal: Head-On: Extra Twisted Edition será lançado no dia 25 de Dezembro deste ano, no Natal! A cabeça do Papai Noel vai estar em CHAMAS!

Assista aos cinco primeiros minutos de A Bússula de Ouro

Cinema quarta-feira, 05 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Enquanto o filme não vem e fica só a polêmica, nada melhor do que assistir aos cinco primeiros minutos do filme. Manja inglês? Então dá uma olhada:

Em um mundo onde todas as pessoas têm um “daemon” (uma manifestação da alma em forma animal), a jovem e órfã Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) descobre com seu daemon, Pantalaimon, uma substância chamada “pó”. Segundo as autoridades religiosas, esta substância representa o mal, por provocar um efeito estranho nas crianças. Então, lira segue o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), á procura de uma resposta, e em Londres ela descobre que várias crianças estão desaparecendo. E seu melhor amigo, Roger (Ben Walker), é uma delas. Então, uma bússula de ouro, que seria um instrumento ancestral, a ajuda na jornada que poderá alterar o mundo para sempre.

E aí, quer ver inteiro? O filme estréia no dia 25 de Dezembro, por aqui. Se quiser ver mais vídeos, clique aqui.

Novo trailer de A Lenda do Tesouro Perdido 2

Cinema quarta-feira, 05 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Já sabe, né? O filme estréia por aqui no dia 25 de Janeiro, e vai se preparando: Um especial vem aí.

Benjamin Franklin Gates (Nicolas Cage), o caçador de tesouros, vai mais fundo (heh) dessa vez: Agora ele está atrás da verdade por trás do assassinato de Abraham Lincoln, John Wilkes Booth, através das 18 páginas que faltam no diário do ex-presidente dos EUA. Para achá-las, é claro, ele vai ter que encontrar as famosas pistas, e dar de cara com o vilão da história: Jeb Wilkinson (Ed Harris).

Leia mais sobre A Lenda do Tesouro Perdido 2 clicando aqui.

O retorno do sonho

Bíblia Nerd quarta-feira, 05 de dezembro de 2007 – 3 comentários
O Sentinela da Liberdade está de volta

Não é o que você está pensando. Steve Rogers, o Capitão original, está mesmo morto e deve continuar assim. Mas a Marvel precisa do Sentinela da Liberdade, quer você goste ou não dele. E para recriar um dos maiores personagens da editora, não há ninguém melhor que o grande Alex Ross.

Nove meses após a polêmica edição 25, Ed Brubaker, Steve Epting e Tom Brevoort assumem o controle da revista, iniciando uma nova era na edição 34, prevista para Janeiro. “E o que o novo Capitão tem de novo?” Bom, primeiramente, preste atenção na imagem acima. Sim, ele está carregando uma arma. E Alex afirmou que ele terá uma faca também. Parece que este Cap não liga muito para a saúde de seus adversários.

Mas a grande pergunta é, quem é o novo Capitão? O quarteto ainda não deu nem uma pista sequer, mas creio que boa parte dos marvetes já tenha uma teoria. A minha? Eu aposto em James Buchanan Barnes, ou simplesmente Bucky, o ex-parceiro (sem duplo sentido) de Steve Rogers. Maaaas a mini “Captain America: The Choosen” (Capitão América: O Escolhido, sem data de lançamento por aqui) está levantando dúvidas quanto á isso. No final das contas, só resta esperar que Janeiro chegue.

confira

quem?

baconfrito