Slash, ex-guitarrista do Guns N’ Roses e atual do Velvet, disse que a banda está interessada em fazer o próximo álbum da banda o mais rápido possível. Os caras já estão trabalhando em novos projetos, e devem começar a botá-los em prática lá pra Abril, quando terminarem sua turnê americana. O cara tá realmente animado, dizendo que provavelmente será o melhor álbum da banda. Eu não duvido, os caras melhoraram consideravelmente seu trabalho em seu último lançamento, Libertad, de 2007. O Primeiro foi Contraband, lançado em 2004. Slash também mostra interesse em um álbum solo, com vocalistas convidados. Podemos esperar por dois álbuns sensacionais, vai por mim.
Agora, Stone Temple Pilots.
Pra quem não sabe, o vocalista Scott Weiland, do Velvet Revolver, já foi vocalista do Stone Temple Pilots. Ele anunciou nesses dias que a banda poderia voltar a se reunir nos próximos meses, mas não deu detalhes. O fato é que o Velvet começa uma turnê no próximo dia 24. Enfim, o STP “terminou” em 2003 por dificuldades no relacionamento entre os integrantes da banda, e é claro que o uso excessivo de drogas de Scott influenciou. Essa reunião poderá ser feita apenas para marcar mais uma banda voltando, só pra marcar na história. Mas, realmente, não há nada definido.
Lars Ulrich, baterista da banda, primeiro, disse que o novo álbum dos caras sairia em Fevereiro. Mais tarde, disse que seria em Abril. Agora, a gravadora da banda, o álbum só vai sair em… Setembro.
Outra coisa que o Lars desmentiu foi o fato de o Metallica estar voltando ás origens neste novo álbum, ainda sem nome. Segundo o cara, o produtor Rick Rubin só pediu para que a banda usasse como referência os álbuns Ride The Lightning e Master of Puppets, que, na minha opinião, são os melhores álbuns da banda. Em relação aos sons novos da banda, há uns meses eu disponibilizei uns vídeos por aqui, além de dar uns palpites. Na coluna New Emo da semana retrasada, insisti no fato de que os caras não vão conseguir sair das cagadas Load e Reload. Porém, Lars disse ainda que os sons novos têm mais a ver com os sons da banda nos anos 80 que dos últimos três álbuns (Load, Reload e St.BombaAnger). Mas eu já percebi que não dá pra acreditar muito no cara.
Pelo menos, até Setembro, a banda poderá fazer um álbum… razoável.
Cansado de chegar na praia e ficar surdo e puto com aqueles carros que passam a 2km/h do seu lado, com o porta-malas aberto, com um PUTA SOM ALTO tocando… funk? Acha que axé, mesmo com as garotas rebolando, já perdeu a graça? Definitivamente, Jack Johnson de cu é uma hemorróida dupla e inflamada? Tem medo de levar seus cd’s de música erudita pra ouvir por lá achando que não vai combinar NADA? Calma, eu te ajudo.
Não considero a praia como um lugar pra se relaxar. Porra, tem um mar imenso na sua frente, ondas fazendo um barulho do carái, biquinis de todas as cores, tamanhos e formatos e um espaço considerável para se fazer alguma coisa que não seja ficar deitado, lendo um livro. Porra, véi, faz essa sua bunda mole e branca se MEXER.
vs Spy vs Spy
Se sua intenção é curtir algo mais calmo porém dançante, essa banda é uma ótima escolha. Australiana, fez muito sucesso entre os surfistas de lá nos anos 80 e/ou 90, não me lembro bem ao certo. Eu sei que é incrivelmente difícil você encontrar um Australiano por aqui, mas estamos falando de música boa. NINGUÉM vai conhecer a banda, mas ela dá uma boa agitada.
Clarity of mind
Fu Manchu
Partindo para o Stoner Rock agora, uma boa banda se você quer peso, música boa, diferente, dançante e empolgante, tudo ao mesmo tempo.
Evil eye
Taí um som extremamente animador. E outra banda que NINGUÉM vai conhecer. Lembre-se de que você está no meio de pessoas que têm o pior gosto musical da galáxia, você só está fazendo a diferença.
Queens Of The Stone Age
Não sei se você sabe, mas Stoner Rock é o tipo de som que você devia ouvir na estrada. Sim, estrada: Puro barro ou, melhor ainda, um DESERTO. Perfeito pra um rally. Porém, escolhendo bem as músicas, você poderá incluir um pouco mais de… água nisso.
Go with the flow
As garotas que assistem á MTV vão conhecer esse som. E vão puxar assunto com você. Bom, a banda segue o mesmo padrão da de cima, mas aqui você pode contar com sons mais… quentes. (heh)
Dead Kennedys
Se você procura por um som mais desafiador, essa é a banda certa. Não dá pra ouvir Metal na praia, é muito… forçado. Então, que tal uma banda Punk que carrega uma influência Surf Rock em seus riffs?
California Uber Alles
Holiday in Cambodia
Velvet Revolver
Agora, se você quer um som pra detonar os ouvidos de quem estiver na rua, é essa a banda. Velvet Revolver está para a praia como o funk está para a música boa, e o funk está para a praia como o Velvet Revolver está para a música ruim. Entende o que eu quero dizer? Tudo que você precisa é de um som empolgante, dançante e que desvie a atenção de quem está por perto, causando a fúria do filho da puta sem camisa ouvindo aquele insulto á música.
She builds a quick machine
Sucker train blues
Você precisa ser MUITO comedor pra ouvir esse som no último volume. Olha esse último clipe, cara. Ignora o vocalista, eu estou falando das garotas de lingerie, biquini e roupas mínimas. Coloque cada funkeiro em seu devido lugar.
E esse é o som que você coloca quando está chegando.
Monster Magnet
Trazendo o Stoner Rock de volta, só se você não estiver satisfeito com a dica acima.
Powertrip
Tente o som original, ele reforça bem mais a idéia. É pra ter batida? É pra ter esse som.
Ultraje a Rigor
Banda obrigatória para se ouvir na praia. Som dançante, surf rock de primeira. E o melhor: Não há UM axézeiro ou funkeiro que não fique parado com uma merda dessas, por exemplo:
Domingo eu vou pra praia
Porra, sensacional. Não é um dos melhores sons da banda, mas reflete o som que dá certo na praia. Basta soar como um hino. Se sua idéia é juntar a galera, essa banda é obrigatória MESMO.
Nós vamos invadir sua praia
Clássico. Sem mais.
Nada a declarar
Cara, esse é o tipo de som que te transformaria no cara mais FODÃO da praia. Não tem pra ninguém. Quer mais? Então clique aqui.
É isso, procure por mais bandas de Surf Music, Surf Rock, Ska Rock e afins. Posso citar bandas como Os Paralamas do Sucesso, um pouco de Autoramas, Beach Boys se você for chato, quem sabe algumas do Smash Mouth e por aí vai. Repare, fiz recomendações não muito óbvias. O resto é com você.
Agora, se depois de tudo isso você continuar ouvindo Tihuana e afins, meu amigo, vá pegar um bronze no Tietê.
Este artigo faz parte de uma série Nostálgica. Veja a introdução aqui.
É, o cheiro de mofo está me afetando de alguma maneira, afinal, essa coleção é outra que é muito antiga. Pouco mais antiga que a vaga-lume, essa é com autores mais clássicos, que escreviam crônicas mais focadas em assuntos, que eram reunidos em cada edição temática.
Como disse, os autores dessas histórias são aqueles que eram já os bons da época. Nos volumes de crônicas, você podia encontrar desde Carlos Drummond de Andrade até Rubem Braga. De acordo com o site da Editora Ítica, a que publicava (publica) esses livros, essa coleção é outra que tem vários volumes, passando de 40 livros publicados. e no catálogo mesmo dá pra ver que, não importando o gênero, os autores que faziam cada volume eram os mais diferentes possíveis. Mas esse não é o caso. essa coleção é aquela que, em dia de chuva, e que não podia sair pro recreio comer a merenda, os professores como uns malas traziam da biblioteca pra sala, e obrigavam os alunos a ler pelo menos algumas páginas. Confesso que,se eu já não lesse antes de entrar no colégio, não seria lá que eu começaria, afinal, os próprios professores jogavam a caixa no meio da sala, e saiam pra fumar. Eram bons exemplos, por causa disso que não sou como eles. Enfim, chega de história por hoje. Pff, não sei nem mentir…
Lembro de ter lido todos os volumes de crônicas, e que elas eram as melhores que
eu tinha lido na época, mas eu ainda não conhecia outros autores, e por lá, era o único lugar que eu podia ler aqueles livros, então era só eu que lia tudo, sem deixar nenhum de lado. Até que depois, roubei eles, e podia ler em casa,sem problema nenhum. mas olha só, vou parar com histórias por hoje.
Enfim, como li o de crônicas, recomendo fortemente, e como tem um volume sobre histórias de ficção cientifica e de detetives, só de ver o nome dos autores de cada um, já tô indo ali na biblioteca conferir se valem a pena mesmo.
Esse filme foi uma difícil tarefa pra resenhar. Não por sua história, pois, como é dito logo no começo, é um filme que pode ser sobre nada, mas de acordo com os conselhos que ele vai recebendo durante o filme, uma história começa a surgir aos poucos.
mas pra variar, estou pensando muito a frente ainda. No caso, o “ele” é Charlie Kaufman, o roteirista do filme, que logo no começo, fica se auto-degradando, falando de seus defeitos, o que deveria melhorar, e toma uns minutos de enrolação, que logo depois são substituídos por cenas do set de Quero ser John Malkovitch, um filme que foi roteirizado por ele. Logo depois de ser expulso do set, ele começa a pensar umas besteiras, mostra umas cenas de evolução,e depois pra um restaurante, onde ele é contratado pra fazer o roteiro de um livro, chamado O Ladrão de Orquídeas.
Enfim, é isso. O restante do filme é somente o processo que ele teve que passar pra fazer o roteiro desse livro, mas isso não é tão simples como parece, pois o livro que parecia tão fascinante em suas páginas, se revela uma grande tortura de se passar pra tela. Mas mesmo sendo sobre a adaptação do livro, um assunto que pode parecer idiota, afinal, o personagem principal é o roteirista se ferrando pra fazer isso, criar uma história pra um livro que é focado em… flores.
Nicolas cage no papel de kaufman, está completamente diferente de seus filmes anteriores, combinando exatamente com a descrição que ele faz de si mesmo no inicio do filme: gordo, careca, e parecendo alguém muito tímido e anti-social. Seu irmão gêmeo, que na vida real nunca existiu, se chama Donald, e apesar de ser igual a seu irmão, tem uma personalidade bem distinta. As cenas que os dois contracenam juntos são bem estranhas, mais pelo choque de personalidades, diferentes em pessoas tão iguais. E já que falei sobre a realidade, Kaufman foi realmente contratado pra fazer a adaptação do livro, mas nada saiu, só esse filme que conta a história dele mesmo, algo muito narcisista, como ele diz em certa parte do filme.
Mas é claro, o filme não é só sobre isso. Quando Donald resolve criar um roteiro também, o filme se divide entre ele comentando suas próprias dificuldades, atrapalhando o irmão, e falando sobre ele em momento inoportunos. E como isso não é suficiente, tem ainda as dificuldades, que só começam a piorar quando ele realmente fica sem idéias pro roteiro, começando a criar vários inícios, histórias que aparecem durante o filme, e realmente começa a tomar um rumo na parte final, quando é a hora que os fatos do filme realmente começam a aparecer, começando uma seqüência frenética de cenas completamente insanas e dando um desfecho perfeito para um filme que começa sem algo definido.
Charlie e donald, no set de um filme
Adaptação, além de tudo, é um filme que não só conta como é a tarefa de adaptar um filme, pra tela, mas sim, fala sobre como que as pessoas se adaptam com idéias alheias, e a incorporam a seu estilo, as deixando completamente diferentes, ou apenas, melhores.
Joaquin Phoenix (Sinais) e Catherine Keener (Adaptação) estão com Nicolas Cage nesse thriller sensacional, que envolve suspense e um certo drama que te faz PIRAR em alguns momentos. Filme pesado, tire as crianças daí. E seus pais também.
Repare que nem eles estão aguentando.
Uma viúva cheia da grana decide contratar um detetive particular após encontrar um filme… duvidoso no cofre de seu finado marido. O que há demais no filme? Chamam de “snuff”. O que DIABOS é snuff? Basicamente, um tipo de filme com cenas de mortes REAIS. O filme também trazia sexo, mas ninguém sabia ao certo se era mesmo um snuff. Tom Welles (Nicolas Cage) é o detetive particular contratado, que se choca ao ver o filme e decide investigá-lo de uma vez por todas. É quando vem aquela clássica cena de pesquisa em arquivos de pessoas desaparecidas e PUCA, o cara acha a foto da garota. Mas é só o começo.
A idéia da viúva é tentar “redimir” a família da garota de alguma forma, se o filme for mesmo um snuff. Se não for, ótimo, ela só vai ter que aceitar que seu marido era mais… estranho do que ela imaginava. Tom acaba encontrando a mãe da garota, e os dois não se dão muito bem. Porém, esse encontro o leva até Hollywood, após descobrir que a garota havia partido pra lá com o mesmo sonho de milhares de outras garotas que vão para Hollywood: Virar uma estrela. Sim, milhares. Como encontrar UMA garota, desconhecida, no meio daquela multidão?
Capa feia, péssima pra uma primeira impressão.
É claro que Tom não deixa barato e mostra que é bom no que faz, fazendo amizade com um vendedor de revistas & afins de conteúdo adulto. O cara o leva para becos obscuros atrás de sexo EXTREMAMENTE hardcore, e o espantoso é que não era tão difícil assim encontrar o que ele queria por lá. É aí que ele conhece um produtor de filmes pornográficos, e a coisa começa a pegar fogo. No sentido da investigação, não pense bobagem.
O que eu poderia dizer? Mais um filme perturbador com o cara. Ele acaba se afastando de sua família por causa de sua obsessão com o crime, além de andar em becos que você pensava que só existiria coisa do tipo aqui, no Brasil. Tá, a coisa é bem pior. Enfim, como eu havia dito no começo, o filme é pesado não só pelas encenações de sexo, mas pela violência. Quando Tom se vê perto de resolver o caso, a casa cai e a coisa fica mais feia ainda. O final é impressionante, altamente aprovado por quem gosta de ver… o que acontece no fim.
Até os visuais são perturbadores.
Então, se você gosta de filmes do tipo, vai curtir pra cacete esse aqui. Nicolas Cage fez um papel e tanto, pra variar – ele havia acabado de participar de outro thriller, Olhos de Serpente. Sabe essas ficções policiais que te prendem na história de uma forma que te faz PENSAR em uma forma de AJUDAR o cara? Sim, mais um filme envolvente. Então, recomendação final: Corre AGORA pra pegar esse filme, você não vai se arrepender. Tente não comer enquanto assiste ao filme, aliás.
á primeira vista os indicados ficaram dentro do que se apontava nestes últimos meses, senti a falta de Na Natureza Selvagem, de Sean Penn, que angariou inúmeras indicações no SAG (prêmio do sindicato dos atores, quase um terço dos votantes na Academia) e, obviamente, do filme brasileiro O Ano em que Meus Pais saíram de Férias, que acabou ficando de fora da lista final, apesar que especialistas estrangeiros dizem que esta seleção final era muita fraca e injusta com os melhores longas estrangeiros do ano passado, vai saber só assistindo para conferir.
O favoritismo é dividido entre Onde os Fracos Não têm Vez, previsto para estrear nos cinemas em 01/02, e Sangue Negro, previsto para estrear em 15/02. Correndo por fora Juno (representante dos independentes), estréia em 22/02, Conduta de Risco (representante do cinema político), já em cartaz, e Desejo e Reparação (cinema á moda antiga), já em cartaz.
Maiores comentários quando a maioria dos filmes estrearem por aqui, veja a lista abaixo:
MELHOR FILME
Conduta de Risco
Desejo e Reparação
Juno
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
MELHOR DIRETOR
Jason Reitman, Juno
Joel e Ethan Coen, Onde os Fracos Não Têm Vez
Julian Schnabel, O Escafandro e a Borboleta
Paul Thomas Anderson, Sangue Negro
Tony Gilroy, Conduta de Risco
MELHOR ATOR
Daniel Day-Lewis, Sangue Negro
George Clooney, Conduta de Risco
Viggo Mortensen, Senhores do Crime
Johnny Depp, Sweeney Todd
Tommy Lee Jones, No Vale das Sombras
MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, Elizabeth: A Era de Ouro
Julie Christie, Longe Dela
Marion Cotillard, Piaf – Um Hino ao Amor
Ellen Page, Juno
Laura Linney, The Savages
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Javier Bardem, Onde os Fracos Não Têm Vez
Casey Affleck, O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Tom Wilkinson, Conduta de Risco
Hal Holbrook, Na Natureza Selvagem
Philip Seymour Hoffman, Jogos do Poder
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Ryan, Medo da Verdade
Cate Blanchett, Não Estou Lá
Tilda Swinton, Conduta de Risco
Ruby Dee, O Gângster
Saoirse Ronan, Desejo e Reparação
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Juno
Conduta de Risco
The Savages
Ratatouille
Lars and the Real Girl
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Desejo e Reparação
Longe Dela
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta
MELHOR FOTOGRAFIA
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta
Desejo e Reparação
O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Onde os Fracos Não Têm Vez
MELHOR MONTAGEM
O Escafandro e a Borboleta
Na Natureza Selvagem
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Sangue Negro
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Bússola de Ouro
Desejo e Reparação
O Gângster
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Sangue Negro
MELHOR FIGURINO
Across the Universe
Desejo e Reparação
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Elizabeth: A Era de Ouro
Piaf – Um Hino ao Amor
MELHOR MAQUIAGEM
Norbit
Piaf – Um Hino ao Amor
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
MELHORES EFEITOS VISUAIS
Transformers
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
A Bússola de Ouro
MELHOR TRILHA SONORA
Conduta de Risco
Ratatouille
Desejo e Reparação
O Caçador de Pipas
Os Indomáveis
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Falling Slowly”, Once
“Happy Working Song”, Encantada
“Raise It Up”, O Som do Coração
“So Close”, Encantada
“That’s How You Know”, Encantada
MELHOR SOM
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Os Indomáveis
MELHOR EDIÇÃO DE EFEITOS SONOROS
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Sangue Negro
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
12, Rússia
Beaufort, Israel
The Counterfeiters, Íustria
Katyn, Polônia
Mongol, Cazaquistão
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Ratatouille
Persépolis
Tá Dando Onda
MELHOR DOCUMENTÍRIO
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
$.O.$ Saúde
Taxi to the Dark Side
War/Dance
MELHOR DOCUMENTÍRIO EM CURTA-METRAGEM
Freeheld
La Corona (The Crown)
Salim Baba
Sari””””s Mother
MELHOR CURTA-METRAGEM
At Night
Il Supplente (The Substitute)
Le Mozart des Pickpockets (The Mozart of Pickpockets)
Tanghi Argentini
The Tonto Woman
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
My Love (Moya Lyubov)
Peter & the Wolf
Em fevereiro alguns canais da tevê a cabo começarão a sentir as consequências da greve dos roteiristas americanos, principalmente, os que exibiam séries com pouco intervalo entre a exibição americana e a brasileira. No Universal Channel as séries que já entraram em reprises são House e Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. O Sony, também, enfrenta isto com as séries Samantha Who, Carpoolers, 30 Rock, Ghost Whisperer, entre outras. No entanto, o canal estará exibindo American Idol e em fevereiro retornam seus carros-chefes Grey’s Anatomy, segunda-feira (04/02) ás 22hs., foram produzidos 11 episódios da quarta temporada que está muito boa e possui o famoso episódio duplo de evento trágico da temporada, e Desperate Housewives, quarta-feira (06/02) ás 22hs., foram produzidos 10 episódios da quarta temporada que está imperdível tendo um episódio com tornado chegando em Wisteria Lane.
A Warner, provavelmente, deixará de exibir episódios inéditos em março pois sua programação de janeiro está em reprise, adiando, quem sabe se a greve terminar até o final deste mês, o máximo os últimos episódios inéditos das séries que exibe. Na Fox que só Deus sabe quando ocorrem as estréias, será reexibido em fevereiro, Burn Notice, exibido a pouco no canal irmão da FOX, FX, dia 19/02 ás 21hs., a única estréia do mês é a segunda temporada de Shark, segunda-feira 25/02 ás 21hs.
Assim sendo, o canal AXN, que normalmente, sempre reestrou seu horário nobre em fevereiro, vai comandar as estréias do mês e, ainda, terá o retorno de seis temporadas de séries que já exibia. O canal AXN, irmão menor do canal Sony, se torna o canal dos drama policiais são ao todo seis séries, sendo que agora exibirá o CSI original e suas duas franquias. Nem parece aquele canal que só exibia séries canadenses e/ou antigas, ou aqueles programas de esportes radicais que ninguém conhece.
Veja como ficará a programação do canal apartir de 11 de fevereiro.
Segunda, dia 11 de fevereiro
20h – CSI: Crime Scene Investigation (8ª temporada, 11 episódios)
21h – Lost (reprise 3ª temporada)
Terça, dia 12 de fevereiro
20h – Dirty Sexy Money (série nova – 13 episódios)
21h – Damages (série nova – 13 episódios)
Quarta, dia 13 de fevereiro
20h – Las Vegas (5ª temporada – 19 episódios)
21h – CSI: Miami (6ª temporada – 13 episódios)
Quinta, dia 14 de fevereiro
20h – CSI: NY (4ª temporada – 14 episódios)
21h – Law & Order: Criminal Intent (7ª temporada – 10 episódios)
Sexta, dia 15 de fevereiro
20h – Criminal Minds (3ª temporada – 13 episódios)
21h – NCIS (5ª temporada – 11 episódios)
Destaques
Para os fãs de CSI (série de maior audiência dos EUA), a série migra do Sony para o AXN, fazendo sua estréia com o eletrizante e diferente episódio sobre a assassina de miniaturas que sequestrou a csi Sara Sidle no último episódio da temporada passada, deixando-a no deserto entre a vida e a morte. Dos demais retornos, destaco o arco de episódios envolvendo o passado do detetive Mack “Mac” Taylor (Gary Sinise), que passa a ser perseguido através de telefonemas mudos sempre ás 3hs. da madrugada, em CSI – NY; a saída do protagonista Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, da série Criminal Minds e a entrada de Joe Mantegna; e o sucesso inquestionável de NCIS, spin off da antiga série Jag (exibida no Universal Channel), que na quinta temporada conseguiu altos indíces de audiência nas terças americanas, batendo séries como House, mesmo não conseguindo muito destaque na mídia ou através de premiações.
Sobre Lost, como a série estréia a quarta temporada nos EUA (não esqueçam que há somente oito episódios prontos) no dia 31 de janeiro, é bem provável, que o canal AXN irá exibí-la em março ou abril;
Damages
Excelente série com mais duas temporadas garantidas (sendo esta primeira com 13 episódios), misto de suspense, drama e bastidores da Justiça (lembra aqueles bons livros de Joh Grishan). Aqui, Glenn Close (fenomenal) interpreta Patty Hewes, uma advogada de litígios famosa pela ambição e por esmagar seus oponentes sem pena. Seu caso mais importante é uma ação civil contra um bilionário arrogante cuja empresa foi á falência. O empresário possivelmente sabia da situação, deu um jeito de lucrar com isso e deixou cinco mil funcionários sem nada. Arthur Frobisher, lógico, clama ser inocente. Patty Hewes é a representante desse grupo de empregados enganado, nos deixando a impressão de que seu objetivo é trazer justiça a todos eles e destruir Arthur.
Outra ponta importante da história é a recém-formada advogada, Ellen Parsons. A série começa com as portas de um elevador se abrindo – toque muito interessante do diretor – e a moça saindo de lá correndo ensangüentada em direção ás ruas de Manhattan. Ela é presa pela polícia local, mas logo há um corte na cena e voltamos seis meses no passado. A partir daí, a narrativa se dividirá entre o que aconteceu e o presente.
Dirty Sexy Money
A série é protagonizada por Peter Krause (Six Feet Under), ele é o advogado Nick George e na primeira cena vemos que ele acabou de perder o pai. O homem também era advogado, e trabalhava para uma família podre de rica: os Darlings. Para eles, devotou a vida, muitas vezes deixando a família de lado. E apesar de Nick ter prometido que nunca faria o mesmo com a sua família, ele não resiste á oferta generosa e vai trabalhar com eles.
Daí para a frente é só alegria: um dos filhos é um farrista drogado, outro é um candidato a senador que transa com travestis, outro é um padre que não tem nada de santo. As filhas também não são flor que se cheire: enquanto uma coleciona maridos, a outra é uma atriz sem talento que tenta o suicídio no primeiro episódio. Para completar a salada, Nick tem certeza que seu pai foi assassinado, e ele deve se envolver cada vez mais com os Darlings (que de queridos não tem nada) para desvendar esse mistério. Além de Krause, a série possui Donald Sutherland (pai de Kiefer “Jack Bauer” Sutherland), William Baldwin (que assim como o irmão Alec, parece estar se saindo muito bem na televisão) e a veterana Jill Clayburgh.
Este foi o filme mais disputado para ser resenhado entre os putos que estão cuidando do especial: Todo mundo queria falar mal. Minha surpresa foi ver que, ao chegar o dia de sua publicação, ninguém havia o resenhado. É claro que o sacrifício sobrou pra mim, sem trocadilhos. Com Ellen Burstyn (Dragão Vermelho), Kate Beahan (Matrix Revolutions) e Nicolas Cage no elenco, o filme é daqueles que vai mudar seu humor.
“Consulte seu SACO antes de ver o filme.”
Um policial vê um acidente trágico envolvendo um carro e um caminhão acontecer do seu lado, logo após ele ter parado o maldito carro. O cara fica traumatizado, é claro. Mais tarde, ele recebe uma carta de sua ex-noiva, a mesma que o abandonou há alguns anos sem motivos aparentes. Na carta, sua ex pedia ajuda, dizendo que sua filha havia desaparecido em Summerisle, uma ilha isolada na costa do estado americano do Maine. Então ele pesquisa sobre o local e cai na estrada, mas não chega lá com facilidade.
Chegando lá, o policial, Edward Malus (Nicolas Cage), se depara com coisas… estranhas. As mulheres mandam na ilha, e o comportamento da população em geral é no mínimo… estranho. Ele encontra sua ex e já começa a investigar, mas ninguém do local colabora. Todos o tratam com sarcasmo. Mas o cara não pára.
Não tenho nada para falar sobre esta foto.
Sabe, o filme não começa bem, não tem um ponto alto, é entediante e termina de uma forma horrível. Sem sombra de dúvidas, mesmo que eu não tenha visto a todos os filmes do cara: O pior filme com Nicolas Cage. Primeiro que o título nacional do filme já entrega o final, basicamente. Segundo que, desfarçadamente, tentaram fazer uma versão de Silent Hill. Sem os monstros, é claro.
O cara bem que tentou, mas o filme é péssimo.
Não há o que falar sobre o filme, ele é simplesmente ruim em todos os aspectos. O filme é um remake de um filme de 1973, O Homem de Palha. Deve ser tão horrível quanto. Pra você ter uma idéia, O Sacrifício recebeu CINCO indicações ao Framboesa de Ouro: Pior Filme, Pior Ator (Nicolas Cage), Pior Dupla (Nicolas Cage e seu casaco de urso), Pior Roteiro e Pior Remake ou Imitação Barata. Aparentemente, foi ruim o bastante pra não ganhar nem esses prêmios.
Como vocês já devem ter reparado, cada sonho erótico do théo acaba virando um Overdose por aqui. Foi assim quando ele teve sonhos eróticos com Dave Grohl, quando assistiu Brokeback Mountain e, agora, quando ele teve um surto homossexual querendo ter a língua chupada pelo Nicolas Cage. O lado bom é que isso me deu motivo pra resenhar esse filme do cacete. O ruim é que quanto mais gente estiver resenhando por aqui, menos vai lavar o maldito convés.
A grande questão é: Como se começa uma resenha dessas? Eu me sinto quase na obrigação de fazer o começo da resenha ser tão explosivo quanto o começo do próprio filme. Porque esse é simplesmente o melhor início de filme que qualquer ser humano consciente poderia ver no mundo. Quer dizer, pra que as preliminares, véi? Nego quer ver é o sangue, a matança. E é exatamente o que David Lynch nos dá logo no início. Você ainda duvida? Pois bem, não diga que eu não te avisei:
VIOLENÇA, MALUCO! HAHAHAHAHAH!
Pois é, a coisa já começa preta pro lado de Sailor Ripley, como vocês provavelmente já notaram. O filme, dirigido por David Lynch, como eu já sugeri lá em cima, é baseado no romance de mesmo nome escrito por Barry Gifford e lançado em 1990. Não que vocês queiram saber disso, ces querem saber é de matança. Pois voltando ao que interessa, o maluco vai pra cadeia depois do incidente, e é quando ele é solto que a piração toda começ… digo, aumenta. Sailor e Lula Pace Fortune (a loira histérica da cena ali em cima, interpretada por Laura Dern) resolvem fugir da mãe psicopata e ditatorial da moça. Parece simples, não? Pois é, só parece. O fato da tal mãe, Marietta Fortune, namorar tanto um detetive particular quanto um gângster começa a embolar um pouco as coisas. Tudo isso recheado de uma porrada de referências a O Mágico de Oz e a Elvis Presley (não só na música e no jeito de Sailor. dá pra ver referências a filmes do Elvis, também). Agora já parece bizarro o suficiente? Espera então até você ver as cenas com o Bobby Peru, ou o show da banda Powermad. Do caralho as cenas. Aliás, o filme todo é do caralho.
“Bobby Peru não para pra pegar ar.”
Sailor é, na minha opinião, o melhor papel já feito por Nicolas Cage em toda a história dos filmes. O cara caiu como uma luva pro papel. Quer dizer, de vez em quando nego tem que acertar, né? Porque porra, motoqueiro fantasma, véi? Enfim, se o que você quer ver na sua tela é um road movie infestado de sanguinolência, esquisitice, sanguinolência, personagens carismáticos, sanguinolência, brutalidade e VIOLENÇA, pode pegar Coração Selvagem sem medo, cara. A fotografia do filme é do caralho, as falas são do caralho (porra, QUEM nunca quis dizer “o que vocês querem, bichonas?” pra um bando de vagabundo?), as atuações são do caralho e… porra, por que ce ainda tá lendo isso aqui, seu animal? Vá assistir o maldito filme!
Agora, se você é uma bichona de estômago fraco, não só passe longe do filme, mas também retire-se da minha frente, antes que eu lhe enfie uma bala do tamanho dum TUBARÃO no meio da cara.