Hulk Esmaga. Será?

HQs quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 – 2 comentários
Toma essa, Reagan!Vermelho é a cor do momento.

Pois é… Com o final de World War Hulk, o mega evento que colocou o golias esmeralda em rota de colisão com os maiores heróis da Marvel, Bruce Banner saiu de cena. E agora, assim como o Capitão América, ele será substituído. Sim, um novo Hulk está à solta, e desta vez ele é… VERMELHO!

Um homicídio aconteceu, e todas as evindências apontam para o Hulk. Irão o Homem de Ferro, Mulher-Hulk e o Doutor Sansom fazer justiça? “Humm, já vi este roteiro antes, em algum lugar…”. Não estou surpreso, já que o roteirista é Jeph Loeb, o cara que acaba de destroçar os Ultimates. Jeph, que foi o autor de Hulk: Gray estará cuidando do título junto ao desenhista Ed McGuinness, ex-DC.

Talvez saia mesmo algo bom disto. Nem que sejam apenas os desenhos de McGuinness, que já cuidou do Superman e do Batman. Enfim, Hulk 1 sai pelos EUA em Janeiro. Por aqui só pra lá de 2009, eu chuto.

Novo Trailer de “Jumper”

Cinema quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Logo no começo do Ato ou Efeito, eu publiquei uma nota sobre o filme “Jumper”. Essa noticia você pode conferir aqui. Depois de 3 meses, foi divulgado mais um trailer desse filme que tem tudo o que é necessário pra ser um sucesso. O trailer você pode conferir no site da apple, que fez um hotsite fodão para divulgar o filme. e se você é um riquinho que tem um Ipod, pode baixar a versão pra assistir no seu aparelho.

Previsão de lançamento em 14 de fevereiro de 2008 lá fora, e no Brasil, talvez algumas semanas depois.

Isso não é um Top 10 de fim de ano – Games

Games quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 – 9 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Isso não é um Top 10. E isso também não é uma lista dos melhores/piores games de 2007. Minha lista de melhores e piores jogos muda a cada instante, basta chegar um jogo novo que me surpreenda. Sou muito volúvel para conseguir fazer esse tipo de lista.

Sem falar que vocês podem ver dessas merdas aos milhares por aí; o que não falta é lista de Best of/Worst of nos sites especializados. E eu discordo de todas elas.

Portanto, vou fazer uma coisa que só EU poderia fazer e da qual NINGUÉM vai poder discordar: um Não-Top 10 dos melhores e piores momentos videogamísticos NA MINHA VIDA em 2007. Isso que é conteúdo exclusivo num site cara.

OS MEUS PIORES MOMENTOS VIDEOGAMÍSTICOS DE 2007

5 – Não conseguir decidir entre o XBox360 e o Playstation 3

Eu sei, eu sei, deveria ser uma decisão fácil optar pelo XBox360; eu até fiz um artigo xingando o PS3 e tal.

Mas cara, o que eu vou fazer se o Playstation 2 simplesmente foi o melhor console que eu já tive até hoje? É dificil acreditar que o PS3 não vá colar depois de um antecessor tão bom. Que merda, meu coração negro de gamer me diz que não posso abandonar essa torradeira gigante só porque ela decepcionou todo mundo de maneira sistemática até o momento. Todo mundo merece uma segunda chance; ou uma décima oitava chance, no caso do PS3.

Pelo menos o preço da parada está baixando, e parece que os aparelhos estão desencalhando das lojas. Isso significa aumento da base instalada e mais confiança dos desenvolvedores para lançar jogos para o PS3. E, no ano que vem, devemos presenciar a chegada dos pesos-pesado para o console: Final Fantasy, Metal Gear, Gran Turismo, esses jogos que sempre comoveram a gente.

E enquanto isso, eu espero pra ver quem ganha a briga.

4 – Perder meus saves do Playstation Portable
Então, estava eu lá mexendo na firmware do meu Playstation Portable, o que é sempre uma cagada, mas que todo mundo se mete a fazer. Instalei uma firmware personalizada um pouco diferente das que o aparelho já conhecia, mas funfou. Reiniciei o brinquedo e, quando ele ligou, vi que tinha perdido todos os saves que estavam no cartão de memória.

Cara. Que dor.

Vocês não sabem como é difícil pra eu conseguir tempo pra jogar ás vezes. E quando consigo, aproveito ao máximo a oportunidade, valorizando cada precioso save que vai me permitir aproveitar os próximos dez ou quinze minutos de vida que poderei tirar pra jogar novamente.

Eu tinha saves de Lumines, eu tinha saves de Vagrant’s Story, eu tinha saves de Metal Gear Solid: Portable Ops. Cada um desses jogos me consumiu HORAS, que nunca mais voltarão, atiradas ao limbo e ao esquecimento, devido a uma desatenção minha com versões de firmware.

É um momento deveras frustrante, onde você olha para os seus saves inexistentes e pensa: “me fodi. me fodi pra caralho.” É lógico que passei a fazer backup depois disso. A vida é bela agora.

3 – Ser decepcionado pela versão oficial de Manhunt 2

Vocês acompanharam a polêmica toda, eu fiz a cobertura do pré-lançamento desse jogo até que ele finalmente saísse.

E, em verdado vos digo: foi broxante. Toda a torcida para que a liberdade de expressão vencesse a briga, todo o crédito que coloquei na força da comunidade gamer, a empolgação com o anúncio de que o jogo ia sair, tudo isso para, no final, termos uma versão capenga de um jogo que era pra ser um tesão. Foi um dos piores momentos do ano.

2 – Ficar com a perna dormente por jogar no banheiro

á essa altura todos vocês já sacaram que eu curto jogar no banheiro. Parecia estranho de início, mas logo me acostumei com o negócio e a parada toda tornou-se um tempo de qualidade, cumprindo dupla função: além de eu me divertir enquanto realizo uma tarefa inútil, ainda dou o tempo necessário para que meus intestinos se esvaziem no ritmo que acharem melhor. Enquanto minhas entranhas fazem seu trabalho sujo com toda a paz do mundo, eu aproveito pra jogar. Risco zero de prisão de ventre.

Porém, tudo tem suas desvantagens; como normalmente você precisa segurar o portátil com as duas mãos, a posição mais provável e confortável de ser assumida é colocar os cotovelos sobre as pernas, inclinando-se um pouco pra frente pra jogar. O problema é que depois de um tempo as pernas começam a adormecer, e isso é um saco. Você se desconcentra, tudo começa a doer até que você desiste e coloca o PSP ou DS em standby, e vai se limpar pra sair do banheiro. Pelo menos os portáteis param o jogo na hora em que você quiser, mas dependendo do momento de jogo é dificil parar; você perde o ritmo, sabe como é.

Já pensei em levar um travesseiro pro banheiro, pra colocar em cima das pernas e impedir o corte de circulação que provoca o amortecimento. Mas aí periga eu DORMIR no travesseiro e derrubar o portátil no chão. Seria deprimente. Tudo tem limite, até mesmo jogar no banheiro. É um esporte perigoso crianças. Estejam avisados.

1 – Não ter tempo pra jogar tudo que eu quero, porra!

De longe, isso foi o pior que pôde me acontecer durante o ano. Eu tenho quatro consoles e simplesmente NÃO CONSIGO jogar tudo que eu quero jogar. A oferta de jogos é enorme, e isso mesmo se você se concentrar apenas nos jogos bons. Até que consigo liberar um bom tempo do trampo e da universidade pra jogar, mas mesmo que eu tivesse 24 horas livres, ainda assim não ia conseguir jogar tudo que eu quero. Essa é, definitivamente, a pior parte de ser um hardcore gamer: jogar menos do que gostaria.

Bônus – Descobrir que o controle do Wii funciona com pilhas AA

Uma reclamaçãozinha de bônus: quem foi o PUTO da Nintendo que teve a idéia de fazer a porra do wiimote funcionar com pilhas? Puta merda mano, século 21, bota uma bateria recarregável na parada, pelamor.

Ficou meio deprimido? Então saca agora os melhores momentos.

OS MEUS MELHORES MOMENTOS VIDEOGAMÍSTICOS DE 2007

5 – 100 horas de jogo em Final Fantasy XII

Ah cara, isso foi lindo. Não terminei FFXII, lógico; ele não tem fim. Essse negócio de nego dizer que viu o fim de FFXII é lenda urbana, vão por mim.

Mas foi extremamente satisfatório enterrar mais de 100 horas num jogo tão bom, e cada segundo valeu. Foi simplesmente um dos top 10 de toda minha carreira videogamística. Um primor de jogo, que infelizmente abandonei em prol de outras coisas que saíram. Mas a vida é assim mesmo: os jogos passam, e ficam as boas ou más lembranças. Joguem crianças, pois é um jogão: o ápice do que a Square Enix pôde fazer com a série até o momento.

4 – Terminar Jeanne D’Arc (Playstation Portable)

Jeanne D’Arc é um joguinho do PSP pelo qual eu não dava nada, mas que me envolveu de uma forma surpreendente. Fiz a review dele aqui. Normalmente eu fico meio puto com essa história de largar um jogo pelo outro, coisa que eu faço com frequência. Mas Jeanne D’Arc me prendeu até o fim, e fiquei deveras feliz por ver que ainda tenho a capacidade e habilidade pra levar um jogo até o final. Me fez sentir um jogador roots novamente.

3 – Jogar online com a rede Wi-Fi do vizinho

Tenho três consoles com capacidade wi-fi, e uma conexão adsl de pobre, sem wireless. estava muito frustrado com o uso parcial da capacidade dos meus consoles, até que fui rodar um testezinho pra ver se pegava algum sinal wireless aqui perto. Qual não foi minha surpresa ao descobrir TRÊS redes desprotegidas. Mas que maravilha! Viva a tecnologia, que permite democratização do sinal de rede, a fim de que eu possa jogar online. Valeu aí vizinhos ignorantes que não sabem criptografar sua conexão. =)

2 – Comprar um Wii

Foi feliz. Um momento muito feliz. Depois de tanto xingar o console da Nintendo, deixei o preconceito de lado e resolvi adquirir um Wii. Assim como ja tinha acontecido com o DS, fui completamente absorvido pelo console e pela sua originalidade. Pode não ter os melhores jogos do mundo, mas os jogos bons que ele tem são únicos e apresentam um jeito novo de se pensar os jogos e a relação do jogador com eles. Não compete com o PS3 e o X360, mas tem seu charme próprio, e vai continuar conquistando gamers por aí, tenho certeza.

Sem falar que o momento de aquisição de qualquer console é sempre uma ocasião especial. É como a chegada de um novo membro na família, com a diferença de que esse membro é divertido e você não quer enfiar uma faca nas costas dele depois do jantar.

1 – Ser pago pra jogar vídeo-game

Isso foi um dos pontos mais altos da minha VIDA e não só do ano. Porra, foi do caralho ser contratado de carteira assinada pra jogar e escrever sobre jogos. Isso nem pode ser chamado de trabalho cara, eu saía feliz do trampo! Uma pena que durou apenas alguns meses, por motivos que não interessam a vocês. Mas juro que foi uma realização enorme na minha vida, e uma daquelas coisas que você quer contar para os seus netos. Quem sabe um dia novamente…

Bônus – Participar de um podcast sobre games

Esse também foi divertido: se juntar com outros loucos por jogos, pra falar qualquer merda que vem á cabeça e depois colocar essas merdas pra geral escutar. De quebra ainda conquistei umas fãs, com a minha voz de sono. Valeu Correia, DSManiac e WiiManiac.

Gostou da lista? Boa né? NÃO gostou da lista? Quero que seu cu pegue fogo.

Se gostou, fique esperto. Regularmente publico idéias e observações videogamísticas tiradas diretamente do meu esfincter na coluna Nerd-O-Matic, toda quinta-feira no AOE.

Filmes bons que passam batidos 11 – Os Vigaristas

Filmes bons que passam batidos terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Nada menos que Nicolas Cage (O Vidente), Sam Rockwell (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e Alison Lohman (Beowulf) no elenco. Comédia com uma pitada de drama. Sensacional, e passou batido.

Mania de limpeza. O cara é tão problemático que eu vejo meu FUTURO ali.

Roy Waller (Nicolas Cage) e Frank Mercer (Sam Rockwell) formam uma dupla de vigaristas que planejam golpes até clichês, mas que sempre dão certo. Sabe o truque de ligar pra um puto e informar que ele ganhou um prêmio, e que só precisa pagar uma taxa para recebê-lo? Por aí. Inclusive, os caras são tão profissionais que vão até a casa dos “felizardos” vestidos de policiais antes que eles acionem a polícia.

Entre um golpe e outro, Roy Waller está sempre obsessivo com as suas fobias: Mania de limpeza, mal estar fora de casa, tiques, e por aí vai. É claro, ele se medica, e o remédio acaba. Precisando de uma nova receita, corre atrás de seu psiquiatra, que… está de férias. Então, o jeito é procurar por outro, que não demora muito pra aliviar o cara com mais remédios. Tenho certeza de que eu terei um déjá vu disso em meados dos 20 anos.

Inclusive, os pontos fortes do filme são os TOC’s (Transtornos Obssessivos Compulsivos) do cara. Lembra um pouco o filme Melhor é Impossível, com o Jack Nicholson. O cara simplesmente endoidece, começa a limpar a casa e ignora tudo ao seu redor até estar tudo limpo. Nem pense em abrir uma janela perto do cara, inclusive. Há uma piscina em sua casa, creio que ela só existe pro cara limpar ela, já que ele detesta lugares abertos. Ironias á parte, o cara é fumante. Como alguém com mania de limpeza pode ser fumante?

Então, os caras planejam um novo golpe. Grana pra cacete. Do nada, uma surpresa: A filha desconhecida de Roy Waller, fruto de seu casamento mal-sucedido, aparece. Roy então começa a se aproximar dela, adolescente no mínimo descolada que faz coisas que só o NM faria com seu coelho de estimação. É claro, o cara não muda seu estilo de vida; continua paranóico e planejando o golpe. E acaba ensinando sua filha, que acaba participando do golpe tão planejado.

O cabelo de Nicolas Cage poderia servir como modelo para um elmo de uma nova armadura dos Cavaleiros do Zodíaco.

É agora que eu paro de contar o que acontece, afinal, é daqui pra frente que o filme começa a PIRAR e VOCÊ vai acabar paranóico. Uma reviravolta totalmente inesperada, eu DEMOREI pra entender o que realmente aconteceu. Sou fã do Nicolas Cage, mas não me acho suspeito ao falar sobre os filmes do cara. Os Vigaristas é, sem dúvidas, o meu filme favorito com o cara, recomendo com todas as forças. Não deixe este filme passar batido na sua lista de fim de semana, ok?

Os nerds invadem as séries

Sit.Com terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Eles foram chegando aos pouquinhos e, com o passar dos anos, tomaram conta de, pelo menos, um persongem em cada série policial investigativa, os nerds, colocavam a disposição sua facilidade em mexer com computadores e com conhecimentos específicos. Nesta atual temporada, os nerds viraram protagonistas de suas próprias séries e mostram que, também amam.

Se em anos anteriores, os personagens nerds estavam restritos aos dramas investigativos, como Zack Addy (Bones), Penelope Garcia e Griebler (Criminal Minds), Charlie Epps (Numb3rs), ou mesmo, em séries policiais como 24 Horas, como esquecer a emburrada Chloe O’Brian, braço direito de Jack Bauer. Agora, os nerds estão na moda através de séries como The Big Bang Theory, Chuck e Reaper.

Musa dos nerds, Chloe O’Brian

Em The Big Bang Theory, as sutilezas não existem Leonard e Sheldon, além de seus amigos, retratam todos os estereótipos dos nerds, claro que para fazer graça (apesar de eu achar que nem sempre funciona). As referências são engraçadas, para quem conhece, do universo nerd, e a adição de uma vizinha loira gostosa (nem tanto) serve para desestruturar o universo controlado destes guris. Realizada como um sitcom clássico, com direito a cenário com presença de público, The Big bang Theory tem conseguido uma audiência equilibrada para a CBS, que deve renová-la para uma segunda temporada.

A Bela e os Nerds

Já um Chuck, comédia de ação do criador de The OC, Josh Schwartz, Chuck Bartowski é um nerd típico que trabalha numa loja de departamento consertando computadores e similares, mora com a irmã, e vive sua vidinha com seu melhor amigo, Morgan, até que um dia recebe um email de um antigo desafeto da Universidade que acaba por fazer um download de um programa secreto do governo, Intersect, diretamente para o cérebro de Chuck. Assim, Chuck se transforma num “banco de dados ambulante” e passa a ser protegido pelos Major John Casey, da Agência Nacional de Segurança, e pela agente da CIA, Sarah Walker, em missões que envolvem assassinos e terroristas internacionais.

Elenco de Chuck: Morgan, Ellie (sua irmã), John, Chuck e Sarah

Sei que a trama parece idiota, mas o tom descompromissado da história acaba por divertir bastante, parece a série de espionagem Alias em tom debochado, se no início os episódios parecem independentes, quando a temporada engrena surge um arco narrativo quanto ás escolhas de Chuck que esconde dos amigos e da irmã sua condição, além disso, Chuck se apaixona pela agente Sarah que, coincidentemente, era a antiga namorada do desafeto de Chuck. Atualmente, sendo exibida pela Warner na quartas-feiras, Chuck já garantiu a temporada completa (se a greve dos roteiristas permitir).

Já na outra série novata, Reaper, única das séries sem previsão de estréia por aqui, o contexto é um pouco diferente. Reaper conta a história de um guri, Sam, que ao completar 21 anos descobre que sua alma foi vendida pelos seus pais ao Diabo antes de nascer. Ele leva a sua vida como um adolescente: não foi a faculdade, tem um emprego medíocre numa loja de departamento (pelo jeito, lugar recheado de nerds conforme os roteiristas), e seus amigos são um bando de losers (sendo o Sock, o melhor personagem da série). Sam é apaixonado há anos por sua colega de trabalho, Andi, e não tem coragem de se declarar. No dia do seu aniversário, o diabo em pessoa (Ray Wise melhor em cena) diz a Sam qual é a sua missão: recolher as almas perdidas e mandá-las de volta para o quinto dos infernos.

Sam (no meio), Andi, Sock e no canto o Diabo em pessoa

Mesmo não sendo nenhuma maravilha de série que irá mudar sua vida, até porque a fórmula “demônio fugitivo da semana” cansa um pouco, o carisma dos personagens e as situações absurdas divertem, detalhe, o primeiro episódio foi dirigido pelo cineasta cool, Kevin Smith (de filmes como Dogma e Procura-se Amy).

Iron Man – The Video Game ganha um trailer

Games terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Que um filme do Homem de Ferro está sendo produzido, você já está sabendo. Agora, junto com o filme, nas plataformas DS, PS, PS2, PS3, PSP e Wii, será lançado um game do cara. Dá uma olhada no trailer:

Se você ainda não viu o trailer do filme Homem de Ferro, que estréia mundialmente no dia 02/05/2008, clique aqui.

Isso não é um Top 10 de fim de ano – Séries

Televisão terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Tem coisa mais clichê do que listinhas no último mês do ano e, pior, fazer uma lista (ou duas) de séries é muita dor de cabeça, afinal o calendário de séries norte-americanas (99% das séries) é dividido em temporadas que, normalmente, vão de setembro de um ano á maio do ano seguinte. Sendo assim, vale o que rolou neste ano, sendo temporadas terminadas em maio ou recém iniciadas, agora, em setembro, vocês que se virem para entender!

Claro que para as piores temporadas de séries não valem as que eu já considero hors concurs como, Smallville (que me desculpem os fãs), Ghost Whisperer e Men in Trees, somente para citar três.

PIORES TEMPORADAS DE 2007

9 – 24 Horas 6ª Temporada
Depois de uma temporada excepcional, Jack Bauer merecia melhor sorte em sua volta da China. O personagem continua fodão (incluindo a interpretação de Kiefer Sutherland), mas a trama que iniciou de maneira explosiva (literalmente) não soube evoluir os arcos da temporada e, no final das contas, houve uma reciclagem de tudo o que a série apresentou nestes anos, familiares de Jack atrapalhando sua vida (e não é o caso da gostosa de sua filha, a atriz Elisha Cuthbert), invasão terrorista na C.T.U. (lugar mais desprotegido em solo americano), abundância de terroristas (ainda está faltando um representante venezuelano) e até a personagem mais querida dos fãs, a nerd/irritadinha Chloe, perdeu seu charme com a participação de seu marido chato.

8 – C.S.I. Miami 5ª Temporada
Um motivo qualificou a presença de C.S.I. Miami aqui, o episódio que se passa em nosso país é de um constrangimento ímpar (Rio, primeiro episódio da 5ª temporada), e nem estou falando de problemas óbvios como a geografia absurda do Rio de Janeiro (muito bem fotografado na série) e a facilidade de encontrar pessoas fluentes em inglês para dialogar com os personagens, mas sim do absurdo da trama. Ainda faz um sucesso inexplicável nos EUA.

7 – Bionic Woman 1ª Temporada
Aposta alta da NBC para esta temporada, já considerada um fracasso pelos baixos índices de audiência (devendo ser cancelada em breve, provavelmente isto não ocorreu devido á greve dos roteiristas). Assisti a dois episódios e posso dizer que a série não me conquistou, parece um xerox de Alias (que eu adorava, diga-se de passagem) com toques de ficção, a heroína é apagadinha e o que se salva na série é a vilã da atriz Katte Sackoff (Starbuck de Battlestar Galactica).

6 – Heroes 2ª Temporada
O que falar desta fall season (temporada de outono, que pode virar a segunda temporada definitiva caso não termine a greve dos roteiristas), se o próprio criador da série reconheceu os absurdos das escolhas das tramas. Assim como ocorreu na temporada inicial o arco se mostrou ineficaz frente aos absurdos das tramas (como a amnésia de Peter Petrelli) e a adição excessiva de novos personagens (como os irmãos latinos chato e chatonilda), nem mesmo a subtrama épica de Hiro, personagem mais simpático, funcionou. Ao final sobrou muita expectativa de uma série mais comentada do que elogiada.

5 – Vanished 1ª Temporada
A praga que assolou a temporada 2006/2007 foram as séries contínuas, no rastro do sucesso de Lost, que no entanto, devido a baixa audiência foram canceladas com os mistérios não sendo muito bem explicados. Vanished mostrava os bastidores de uma investigação do sequestro da esposa de um senador, na metade do caminho mataram o protagonista (o que nunca tinha presenciado numa série) e o roteiro dos episódios restantes (13 ao total) foi uma bobagem sem sentido algum. Cancelada!

4 – Six Degrees 1ª Temporada
Outro exemplo de série contínua, aqui um drama de J.J. Abrahms sobre a teoria de seis graus de separação, com um elenco cinematográfico, com nomes como Hope Faith, Campbell Scott, Jay Hernandez, Bridget Moynahan, Erika Christensen, a série não conseguiu em seus primeiros episódios prender a atenção devido as pontas soltas do roteiro, não havia uma trama em si, as ocasionalidades dos encontros dos personagens eram muito fracas. Teve onze episódios produzidos, cancelada!

3 – The Nine 1ª Temporada
Mais um exemplo do fracasso das trama contínuas, aqui se mostrava os eventos referentes a um assalto a banco, onde, bandidos e reféns ficaram presos por horas. Na série, optou-se por uma narrativa desconstruída mostrando eventos após o resgate dos reféns, concomitantemente, aos eventos dentro do banco durante o assalto. Não teve nem os 13 episódios exibidos na tevê, cancelada!

2 – Drive 1ª Temporada
Exibida durante a mid-season (meio da temporada, entre março e abril), Drive tinha uma trama que misturava a corrida maluca com toques de conspiração e muitas perseguições automobilísticas, no entanto, muito mistério e pouco conteúdo derrubaram a série com uma fraca audiência, teve seis episódios produzidos. Cancelada!

1 – Hidden Palms 1ª Temporada
Com dois anos esperando para ser exibida na tevê, percebe-se o porquê depois de assistí-la, Hidden Palms era a volta de Kevin Williamson na tevê (criador de Dawnson’s Creek), misturando uma trama teen com um misterioso assassinato o que se viu era um emaranhado de situações constrangedoras, personagens e situações clichês e um gancho muito fraco, teve oito episódios produzidos. Cancelada!

Melhores Temporadas de 2007

7 – Friday Night Lights 1ª Temporada
Supresa este drama teen sobre futebol americano que estreiou na temporada passada apresentando uma trama bastante forte e com persongens bastantes reais, algo difícil em séries teens. Destaque para o treinador Taylor e sua esposa, que se voltam para Dillon, no Texas, onde irão treinar o time local (único divertimento da cidade pequena), Dillon Panthers. Filmado de maneira “câmera na mão”, Friday possui um texto acima da média que vale ser conferido, já está em sua segunda temporada no Sony.

6 – Ugly Betty 1ª Temporada
Comprovação do talento para contar uma história que os americanos possuem, pegaram um conceito de novela venezuelana de sucesso mundial e conseguiram adequar ao seu modelo de série (no caso, comédia com toques de drama). O exagero toma conta dos personagens (principalmente os vilões) e das situações, mas tudo de forma engraçada e debochada, a série ri de seus personagens e de si mesma, além disso, a atriz America Ferrara está um encanto como a feiosa Betty, auxiliar do editor de revista de moda Mode. Está sendo exibida pelo Sony.

5 – Pushing Daisies 1ª Temporada
Pra mim melhor surpresa entre as novas séries, acho seu conceito de fábula encantador, Pushing Daisies, conta a história de Ned, um fazedor de tortas, que faz as vezes de um investigador particular com uma habilidade interessante e única: ele consegue fazer os mortos voltarem á vida apenas com um toque seu e ao tocar novamente em seu corpo, volta a perder a vida. Ele usa desse seu poder para resolver os casos, ele ajuda as vitimas a identificarem seus assassinos. Com um humor peculiar, uma narração em off irresistível, Pushing Daisies, encanta pelo seu visual rebuscado lembrando obras cinematográficas de Tim Burton.

4 – Prison Break 3ª Temporada
Depois de uma segunda temporada cambaleante, os roteiristas voltaram ás origens, fazer a trama se passar dentro de um presídio, claro, que a escolha por um presídio no Panamá facilita a estruturação de desordem que ocorre por lá. Agora, Scolfield precisa fugir do presídio para salvar a vida de sua namorada e sobrinho, sendo que não mapas para ajudá-lo, além disso, também estão presos o agente Mahone, T-Bag e Bellick. O maior atrativo de Prison Break (que nunca foi muito verossímil) é a constante adrenalina das situações limites na série.

3 – Damages 1ª Temporada
Destaque da tevê a cabo americana nesta temporada, Damages conta com nada mais nada menos que Glenn Close no elenco deste suspense de tribunal (sem nenhuma cena no mesmo) sobre uma conspiração envolvendo um processo de funcionários que perderam suas aposentadorias devido a quebra de uma companhia. Se você acha que parece complicado, te digo que piora, em poucos momentos (acho que no último episódio) conseguimos discernir quem seria o suposto vilão ou a suposta mocinha na trama, um texto que levanta ambigüidades como poucas vezes eu vi numa série. Como uma boa trama nunca é demais, Damages garantiu uma segunda temporada com um incrível gancho deixado no episódio final. Ainda, inédito por aqui mas pertence ao canal FX americano (provavelmente será exibido pela Fox daqui).

2 – Grey’s Anatomy 4ªTemporada
Depois de uma temporada cambaleante, Grey’s Anatomy sacudiu a poeira (com a saída de dois personagens) e deu a volta por cima, mesmo sendo uma série bastante dramática (sei que isso é coisa de tanga) é indiscutível o bom roteiro de Shonda Rhimes no desenvolvimento dos personagens e das situações (claro que acho a protagonista Meredith uma chata e o casal George e Izzie, intragável, mas tude bem), sempre uma metáfora para a vida dos médicos do Seattle Grace. Além disso, a trilha sonora é um show a parte e as atrizes Chandra Wilson (dra. Bailey) e Sandra Oh (dra. Yang) garantem o elenco com ótimas performances.

1.2 House 4ª Temporada
Everybody Lies, com esta frase icônica, Dr. House sempre nos diverte e demonstra o quanto um personagem consegue ser trabalhado seriamente numa série muito bem escrita, nesta quarta temporada, o divertimento é garantido com a seleção para os novos auxiliares de House (reparem que uma meia dúzia dos candidatos terá seu momento nos futuros episódios), além disso, sua antiga equipe volta aos poucos para nas histórias para fechar o excelente elenco coadjuvante (junto com Cuddy e Wilson) da série que, certamente, renderá ainda muitos prêmios á Hugh Laurie.

1.1 Lost 3ª Temporada
Mesmo tendo aqueles episódios solitários em 2006, os episódios corridos de 2007 foram o que de melhor Lsot apresentou até agora, acrescentando dois excelentes personagens, Ben e Juliet, e se perdendo em outros (Paulo, Nikki, Rose e Bernard), Lost ainda é um vício difícil de desagradar, quando mais se pensando no que ocorreu no último episódio, agora, também saberemos o que ocorreu depois de alguns personagens saírem da ilha. Com o número de episódios definidos (16 por temporada, serão mais três) a partir de fevereiro saberemos quem são os tripulantes do resgate que Ben tanto não queria que chegasse á ilha, a volta de Michael, o que será mostrado nos flashforwards e mais um milhão de respostas que os fãs esperam ansiosamente.

1.0 Dexter 2ª Temporada
Graças a internet, os fãs de downloads já puderam conferir o final da temporada de Dexter (que será exibido somente dia 16). O que dizer de uma série que consegue desenvolver, ainda mais, seu personagem central, um assassino sob um código de ética, Dexter teve seus momentos de abstinência (excelente exemplificação para os sentimentos de Dexter, colocá-lo no narcóticos anônimos) e conheceu sua madrinha, Lila (a inglesa incendiária), que viria a ser sua perdição. O arco narrativo era o envolvimento do FBI na caça ao próprio Dexter (já que foram descobertos os corpos na marinha onde Dexter os desovava), e este se esquivando de todas as maneiras possíveis além de descobrir mais sobre o passado de seu pai, o mentor do código de Dexter seguia. Elenco e texto impecáveis (somente no final há uma entrega óbvia do roteiro), mas que não arranha a excelente segunda temporada de Dexter (que deve estrear por aqui somente em 2008).

Quer mais dicas e comentários sobre as outras tantas séries, toda terça-feira a coluna Sit.com, deste que vos escreve, tenta mostrar o que tem de interessante e curioso no universo dos série maníacos
.

Resenha – Bee Movie

Cinema segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 – 3 comentários

PAUSA.

Chris Rock e Jerry Seinfeld nunca estiveram tão… alegres.

Animação. Vozes de JERRY SEINFELD [Faça o sinal da cruz AGORA] (Comedian – Bastidores da Comédia), Renée Zellweger (Eu, Eu Mesmo & Irene), Chris Rock (Em Má Companhia), Larry King (!), Ray Liotta (Identidade) e até mesmo Sting, o cara do The Police. Mas até aí, nada demais.

Barry B. Benson (Jerry Seinfeld) é uma… abelha, que acaba de se formar e está prestes a escolher seu emprego. Abelha – Profissão Perigo. Então, após se sentir pressionado, decide sair da colméia pra ver como é o mundo lá fora. Obviamente, acaba se ferrando: Fica grudado em uma bola de tênis que, pasmem, é a próxima bola a ser usada no jogo. Após isso, um clássico do cinema infantil: Ela se envolve em tremendas CONFUSÕES, entrando no motor de um carro, saindo pelo ar condicionado e causando acidentes pelo trânsito. Aí, pra melhorar, começa a chover. Desesperado, nosso amigo abelhudo voa desesperado até achar umas plantas na janela de uma casa, entra lá, quase é morto (de novo) e é salvo por Vanessa Bloome (Renée Zellweger), uma florista. Após a chuva acabar, o cara decide quebrar a regra número 1: Não conversar com humanos. Só pra agradecer a gordinha.

Leef diz: KRA EU DISCOROD ELA NUM EH GORDINHA NAUM I ABELHA NUM FLA!!!!!!1

GAH!

Enfim, obviamente ela fica louca e demora pra aceitar que está mesmo falando com uma abelha. Então, ela convida Barry pra um café, e é quando ele conta uma piada e você começa a socar a cabeça na poltrona da frente, se perguntando “POR QUE EU VIM ASSISTIR DUBLADO? POR QUÊ?”. Cometi uma heresia, não mereço perdão. Enfim, ao voltar para a sua colméia, ele já conta a “novidade” para o seu amigo Adam Flayman (Matthew Broderick), que, é claro, desaprova e não demora pra contar aos pais de Barry. Em mais um encontro de Barry com Vanessa, ele descobre que o mel é consumido pela raça humana, e de uma forma… desumana. Ele segue um caminhão de mel e conhece um mosquito, Mooseblood (Chris Rock), uma das melhores partes do filme. Deviam fazer um filme só com o Chris Rock e o Seinfeld.

Até eu ficaria revoltado, Barry.

Barry então decide processar a raça humana, com a ajuda de Adam e Vanessa. Após muita discussão, a participação de Ray Liotta e Sting (acusado por PLÍGIO) e até mesmo Barry sendo convidado no programa de “Bee Larry King” (outro ponto forte do filme), é claro, as abelhas vencem. E é aí que o caos começa. Sem abelhas trabalhando, sem flores. Aí, já viu.

Resumindo, o filme é BOM. Não cometam o erro de assistí-lo dublado, o dublador brasileiro de Barry é ruim, e a tradução das piadas é deprimente. Sério, até o Bussunda MORTO faria um trabalho melhor. Enfim, assistam legendado; ainda assim, não vai melhorar muito. Pra quem é fã de Jerry Seinfeld, filme “na medida”. O cara teve a manha de levar seu humor pra um público ainda não atingido por tal bênção, o público infantil. Mas, na boa, diversão pra TODAS as idades. Espanta Tubarões, Toy Story e principalmente Shrek ficam no chinelo, fácil.

Isso não é um top 10 de fim de ano – Livros

Livros domingo, 09 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

2007 não foi um bom ano para livros. Claro, tivemos alguns lançamentos importantes, mas não o suficiente para que você corra até a livraria e se mate por um exemplar. A não ser é claro, o novo Harry Potter. mas vamos parar de enrolar, e vamos aos melhores e piores do ano, E tudo junto, porque não consigo não gostar de um livro totalmente. Só esse “”O segredo”, esse sim, eu nem quero tocar mais.

Os melhores e piores livros de 2007

8º- O Segredo: Rhonda Byrne
Eu ia fazer um top piores e melhores, mas nos piores, depois de um tempo analisando, percebi que esse livro era um dos únicos piores que eu li. Ou melhor, tentei ler. Sua narrativa tentando fazer com que tudo o que esteja escrito ali seja uma verdade universal me revirou o estômago em poucas páginas. Por sorte, não o comprei, isso só foi na livraria. Fique longe, a não ser é claro, que você seja um seguidor desse segredo cretino.

7º-Livro pirata do casseta e planeta- Casseta e planeta
O programa de tv já está no seu limite, nem sei se passa ainda, e eles ainda tentam colar suas piadas fracas e repetidas em outras mídias. Não que eu tenha ficado sério o livro inteiro, até que conseguiu me arrancar algumas risadas, mas nada que eu não pudesse segurar, de vergonha. merecedor dessa posição.

6º-1808: Laurentino Gomes
Livros históricos só atraem alguns tipos de pessoas. são pessoas que estão interessadas em ver certos ângulos da história contados de maneira diferente. mas alguns autores tentam chamar a atenção de outros públicos, contando a história de maneira MUITO diferente. Se esse autor não é Bernard Cornwell, há grandes chances de não dar certo o objetivo do autor, assim como esse livro. não é bom nem ruim, então pega o 5º lugar desse top

5º-o livro dos livros perdidos: Stuart Kelly
Que fique bem claro que sou um viciado em leitura, então um livro que fala sobre livros é um dos indispensáveis em minha prateleira. Contando fatos curiosos de livros que por algum motivo não foram publicados, consegue prender a atenção de qualquer um, mesmo que você não goste muito de ler.

4º- Elite da tropa:Luis Eduardo soares André Batista e Rodrigo Pimentel
O livro em que foi baseado o mega sucesso brasileiro “Tropa de Elite”. com narrativa simples e rápida, faz com que as suas poucas mais de 300 páginas passem rapidamente. Se você não leu ainda, leia. Fatos que não aparecem no filme inclusos, afinal, esse é o original.

3º-o laboratório dos venenos: Arkadi Vaksberg
venenos sempre estiveram presentes na história, e sempre foram o principal motivo de preocupação de lideres ameaçados de morte e perseguidos pelos outros. nesse livro, listando as situações que o veneno foi usado, seja individualmente, ou em grupos, consegue ser histórico sem ser chato.

2º-A menina que roubava livros: Markus Zusak
Grande destaque desse ano, com um autor estreante, que tem tudo pra ter mais sucesso ainda. Conta a história de Liesel, uma garotinha que passa por muita aventura e confusãotem uma vida muito difícil, e que é narrada pela própria morte. não vou falar mais nada do livro, confira você, vale a pena cada centavo gasto.

1º-Harry Potter e as relíquias da morte: J. K. Rowling
Depois de 10 anos enrolando os leitores, o último exemplar que deveria narrar os anos de Potter em Hogwarts finalmente é publicado. E cada um tem uma opinião diferente sobre ele. uns adoraram, outros odiaram. E eu? Bom, fiquei indiferente, não sou fã fervoroso do bruxinho, então, pra mim foi um final, apenas isso. Nem bom, nem ruim. Mas pelo seu poder de fazer os outros lerem, merece um lugar nesse top, infelizmente, o primeiro.

e se voce gosta de leitura, confira a seção Analfabetismo Funcional

Crítica – All Star Batman & Robin the Boy Wonder

Bíblia Nerd sábado, 08 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Se você se considera fã do morcegão ou leitor de hqs, imagino que já tenha colocado as mãos num exemplar de The Dark Knight Returns, escrito e desenhado pelo grande Frank Miller. O clima sombrio e violência com qual Miller retrata o Cavaleiro das Trevas fez dessa revista um Must Read. E agora, anos depois do lançamento de TDR, aliado ao famoso desenhista Jim Lee, Miller nos bombardeia com mais uma dose de violência de qualidade, com All Star Batman & Robin. Prepare-se para entender o significado da palavra “COLHÕES”.

Antes de mais nada, tenha em mente que a história não se passa no Universo Mainstream, e sim no All Star. “Nip, que porra é essa?”. Simples, é a resposta da DC para o Universo Ultimate da Marvel. Atualmente, este Universo é composto por apenas duas revistas: All Star Superman e All Star Batman & Robin. Eu dei uma folheada na revista do Homem de Aço, e gostei, mas Batman & Robin já tem testosterona suficiente para sustentar sua masculinidade pelos próximos 20 anos.

Noite na escura e corrupta Gotham City. A conceituada jornalista Vicki Vale, também famosa por ser a ruiva mais gostosa do pedaço, recebe uma ligação. Era Alfred, mordomo do magnata Bruce Wayne, avisando que seu patrão iria levá-la para sair. Sim, é isso mesmo. Esqueça diálogos chatos e romances babacas, o Bruce Wayne de Miller é um exemplo de macho alpha. Estonteada pela notícia, a ruiva corre até seu armário para escolher uma roupa adequada. Ela desce as escadas e entra no carro, então Alfred a leva até o circo, onde Wayne a esperava. Os dois iam assistir o show dos “Flying Graysons”.

Tudo vai bem, até que o casal Grayson é assassinato na frente da platéia e de seu único filho, Dick. Bruce sai correndo do local, o que indica que está na hora do Batman chutar umas bundas. Os assassinos capturam Dick e fogem com ele, mas logo são alcançados pelo Batmóvel. Começa então uma sequência capaz de excitar até os mais heteros. Batman coloca o garoto no banco de carona e se dirige até a Batcaverna, DESTRUINDO BARREIRAS POLICIAS QUE OUSARAM FICAR EM SEU CAMINHO. Isso marca o ínicio de uma história de vingança e a relação entre um homem louco e um garoto traumatizado.

“Caralho, ele bagaçou os policiais?”. Exatamente. O Batman All Star não tolera policiais, pois eles são baratas corruptas que precisam ser ESMAGADAS. O único portador de distintivo que ele respeita é o Comissário Gordon. Bom, de fato, Alfred e Gordon são os únicos seres humanos que Batman respeita. “Nossa, o pessoal deve odiar ele então, né?”. Errado. O Batman tem um bom número de fãs e imitadores, sendo a maioria deles do sexo feminino. Uma palavra, duas sílabas: MACHO.

Outra coisa que eu achei deveras atrativa no roteiro de Miller, é a personalidade doentia que ele dá aos seus personagens, heróis ou não. Isso é bem representado na “cena” da reunião da Liga da Justiça (Mulher-Maravilha, Superman, Lanterna Verde e Homem Borracha), em que a Mulher-Maravilha sugere que eles cacem o tal Batman, arranquem sua cabeça e enfiem numa estaca para mostrar ao mundo quem é que manda. O Superman então grita com ela, falando que ela não sabe PORRA NENHUMA, e que se ela ousar sacanear com seu mundo, seu povo, suas regras, ela irá pagar com seu sangue. E depois dessa discussão os dois SE BEIJAM, por que é assim que dois adultos fazem as pazes.

“E por que eles iriam querer caçar o Batman?”. Um: Ele está tocando terror em Gotham City, espancando geral mesmo. Dois: Ele sabe que Clark Kent é o Superman. Três: Ele sabe que o Superman pode voar, mas o próprio Super ainda não sabe disso. MELHOR. DETETIVE. DO. MUNDO. Cara, eu adoro essa revista. E se vocês já estão empolgados agora, imagino como estarão na hora que o CORINGA aparecer. Foda cara, simplesmente foda.

Agora que você já sentiu o gostinho do roteiro de Miller, vamos falar um pouco dos desenhos de Jim Lee. O que posso dizer? Combinação perfeita. Desde a sombria Gotham até a barba por fazer da Wayne, tudo está muito bom. Mulheres sexys, homens marrentos cenas bem retratadas de pancadaria. A dupla Miller/Lee devia trabalhar mais vezes juntos.

Eu poderia continuar a dar exemplos de por que você deve ler esta obra-prima do cromossomo Y, mas acho que já falei o suficiente. Curte Batman? Curte Hqs? Tem duas bolas no saco? Então tá esperando o quê para ir até a banca adquirir seus exemplares? Aqui no Brasil, a publicação é pela Panini Comics. A revista atualmente está em sua oitava edição, nos EUA. Não sei do preço.

confira

quem?

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