Identificação

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 10 de novembro de 2008 – 7 comentários

Algumas semanas atrás eu fui a uma livraria com uma amiga e estávamos lá, olhando os livros, quando ela me chama a atenção pra um detalhe que eu nunca tinha percebido, mas que ali, naquele momento, foi o equivalente a jogar uma lista telefônica na minha cara, porque eu nunca tinha me atentado para esse fato. Olhando a capa de alguns livros de autores lado a lado, dava para perceber algumas semelhanças entre elas, algo que identificava quem era o autor do livro mesmo que de forma remota, algo quase subliminar. Os livros em questão eram os de Markus Zusak, aqueles que alguns de vocês já devem estar cansados de ouvir falar, mas que mesmo assim, tenho que admitir, valem a pena ser lidos.
Mas sem falar da história deles, vamos às capas de uma vez. Primeiro, vamos ao A Menina que Roubava Livros, com sua capa com uma imagem muito das estranhas:

Guarda-chuva vermelho, legal…

É uma bela capa, incomum, e que chama a atenção em uma livraria por algum motivo desconhecido. Mas agora que já coloquei essa capa, vamos agora a segunda imagem, a do livro Eu sou o Mensageiro:

me lembra um guardanapo

Olhou? Tá, até aquele momento, a única coisa que poderia se assemelhar nos dois livros era apenas o autor, mas ao colocar os dois lado a lado dá pra perceber muitas semelhanças entre eles, como a cor predominante da capa, a maneira que a diagramação da fonte é colocada, a mesma fonte em ambos os livros, essas coisas. Deixo bem claro que o conteúdo deles não é o que está em discussão aqui, não adiantaria nada, no fim das contas.
Para aquelas pessoas que quase nunca se lembram o nome dos autores dos livros, essa é uma boa maneira de saber que aquele outro volume pode ter sido escrito pelo mesmo autor. Tá certo que isso não é algo que se percebe assim tão facilmente, mas esse exemplo que usei é algo que foi realmente difícil de se perceber. E já que fiz uma coisa que nunca faço, que é usar imagens, vou colocar mais duas capas para tentar ilustrar melhor o que quero falar. Acredito que esses são mais visíveis, nem sei porque não os usei primeiro, mas agora já foi. O exemplo seguinte é a capa do O caçador de Pipas:

A pipa do vovô não sobe mais…

Sem comentar sobre essa capa, vou passar direto para a próxima a ser comparada, o A cidade do sol:

Horizonte…

Mais fácil, não é? Esses dois livros escritos por Khaled Housseini têm as capas semelhantes também, algo que pode ser mais notado porque elas tem ao menos cores iguais, tendo como o principal na foto delas o céu, com algum elemento que desvia a atenção do título. A fonte pra variar, é a mesma nos dois títulos, o que me faz lembrar que a fonte de capas é sempre a mesma, como se fosse um padrão usar aquela ali, a fonte que não sei o nome.
Bom, sendo pra ajudar ou não, essas semelhanças estão ali, prontas para serem percebidas por algum leitor atento e desocupado o suficiente para tal atividade. Termino por aqui e qualquer semelhança é proposital…

007 – Quantum of Solace (Quantum of Solace)

Cinema domingo, 09 de novembro de 2008 – 8 comentários
Poster

Daniel Craig é, sem dúvida alguma, um dos melhores intérpretes do espião britânico James Bond. O jeito carrancudo, violento, faz com que o James Bond interpretado pelo ator seja mais verdadeiro. A gente acredita que aquele cara é realmente um agente secreto. E depois de Casino Royale, Daniel Craig se firma como o novo James Bond com Quantum of Solace.

A trama começa imediatamente de onde Casino Royale acabou. A vinheta de MGM mal termina e já estamos no meio de uma perseguição de carros envolvendo um Aston-Martin, marca registrada do ator, e um Alpha Romeo. Ação vertiginosa é o que define esse filme.

A história passa por metade do mundo. Inglaterra, Haiti, Itália, Áustria e Bolívia. A trama, como dito acima, continua os eventos do filme anterior, com Bond à procura da organização responsável pela morte de Vesper Lynd. Uma organização que ninguém sabe ao certo o que é, nem o MI6 e muito menos a CIA. O que se sabe é que o agente tá com sangue nos olhos e vai matar qualquer um para vingar a morte da moça e descobrir os culpados. Mas existe um porém. Bond não pode se deixar levar pelas emoções, buscar vingança, ele tem que realizar o seu trabalho e, como no primeiro filme, M está na sua cola.

Dessa vez, a bond girl é Camille (Olga Kurylenko), uma mulher misteriosa que também procura se vingar daqueles que mataram a sua família.

O Théo é Tanga. Verdade.

O filme mantém as características tradicionais da série, com os vilões e seus excêntricos capangas. Uma organização ligada ao grupo que Bond procura usa como fachada uma empresa de proteção ao meio ambiente. O dono dessa empresa é Dominic Greene, interpretado por Mathiel Amalric. Ele é apenas mais um dos integrantes da Quantum, o grupo que Bond procura. Na trama, Greene ajuda o General Medrano a dar um golpe de Estado na Bolívia, em troca da posse de um grande deserto boliviano.

Um filme com poucos diálogos e muita, mas muita ação. Não temos cenas paradas, como no caso de Casino Royale. Em Quantum of Solace, Bond não fica quieto um só segundo e a todo o momento é obrigado a utilizar a sua “licença para matar”. Explosões, perseguições de barcos, motos, carros, por telhados, de todas as formas.

Um dos melhores papéis de Jim Carrey. Débi

Como dito no inicio do texto, Daniel Craig foi uma escolha acertadíssima para o papel de James Bond. Apesar da feição fria, a gente torce por ele a todo o momento. Sem contar que é o tipo de ator que dispensa dublês nas cenas de ação e eu admiro quem faz isso.

No mais, Quantum of Solace traz Bond de volta ao topo dos filmes de espiões, com uma história intrigante, muita ação e o bom e velho espião que a gente tanto adora. Para quem gosta de história e viu o filme anterior, o roteiro é cheio de referências. Para quem gosta de ação, também não vai se decepcionar. Filme pipoca de primeira qualidade. Não é a toa que o cara tá ai há mais de 22 filmes.

007 – Quantum of Solace

Quantum of Solace (106 minutos – Ação/Aventura)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Marc Forster
Roteiro: Paul Haggis, Neal Purvis, Robert Wade
Elenco: Daniel Craig, Mathieu Amalric, Olga Kurylenko, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Arterton, Jeffrey Wright

RocknRolla – A Grande Roubada (RocknRolla)

Cinema domingo, 09 de novembro de 2008 – 0 comentários

Não sou um grande fã de Guy Ritchie. Esse foi o primeiro filme dele que eu assisti do início ao fim e posso dizer que, se todos os outros forem iguais a esse, o cara sabe o que faz. Trilha sonora foda, edição rápida e com imagens intercaladas, diálogos ácidos e repletos de humor negro. Tudo o que eu gosto em um filme pipoca.

Tem 10 trocado?

A sinopse do filme é a seguinte: “A comédia de ação é uma viagem perigosa pelo mundo do crime organizado e pelo submundo da Londres dos dias de hoje, quando as drogas configuram um mercado mais forte do que o imobiliário, e os criminosos são seus audaciosos empresários. Mas, para qualquer um que vise entrar nesse negócio – desde o bandido mais inexperiente como One Two (GERARD BUTLER) ao misterioso bilionário russo Uri Omovich (KAREL RODEN) – só existe um homem a procurar: Lenny Cole (TOM WILKINSON). “

A história em si fala sobre o submundo das drogas em Londres. É o típico ladrão que rouba ladrão. Sai o glamour da máfia italiana e entra uma gangue de larápios, liderada por Gerard Butler. Uma verdadeira salada de frutas que envolve gansters russos, ingleses, viciados rockeiros, produtores musicais e até uma contadora financeira. Vale citar também que um dos bandidões é gay. Sim, um tanguinha que poderia muito bem ter sido interpretado pelo Théo.

Filme para quem gosta de ação rápida e sem a necessidade de pensar demais. Trilha sonora com o bom e velho rock britânico e humor de primeira qualidade. O filme não é o melhor do gênero, mas é uma diversão garantida se você não tiver nada melhor para fazer. O roteiro tem alguns buracos e alguns acontecimentos ficam sem explicação, mas se você relevar essas coisas, o ingresso vale o preço. Ou se quiser esperar, daqui a pouco deve chegar em DVD.

RocknRolla – A Grande Roubada

RocknRolla (114 minutos – Ação/Aventura/Comédia)
Lançamento: Reino Unido, 2008
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Thandie Newton, Idris Elba

Destaques da Semana em DVD – 03 à 07/11

Cinema sexta-feira, 07 de novembro de 2008 – 1 comentário

Fim dos Tempos: Desta vez Shyamalan conseguiu chutar de vez o balde do bom senso e da paciência alheia. Claro que sempre terão defensores do trabalho do diretor/roteirista, no entanto, a partir de agora lavo minhas mãos. O filme se leva a sério demais e tenta, pelo menos no início consegue, criar um clima de tensão e inquietação, mas depois de ver um marmanjo conversando com plantas e as outras coisas ecológicas o filme se perde por completo. Na trama, em questão de minutos, estranhas mortes ocorrem em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Elas coincidem em dois pontos: desafiam a razão e chocam pelo inusitado com que ocorrem. Sem saber o que está ocorrendo, o professor Elliot Moore (Mark Wahlberg) apenas quer encontrar um meio de escapar do misterioso fenômeno. Apesar dele e sua esposa Alma (Zooey Deschanel) estarem em plena crise conjugal, os dois decidem partir para as fazendas da Pensilvania juntamente com Julian (John Leguizamo), um professor amigo de Elliot, e Jess (Ashlyn Sanchez), a filha dele de 8 anos. Lá eles acreditam que estarão a salvo, o que logo se mostra um equívoco. Confira a crítica (positiva).

Mais do que Você Imagina: Comédia que passou rapidamente nos cinemas sem grande estardalhaço, deve ser completamente esquecível. Também, convenhamos, Meg Ryan e Antonio Banderas, como par, não combinam. Na trama, a obesa Martha (Meg Ryan) sempre foi um grande peso na vida de seu filho Henry (Colin Hanks). Após três anos ausente em uma missão ultra-secreta do FBI no exterior, Henry volta para casa para apresentar sua noiva Emily (Selma Blair) à sua mãe e descobre que seus problemas só aumentaram. Marty, ex-Martha, agora tem um corpão, um novo namorado, Tommy (Antonio Banderas), e uma vida amorosa selvagem. Tommy, por sua vez, tem um interesse especial em uma certa obra de arte além de, é claro, em Marty. Agora, Henry e todo o FBI terão que espionar as bizarrices da vida amorosa dos pombinhos.

Entre a Vida e a Morte: Suspense que ficou inédito nos cinemas, tem Paul Walker, se afastando de bobagens como Velozes e Furiosos, Lambert Wilson, Piper Perabo e Linda Cardelini no elenco. O que mais chama a atenção é a instigante sinopse criada pelo novato John Glenn (também roteirista de Controle Absoluto): homem toma uma injeção letal, depois de ser condenado à morte, e acorda em uma pequena cidade. Acreditando que Deus lhe concedeu uma segunda chance, ele tenta levar uma vida normal, trabalhando como jardineiro em uma instituição para doentes mentais.

Enquanto Ela Está Fora: Completamente desconhecido para mim, este suspense chega em dvd inédito nos cinemas, com Kim Basinger, Lukas Haas e um elenco desconhecido. Na trama, é natal e uma dona de casa decide ir até o shopping para fazer suas compras. Ao chegar lá, ela se irrita quando precisa deixar o carro afastado e deixa um bilhete para um carro que ocupa 2 vagas. Dentro do prédio, a mulher fica ainda mais nervosa com a multidão e o barulho das compras de final de ano. Quando ela volta para pegar o carro, nota que ele está bloqueado. Ela vai ao encontro do motorista cujo carro está bloquando a sua saída e dá de cara com quatro arruaceiros. Para tentar escapar, a fugitiva chama a atenção de um segurança, que é atingido por um dos bandidos. Então, ela consegue fugir, mas acaba perdida em uma escura floresta. Na natureza selvagem, algo se transforma nela e de caça ela passa a ser caçadora, partindo para cima dos criminosos.

A Ilha da Imaginação: Aventura bem familiar, que chama a atenção do público adulto pelo excelente elenco reunido: o novo galã Gerald “Spartaaa” Butler, a seletiva Jodie Foster e a gracinha do momento Abigail “Miss Sunshine” Breslin. Sobre o filme em si nada muito espetacular, mas dá pra encarar como uma Sessão da Tarde competente. Na trama, a jovem Nim (Abigail Breslin), uma garota cheia de imaginação, mora com seu pai Jack (Gerard Butler) numa ilha remota. Seu prazer predileto é viajar pelas páginas dos livros, sobretudo as história com o maior de todos os aventureiros, Alex Rover. Nim, no entanto, não faz idéia de que Alexandra (Jodie Foster), a autora dos livros de Rover, tem uma vida solitária na cidade grande. Mas o destino das duas irá se cruzar quando o pai de Nim desaparece misteriosamente da ilha. Agora, Alexandra e a pequena Nim terão de reescrever a história do herói Alex Rover e encontrar forças uma na outra para salvar a vida do pai da menina e também da ilha.

Cadê os Filmes de Ficção?

Primeira Fila sexta-feira, 07 de novembro de 2008 – 5 comentários

Numa época onde os efeitos especiais vão além da imaginação e o dinheiro nem sempre é problema, é de estranhar que o gênero de ficção/ficção científica esteja em coma. Quase não há produções qualificadas do gênero, além daqueles Bzões medonhos, e Hollywood pouco aposta em roteiros que já criaram clássicos como 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Mad Max e Blade Runner – Caçador de Andróides, somente para citar alguns exemplos.

Para exemplificar neste ano de 2008, talvez com exceção do bom Eu Sou a Lenda, os demais exemplares do gênero com certeza estarão em listas de piores do ano, e no caso das próprias distribuidoras saberem disso, acabam lançando-os diretamente em dvd. E mais estranho é observar que o grande destaque do gênero seja a animação da Pixar, Wall.E, que no entanto não possui atores de carne-e-osso, apostando no gênero com uma trama simples e muito poética, uma chinelada nos roteiristas do gênero.

Iniciamos o ano com o abacaxi da marca maior (ou seria pior?) Alien vs. Predador 2, um legítimo produto da ganância hollywoodiana em busca de uma franquia, que já não se apresentava bem no primeiro filme. Daí os produtores insistem em tentar “roubar” os infelizes fãs de figuras icônicas do cinema de ficção, Alien e o Predador.

Somente dez meses depois outro exemplar do gênero chega aos cinemas, Missão Babilônia. Com expectativa já afundada, pois até o próprio diretor da película, Mathieu Kassovitz (francês que na década de 90 estourou no circutio alternativo com o filme O Ódio, depois se perdeu em adaptações comerciais como no ok Rios Vermelhos), renegou o filme, junto ao seu astro, Vin Diesel (que também já viveu dias melhores no gênero com o excelente B, Eclipse Mortal), em virtude da manipulção dos produtores nos cortes finais do filme. A lamentar, pois o filme poderia ser um resgate do curioso tema do recente já clássico Filhos da Esperança, talvez última ficção de destaque mundial, dirigida pelo mexicano Alfonso Cuáron.

E só! Os demais lançamentos ficaram restritos aos dvds (depósito do grosso da produções hollywoodianas), sendo A Era da Escuridão – Mutant Chronicles o destaque, mesmo que o roteiro não seja grandes coisas, mas sabe como é fã, aceita migalhas para saciar o vício. Do que estava prometido para este ano faltou Juízo Final (dirigido pelo, até então, competente Neil Marshall, que ficou bastante conhecido no circuito terror pelo ótimo Abismo do Medo), reagendado incontáveis vezes pela distribuidora Europa Filmes, mal sinal. E com razão, o filme é um misto de Mad Max e Resident Evil que não leva à lugar algum, e o elenco é rísivel.

No nosso futuro, isto é, para 2009, haverá maior número de opções, entretanto, em sua maioria roteiros de refilmagens e/ou continuações de franquias. Veja alguma delas:

O Dia em que a Terra Parou: Keanu Reeves volta ao seu melhor gênero (Matrix), junto à belissíma Jennifer Connelly.
Sinopse: Um alienígena chega à Terra, acompanhado por um imenso robô, para pedir paz aos governantes, pois o constante estado de guerra em que vivemos está colocando outros planetas em perigo. Refilmagem de “O Dia em que a Terra Parou” (1951), de Robert Wise.

Efeito Borboleta 3: Não, você não leu errado. Depois da catastrófica continuação lançada diretamente em dvd nos Eua, ainda vão tentar sugar um pouco de dinheiro da trama instigante do original, que até era legal. Sem ninguém no elenco dos filmes anteriores, bom pra nós, se isto serve de consolo!
Sinopse: Depois de se salvar de um incêndio na infância, Sam Reed ganhou de maneira misteriosa a capacidade de viajar no tempo, dom que é utilizado para ajudar na luta contra o crime. Mas quando volta no passado para salvar um inocente do corredor da morte, Sam começa a perseguir o verdadeiro assassino de uma antiga namorada, o que muda a vida de todos os envolvidos.

O Exterminador do Futuro – A Salvação: Mesmo a série televisiva não fazendo muito sucesso vão, finalmente, retratar o que ocorreu durante a dominação da Skynet. No elenco, o sempre eficiente Christian “Batman” Bale e Helena Bonham Carter.
Sinopse: No pós-apocalíptico ano de 2018, John Connor é o homem destinado a liderar a resistência humana contra a Skynet e seu exército de Exterminadores. Mas o futuro no qual Connor foi criado para acreditar foi parcialmente alterado pela chegada de Marcus Wright, um estranho cuja última memória é a de estar no corredor da morte. Connor precisa determinar se Marcus foi enviado do futuro ou resgatado do passado. Conforme a Skynet prepara seu massacre final, Connor e Marcus embarcam numa odisséia que os levará até o coração das operações da Skynet, onde eles descobrirão o terrível segredo por trás da possível aniquilação da raça humana.

Jornada nas Estrelas 11: Ganhando bastante hype da mídia, principalmente por estar nas mãos de Midas de J.J.Abrahms, Star Trek (para os trekkies) retorna com muito fôlego, mesmo estando afastada da telinha há anos. Elenco jovem, personagens já conhecidos e a vontade de ressuscitar a franquia, será isto o bastante?
Sinopse: Voltando na linha do tempo da série, veremos como o Capitão Kirk e o Sr. Spock se conheceram na Academia e a primeira missão da tripulação da Enterprise.

Lançamentos da Semana ~ 02/11 – 08/11

Games sexta-feira, 07 de novembro de 2008 – 2 comentários

Gears of War 2 (Xbox 360)
O primeiro Gears of War se transformou em um clássico do Xbox 360 e um dos motivos que levou muita gente a comprar, ou ao menos a respeitar, o console da Microsoft por causa de seu gráfico incrível, sensação cinematográfica e um sólido sistema de cobertura.
A continuação da série traz uma experiência familiar, que continua incrível.
O modo de campanha tem por volta de dez horas. Bem interessante, com uma boa história (ainda que sobrem algumas pontas soltas no final).
Já o modo multiplayer tem quatro novos modos, dez novos mapas, novas armas e agora com partidas de dez jogadores ao invés de oito. O modo multiplayer (assim como no antecessor) adiciona muita longevidade ao jogo, garantindo muito mais diversão além das dez horas de campanha.
Gears of War 2 ao invés de inovar traz um jogo mais polido e merece um espaço na coleção de fãs de jogos do estilo.

Resistance 2 (Playstation 3)
Enquanto os donos do Xbox 360 tem o Gears of War 2, os fãs de jogos de ação donos de Playstation 3 recebem Resistance 2, exclusivo para o console.
Em Resistance 2 a Insomniac melhora seu antecessor em vários aspectos com uma história épica e bons modos cooperativos e competitivos que aumentam o replay-value.
No primeiro jogo uma raça alienígena ataca a Europa, devastando os humanos. Você, no papel de Nathan Hale, escapa para os Estados Unidos no fim do jogo e Resistance 2 continua a partir daí, com Nathan há dois anos nos EUA, o último refúgio da humanidade, até que os aliens fazem um ataque em massa.
Durante o prólogo e sete capítulos (por volta de dez horas tudo) o jogo responde várias perguntas, mas deixa muitas pontas soltas. Já o modo multiplayer é bem polido, sendo um dos mais acessíveis, permitindo que novatos aproveitem bem o jogo.
Ainda assim, não sei o que pensar de um jogo de uma produtora que só fez jogos do Spiro e Ratchet & Clank.

Estréias da semana – 07/11

Cinema quinta-feira, 06 de novembro de 2008 – 4 comentários

007 – Quantum of Solace (Quantum of Solace)
Com: Daniel Craig, Olga Kurylenko, Mathieu Amalric, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Arterton, Jeffrey Wright, David Harbour, Jesper Christensen, Anatole Taubman
Continuação do Cassino Royale, noobs.
E 007 sempre é divertido, véi.

Leonera (Leonera)
Com: Martina Gusman, Elli Medeiros, Rodrigo Santoro, Laura García, Tomás Plotinsky
Do nada, Julia acorda no seu apartamento, mais exatamente na sua cama, e nota que está cercada de sangue, além dos corpos de Ramiro e Nahuel, seus amantes. Se bem que Ramiro está vivo. E ela tá grávida. Com isso, ela vai pra cadeira, e fica lá autistando. Quando nasce o pirralho, Ramiro visita a doida e eles se lembram do que aconteceu na noite da morte.
Parece meio confuso, mas até fiquei com vontade de assistir.

O Silêncio de Lorna (Le Silence de Lorna)
Com: Arta Dobroshi, Jérémie Renier, Fabrizio Rongione, Alban Ukaj, Morgan Marinne, Olivier Gourmet, Anton Yakovlev, Grigori Manukov, Mireille Bailly, Stéphanie Gob
Lorna é a namorada de um belga, e quer abrir uma lanchonete com ele. Como não é uma pessoa normal, arruma um rolo com mafiosos pra levantar a grana, ao invez de pegar no banco: Casar-se com um capanga do mafioso Fabio, Claudy, pra ela pegar cidadania belga. E depois casar com um russo que vai pagar bem pela cidadania. Mas pra isso vão ter que matar o capanga. Ou seja, ela vai ter que ficar quietinha [Por isso o nome do filme, dã].
Apesar de parecer filme-cabeça, tem mafiosos, o que costuma ser maneiro, pelo menos pelas mortes.

Meu Nome é Dindi (Meu Nome é Dindi)
Com: Djin Sganzerla, Gustavo Falcão, Carlo Mossy, Nildo Parente, Maria Gladys, Tereza Maron, Cláudio Mendes
Uma moça, chamada Dindi, que é dona de uma quitanda quase falindo, no Rio de Janeiro. E enquanto ela luta pra não morrer de fome, é perseguida por um agiota e um cara estranho.
Sinceramente, não parece grandes bosta.

Orquestra dos Meninos (Orquestra dos Meninos)
Com: Priscila Fantin, Murilo Rosa, Othon Bastos, Laís Corrêa, Gustavo Gasparani, Carlos Meceni, Olga Machado, Jaime Leibovitch, Orlando Vieira, Gideon Rosa
Pernambuco, década de 80. Um maestro resolve mostrar a batuta pra criançada que trabalha no campo. Com isso, elas largam de trabalhar, o que deixa os donos das terras bem putos. Baseados em fatos reais.
Filme pra pedófilo.

Tá afim de ganhar um par de ingressos pro Planeta Terra Festival?

Música quinta-feira, 06 de novembro de 2008 – 3 comentários

Vocês, seres de mau gosto, que querem ADUBAR mais ainda tal coisa, estão MESMO afim de ir nesse festival, certo? Pois bem, após negociações com muita cerveja, vou divulgar duas promoções que estão rolando no momento:

Tire uma foto rock and roll e concorra a um par de ingressos!
É a promo que tá rolando lá no Cegos, Surdos e Mudos. É só tirar uma maldita foto, porra! Quer uma sugestão? Vista-se ASSIM:

Pizurk no karaokê (1978)

Leia o regulamento lá, vale só até hoje.

Grave um vídeo e concorra a um par de ingressos!
Como não poderia faltar, a Ana, do Colhômetro, também está distribuindo um par de ingressos. Por lá você precisa gravar um vídeo com a sua versão de um sucesso que você gostaria de ver no festival. Corre lá, lê o regulamento e participe. Amanhã é o fim da promoção, já.

É isso. Vai ter Offspring, ao menos, véi.

A semana de um gamer ocupado [5]

Nerd-O-Matic quinta-feira, 06 de novembro de 2008 – 11 comentários

Jesuisdoceu, eu tava relendo minhas últimas colunas e vi que eu reclamei TANTO no último mês que nem parece mais que eu jogo vídeo-game, só reclamo. Então para dar uma aliviada temporária vou fazer a coluna de hoje com a tradicional e relevante cobertura do que eu estou jogando atualmente.

Wario Land: Shake It (Wii)

Eu confesso que nem ia jogar Wario Land, porque eu dei uma olhada numas screenshots da preview e tinha cara de jogo velho. E, como vocês devem saber, eu não sou muito fã de jogo velho em console novo. Acho um passo atrás. Eu vejo com péssimos olhos esse hábito de ficarem relançando todas as porcarias antigas no wiiware, acho isso um caça-níquel do caralho. E me irrita pra cacete achar que estão lançando MAIS JOGOS no wiiware do que jogos novos. Será que tá tão dificil assim fazer jogos decentes pro Wii?

Mas daí o Wario Land me cativou na campanha publicitária, que acho que foi uma das mais criativas que vi nos últimos tempos:

Esse tipo de coisa me deixa muito feliz, porque é a Nintendo fazendo o que faz melhor: gerar diversão a partir de coisas simples. A propaganda era despretensiosa mas extremamente divertida, então senti um Super Mario World vibrations ali, e resolvi dar uma chance.

Me deparei com um jogo muito bem-acabado e polido, que funciona redondinho e é diversão do começo ao fim. Wario Land tem todas as qualidade de um jogo que você começa e não consegue largar até chegar ao fim. As fases são curtinhas e passam muito rápido, mas também podem ser exploradas exaustivamente, dependendo do estilo do jogador. Gosto disso, desse lance de o jogo se adaptar ao estilo de quem joga; normalmente é sinal de respeito com o jogador e de muito tempo em desenvolvimento.

Mas o principal é que o jogo é DIVERTIDO. A história é altamente boba, na linha de todas os enredos que envolvem Wario, mas não atrapalha o jogo nem te cansa. E ainda por cima gera umas risadas devido às imbecilidades que rolam na tela. É um lance meio Trapalhões e tal: você ri porque é bobo. Mas o personagem sempre foi carismático, e é interessante jogar com um anti-herói de vez em quando.

E, a maior qualidade de Wario Land é o seu controle. Embora ele seja jogado com o wiimote na horizontal (totalmente oldschool) ele incorpora de forma muito inteligente os sensores de movimento do controle. Eu acho um tesão que você possa simplesmente girar o wiimote na mão intuitivamente pra mirar o bicho que você vai atirar. Isso é uso coerente das capacidades do wiimote: todos os novos movimentos são intuitivos e naturais, a tecnologia não se coloca no caminho da sua diversão, só incrementa ela.

Wario Land é uma aula de como fazer jogo oldschool no Wii. Ponto pra Nintendo de novo.

Ninjatown (Nintendo DS)

Taí outro jogo que eu não tava botando muita fé, porque tava me cheirando a N+. Jogo de tower defense com gráficos muito simples? Tá com cara de port de jogo em flash.

Bom, os gráficos e a história são mesmo uma bosta em Ninjatown, e eu continuo achando que os desenvolvedores se esforçam pouco com os jogos do DS. Porra, imagina que você é um desenvolvedor e tem um puta jogo divertido na mão; se você fizer um pouco de esforço pra deixar ele mais bonito ou com um som legal, você não vai lançar só um jogo, você lança um CRÁSSICO (lembram de Actraiser?). Mais esforço, desenvolvedores.

De qualquer forma, devo reconhecer que Ninjatown é totalmente excelente no quesito diversão. Esses jogos de tower defense são viciantes mesmo, e volta e meio eu perco horas com algum jogo desses na internet. Poder associar essa característica altamente viciante com o conforto de levar o jogo pra qualquer lugar no DS é quase perigoso à saúde. É sério. Eu já passo tempo demais jogando no banheiro, daqui a pouco vou ter hemorróidas. Daqui a pouco vou ter gangrena na perna. É foda quando amortece a perna com você sentado na privada.

Embora Ninjatown siga a fórmula básica dos jogos tower defense, ele aplicou alguns conceitos novos, incorporando inclusive o microfone do DS como recurso para atacar as unidades invasoras. Os upgrades das unidades de defesa funcionam bem e são complementados por poderes especiais, que vão surgindo com o avanço das fases. Esse, aliás, é um grande trunfo do jogo, sempre te estimulando a jogar mais com novos upgrades e poderes para as unidades de defesa. Também nem preciso dizer do conforto que é poder contar com a tela de toque do NDS, que é perfeita pra jogos desse estilo.

Concluindo: Ninjatown é um jogo simples, talvez simples demais pro meu gosto. Mas funciona muito bem no NDS e é diversão sem burocracia.

Midnight Club: L.A. Remix (Playstation Portable)

Deixei o melhor pro final. Vocês já sabem como eu pago pau pra Midnight Club no PS2, sendo que AINDA estou jogando esse troço, alternando com saudáveis doses de Burnout de vez em quando.

Já teve outro Midnight Club pro PSP, mas o loadings eram insuportáveis. Não estou exagerando quando digo que você passava mais tempo vendo tela de loading do que jogando. Era pesado demais pro PSP.

Peguei L.A. Remix com o mesmo receio, porque me parecia que só poderiam acontecer duas coisas: ou o jogo seria de novo pesado demais e os loadings encheriam o saco o suficiente pra me fazer largar do jogo; ou os caras cortariam muita coisa do jogo pra deixá-lo mais leve e diminuir os tempos de carregamento. Qualquer opção seria uma merda.

Errei e errei. Ainda bem. L.A. Remix é, sem dúvida nenhuma, o melhor jogo de corrida no PSP. Os gráficos são lindos, quase no nível do PS2 e a jogabilidade é perfeita, muito além de qualquer expectativa que eu tinha com o analógico tosco do PSP. Os controles foram mapeados de forma inteligente, e até mesmo trocar a música no meio de uma corrida é fácil de ser feito e não atrapalha o a sua performance.

A curva de aprendizagem é muito boa também, com as corridas aumentando gradativamente de dificuldade enquanto você vai pegando carros melhores e, mais importante, se acostumando com os controles do PSP. O jogo não te enche de grana, então as corridas são difíceis caso você não seja prevenido o suficiente pra guardar dinheiro para os totalmente necessários upgrades de desempenho do carro.

Lógico que a escolha de veículos é um pouco limitada, mas pelo menos são todos carros licenciados da “vida real” e eu sempre preferi jogar com os Camaros e os Nissans do que com modelos genéricos de carros (como acontece em Burnout). Os modelos dos veículos estão muito bem-feitos, principalmente na parte de tuning. Os caras enfiaram um leque enorme de opções para você personalizar seus carros, é impressionante.

Mas impressionante mesmo é o nível de detalhe que conseguiram comprimir no UMD do jogo. Cada carro tem suas peculiaridades, e as diferenças não são só visuais. Um Camaro ou um Dodge mal-tunados vão mesmo rabear feito loucos na pista, caso você não saiba controlar o bicho. Ao mesmo tempo, um Nissan ou um Golf são totalmente confiáveis e fáceis de controlar. Ficou muito realista e a satisfação de poder sentir isso num jogo de PSP é algo que ainda justifica a compra e posse do portátil da Sony. Ainda bem que a Rockstar continua sendo um desenvolvedor totalmente confiável. Estou colocando a Rockstar ao lado da Blizzard e da Square Enix graças ao que tenho visto nos Midnight Club.

Bom, é isso que ando jogando. Fim de ano sempre é uma época boa pra ser jogador, graças às opções que vão aumentando devido à proximidade do Natal. Então você já sabe: pára de ler sobre jogo e vai JOGAR MAIS, motherfucker NOOB (fiquei sabendo no Censo AOE que vocês não gostam de ser chamados de “noobs”, NOOBS).

As animações sem criatividade da década de 90

Televisão quinta-feira, 06 de novembro de 2008 – 15 comentários

É engraçado como uma semana passa rápido.

Parece que foi ontem que estava em Guarujá sem internet, telefone, sol, comida e bebida e quase não entreguei a coluna.

De volta à civilização, continuarei com os estilos de animações que dominaram a década de 90.

Vídeo-desenho-games

São os desenhos que se inspiraram em sucessos de games famosos. Sendo, muitas vezes, uma porcaria total.

Aqui entra Sonic, Super Mario World e Mortal Kombat, ambos não muito legais e muitas vezes sem graça nenhuma.

Tem que estudar para ganhar diploma

Um pouco melhor, pelo menos nesse aspecto, foi Street Fighter, embora fosse fraquinho, se comparado ao anime, que fez muito sucesso quando passou também no SBT.

Aliás, essa série do Street Fighter poderia ser enquadrada na categoria abaixo, pois foi baseada no filme do Van Damme, mas vou levar em consideração a mídia original.

Caso raro em que a Globo cortou o título

A melhor de todas, por incrível que pareça, era Carmen Sandiego, um desenho onde uma dupla de detetives, junto com um supercomputador, tinham que encontrar a tal ladra do título.

O jogo, feito para computador e sucesso nos EUA na década de 80, não era conhecido por aqui, mas o desenho fez um baita sucesso, embora também não fosse grande coisa.

O filme é legal, então vamos fazer um desenho para faturar mais?

Mesmo comentário que fiz em relação aos desenhos inspirados em games, com a diferença que os baseados em filmes foram um pouco melhorzinhos.

Aqui dá para citar Ace Ventura, Godzilla, James Bond Jr (???), O Máskara (embora tenha saído em gibi primeiro, mas estourando na telona) e, o meu predileto, De Volta para o Futuro que contava claramente a história depois dos filmes.

Por que será que isso não deu certo?

Havia um outro, inspirado em Esqueceram de Mim, em que um garoto com a cara de Macaulay Culkin realizava desejos batendo em um luva de beisebol, mas não lembro o nome e nem encontrei em pesquisas por aí.

Enfim, nem precisam procurar, pois era uma merda também.

Desenhos inspirados em… desenhos!

A Disney sempre teve uma mania caça-níquéis, se um longa metragem fazia sucesso, logo, pimba, lançava sua continuação diretamente para o mercado de vídeo, muitas vezes enrolando o consumidor, já que geralmente não era uma continuação, e sim, uma espécie de episódio zero, contando a origem dos personagens.

Mas, na década de 90, vendo o potencial de suas animações, a empresa do Tio Patinhas resolveu faturar bem mais em cima daquela geração que engole de tudo, lançando várias animações baseadas em seus longas, muitas vezes com os protagonistas dos desenhos sendo personagens relevantes nos longas.

Se fosse só com o Linguado ou o Sebastião talvez desse certo

Nesse balaio entra Timão e Pumba (de Rei Leão), A Pequena Sereia, Peter Pan e 101 Dálmatas.

Destes, o melhor era Timão e Pumba, que passa até hoje na TV, pois o restante era aquela velha história de repetição do próprio original, sempre com a liçãozinha Disney de moral no final.

Uma perda de tempo, praticamente.

Enfim, acho que meu mau-humor afetou a coluna, embora ache que era tudo uma porcaria mesmo.

Que se lasque, semana que vem retorno com a parte final dos desenhos da década de 90.

confira

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