Dessa vez, temos revelações profundas e bombásticas [E não, eu não sou o Nelson Rubens].
Vamos começar com um pequeno exercício de lógica.
Se você perder uma perna em, digamos, um acidente de carro, você substitui ela por uma prótese, claro, ainda quer andar por aí fazendo coisas aleatórias que todo mundo faz. Você pode pensar pelo lado estético, e achar que fica feio, mas pelo menos é útil. Pelo lado bom, mosquitos não vão mais te incomodar, pelo menos não nessa perna. Em nenhum momento você vai achar que deixou de ser uma pessoa. Não por perder uma perna.
De tempos em tempos, o canal de televisão por assinatura Fox resolve surpreender os fãs e pregar uma boa peça na sua audiência, simplesmente desrespeitando os assinantes, que não pagam barato, e fazendo modificações em sua grade que só desagradam aos telespectadores. Recentemente, o motivo da revolta foi o primeiro episódio da série The Walking Dead, simplesmente a série mais esperada de todos os tempos, já que fala de zumbis e… Não precisa mais nada, basta ter zumbis e pronto. continue lendo »
Pra Tom Waits, todo homem fica feliz com um copo de bourbon, uma mulher com cabelos oxigenados e uma lata de feijões quando a solidão bate fundo. É um alvo baixo, devemos confessar, mas quem disse que não é verdade?
Antigamente era assim, personagem de “programa infantil” podia fumar e dar mal-exemplo. Seu Madruga não só fumava, como apagava o cigarro na mão de Quico (ou Kiko? Whatever…). Talvez por isso ele seja um dos mais cômicos, amados e carismáticos da série Chaves. De toda forma, esse magrelo de olhos azuis (sim, descobri isso no livro) dispensa apresentações. continue lendo »
Muitas verdades podem ser ditas sobre Mike Patton, uma delas é que Mike Patton é um dos poucos merecedores do título de gênio no mundo do rock (E até fora dele). O homem das mil vozes. Canta em uma caralhada de bandas, dubla jogos de videogames. Faz trilhas sonoras. Bebe mijo. Compositor da música “Caralho Voador”. Precursor do Nü metal. Sutil como um paquiderme, Patton tem mil projetos paralelos. Alguém aqui já ouviu algumas das bandas do doidão? Regravou uma música dos Bee Gees pro Faith No More. Bizaaaaaarrro! Mas tem muito mais de onde isso saiu…
Como você mede o nível de heroísmo de um personagem? Pela quantidade de pessoas que ele salva? Pela dificuldade do problema combatido? Por todo os problemas pessoais que este precisa percorrer para enfim praticar o ato de heroísmo? Pelos sacrifícios que ele precisa fazer? Enfim – um bom herói é um ser complexo. Seus atos de heroísmo podem ser simples ou complicados, mas eles só tem peso quando a jornada do herói é grandiosa. Mas vamos a coluna, uma vez que os heróis discutidos hoje ajudarão a definir melhor essa idéia. continue lendo »
Achei esse filme na locadora e resolvi assistir. Na verdade, já tinha visto uma parte dele uma vez na Globo, acho, e simpatizei no mesmo instante. Deve ser a ambientação, a época em que se passa, sei lá. Gosto de filmes que mostrem coisas antigas. Enfim.
Manja quando você assiste a um filme que tem uma trilha sonora foda? Ele nem precisa ser bom. Na verdade, pode ser o pior filme da galáxia, mas pelo menos a trilha sonora é boa. Acho que um dos grandes lances do primeiro filme do Shrek foi contar com os trutas do Smash Mouth. Não que o filme seja ruim, mas ele ficou melhor. continue lendo »
Get Lucky é o sexto álbum solo de Mark Knopfler, lançado em 14 de setembro de 2009 na Europa, e no dia seguinte nos Estados Unidos.
Comprei esse disco em uma viagem no meio desse ano. Comprei às cegas, confiando que o Mark faz bons trabalhos, e realmente não me arrependi. Fiquei só um pouco surpreso com a sonoridade do disco. Ela mostra talvez a maturidade musical do ex-líder do Dire Straits. É um álbum quase nostálgico, diria.