Overdose Nicolas Cage: Tá na Hora de trocar de agente!

Primeira Fila sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Seu nome Nicolas Kim Coppola, este sobrenome pode parecer familiar e é, Nicolas Cage é sobrinho do grande diretor Francis Ford Coppola (da cinessérie O Poderoso Chefão) e, consequentemente, primo da cineasta Sofia Coppola (Encontros & Desencontros e Maria Antonieta). Mesmo tendo este sobrenome Nicolas abdicou dele para não ficar á sombra ou mesmo sob pressão da família, o tempo mostrou que a escolha de Cage estava corretíssima, mesmo assim ele trabalhou com o tio por diversas vezes no início de sua carreira ( Picardias Estudantis, ainda com o nome Nicolas Coppola, e Peggy Sue, Seu Passado a Espera).

Cage ao natural

Após algum destaque em Asas da Liberdade e Peggy Sue, a carreira de Cage deslanchou em 87 nas comédias Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, e Feitiço da Lua, de Norman Jewison, que rendeu um Oscar a Cher. No entanto, nos anos seguintes, com exceção do trabalho com o sempre estranho diretor David Lynch, em Coração Selvagem, Cage já demonstra problemas com seu agente ao aceitar as ofertas pelas comédias “bombas” como O Guarda-Costas e a Primeira-Dama e Atraídos pelo Destino, aquele filme que virou questão do “Você Decide”, você dividiria o prêmio da loteria com um desconhecido somente por ter dado sua palavra que o faria se ganhasse o grande prêmio?

Neste momento houve a grande virada, Cage sempre adepto á personagens excêntricos, mergulha de cabeça em Despedida em Las Vegas (ou na bebida), como um bêbado que decide ir a Las Vegas e beber até morrer, mas antes encontra uma prostituta por quem se apaixona (vale lembrar que Elisabeth Shue surgiu neste filme, mas, também, já ingressa na série Tá na Hora de Trocar de Agente). Com um Oscar (merecido) debaixo do braço, Cage resolveu ganhar dinheiro, nada mais justo, em menos de seis anos protagonizou 10 produções “mais comerciais” trabalhando com os mais reconhecidos diretores atuais. Eis a lista:

Cage novinho no papel de sua carreira, o bebaço Ben Sanderson, em Despedidas de Las Vegas

A Rocha, de Michael Bay, ação bem bacana;
Con Air – Rota de Fuga, de Simon West, ação exagerada;
A Outra Face, de John Woo, excelente;
Olhos de Serpente, de Brain De Palma, suspense “meia-boca”;
Cidade dos Anjos, de Brad Siberling, romance açucarado demais;
Vivendo no Limite, de Martin Scorsese, suspense perturbador;
Oito Milímetros, de Joel Schumacher, suspense “meia-boca” mas com um tema muito interessante;
60 Segundos, de Dominic Sena, ação+carros+Angelina Jolie, pena o roteiro tão mixuruca;
Um Homem de Família, de Bret Ratner , sacarina sobrando numa história sobre escolhas;
O Capitão Corelli, de John Madden, insuportavelmente chato;
Códigos de Guerra, de John Woo, filme de guerra que não acrescenta nada ao gênero;

A Outra Face: excelente escolha neste filmaço de ação, se todas as escolhas fossem assim…

Com estas escolhas Cage viu sua carreira balançar, daí resolveu arriscar na comédia incompreendida, mas bastante premiada, Adaptação, de Spike Jonze com o roteiro sempre curioso de Charlie Kaufman (de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Acertou na escolha e voltou a ser indicado ao Oscar, desde então Cage para cada acerto erra em dois ou três filmes (errando feio, diga-se de passagem).

Ator adepto á perucas

O Vigarista, de Ridley Scott, por mais estranho que seja Ridley Scott (diretor de Gladiador e O Gângster), até que consegue se virar numa comédia, diverte;
A Lenda do Tesouro Perdido, de Jon Turteltaub, filhote de Indiana Jones, pipoca;
O Sol de Cada Manhã, de Gore Verbinski, apesar do bom elenco o filme não se define entre comédia e drama;
O Senhor das Armas, de Andrew Niccol, um filme impressionante;
O Sacrifício, de Neil LaBute, fundo do poço;
As Torres Gêmeas, de Oliver Stone, blá-blá-blá ufanista americanóide;
Motoqueiro Fantasma, Mark Steven Johnson, adaptação sofrível, pelo menos, tem a Eva Mendes;
O Vidente, de Lee Tamahori, Nicolas Cage com a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci, e Julianne Moore pagando as contas, ninguém merece;
A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos, de Jon Turteltaub, se foi divertido como o primeiro, estamos no lucro;
Bangkok Dangerous, dos irmãos Pang, diretores chineses de Os Mensageiros, está para estrear em junho deste ano;

Mais uma peruca!

Sinceramente, Nicolas Cage é um bom ator (por vezes, excelente), mas nestes últimos anos o ator não tem conseguido manter uma regularidade de bons filmes, nem mesmo tendo o poder de escolher em quais projetos embarcar, seu agente tem que se aposentar com urgência ou Cage assume que “Tá na Hora de Trocar de Agente”, antes que veja sua carreira afundar como um Cuba Gooding Jr. da vida.

Resenha – Desejo e Reparação

Cinema sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Foi dada a largada aos filmes que concorrem ao Oscar, no AOE você poderá ler sobre os indicados conforme os filmes vão sendo lançados. Você já pode acompanhar os comentários de Déborah sobre Juno.

Joe Wright confirmou minhas expectativas como um cineasta a ser conferido daqui pra frente, depois da ótima estréia em Orgulho e Preconceito, Wright volta a visitar um clássico inglês (do escritor Ian McEWan) que a princípio parecia ser uma continuação do universo do seu filme anterior, no entanto, além de uma temática mais dramática, Wright utiliza em DESEJO E REPARAÇÃO artifícios narrativos inteligentes para contar a historia de Briony Tallis e seu sentimento de culpa.

A ação se inicia em 1935, Briony, com 13 anos, acusa o namorado de sua irmã de um crime que ele não cometeu. Através de diversos pontos de vista, a história se desenrola por várias décadas e todos os envolvidos enfrentam as conseqüências desta acusação. Nos anos seguintes ao evento que dá inicio ao drama, acompanhamos os três personagens em narrativas distintas que em alguns momentos se cruzam formando um mosaico incrível de versões de cada personagem sobre determinado evento, além de Briony, que no filme ganha a interpretação de três atrizes: Saoirse Ronan criança, Romola Garai aos 18 anos, e Vanessa Redgrave já envelhecida; temos Robbie (James McAvoy, de O Ultimo Rei da Escócia) e Cecília (a belíssima, mas esguia, Keira Knightley).

A Cena que provoca todo o equívoco

O roteiro de Christopher Hampton (de Ligações Perigosas e O Americano Tranqüilo) centra sua narrativa na visão, inicialmente, equivocada e passional de Briony para em seguida, ampliar a mesma para os demais personagens, assim, o sentimento de culpa e a tentativa de reparação (inclusive, título nacional do livro), da personagem são a força motriz da trama. Quando você acreditar que o filme se resolveu como um romance clássico, não que isto fosse um defeito, o roteiro nos prega uma peça surpreendente e melancólica, personificada, principalmente, pelo olhar da fantástica atriz Vanessa Redgrave.

Uma última revelação!

Olhar este muito bem escolhido por Joe Wright na Briony de 13 anos, a atriz Saoirse Ronan, que estreou na comédia romântica recente Nunca é Tarde para Amar, na qual fazia a filha de Michelle Pfeiffer, que transmite uma ambigüidade deflagrando entre outras coisas, seus sentimentos por Robbie, o que naturalmente influenciou sua acusação. A jovem atriz foi merecidamente indicada ao Oscar na categoria de Atriz Coadjuvante.

Escolha perfeita

Além dos aspectos técnicos da produção encher os olhos, o que se podia esperar vide a beleza de Orgulho e Preconceito, Wright ainda arrisca um plano-sequência na praia de Dunkirk, cenário que serviria de ponto de retirada das tropas britânicas, durante a Segunda Guerra, onde Robbie e seus amigos caminham mostrando todo o desespero dos soldados e caos da situação num cenário com centenas de figurantes numa cena absolutamente fantástica.

Contando com uma trilha sonora eficiente que utiliza de barulhos em cena, como as teclas da máquina de Briony ou mesmo, o acender de lâmpadas num corredor, para ser fundida com a música que se inicia, também indicada ao Oscar, composta por Dario Marianelli, DESEJO E REPARAÇÃO, mostra como um filme á moda antiga pode ser transformar num belo e triste, mas atual, drama sobre um sentimento tão dolorido quanto á culpa.

Sempre enfatizando a beleza de Keira

Indicações de Desejo e Reparação ao Oscar 2008

*Melhor Filme
*Melhor Roteiro Adaptado
*Melhor Atriz Coadjuvante, para Saoirse Ronan
*Melhor Fotografia
*Melhor Direção de Arte
*Melhor Figurino
*Melhor Trilha Sonora

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos

Cinema sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Enfim o tão esperado filme. Enfim a tão esperada sequêncida de um filme SENSACIONAL. Enfim, a crítica que VOCÊ tanto esperava. National Treasure: The Book of Secrets, o título original. Elenco de primeira: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Helen Mirren (A Rainha), Ed Harris (Con Air) e, é claro, Nicolas Cage. O que VOCÊ, que já assistiu ao primeiro filme, espera de sua sequência? Não que seja uma SEQUÊNCIA, tendo em vista que não “começou de onde parou”. Há uma nova história em jogo. E VOCÊ, que não viu o primeiro filme e não tá NEM AÍ pro Overdose Nicolas Cage? Tanga.

Uma das invasões. Sensacional.

Ben Gates (Nicolas Cage) é um cara extremamente maluco e obcecado pela História. Mas tudo começa na época do assassinato do presidente Lincoln, ou melhor: No DIA do assassinato. O assassino do presidente pediu para que o bisavô de Ben Gates a traduzir um enigma em um livro, que seria um mapa para um tesouro. O assassinato aconteceu, o bisavô de Gates descobriu a traição e tentou queimar umas páginas do livro. É claro que um dos capangas do assassino pega uma página e mata o velho, e é quando tudo volta aos dias de hoje e Ben Gates está no meio de uma palestra, contando exatamente o que aconteceu naquela época. Mitch Wilkinson (Ed Harris) aparece do nada, com uma prova que mudaria a história: Um pedaço de uma página. Justamente o pedaço que faltava na página que estava ali, com Ben Gates e seu pai, Patrick Gates (Jon Voight). Mudaria a história? Bom, o pedaço indicava uma lista, com nomes dos capangas do assassino de Lincoln. E estava lá o nome de seu bisavô.

Ben, obviamente, fica louco. Patrick, impaciente. É quando os dois se juntam para provar a inocência de seu antepassado com a ajuda de Riley Poole (Justin Bartha) e, futuramente, com a ajuda da ex-namorada de Ben, Abigail Chase (Diane Kruger).

Pára tudo.

É aí que vemos que o filme baseia-se não só em desvendar um fato histórico, mas em deixar a reputação da família Gates intocada. Pensando por esse lado, chega a ser… desanimador. Convenhamos, é muito melhor ver uma caçada ao tesouro pela História em si do que pelo orgulho. Mas isso é apenas uma observação sem muito valor, tendo em vista que eles não carregam esse propósito como ponto principal, e também conta a perseguição do vilão. Então, é perdoável. Mas eu ainda fico com um pé atrás.

Outra. Novamente, suspense de primeira.

PONTOS ALTOS

A empolgação em relação ao filme anterior só aumentou. Em certos pontos do filme, você fica TÃO ligado que se esquece COMPLETAMENTE do que DIABOS os caras estão fazendo. Você só quer ver mais enigmas, mais soluções e mais escorregadas de Riley Poole. É claro, os novos atores incluidos junto com um toque a mais de humor ajudaram bastante, descontraindo completamente o clima em trechos inesperados. E a ação? Das melhores. As armadilhas melhoraram (ironicamente, se é que você me entende). Envolvente, definitivamente. Nota mental: Se você não viu nenhum dos trailers, não veja. Eles estragam uma cena.

PONTOS BAIXOS

É da Disney. Além do meu protesto acima, forçaram um pouco o humor com Riley Poole. Por exemplo, a cena final do filme foi EXTREMAMENTE óbvia, MUITO clichê. O vilão, em alguns momentos, deixa de ser vilão. Sim, era necessário, porém… você vai me entender quando ver o filme. Nota mental: A mesma da anterior. Eu INSISTO que você não TOQUE nos trailers.

ATUAÇÕES

Cara, Nicolas Cage é excepcional nesse papel. Eu sou fã do cara, mas não sou suspeito a falar: Quando o cara é RUIM, eu admito. Aqui, ele foi excelente. Justin Bartha e Diane Kruger, mais uma vez, mostraram que Hollywood tá cheia de artistas bons que não são utilizados como deveria. Cara, esses dois merecem mais destaque, como nos dois filmes dessa franquia. Os mais experientes Jon Voight, Helen Mirren e Ed Harris mostraram que não estão pra brincadeira e também fizeram um trabalho fenomenal. Ponto para Ed Harris, taí um vilão FODA, apesar de algumas escorregadas.

Depois de encontrar o tesouro, um banho.

Vivem falando de Indiana Jones, mas eu prefiro separar o salame da mortadela. Em termos contemporâneos, A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos, sinceramente, bate a série. Termos contemporâneos. Não é justo comparar, principalmente pelas épocas. Influências são notáveis, mas acho desnecessário cita-las. Enfim, se você gosta de filmes do gênero, taí um prato cheio. Se você não gosta, vai aprender a gostar. Se você não sabe do que eu estou falando, NÃO VEJA OS TRAILERS. Só pra finalizar, 2008 começou bem pra carái nas telonas e já considero a possibilidade de esse filme estar no pódio dos melhores do ano. Corra até o cinema, eu não estou mentindo.

Filmes bons que passam batidos 15 – Rogue – O Assassino (War)

Filmes bons que passam batidos quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Jason Statham (Adrenalina) marcando presença pela segunda vez por aqui. Jet Li (Contra o Tempo) é um dos caras mais sensacionais da galáxia do cinema. De resto, também fazem parte do elenco Luis Guzmán (O Conde de Monte Cristo) e, a minha musa nipônica de origem norte-americana, Devon Aoki (DOA – Vivo ou Morto, porque em Sin City ela está em preto e branco).

Pena que não é gordinha.

Tudo começa com o agente do FBI Jack Crawford (Jason Statham) e seu parceiro Li Chang (John Lone) em uma troca de tiros com mafiosos. Os caras desconfiam que Rogue (Jet Li), um assassino cruel, está por ali. Ainda que o cara, aparentemente, seja só um boato. Crawford acaba baleado, mas é salvo por Chang, que mata o atirador. É claro que os caras já sacam: Era o Rogue. E estava tudo acabado.

Mas nem todo filme é da Disney.

Dias depois, Chang é morto em sua própria casa com sua família, e o principal suspeito de cometer o crime é… Rogue. Quatro (ou três?) anos se passam e Crawford, obcecado pelo crime, com sede de vingança, se vê perto de descobrir o paradeiro de Rogue. Mas é claro, são só suspeitas de agente do FBI com intuição pseudo-feminina adquirida após a morte do melhor amigo. Uma série de assassinatos começam após a chegada desse assassino misterioso. Crawford já tinha certeza de que era Rogue.

E era.

Rogue está de volta tocando o terror entre mafiosos japoneses, e a guerra começa. É aí que, definitivamente, a coisa começa a pegar fogo.

Supremacia até no olhar.

Sinceramente, os filmes de Jet Li são, no mínimo, bacanas. O cara consegue ter um currículo cheio de filmes excelentes; ele é o tipo de ator que, pra quem gosta de ação e pancadaria, é uma PUTA referência. E aqui não é diferente, o cara é simplesmente sensacional do início ao fim. Jason Statham é o tipo de ator mal aproveitado e que tem como melhores filmes aqueles que ultrapassam a linha do exagero. Quem viu Carga Explosiva 2 sabe exatamente do que eu estou falando. Rogue – O Assassino não é extremamente forçado, é um filme de ação com pancadaria, Jet Li e Devon Aoki, tão mal aproveitada que ficou quase como figurante.

Sabe daqueles filmes que te fazem soltar um PUTA QUE PARIU no clímax final? Poucos fizeram isso comigo, e esse aqui tá na lista. Como se trata de um filme de vingança, talvez eu seja suspeito á falar. Talvez não. Eu posso apostar que VOCÊ terá a mesma reação; os flashes e a supremacia de Rogue são os pontos fortes do filme, que também conta com um ritmo empolgante e envolvente, mas tão envolvente, que você poderia escrever todas as falas do filme após vê-lo sem precisar consultar o script. Não espere por um filme com lutas exageradas envolvendo artes marciais, espere por algo, por incrível que pareça, mais realista. A luta final é HUMANA, cara, e eu acho que é isso que falta em muitos filmes.

Os bundões.

Se sua praia é ação, vingança, uma japinha linda e PUTA QUE PARIU, este filme devia estar na sua prateleira, já. Então, corre pra locadora ou pesquise por preços do DVD no Buscapé, porque taí um filme que eu recomendo com todas as forças.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Motoqueiro Fantasma

Cinema quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Se você viu Demolidor – O Homem sem Medo, deve conhecer Mark Steven Johnson. Não? Foi o diretor do filme. Pois é, o filme é uma MERDA ENORME. E adivinha quem dirigiu ao nosso querido filme que será criticado agora? Acertou. Com Peter Fonda (Os Indomáveis), Donal Logue (Zodíaco), Wes Bentley (P2 – Sem Saída), Eva Mendes (Rede de Corrupção), Sam Elliot (Obrigado por Fumar) e Nicolas Cage, mais um filme destruído pelo saudoso diretor.

Disseram que foi trabalhoso deixar o cara com cabelo.

Muitos falam que a culpa é do roteirista, mas não, o roteiro é ótimo. Um jovem dublê piloto de motocicletas descobre que seu pai está com câncer, e acaba recebendo uma ajuda… divina. O Diabo propõe um pacto ao cara, e ele aceita. Agora seu pai está curado, e o dublê será do cramunhão, Mefisto (Peter Fonda), quando ele precisar. Como o coisa ruim nunca foi confiável, acontece um acidente com o pai do dublê, o levando a morte. Indignado, o cara foge, deixando Mefisto pra trás, mas não as palavras de que um dia ele será dele. Então o tempo passa, e esse dublê é nada mais nada menos que Johnny Blaze (Nicolas Cage), agora bem mais conhecido por seu trabalho, um ilustre recordista. E não demora muito para que Mefisto apareça pra cumprir com a sua palavra.

Vale frisar que, quando jovem, Blaze deixou sua namorada Roxanne Simpson (Eva Mendes) pra trás. É claro que ele re-encontra seu antigo amor agora, e decide reconquistá-lo – e é quando algumas cenas de um certo humor fraco tomam conta, mas nada demais. É claro que, com a chegada de Mefisto, Johnny Blaze começa a passar por dificuldades. Agora ele vai ter que fazer um trabalhinho pro cão, e acaba passando por uma… transformação. Johnny Blaze agora é um esqueleto em chamas. Agora ele é o Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider).

A moto mais quente da galáxia. (heh)

Mas não se anime. A cena da transformação é INCRIVELMENTE HORRÍVEL. Há um corte FORTE de repente, dando a impressão de que você DORMIU por alguns segundos e perdeu a melhor parte. Mas não, é o diretor fazendo o que ele melhor sabe. Daí pra frente é só reclamação.

SOM

Deviam ter duas equipes cuidando do som: Uma liderada por Mark Steven Johnson, e a outra que ia lá de vez em quando, quando o cara tava de saco cheio de mexer com som. Obviamente, o trabalho da segunda equipe é incrivelmente melhor. Cara, a risada do capeta é digna de risada da platéia, vai por mim. Por um momento, o Motoqueiro Fantasma tem a voz assustadora, realmente empolgante. De resto, é incrivelmente tosca, como se tivessem pego OUTRO dublador, o pior que encontraram, com os piores efeitos. Não dá pra elogiar o som, são POUQUÍSSIMAS cenas que merecem um “boa”.

EFEITOS ESPECIAIS

A mesma coisa do som. Algumas cenas são FODA, outras são de doer. Tá certo, o filme não pedia por muitos efeitos visuais, mas os que tiveram poderiam ter sido melhores.

PORRADA

As piores batalhas que eu já vi na minha vida, e olha que eu já vi Alien vs. Predador, filme em que, nas batalhas, deixam a câmera em qualquer lugar ao redor da batalha que NÃO SEJA ela mesma. Aqui isso não acontece. Simplesmente não há batalha. Quando você pensa WOW, agora o bicho vai pegar!, quebra a cara com uma briga de 20 segundos. É decepcionante, o que você mais quer ver em um filme desses é pancadaria, e o que você mais vê é que você está ficando cada vez mais puto. MUITO puto.

ATORES

Nicolas Cage e Sam Elliot deram o MELHOR de si para salvarem o filme. Os dois merecem ser aplaudidos de pé, principalmente o gênio Sam Elliot. Eva Mendes estava perdida, o papel não era pra ela. De resto, a maioria foi de mal a pior.

ROTEIRO

Muito acima do filme, ao meu ver. Se não fosse todos os pontos baixos acima, talvez o roteiro seria FRACO, por incrível que pareça. Porém, o desenrolar da história é bacana, e até mesmo este filme conta com uma cena inesquecível, mesmo que ela seja dominada por efeitos visuais ridículos. Motoqueiro Fantasma e seu novo amigo, um Coveiro (Sam Elliot), viajam para uma cidade que seria o Inferno na Terra, após uma revelação inesperada. É essa a cena, o único motivo pelo qual você deve se lembrar do filme. Porque lembrá-lo por causa de Mark Steven Johnson, não é uma boa.

Inesquecível. FODA. Imagem péssima graças aos efeitos visuais.

Definitivamente, taí um filme dispensável. Se você tem um filho bem novo, talvez ele goste. De resto, impossível. Decepção enorme, e sabe de uma coisa? Nicolas Cage é FÃ de Motoqueiro Fantasma. Não dá pra acreditar que ele deixou uma merda dessa acontecer. Mark Steven Johnson se diz fã de quadrinhos. Imagina, cara, IMAGINA se ele não fosse. E outra, o filme teve seu lançamento prolongado na época. Sabe por quê? Mark Steven Johnson queria trabalhar mais nos efeitos especiais, incluindo som e batalhas. QUE EFEITOS ESPECIAIS, VÉI?

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Lenda do Tesouro Perdido

Cinema quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Quando o filme é da Disney, eu geralmente coloco os dois pés atrás e, honestamente, algo mais; graças ao enlargamento peniano patrocinado pelo Google, graças á este site. Enfim, vamos ao filme: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Sean Bean (Silent Hill) e Nicolas Cage fazem parte do elenco. Tudo indica que o filme vai ser bom.

– Vamos ver se é falsa.

Um caçador de tesouros um tanto quanto obsessivo está atrás de um tesouro que ninguém acredita existir. O cara é simplesmente maluco, e ainda assim conta com uma… equipe. E os caras vão atrás dele, chegando até a costa do Pólo. E como eles foram parar lá? Bom, tudo começou após o avô desse tal (futuro) caçador de tesouros contar-lhe sobre um tesouro que sua família procura desde o século 19. O tesouro foi escondido por fundadores dos EUA, durante a guerra contra a Inglaterra pela independência, numa câmara subterrânea. É claro que o moleque pirou e, sendo assim, mais tarde, quando adulto, decidiu correr atrás do tal tesouro. O caçador é Ben Gates (Nicolas Cage), um arqueólogo “aventureiro”.

Na costa do Pólo, Ben e sua equipe encontraram um navio. O Navio, “Charlotte”. A “tal de Charlotte” que eles tanto procuravam era um… navio. Ao vasculhar o navio, uma nova pista foi encontrada. Ben usa seus dotes geniais e decifra a senha, descobrindo que há outra pista. Dessa vez, na declaração de independência.

Sempre há algum pentelho com um laser.

Ian Howe (Sean Bean) é um dos parceiros de Ben nessa caçada, e tira a máscara ao perceber que eles estavam realmente chegando perto do tesouro. Ao saber que a próxima pista está na declaração de independência, o cara apunhala seu parceiro pelas costas e corre atrás da pista. Sim, Ian ia roubar a declaração de independência, então Ben decidiu fazer algo a respeito: Roubá-la antes.

É aí que a aventura começa, cercada por enigmas, ação e cenas de tirar o fôlego. Porém, por ser um filme da Disney, é só mais um filme de aventura que poderia virar um parque temático. Veja Piratas do Caribe, por exemplo. Onde já se viu Pirata respeitar um “código”? Aqui não tem Pirata, mas falta a ação que a Disney não sabe fazer. Há muita inocência, eu diria. Em certa parte, as pistas começam a dar no saco e algumas viram enormes clichês, acompanhado sempre por um certo humor forçado. Por fora, Ian, o vilão, é a prova de que a Disney não é pra esse tipo de filme. Muitas vezes o cara demonstra não representar perigo algum como vilão, é incrível. Então, ao ver o filme, esteja ciente de que você está vendo a mais um filme da Disney.

Cores… quentes. (heh)

Tirando toda essa coisa broxante, eu diria que o filme é indispensável. É só aceitar que o filme está no nível Disney Way of Life, desligar o cérebro e estourar pipoca. Com cenas realmente incríveis, sendo de ação ou suspense, o filme é animador e envolvente, mesmo com um tremendo buraco infechável (segundo o Google, menos de 50 pessoas usaram essa palavra) com o logotipo da Disney. Se você gosta de aventuras, enigmas e História, corre, o filme é a sua cara. Se você não gosta, taí uma chance pra começar a gostar. Vai ver minha birra com a Disney tenha me impedido de fazer uma resenha mais positiva.

Resenha – O Hospedeiro

Cinema quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 – 1 comentário

As facilidades que o mundo globalizado trouxe ao cinema mundial são inquestionáveis, o cinema oriental sempre referência no gênero fantasia consegue, agora, produzir filmes com qualidades técnicas inquestionáveis (como Hollywood), sem exagerar no quesito orçamento. Este é o caso do coreano O HOSPEDEIRO, filme sensação desde o ano passado, por transgredir o gênero filme de monstro ao acrescentar neste rótulo crítica social e um competente drama familiar.

É impressionante como o roteiro consegue dosar estes subgêneros que, normalmente, se atropelariam diante de nossos olhos, que no caso da direção de Bong Joon-Ho, não acontece. Logo na abertura temos o apontamento de um acidente real que ocorreu na Coréia do Sul, e que já nos aponta a direção do quesito político que o filme adota, após 10 minutos somos apresentados ao mutante que vive no Rio Han atacando um parque público (numa cena violentamente arrebatadora) e somos apresentados aos cinco elementos da uma família que se vêem envolvidos com o Monstro, após este seqüestrar um integrante da mesma, são eles: um avô trabalhador, o filho mais velho que lhe ajuda sem grandes ambições e, que possui uma filha jovem, e seus dois irmãos: um recém formado desempregado (outro tema mostrado no filme) e uma esportista de arco e flecha (me desculpem mas não consigo guardar os nomes orientais dos personagens).

Neste curioso painel há uma família desestruturada que se vê de uma hora para outra tendo que reconstruir os laços e mágoas do passado para salvar um integrante que dá indícios de ter sobrevivido ao primeiro ataque do Monstro. A partir disso, o filme desenvolve os três temas de maneira eficiente: no que se refere ao Monstro, os sustos e as cenas de pavor permeiam o filme todo, o Monstro criado pelo roteiro é insaciável e assustador, criado pela empresa Weta (de Peter Jackson) são perfeitos os movimentos e a construção do mesmo, no que se refere aos efeitos digitais somente quando fogo é inserido em algumas cenas é perceptível a superficialidade do mesmo.

Já a trama política se desenvolve de maneira a alertar sobre a política intervencionista dos americanos na sociedade coreana (tanto que os supostos vilões, além do Monstro, são americanos). Já o governo coreano surge como manipulado pelas idéias colonialistas dos americanos deixando a sociedade coreana ás cegas sobre os reais eventos que ocorrem na cidade. Mesmo assim, para ilustrar todos estes acontecimentos o maior enfoque se concentra nos familiares, são eles que conseguem transmitir toda a dramaticidade e terror da situação sem esquecer de momentos cômicos, protagonizados pelo filho mais velho.

Uma impressão que eu tenho é que nada é gratuito no roteiro (curiosamente criado a seis mãos), cada característica de algum personagem ou uma informação de alguma cena, mais tarde é reaproveitada pela trama (como nos casos de um celular não funcionar direito e a utilização de um objeto como arma). Além disso, a montagem, edição, fotografia e maquiagem estão em sintonia com a proposta comercial do filme de divertir e assustar, este conjunto de fatos fez com que um filme B vindo da Coréia do Sul ganhasse tanta notoriedade (assim como ocorreu com seu conterrâneo Oldboy).

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Adaptação

Cinema quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Esse filme foi uma difícil tarefa pra resenhar. Não por sua história, pois, como é dito logo no começo, é um filme que pode ser sobre nada, mas de acordo com os conselhos que ele vai recebendo durante o filme, uma história começa a surgir aos poucos.
mas pra variar, estou pensando muito a frente ainda. No caso, o “ele” é Charlie Kaufman, o roteirista do filme, que logo no começo, fica se auto-degradando, falando de seus defeitos, o que deveria melhorar, e toma uns minutos de enrolação, que logo depois são substituídos por cenas do set de Quero ser John Malkovitch, um filme que foi roteirizado por ele. Logo depois de ser expulso do set, ele começa a pensar umas besteiras, mostra umas cenas de evolução,e depois pra um restaurante, onde ele é contratado pra fazer o roteiro de um livro, chamado O Ladrão de Orquídeas.
Enfim, é isso. O restante do filme é somente o processo que ele teve que passar pra fazer o roteiro desse livro, mas isso não é tão simples como parece, pois o livro que parecia tão fascinante em suas páginas, se revela uma grande tortura de se passar pra tela. Mas mesmo sendo sobre a adaptação do livro, um assunto que pode parecer idiota, afinal, o personagem principal é o roteirista se ferrando pra fazer isso, criar uma história pra um livro que é focado em… flores.

Nicolas cage no papel de kaufman, está completamente diferente de seus filmes anteriores, combinando exatamente com a descrição que ele faz de si mesmo no inicio do filme: gordo, careca, e parecendo alguém muito tímido e anti-social. Seu irmão gêmeo, que na vida real nunca existiu, se chama Donald, e apesar de ser igual a seu irmão, tem uma personalidade bem distinta. As cenas que os dois contracenam juntos são bem estranhas, mais pelo choque de personalidades, diferentes em pessoas tão iguais. E já que falei sobre a realidade, Kaufman foi realmente contratado pra fazer a adaptação do livro, mas nada saiu, só esse filme que conta a história dele mesmo, algo muito narcisista, como ele diz em certa parte do filme.
Mas é claro, o filme não é só sobre isso. Quando Donald resolve criar um roteiro também, o filme se divide entre ele comentando suas próprias dificuldades, atrapalhando o irmão, e falando sobre ele em momento inoportunos. E como isso não é suficiente, tem ainda as dificuldades, que só começam a piorar quando ele realmente fica sem idéias pro roteiro, começando a criar vários inícios, histórias que aparecem durante o filme, e realmente começa a tomar um rumo na parte final, quando é a hora que os fatos do filme realmente começam a aparecer, começando uma seqüência frenética de cenas completamente insanas e dando um desfecho perfeito para um filme que começa sem algo definido.

Charlie e donald, no set de um filme

Adaptação, além de tudo, é um filme que não só conta como é a tarefa de adaptar um filme, pra tela, mas sim, fala sobre como que as pessoas se adaptam com idéias alheias, e a incorporam a seu estilo, as deixando completamente diferentes, ou apenas, melhores.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – 8 Milímetros

Cinema quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Joaquin Phoenix (Sinais) e Catherine Keener (Adaptação) estão com Nicolas Cage nesse thriller sensacional, que envolve suspense e um certo drama que te faz PIRAR em alguns momentos. Filme pesado, tire as crianças daí. E seus pais também.

Repare que nem eles estão aguentando.

Uma viúva cheia da grana decide contratar um detetive particular após encontrar um filme… duvidoso no cofre de seu finado marido. O que há demais no filme? Chamam de “snuff”. O que DIABOS é snuff? Basicamente, um tipo de filme com cenas de mortes REAIS. O filme também trazia sexo, mas ninguém sabia ao certo se era mesmo um snuff. Tom Welles (Nicolas Cage) é o detetive particular contratado, que se choca ao ver o filme e decide investigá-lo de uma vez por todas. É quando vem aquela clássica cena de pesquisa em arquivos de pessoas desaparecidas e PUCA, o cara acha a foto da garota. Mas é só o começo.

A idéia da viúva é tentar “redimir” a família da garota de alguma forma, se o filme for mesmo um snuff. Se não for, ótimo, ela só vai ter que aceitar que seu marido era mais… estranho do que ela imaginava. Tom acaba encontrando a mãe da garota, e os dois não se dão muito bem. Porém, esse encontro o leva até Hollywood, após descobrir que a garota havia partido pra lá com o mesmo sonho de milhares de outras garotas que vão para Hollywood: Virar uma estrela. Sim, milhares. Como encontrar UMA garota, desconhecida, no meio daquela multidão?

Capa feia, péssima pra uma primeira impressão.

É claro que Tom não deixa barato e mostra que é bom no que faz, fazendo amizade com um vendedor de revistas & afins de conteúdo adulto. O cara o leva para becos obscuros atrás de sexo EXTREMAMENTE hardcore, e o espantoso é que não era tão difícil assim encontrar o que ele queria por lá. É aí que ele conhece um produtor de filmes pornográficos, e a coisa começa a pegar fogo. No sentido da investigação, não pense bobagem.

O que eu poderia dizer? Mais um filme perturbador com o cara. Ele acaba se afastando de sua família por causa de sua obsessão com o crime, além de andar em becos que você pensava que só existiria coisa do tipo aqui, no Brasil. Tá, a coisa é bem pior. Enfim, como eu havia dito no começo, o filme é pesado não só pelas encenações de sexo, mas pela violência. Quando Tom se vê perto de resolver o caso, a casa cai e a coisa fica mais feia ainda. O final é impressionante, altamente aprovado por quem gosta de ver… o que acontece no fim.

Até os visuais são perturbadores.

Então, se você gosta de filmes do tipo, vai curtir pra cacete esse aqui. Nicolas Cage fez um papel e tanto, pra variar – ele havia acabado de participar de outro thriller, Olhos de Serpente. Sabe essas ficções policiais que te prendem na história de uma forma que te faz PENSAR em uma forma de AJUDAR o cara? Sim, mais um filme envolvente. Então, recomendação final: Corre AGORA pra pegar esse filme, você não vai se arrepender. Tente não comer enquanto assiste ao filme, aliás.

Indicados ao Oscar 2008

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 2 comentários

á primeira vista os indicados ficaram dentro do que se apontava nestes últimos meses, senti a falta de Na Natureza Selvagem, de Sean Penn, que angariou inúmeras indicações no SAG (prêmio do sindicato dos atores, quase um terço dos votantes na Academia) e, obviamente, do filme brasileiro O Ano em que Meus Pais saíram de Férias, que acabou ficando de fora da lista final, apesar que especialistas estrangeiros dizem que esta seleção final era muita fraca e injusta com os melhores longas estrangeiros do ano passado, vai saber só assistindo para conferir.

O favoritismo é dividido entre Onde os Fracos Não têm Vez, previsto para estrear nos cinemas em 01/02, e Sangue Negro, previsto para estrear em 15/02. Correndo por fora Juno (representante dos independentes), estréia em 22/02, Conduta de Risco (representante do cinema político), já em cartaz, e Desejo e Reparação (cinema á moda antiga), já em cartaz.

Maiores comentários quando a maioria dos filmes estrearem por aqui, veja a lista abaixo:

MELHOR FILME
Conduta de Risco
Desejo e Reparação
Juno
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro

MELHOR DIRETOR
Jason Reitman, Juno
Joel e Ethan Coen, Onde os Fracos Não Têm Vez
Julian Schnabel, O Escafandro e a Borboleta
Paul Thomas Anderson, Sangue Negro
Tony Gilroy, Conduta de Risco

MELHOR ATOR
Daniel Day-Lewis, Sangue Negro
George Clooney, Conduta de Risco
Viggo Mortensen, Senhores do Crime
Johnny Depp, Sweeney Todd
Tommy Lee Jones, No Vale das Sombras

MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, Elizabeth: A Era de Ouro
Julie Christie, Longe Dela
Marion Cotillard, Piaf – Um Hino ao Amor
Ellen Page, Juno
Laura Linney, The Savages

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Javier Bardem, Onde os Fracos Não Têm Vez
Casey Affleck, O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Tom Wilkinson, Conduta de Risco
Hal Holbrook, Na Natureza Selvagem
Philip Seymour Hoffman, Jogos do Poder

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Ryan, Medo da Verdade
Cate Blanchett, Não Estou Lá
Tilda Swinton, Conduta de Risco
Ruby Dee, O Gângster
Saoirse Ronan, Desejo e Reparação

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Juno
Conduta de Risco
The Savages
Ratatouille
Lars and the Real Girl

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Desejo e Reparação
Longe Dela
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta

MELHOR FOTOGRAFIA
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta
Desejo e Reparação
O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Onde os Fracos Não Têm Vez

MELHOR MONTAGEM
O Escafandro e a Borboleta
Na Natureza Selvagem
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Sangue Negro

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Bússola de Ouro
Desejo e Reparação
O Gângster
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Sangue Negro

MELHOR FIGURINO
Across the Universe
Desejo e Reparação
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Elizabeth: A Era de Ouro
Piaf – Um Hino ao Amor

MELHOR MAQUIAGEM
Norbit
Piaf – Um Hino ao Amor
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Transformers
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
A Bússola de Ouro

MELHOR TRILHA SONORA
Conduta de Risco
Ratatouille
Desejo e Reparação
O Caçador de Pipas
Os Indomáveis

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Falling Slowly”, Once
“Happy Working Song”, Encantada
“Raise It Up”, O Som do Coração
“So Close”, Encantada
“That’s How You Know”, Encantada

MELHOR SOM
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Os Indomáveis

MELHOR EDIÇÃO DE EFEITOS SONOROS
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Sangue Negro

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
12, Rússia
Beaufort, Israel
The Counterfeiters, Íustria
Katyn, Polônia
Mongol, Cazaquistão

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Ratatouille
Persépolis
Tá Dando Onda

MELHOR DOCUMENTÍRIO
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
$.O.$ Saúde
Taxi to the Dark Side
War/Dance

MELHOR DOCUMENTÍRIO EM CURTA-METRAGEM
Freeheld
La Corona (The Crown)
Salim Baba
Sari””””s Mother

MELHOR CURTA-METRAGEM
At Night
Il Supplente (The Substitute)
Le Mozart des Pickpockets (The Mozart of Pickpockets)
Tanghi Argentini
The Tonto Woman

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
My Love (Moya Lyubov)
Peter & the Wolf

confira

quem?

baconfrito