Resenha – Hannibal – A Origem do Mal

Cinema sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Quem não é fã de Anthony Hopkins pelos filmes O Silêncio dos Inocentes, Hannibal e Dragão Vermelho? Você? Você não entende NADA de canibalismo. Pois bem, dessa vez, Anthony Hopkins está… fora. Agora é hora de saber como tudo começou. Com Gaspard Ulliel (Paris, Eu Te Amo – GAH!), Gong Li (Miami Vice) e Dominic West (300), elenco levemente desconhecido, eis a crítica do segundo melhor filme da saga de Hannibal Lecter.

Se não fosse aquela coisa horrível no canto esquerdo do rosto do cara, essa foto seria extremamente gay.

Hannibal Lecter (Gaspard Ulliel) mora com sua família no Leste da Europa e, no fim da Segunda Guerra Mundial, o cara assiste sua familia sendo morta no meio de uma troca de tiros entre russos e nazistas. Só sobra ele e sua irmã Mischa (Helena Lia Tachovska), numa mansão no meio do nada. É quando uns simpatizantes nazistas invadem a casa e, na falta de comida, fazem uma feijoada de Mischa sem Hannibal saber. Ela estava doente, ia morrer, mesmo.

Obrigado a morar em um orfanato soviético por não ter com quem morar, Lecter cresceu fazendo voto de silêncio, se passando por mudo e arranjando problema com os inspetores ou sei-lá-o-quês do lugar. Com o passar do tempo, o cara pretende fugir para encontrar seu tio que mora em Paris e, ao chegar lá, se depara com sua possível tia, Murasaki Shikibu (Gong Li). Ele acaba voltando a falar, e recebe um ótimo tratamento da japa, que deixa no ar um cheiro de segundas intenções.

Mas nem tanto.

É ela quem ensina Hannibal algumas artes Samurai, ainda mais sabendo que o cara tá com sede de vingança pela irmã. Lecter entra pra uma faculdade de medicina e, antes disso, tem sua primeira experiência como assassino: [SPOILER] Decepa um cara que mexe com sua tia, perguntando-a se sua xoxota era atravessada (o velho mito de que a vagina das orientais são na horizontal, se é que você sabe como é uma vagina). E ainda leva a cabeça do cara á ela. Sensacional. [/SPOILER]

Tá, posso ter estragado um trecho do filme contando quase que exatamente como ele é, mas não esquenta: Isso é só a cabecinha. Mais pra frente, o cara começa a correr atrás de todos os putos que estavam na mansão naquele dia. Como? Sabe aquelas correntes que os soldados carregam com uma placa contendo seu nome completo e sei lá mais o quê? Pois é, Hannibal havia encontrado essas plaquinhas. E estava com fome.

Pique-nique.

Não me lembro ao certo se eram quatro ou cinco caras, mas Hannibal mostra que é um gênio e não está pra brincadeira. A polícia já está na cola dele desde o primeiro assassinato, e a coisa só vai piorar. Vibrante, cara, dá vontade de pegar uma faca e sair arrancando bochechas por aí pra fazer um hambúrguer. Como eu disse, o segundo melhor filme da série, mesmo sem Anthony Hopkins. Mas espero que o cara volte logo, antes de… morrer. Afinal, ele é o Hannibal que conhecemos. Mas Gaspard Ulliel fez um excelente trabalho e merece um ou mais dois filmes, quem sabe.

Alguns fãs ficaram putos ao saber que Hannibal é o que é por pura… vingança. Hannibal, um vingador? Eu discordo, e achei do cacete, além de discordar que tenha sido Só vingança. Vou colar aqui um trecho de um post de meu antigo blog, o Agorafobia, que pode ser visto aqui. Contém spoilers:

Há uma certa parada psicológica nisso. Por exemplo, é fato que muitas das pessoas que sofrem um abuso sexual quando crianças, fazem o mesmo quando crescem. É um distúrbio emocional, sei lá, o puto fica traumatizado e faz igual. Foi isso que aconteceu com o Hannibal – ele viu sua irmã virando jantar pra um grupinho de simpatizantes nazistas após ver seus pais morrerem no meio de uma troca de tiros entre russos e nazistas. Já é o bastante pra crescer traumatizado, acho, tanto que ele não dizia uma palavra quando esteve no orfanato, e ainda tinha umas atitudes nada comportadas, como dar garfadas em um dos caras que cuidavam da geral.

Acho que já é o bastante pra tirar essa de vingador. Claro, ele ficou puto e correu atrás dos caras que fizeram uma dobradinha com as tripas da irmã dele, é só o começo pra um futuro psicopata. Aí vem o papo do samurai. Bom, eu diria que aquilo foi uma puta influência pra ele. Aprender os pontos certos pra se fatiar alguém é tudo que um canibal precisa, e ter uma tia gostosa pra te ensinar isso também é. Tanto que ele só usa uma cabeça como troféu, e ainda pra levar pra tia. Aí ele já se envolve com a polícia e mais tarde entra pra faculdade, aí já vai ficando esperto com todos os cortes pra um bom banquete canibal. Mas ele só usaria essa experiência futuramente, agora é hora de aproveitar uns espetinhos de bochecha. Acho que seria cobrar demais querer um Anthony Hopkins logo no começo, né? Po, até o 007 levou um côro no começo.

Enfim, acho que só basta ver o filme mais uma, duas ou vinte e três vezes pra entender isso. Eu achei um filme á altura dos outros, mas é fato que o Hannibal não é o mesmo por dois motivos: Era apenas o começo, e nos outros filmes ele já está velho. Vejam o Faustão, por exemplo. Ele não é o mesmo. Agora é só esperar por mais livros do Thomas Harris, que foi esperto pra caraleo e agora poderá escrever sobre as mudanças que o Hannibal sofreu até se firmar como um psicopata de primeira, se ele pegou alguma cocota e quem ele mandou pro bucho até chegar no Dragão Vermelho.

Filmes bons que passam batidos 13 – El Laberinto del Fauno.

Filmes bons que passam batidos sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 – 20 comentários

Vocês gostam de contos de fadas? Aposto que sim, porque vocês são tudo umas bichas-loucas. Louquíssimas, aliás. Aposto que vocês também gostam de musicais. E de fazer as sobrancelhas. E de tomar Fanta Uva. E de catar conchinhas.

Mas essa introdução é só pra dizer que vou indicar pra vocês hoje um conto de fadas que não é boiola. Aliás, nem é um conto de fadas. Se você achava que “Shrek” era espetacular por subverter o gênero “historinhas pra criança”, então prepare-se para ver algo muito, mas muito melhor do que a animação com o ogro verde que ficava melhor dublado pelo Bussunda do que a voz original.

El Laberinto del Fauno (2006)

Eu acho que esse filme passou batido, porque eu quis assistir no cinema e ele ficou um tempo ridículo em cartaz. É um absurdo como as salas dos multiplex privilegiam filmes de merda e deixam de lado essas boas produções. “Laberinto” é um filme do caralho feito por um diretor que já tinha feito outro filme do caralho antes: “El Espinazo del Diablo”. E nem estou falando de filmes cult ou obscuros; são produções grandes, feitas por um cara (Guillermo del Toro) que já dirigiu blockbusters como Hellboy e Blade II, porra. Tomem tenência e coloquem filmes bons pra rodar nessas salas com som surround, seus putos.

Ok. Tirando a raiva contra o sistema, que outro motivo você teria para assistir “Laberinto”? Muitos. Pra começar o filme é muito bonito e produzido com extremo cuidado visual. Todos os detalhes são pensados pra construir uma experiência única e encher os olhos do espectador. Os designs de portas, móveis, monstrinhos e monstrões é extremamente original e me lembra alguns livros de RPG. Espetacular.

Grilo Falante dando um toque pra heroína do filme

A parte visual é complementada pela história de uma menina que, no meio da guerra civil espanhola, encontra um fauno bico-doce que conta um caô e leva a criança a correr atrás de uns bagulhos pra se tornar a rainha da cocada preta. Não sou o Théo, portanto não vou ficar contando a história pra estragar tudo. E nem fazer como os trailers motherfuckers desse tipo de filme, que já mostram as melhores cenas ANTES de você assistir a porra do filme. O que interessa é que cada momento do filme recria de forma genial alguns clichês dos contos de fadas, principalmente de Alice no País das Maravilhas, ao mesmo tempo em que cria novos rumos para uma história infantil.

Fada Sininho

Nem sei por que ainda estou falando em infantil aqui. Isso não é um filme pra crianças. Acho que esse é outro motivo que faz com que esse tipo de filme passe batido. Criança pega essa parada e não vai entender nada, ao mesmo tempo em que vai se assustar mais com “Laberinto” do que com filme do Jason. E os adultos deixam de assistir por achar que é um filme pra criança. Mas não se engane, esse filme é um dos melhores exemplo de como contar uma história extremamente sedutora, que te gruda na cadeira até o fim. A qualidade da narrativa e a mistura entre mundo real e mundo fantástico é tão bem feita que a única coisa que eu posso dizer é “por que caralhos não fazem mais filmes desse tipo”?

Na boa, esse deve ter sido o melhor filme que recomendei até agora. Se você não teve vontade de assistir nenhum dos outros que já indiquei, dê uma chance com esse aqui. Quem sabe você começa a acreditar em mim.

Recomendação final: Película espanhola da melhor qualidade. Assista sozinho e depois reveja com seus irmãos e priminhos menores pra fazer eles se borrarem nas calças. Talvez até VOCÊ se borre nas calças, falando nisso.

A Bússola de Ouro já levou 1 milhão pro cinema

Cinema quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 13 comentários

Em 15 dias de exibição em território nacional, o filme A Bússola de Ouro já ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores. O retorno foi realmente positivo, tendo em vista que ele estreou em plena quinta-feira (dia 25 de Dezembro, no NATAL). É claro que isso reflete o sucesso do filme no exterior.

“Tudo isso é resultado de um trabalho sério e sólido para o público brasileiro, que nos ajudou com o boca a boca positivo desde a data de estréia”, analisa Otelo Bettin Coltro, vice-presidente executivo da PlayArte Pictures. “A presença do filme em praticamente todos os cinemas do país e o fantástico desempenho tanto das cópias dubladas quanto das legendadas – que agradaram adultos e crianças de todas as camadas de espectadores – foram algumas das razões desse resultado. Claro que a grandiosidade da produção completou o trabalho. Sucesso por todos os lados”.

Isso deve ter deixado a igreja católica impaciente, tendo em vista que a continuação do filme, baseado em uma trilogia de livros que a igreja considera herege, só sairia se o filme se saísse bem nas bilheterias. Essa polêmica você viu aqui, e acho que ainda é cedo pra pensar em uma continuação. Mas é quase certo, creio. Se continuar como o primeiro filme, podem mandar ver.

Fonte: Grupo Playarte.

Resenha – Número 23

Cinema quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 4 comentários

Filme do começo de 2007, mais precisamente do dia 23 de Março aqui, no Brasil. Dia 23 de Fevereiro lá fora. Duas sextas-feiras, uma no mês 2 e a outra no 3. Como bom paranóico, achei que seria certo que essa resenha ficasse comigo, enfim. Com Jim Carrey (Eu, eu Mesmo & Irene), Virginia Madsen (Firewall) e Logan Lerman (Os Indomáveis), o filme tem um propósito: Fazer você sair do cinema procurando por coincidências envolvendo os números 2 e 3, como um completo… idiota. É fato que eles conseguem, mas poderia ser mais.

Hm… braile.

É quase obrigatório comentar que este é mais um dos raros filmes em que Jim Carrey NÃO faz caretas, mas isso é extremamente… vazio. Walter Sparrow (Jim Carrey) trabalha para a… carrocinha, e é pai de família nas horas vagas. É claro que tudo começa com o número 23 sendo mostrado, e você acaba se prendendo a esse detalhe (de procurar por mensagens subliminares) que acaba se esquecendo do filme em si. O cara ganha um livro de sua esposa, Agatha (Virginia Madsen), chamado “O Número 23”. Basicamente, o livro conta a história de um cara obsessivo pelo número 23, extremamente paranóico pelo fato desse número fazer parte de sua vida. Geralmente, quando alguma coisa começa a acontecer com frequência com VOCÊ, se você tiver a imaginação fértil (ou ler a coluna do João Bidu diariamente, mesmo que seja mensal), você vai achar que aquilo está te perseguindo, e vai começar a PERSEGUIR aquilo. Posso me usar como exemplo e, se você não estiver nem um pouco a fim de saber sobre mim, pule o parágrafo abaixo.

O número 3 me persegue, desde 2003. Sério. Muita coisa que eu fazia, falava ou acontecia comigo, estava lá esse número. Posso fazer um Théo Facts com isso. Muita coisa banal, até.
– No 3º colegial, quando eu já não estava mais levando a sério uma idéia absurda de fazer artes cênicas com meu amigo só pra ter a experiência para fazermos um seriado sensacional, uma garota pelo qual eu estava gamadão há 3 anos (eu JURO que eu não estou inventando), me disse do nada (ela costumava dizer coisas do nada) que o número da Arte era… 3. Deve ser mentira, mas que se dane.
– Em minha casa, há 3 andares, sendo que: No andar debaixo, mora meu irmão com seu filho e esposa; no andar do meio, eu e meus pais; e no andar de cima, a laje, moram três cachorros (inúteis). Sim, 3 andares e 3 seres vivos em cada andar.
– Das 6 pessoas que moram aqui, TODAS têm 5 letras em seu primeiro nome (Théo é só um apelido). 5 x 6 = 30. E, pra reforçar, 5 das 6 têm 3 sobrenomes. 5 x 3 = 15; 30 – 15 = 15. Somando os nomes dos cachorros, dá 18. 15 – 18 = -3. E, sem parar, dá pra fazer outra conta: 1 + 8 = 9. 9 : 3 (número de cachorros) = 3.
– Meu nome completo, aquele que eu não gosto de revelar, é formado assim (somando-se as letras, sendo que A = 1, B = 2 e assim vai): 33 (logo de cara) 70 44. Somando tudo: 6 7 8. 6 + 7 + 8 = 21. 2 + 1 = 3. ORRÔ!
– Meu curso atual tem a duração de 3 anos.
– Minha data de nascimento é dia 26. 2 : 6 = 0,333.
– Hoje é dia 10/01/2008. 10 + 1 + 2008 = 2019; 2 + 1 + 9 = 12; 1 + 2 = 3. Ninguém vai acreditar se eu disser que eu só percebi isso agora, mas beleza.
– Tá, já convenci. Com base nisso você fará uma idéia do que eu estou querendo dizer em OBSESSÃO.

“EU PROMETO NUNCA MAIS FAZER UM FILME BOM.”

Lendo o livro, Sparrow começa a se identificar, encontrando semelhanças da história com seu passado. Com o tempo, começa a ficar paranóico e pensa que o maldito livro conta a história dele. Uma série de coincidências o leva a loucura, fazendo-o correr atrás de coisas absurdas e tornar o número 23 um enigma. Eis algumas teses do cara:

– O eixo da terra está inclinado 23,5 graus.
– As células somáticas dos humanos têm 23 pares de cromossomos.
– Os Maias acreditavam que o mundo acabaria no dia 23 de Dezembro de 2012. 20 + 1 + 2 = 23.
– 23. 2 : 3 = 0,666.

E por aí vai.

E é aí que o cara fica completamente maluco, desconfia da esposa e corre atrás de nomes pra saber quem escreveu o livro. Até seu filho acaba entrando nessa onda de enigmas. Com um final não tão surpreendente assim, o filme se torna monótono e você não aguenta mais ver coincidências e toda aquela enrolação. O que era pra ser um suspense cabuloso com um final sensacional, ficou extremamente clichê e, repito, monótono. Em certo trecho do filme você pode dormir e, acredite, você não vai perder nada.

Parece ser um filme doente. Parece.

Chega um ponto que você começa a falar “porra, isso tá errado” e começa a fazer suas próprias contas Só pra poder discordar do filme. E outra, Jim Carrey ficou totalmente perdido nesse papel. Pra um paranóico como eu que esperava se identificar e colocar o DVD na prateleira de melhores filmes, decepcionante. Mas uma boa pra se passar o tempo tentando resolver enigmas.

Resenha – Transformers

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 11 comentários

Mais uma resenha que demorou. Com Shia LaBeouf (Paranóia), Megan Fox (Confissões de uma Adolescente em Crise – GAAAH!), Josh Duhamel (Turistas), Anthony Anderson (Rede de Corrupção) e Jon Voight (A Lenda do Tesouro Perdido), o filme foi levemente injustiçado, eu diria. Mas esse povo não entende NADA de filmes.

INDIE!

Em uma base militar do Qatar, do nada surge algo anormal: Um helicóptero que se transforma em um robô ENORME e começa a detonar geral. Pra quem manja de Transformers, uma palavra basta: Decepticons, uma raça de robôs do planeta Cybertron, que viviam em batalhas contra os Autobots, outra raça robótica de lá. Com o tempo, o planeta foi destruído e os robôs se espalharam pela galáxia. Megatron (voz de Hugo Weaving), o líder dos Decepticons, corre atrás de um cubo chamado Allspark, e adivinhe onde ele está? Sim, é claro, está na Terra. E o puto o encontra. Porém, fica congelado no Írtico e, futuramente, é encontrado por cientistas. Agora Megatron é usado em pesquisas ultra secretas, há quilômetros abaixo do solo.

Mas isso não é nada.

Sam Witwicky (Shia LaBeouf) faz de tudo pra juntar dinheiro e obter boas notas na escola, para assim seu pai ajudá-lo a comprar um carro. Conseguindo a façanha, os dois vão atrás de um carro… barato. O que sobra? Um velho Chevy Camaro 77 barulhento, puro prejuízo.

Ou nem tanto.

O carro começa a ter problemas no mínimo duvidosos, mas Sam nem desconfia do que seja. Um certo humor forçado é incluído ali, trazendo então a parte levemente infantil do filme, afinal, se trata da adaptação de um desenho para o cinema. Ninguém se tocou disso, aparentemente. Deixem as crianças se divertirem também, porra. De repente, o carro de Sam é roubado (é o que ele pensa), no meio da noite, e o cara corre atrás com sua bicicleta. Chegando a um terreno aparentemente abandonado, o cara fica pasmo ao ver seu carro se transformando em um robô enorme, e mais ainda quando o vê em ação contra um Decepticon. Robôs GIGANTES saindo na porrada, cara, isso é sensacional.

Bumblebee (voz de Mark Ryan) é seu nome, um robô no mínimo descolado. Ele conta um pouco da situação para Sam e, em uma oportunidade, sai daquela aparência horrível de Camaro e se transforma em um puta carrão que estava passando por ali, um… Camaro 2009. Enfim, seus amigos Autobots estão chegando e querem, de uma vez por todas, impedir que os Decepticons encontrem Allspark. Enquanto isso, o Secretário de Defesa John Keller (Jon Voight) tenta descobrir o que está acontecendo, já que após o ataque daquela coisa estranha na base militar dos EUA em Qatar, muita coisa estranha está acontecendo nos computadores do mundo. São os Decepitcons tentando buscar por informações ultra-secretas para assim encontrarem seu líder. Coisa pra cacete acontece quando os Autobots, liderados por Optimus Prime (voz de Peter Cullen), chegam na Terra.

Ah, e antes que vocês perguntem pra que DIABOS serve o tal cubo, eu explico: Ele é de Cybertron, e pode fazer com que qualquer aparelho eletrônico seja transformado em um robô com inteligência própria, como os robôs de Cybertron.

A voz de Peter Cullen ficou marcante em Prime.

Algo que eu acho que deixou a desejar no filme foi a falta de trabalho em equipe com os Autobots. Quando eles chegaram, o filme ficou corrido e os robôs que acompanhavam Prime viraram figurantes, tanto que eles nem aparecem em algumas partes de pancadaria e você fica se perguntando se eles morreram. Aliás, se você gosta de barulho, o filme é a sua cara: Totalmente ensurdecedor. Pra que trilha sonora ou diálogos? Explosões, tiros, pancadaria, enfim, uma barulheira infernal promove um final de pura adrenalina. Filme empolgante, mais um daqueles em que você desliga o cérebro e deixa rolar. E vai ter continuação, temo que vão só piorar as coisas.

Resenha – O Albergue: Parte 2

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 0 comentários

O albergue parte 2 começa exatamente onde o primeiro filme parou, mostrando Paxton (Jay Hernandez) já nos hospital se recuperando dos ferimentos sofridos no primeiro filme. Quando ele recebe a visita de um detetive italiano, que o interroga para saber o que ele tem a ver com um cadáver encontrado no banheiro da estação de Praga, Paxton então explica para os policiais tudo o que vimos em O albergue, quando Paxton diz que todos os participantes da organização tinham a tatuagem de um cachorro no antebraço, o detetive levanta a manga da sua camisa e mostra que tem exatamente a mesma tatuagem, e então estripa o rapaz na própria cama do hospital.
Mas calma era apenas um pesadelo de Paxton, que parece estar traumatizado com o ocorrido (eu também estaria). Ele escondido na casa da avô de sua namorada Stephanie (Jordan Ladd) com medo de que der ser descoberto pela organização Elite Hunting.

Seria Paxton o Zezé di Camargo americano ?

Depois de alguns acontecimentos caótico envolvendo Paxton, somos apresentados a três lindas americanas que estudam na Itália, As mocinhas são a rica e independente Beth (Lauren German,) atirada loirinha Whitney (Bijou Phillips) e a feiosa, CDF e virgem Lorna (Heather Matarazzo) Na aula em questão, elas conhecem uma nova modelo, a bela Axelle (Vera Jordanova), que se emociona com o desenho que Beth faz dela.
Beth e Whitney combinam em sair de férias do curso para passar uma temporada em praga, Beth acaba convidando Lorna para ir junto, no trem elas encontram sem querer querendo Axelle, que logo as convidam para ir para a cidade eslovaca de Bratislava, onde fica localizado um albergue.

hum… totosas

Tudo continua igual no “hostel” após a passagem de Paxton, Josh e Oli por lá: o local ainda está repleto de gostosas, a TV local continua passando PULP FICTION dublado em eslovaco e o rapaz da recepção é o mesmo, com sua aparente cara de inocência. Ele entrega as chaves ás garotas e pede que deixem seus passaportes no balcão. Tão logo o trio vai até seus quartos, o rapaz desce ao porão do albergue, escaneia as fotos dos passaportes e joga na internet, iniciando o leilão virtual para as três novas vítimas, ai o filme começa a se diferenciar do primeiro Hostel, com brilhante idéia de Eli Roth, de mostrar o outro lado da moeda mostrando talvez na melhor cena do filme todo, como as vitimas são “leiloadas”, o que leva um ser humano a torturar e matar por puro prazer outro ser humano, a preparação pre-tortura, mostrando como é a escolha das armas, e roupas do “torturador”, mostrando também que um membro da Elite Hunting, NUNCA pode “quebrar o contrato”.

Banho de sábado

Mas nem tudo é alegria, Albergue parte 2 tem seu pontos negativos, ele ainda continua fraco no quesito violência (tirando a cena do banho de sangue), nada que se compare a um Jogos mortais, e também as constantes cenas de nudez feminina foram tiradas, no lugar foi colocado cenas de nudez masculina ¬¬Ã¢â‚¬â„¢ (tio Roth ai não né féo, ai tu perde todo meu respeito que tinha conseguido ganhar com o primeiro Albergue, e com o trailer do filme que não existe THANKSGIVING). O albergue parte 2 é um filme inferior a seu antecessor, mas com um final surpreendente, é um filme bem legal para se assistir numa noite em que você não tem nada melhor para fazer, tem lá seus pontos positivos, como eu expliquei ali em cima, e por isso merece ser conferido.

Veja quatro vídeos de Teeth – A Vagina Dentada

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Recentemente, o Rafael escreveu por aqui sobre o filme Teeth, passando todas as informações que você precisa, incluindo trailer. Mas eu passo a sinopse por aqui, de novo:

TEETH conta a história da estudante Dawn (Jess Weixler), que se esforça para suprimir sua sexualidade sendo uma participante ativa de um grupo de castidade local. Sua missão se torna mais difícil quando seu problemático meio-irmão Brad’s (John Hensley) adota uma conduta altamente provocativa em casa. Uma estranha para seu próprio corpo, Dawn descobre que ela possui uma vagina dentada que se torna um objeto de violência. Enquanto ela luta para compreender sua exclusividade anatômica, Dawn vivencia as armadilhas e o poder de ser um exemplo vivo do mito da Vagina Dentata.

Sensacional. Veja agora os quatro vídeos que eu prometi, basta saber um pouco de inglês:

Taí Brad contando o que acha que aconteceu com seu… dedo.

Oi, eu queria ver a Dawn…

Brad saindo na mão com um velho.

Did It Turn You On?

Até agora, nada demais, mas já deu pra sacar que o filme vai ser doentio, independente dos vídeos. Agora é só esperar por mais vídeos, ou melhor, pelo filme. Ainda não há uma data definida para o lançamento no Brasil, se é que será lançado por aqui.

Resenha – O Ultimato Bourne

Cinema terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Uma pena essa resenha ter demorado tanto. Enfim, o elenco você já conhece: Matt Damon (Os Infiltrados), Julia Stiles (A Profecia), David Strathairn (Um Crime de mestre) e Joan Allen (A Outra Face). A história, desde o primeiro filme: Jason Bourne (Matt Damon) perde a memória em uma de suas missões e se vê completamente perdido. Quando começa a correr atrás de sua identidade, percebe que tem algo incomum ali: Assassinos profissionais estão atrás dele. Afinal, quem diabos ele é?

ÇAI! :amd:

Então, no terceiro e último filme da saga (uma… trilogia?), o cara já tá puto por terem matado sua gordinha e também sua paciência. Como se fosse o último dia de vida do cara, ele corre atrás de mais contatos e de mais lembranças que, aos poucos, vão sendo vomitadas de sua mente. Agora o cara tem lembranças mais profundas, indicando uma sala onde possivelmente tudo começou. Se lembra de alguns rostos, procura por nomes… e, é claro, enfrenta mais assassinos.

O cara ainda “faz amizade” com um jornalista, Simon Ross (Paddy Considine), que tem uma fonte que poderá ser extremamente útil para Bourne. É claro que a CIA já fica sabendo dos movimentos do cara, então começa a correr atrás dos dois. Com a ajuda da agente Pamela Landy (Joan Allen), o agente Noah Vosen (David Strathairn) consegue algumas informações sobre Simon, e até chega a pensar que a fonte do cara é o próprio Jason Bourne. Noah deixa o poder subir á cabeça e se joga na missão, sem dó, e acaba matando Simon. Bourne consegue pegar umas anotações do cara e sai de cena pra analisar a bagaça. Mais nomes, mais busca.

QUAL É SUA FONTE, FDP?

Bourne acaba se encontrando novamente com Nicky Parsons (Julia Stiles), uma colega de equipe. Não vou explicar tudo aqui, vá ver os dois primeiros filmes. Enfim, a garota acaba ajudando o cara, e os dois ficam em uma situação desconcertante em certo trecho do filme. Com mais assassinos na cola do cara, posso afirmar que esse é o filme mais frenético de todos, a adrenalina corre solta e dá vontade de se jogar pela janela de tanta correria. Bourne finalmente encara um cara á sua altura quando o assunto é sair na mão, deixando aqueles marabalismos desnecessários de filmes de kung fu no chinelo.

Dá pra acreditar que até ela entrou na treta? É claro que ela apanhou.

Pamela começa a ficar desconfiada de Noah, que quer acabar com Bourne custe o que custar. É claro que Bourne corre atrás de Pamela, fazendo o clássico telefonema enquanto a observa em um edifício ali por perto, terminando então o telefonema com um “vá descansar, você parece cansada” – o que deixa Pamela louca. Bourne arma uma das melhores ciladas da história e deixa todo mundo puto, é quando as máscaras vão caindo e… chega, né?

Com mais correria, mais atos sensacionais que só o Bourne faz pra fugir de alguma merda, mais pancadaria e um suspense do cacete pra dar uma variada, o filme fecha com chave de ouro uma das melhores trilogias de todos os tempos. Não é fácil você achar uma série respeitável como a de Jason Bourne, muito menos um personagem como ele. Pra variar, não facilitaram pro cara, mas o puto é invencível. Eu não sei por que você demorou MAIS do que eu pra ver este filme, então, não perca mais tempo e veja logo os três, em seguida. Realmente, um dos melhores filmes de 2007. Senão o melhor.

Resenha – Harry Potter e a Ordem da Fênix

Cinema segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 6 comentários

Eu acho que sou masoquista. Talvez um daqueles hardcore. Ainda não chego ao nível de assistir os filmes da Xuxa pra resenhar, mas eu me meto em ver os filmes do Potter no cinema e como fã sempre me decepcionar. Não que não sejam bons filmes… Ta, não são. Só pra começar, como adaptações eles são péssimos e, como filmes originais que tentam ser, são piores ainda.

O pôster
O pôster da manguaça.
Precisa dessa pose toda?

Vamos ao enredo: Potter até agora já encontrou uma pedra da vida eterna, conheceu uma câmara de tortura dentro de Hogwarts e ainda conheceu seu foragido padrinho nos três primeiros filmes. No quarto, além de enfrentar a tesoura assassina dos produtores, ainda se encontrou cara a cara com a tia Valdete (Ok, Voldemort, eu chamo ele como quiser) que ressurgiu feia e poderosa. Falando sério, ele não aprendeu com o Michael que plástica no nariz não se faz??? Então ele volta ao seu quinto ano em Hogwarts apenas para ser desafiado pela cara-de-sapo Dolores Umbridge, professora paga-pau do Ministério da Magia, que é mais PNC (Vocês entenderam, vai) que aquele seu professor de matemática. Acreditem, a velha é o demo. Além de ser a melhor atriz do filme, claro.

A megera
Ela é pior do que aquele seu
professor de matemática.

A primeira grande crítica sobre a película (Porque dizer filme o tempo todo cansa) é que ele desvirtua TODO o livro. Imaginem você ir ao cinema para ver uma adaptação de um livro que fala de um casamento e não ter NADA disso na tela? NADA!!! Incrível como Newell conseguiu sumir com todo o drama que o Potter passa no livro e utilizar cinco minutos para mostrar Filch, o sádico zelador, sofrendo para entrar em uma sala que, teoricamente, não existe. Se vocês são fãs ou ao menos leram o quinto livro, aviso: Não esperem encontrar a obra de Rowling quando verem o DVD.

Armada de Dumbledore
Esse elenco todo é
praticamente o cenário

Potter & friends

A segunda grande crítica é a mesma que fazemos desde a primeira vez que fomos ver a Pedra Filosofal: Se é pra adaptar, que adapte bem. Vejam como fizerem Del Toro com Hellboy ou Jackson com Senhor dos Anéis! Não inventem! E o pior é que o ameba do diretor vai voltar para o próximo, o mais sombrio dos livros (O último não é sombrio. É só que a Rowling viu o Albergue antes de escrever). Nessas horas eu penso que Xuxa seria mais agradável de comentar.

O beijo
Finalmente Potter desencana

O que REALMENTE esperar do filme? Bom, pra começar, finalmente alguém entendeu que o Rupert Grint, que faz Rony Weasley, não foi contratado para ser SEMPRE o alívio cômico. Ele tem algumas das melhores cenas do filme, quando age sério e faz ótimos comentários. Já a irmã do ruivo passa pela pior coisa que pode lhe acontecer quando você vai pra frente das câmeras. Lhe apagarem TUDO que você poderia fazer de bom. Ginny Weasley (Ou Gina, seu purista de araque) tinha algumas passagens perfeitas, inclusive uma super-importante para Harry se desenvolver durante a história. Sabe o que restou disso? Duas falas durante as duas horas de filme. Quais? Reducto e Reducto. Se ela virar a próxima Lindsay Lohan, não culpem a Disney.

Bellatix Lestrange
A macumba das Trevas

Só pra constar, meio tarde: Se você NÃO gosta de Harry Potter… Ei! O que está fazendo aqui então? SOME!!! E não assista o filme. E se você gosta, mas não lê os livros, sinto muito. O filme deveria vir acompanhado de um glossário. Deve ter gente boiando até hoje sobre quem são os Marotos. Ao fazer uma adaptação de Harry Potter eles não conseguem agradar nenhum dos opostos. Nem quem lê os livros e gosta, nem quem só quer ver o filme e não entende porcaria nenhuma do que acontece.

Filmes bons que passam batidos 12 – Escola de Idiotas

Filmes bons que passam batidos segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Sabe qual é o problema do filme? O nome. Creio que esse é o maior culpado por o filme ter passado batido, porém, não penso em nenhum melhor pra ele. E você, o que pensa ao ler “Escola de Idiotas”? Ah, mais uma comédia pastelão! / Que bela merda, e nem tem o Adam Sandler! / Disney? e por aí vai, acredito. Mas agora eu vou quebrar isso.

Elenco? Billy Bob Thornton (Armageddon), Jon Heder (Escorregando Para a Glória), Jacinda Barrett (Poseidon), Michael Clarke Duncan (Sin City), Sarah Silverman (Escola de Rock) e Ben Stiller (Uma Noite no Museu). Relativamente desconhecido, eu diria. E isso é bom.

Olhando o nome do filme, nem preciso falar que ele é um aluno.

Roger (Jon Heder) está com uma puta baixa estima, além de sofrer ataques de ansiedade e ser… um guarda de trânsito. Após ver sua vida piorando cada vez mais e se tornando impossível de piorar ainda mais, fica sabendo através de um “amigo” que há uma ajuda. Um curso. Para… idiotas. Após gastar 5 mil pilas na matrícula e entregar a grana em um envelope cor de creme e não marrom, como solicitado, Roger levou uma bronca de Lesher (Michael Clarke Duncan), assistente do Dr P. (Billy Bob Thornton), o professor. A primeira aula dura um pouco mais que 5 minutos, se eu não me engano, se resumindo a insultos.

Uma das aulas futuras, uma das melhores.

É claro que há uma garota na vida de Roger, e ela é Amanda (Jacinda Barrett), e os dois moram no mesmo prédio. Roger é tímido e extremamente… idiota, mal consegue ter uma conversa decente com Amanda. Digo, nunca consegue. Com o andamento do curso, o cara começa a melhorar e até a convida para jantar, não hesitando em beijá-la na melhor oportunidade.

No curso, Roger é o melhor da sala e, ao comentar isso com seu “amigo”, o mesmo que o indicou o curso, o tal “amigo” o diz que, quando ele havia feito o curso, um cara também se dava bem com a bagaça, um tal de Lonnie (Ben Stiller). Dr P. acabou com a vida do puto. Poderia acontecer o mesmo com Roger.

Paintball, outra aula. Eu diria que o filme é uma mistura de Tropa de Elite com Escola de Rock.

Não dá outra: Dr P. começa a ferrar bonito com Roger, que fica sem saber o que fazer, mas não se esquece das aulas. Então, o cara também parte pro ataque.

O que eu achei foda nesse filme foi a linguagem. Sei lá, me identifiquei, acho que a idéia desse curso sairia de uma hora pra outra de uma conversa entre eu e o Atillah e pularia pra um Conta-Gotas por aqui, fácil (é claro que isso já tá anotado), mesmo sem termos visto o filme. Reparem nos tópicos da segunda imagem, falando sobre um encontro. Puro machismo com o melhor toque sarcástico possível. Mesmo sendo uma comédia romântica, o filme foge do estilo American Pie Way of Life e do estilo Letra e Música Way of Life. Ou seja: Nada muito banal, nada muito meloso. Simplesmente sensacional. ótimo filme pra TER na sua coleção, acredite. Quando o filme vai chegando ao fim ele vai ficando cada vez mais impressionante, tendo um fim inesperado que não deixa nada na mão. Agora, pare de ler isso e corra atrás do filme. Mas continue desconfiando dos nomes que você lê por aí.

Pra você que viu a desgraça do filme, reflita: Qual seria o nome IDEAL para ele?

confira

quem?

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