George A. Romero é uma lenda. O cara é um gênio quando o assunto é filme de zumbis. Dá só uma olhada no currículo do cara, tirado de sua página na WikiPedia:
2005 – Terra dos Mortos (Land of the Dead)
2000 – Bruiser
1993 – A Metade Negra (The Dark Half)
1990 – Dois Olhos Satânicos (Due Occhi Diabolici)
1988 – Comando Assassino (Monkey Shines)
1985 – O Dia dos Mortos (Day of the Dead)
1982 – Creepshow – Show de horrores (Creepshow)
1981 – Cavaleiros de Aço (Knightriders)
1978 – Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead)
1977 – Martin (Martin)
1974 – O.J. Simpson: Juice on the Loose
1973 – Estranhas Mutações (The Crazies)
1972 – Hungry Wives
1971 – There’s Always Vanilla
1968 – A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead)
E neste ano sai um novo: Diary of the Dead. Dá uma olhada no pôster:
Um grupo de estudantes de cinema têm uma surpresa boa no meio da filmagem de um longa de terror, numa floresta: Zumbis. De verdade. Aí a coisa fica feia.
George A. Romero tomou conta do roteiro e da direção do filme. O elenco traz Joshua Close (O Exorcismo de Emily Rose), Shawn Roberts (X-Men), Tatiana Maslany (Os Mensageiros), Phillip Riccio, Scott Wentworth, Jon Dinicoi, Megan Park e Michelle Morgan, enfim, um elenco bem desconhecido. Confira, na sequência, o trailer e mais dois clipes do filme:
O filme tem estréia prevista para 7 de Março. ZUMBIS, véi!
Em 1990, Tom Ludlow (Keanu Reeves), um tira completamente deprimido por conta do falecimento de sua esposa, descobre um esquema de corrupção no departamento de polícia de Los Angeles que poderá levar um de seus colegas policiais á morte. Então, o cara decide tomar algumas providências.
O filme ia se chamar The Night Watchman, e é um longa baseado no livro Los Angeles – Cidade Proibida (James Ellroy). Direção de David Ayer (roteirista de S.W.A.T.), e com Keanu Reeves (Matrix), Hugh Laurie (House), Chris Evans (Sunshine) e Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no elenco. Estréia prevista para o dia 11 de Abril, nos EUA. Visite o site oficial do filme.
Foi-se o tempo em que o mundo das animações era feito pra crianças e nós podíamos largar os pimpolhos assistindo leões caindo de desfiladeiros, jacarés comendo a mão de piratas ou a arte de se envenenar jovens inocentes com uma maçã. Os tempos mudaram meus caros! (Afinal, vocês tem de concordar comigo que comida feita por ratos não é exatamente o tipo de exemplo que nós queremos dar aos nossos filhos).
Dizer que Ratatouille se resume a um pequeno roedor fritando um bife soaria leviano. Nosso pequeno herói é um rato diferenciado. Nascido com a habilidade de sentir e diferenciar os diversos sabores que a vida tem a oferecer, ao invés de comer restos de comida e depois sair por aí fazendo xixi nas calçadas e transmitindo leptospirose, Remy se torna um grande apreciador da belle cuisine de Paris.
Isso seria realmente ótimo. Se ele não fosse um rato.
– Essa é a última vez que eu explico! Miojo não é comida!
Paralelamente a isso, o jovem Liguini (humano, é bom frisar) acaba de ser admitido na cozinha do famoso restaurante Gusteau’s, apesar de não saber cozinhar uma salsicha e a despeito do fato de não conseguir dar 3 passos sem derrubar alguma coisa. Agora é o momento onde você me pergunta porque colocariam um idiota desses no filme.
– Porque colocaram um idiota desses no filme?
Por Deus! Ratos não cozinham! Esse é o pretexto, todas as tramas se desenvolvem a partir desse mote e foi por isso que eu enrolei vocês por 3 parágrafos!
O grande problema das animações hoje em dia é querer atingir todos os públicos. Muitas tentam e poucas conseguem. No intuito de agradar a criançada com bichinhos (por mais que sejam ratos, ainda assim, são “bichinhos”) e piadas e ainda passar algum tipo de moral pros pais, amantes de animações ou desocupados em geral que venham a assistir o filme, Ratatouille embola o meio de campo e não diverte (Liguini e Remy são extremamente irritantes) nem acrescenta nada de novo ao discurso da tolerância e do seja você mesmo.
Mesmo que você seja um rato cozinheiro.
Indicações de Ratatouille
Globo de Ouro:
Melhor Animação* Oscar:
Melhor canção
Melhor som
Melhor edição de som
Melhor animação
Melhor roteiro original
* Categorias em que o filme já foi premiado
Ratatouille
Ratatouille (110 minutos – Animação/Comédia) Lançamento: EUA, 2007 Direção: Brad Bird Roteiro: Brad Bird Elenco: Patton Oswalt (Remy), Ian Holm (Skinner), Lou Romano (Linguini), Peter O’Toole (Anton Ego), Brad Garrett (Gusteau) e Janeane Garofalo (Colette)
Jack Black é um cara respeitável, pelo menos por ter feito Escola de Rock, um dos filmes mais sensacionais de todos os tempos. Agora o cara está trabalhando em uma animação: Kung Fu Panda, da Dreamworks. Veja o trailer:
Um Panda deveras preguiçoso, Po (voz de Jack Black), descobre que ele é… O Escolhido, segundo uma profecia. Ele deverá salvar o Vale da Paz. Então, uma verdadeira equipe de mestres de Kung Fu irão treinar o urso, transformando-o em um grande lutador, o bastante para seguir seu destino. E isso não vai ser fácil.
Com direção de John Stevenson e Mark Osborne e roteiro de Dan Harmon e Rob Schrab, o filme traz no elenco de dublagem, além de Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Jackie Chan, Lucy Liu e Ian McShane. Na sequência, veja o teaser trailer e o trailer internacional da animação:
O filme estréia no Brasil no dia 4 de Julho, deste ano.
Depois de tanta polêmica, finalmente confirmaram a continuação para Transformers. O tempo passou e cá estamos hoje, dia em que Michael Bay disse ter terminado o script da sequência.
Todos os personagens já estão definidos. Eu sempre faço meus próprios roteiros, assim eu tenho algo pra dar aos escritores. É como um molde. Nós temos um óTIMO esboço, então eu trabalhei em cima disso.
Shia LaBeouf será Sam Witwicky novamente, já foi confirmado. Particularmente, eu achei a adaptação do CARÍI. Mas não faço idéia de como será a continuação. É certo aguardar por um filme… comercial?
Transformers 2 já tem estréia prevista: 26 de Junho de 2009.
Cloverfield pode ser uma experiência… diferente para alguns. Foi assim pra mim. Se você já assistiu A Bruxa de Blair, já está acostumado com o que está por vir: Cloverfield é rodado inteiramente em uma câmera em primeira pessoa, ou seja: um personagem filma o filme. É como se fosse real, manja? Como se aquilo realmente tivesse acontecido e filmado por um cara qualquer. Pra mim, este é um puta ponto alto no filme. E é só o começo.
É aquela história que você já sabe: Um monstro gigante invade Nova York. Destrói Nova York. Os minutos iniciais do filme são um tédio só; um pessoal está planejando uma festa de despedida para Rob Hawkins (Michael Stahl-David), que estava indo para o Japão. Hud (T.J. Miller) fica encarregado de gravar depoimentos das pessoas presentes e, quando as explosões começam, o cara não solta a câmera. E talvez este tenha sido o início perfeito para o filme: Quando você se vê de saco cheio, o filme muda de repente e você se vê DENTRO do filme.
Após sairem do apartamento, uma das cenas mais marcantes do filme: A cabeça da Estátua da Liberdade é jogada na rua, do lado onde os personagens estavam. Olha a imagem aí do lado. á partir daí começa uma correria pela sobrevivência e para saber o que DIABOS está acontecendo. Explosões, gritos, sangue… e até… bom, não vou continuar. Seria um MEGA spoiler contar o que tem de mais além do que todo mundo já sabe. Aliás, nem era pra vocês saberem sobre o monstro.
Câmera em primeira pessoa
Cara, a coisa fica extremamente envolvente e realista quando você vê que um dos personagens do filme está filmando aquilo tudo. É óbvio que a câmera fica com o cara mais chato da festa, e por muitas vezes ele só quer filmar sua amada… e isso não deixa de ser DO CARÍI. Realismo em um filme com um monstro gigante, véi. E AI de quem falar “mimimi, a bateria não acabava nunca?”, isso sim é deprimente. Enfim, como eu disse acima, este é o ponto alto do filme. Você se sente naquela zona, ás vezes é desesperador.
Personagens
Fizeram o dever de casa. Nenhum ator conhecido, e taí outro ponto alto do filme. Você não levaria a sério o Brad Pitt correndo de medo de um monstro sem procurar uma forma de roubar a banha do monstrengo pra fabricar sabonetes (Clube da Luta), por exemplo. Enfim, você não conhece NINGUÉM, e a coisa fica ainda mais real. Enfim, definitivamente, os caras fizeram papéis humanos.
Enredo
Sobrevivência. Humor negro. Um pouco de romance. Enfim, realismo. E um monstro enorme. Pra um desinformado qualquer, seria quase que obrigatório soltar a pergunta no fim do filme: “Isso aconteceu mesmo?”. Talvez eu esteja exagerando, mas eu achei tudo perfeito. O que você via? Uns TRECHOS do monstro, militares tentando o explodir, uma luta pela sobrevivência. Só faltou zumbis nesse filme, cara.
O Monstro
Não sei se poderia ficar mais assustador, até porque ele não aparece “completo”, basicamente. Mas ele faz um estrago respeitável, e parece ser invencível. Aliás, eu acho que… ok, isso também seria spoiler. Mas eu posso continuar: Eu acho que você devia ver o filme.
Correria frenética.
No geral, o filme agradou. Não concorre ao “melhor do ano”, mas tem um PINGO de inovação. E, olha só, quem sabe, QUEM SABE, poderá ter uma continuação. Será que mais alguém filmou alguma coisa?
Cloverfield – Monstro
Cloverfield (85 minutos – Ação / Ficção científica) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Matt Reeves Roteiro: Drew Goddard Elenco: Michael Stahl-David, T.J. Miller, Jessica Lucas, Lizzy Caplan, Mike Vogel, Odette Yustman
Todo mundo aqui já viu o filme Mortal Kombat (1995), adaptação infinitas vezes melhor que a de Street Fighter. Pelo menos pra mim. Poucos devem ter visto Mortal Kombat: Annihilation (1997), um filme… fraco. Após 10 anos longe das telonas, o game retornará com um quê de “reinício”.
É o que diz o diretor mink (nome artístico de Christopher Wingfield Morrison), em entrevista ao site Moviehole:
Os produtores estão atualmente tentando fechar um acordo para viabilizar o financiamento do filme. Não será uma continuação, mas um recomeço para a franquia.
O público hoje em dia é exigente, então o filme tem que ser classe A em todos os quesitos, para capturar a magia do primeiro filme. Estamos levando todo o conceito a um novo patamar de história, design, efeitos, elenco e, mais importante, cenas de luta.
Christopher Lambert não viverá Rayden como nos filmes anteriores. Uma coisa de cada vez, que é como esses projetos grandes acontecem. Ainda estamos no estágio das negociações. O roteiro será trabalhado com o Threshold Studios em conjunto com a Midway [companhia de games que criou a série] – Falou mink, em relação ao elenco do terceiro filme da franquia.
mink dirigiu filmes como Full Clip (2004, com o rapper Busta Rhymes) e Into the Sun (2005 com Steven Seagal). Desconheço o trabalho do diretor, mas não esqueço do fato de Mortal Kombat ter marcado a minha infância. E não escondo o óbvio: É de se esperar por mais um filme fraco, infelizmente.
O filme ia se chamar The Night Watchman, e é um longa baseado no livro Los Angeles – Cidade Proibida (James Ellroy). Com direção de David Ayer (roteirista de S.W.A.T., puta filmaço) e com Keanu Reeves (Matrix), Hugh Laurie (sim, ele mesmo, o HOUSE!), Chris Evans (Sunshine) e Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no elenco, Street Kings é um thriller policial que parece não ser muito… inovador. Mas parece ser dos melhores. Confira o trailer:
Em 1990, Tom Ludlow (Keanu Reeves), um tira completamente deprimido por conta do falecimento de sua esposa, descobre um esquema de corrupção no departamento de polícia de Los Angeles que poderá levar um de seus colegas policiais á morte. Então, o cara decide tomar algumas providências.
Provavelmente, o filme estréia no dia 11 de Abril, nos EUA.
Você gosta daqueles filmes que seguem o estilo de Efeito Borboleta e afins? Esqueça isso, você tem um péssimo gosto. Porém, Alta Frequência tem um pouco disso. Um pouco.
Um bombeiro experiente (Dennis Quaid) sofre um acidente que o leva a morte, deixando pra trás seu filho John Sullivan (Jim Caviezel) e sua mulher Julia Sullivan (Elizabeth Mitchell). Cerca de 30 anos após o acidente, John encontra o velho aparelho de radioamador de seu pai e acaba entrando em contato com Frank, um radioamador que parece viver em 1969, pelas conversas. Mais tarde, assim como você já deve ter imaginado, John descobre que Frank é seu pai, Frank Sullivan, e que, de alguma forma, aquele aparelho estava conectando John ao passado, antes do acidente que matou seu pai. Então, John começa a lutar para mudar o passado, e assim trazer seu pai de volta á vida. Porém, tudo tem seu preço: Ao burlar as leis da lógica, outros fatos da história mudaram. Um deles é a morte de um homicida, que não acontece, deixando-o vivo para voltar á ativa. E, nos planos do homicida, está a mãe de John.
Pode até parecer meio superficial, mas eles deixam explícito o por quê desta conexão, basta prestar atenção nos mínimos detalhes do filme.
Poderia resumir a crítica em duas palavras: Envolvente e EMPOLGANTE. Cara, Dannis Quaid e Jim Caviezel são dois filhos da puta que são mal aproveitados nas telonas; eles simplesmente fazem papéis sensacionais neste filme. Aliás, taí um filme que dificilmente você vai falar “Hm, esse cara aí interpretou mal…”, os atores são perfeitos. O enredo é dos melhores. Cara, é o meu filme de cabeceira, difícil economizar elogios pra essa obra-prima. Veja o trailer:
Atores
Bom, já dei minha opinião sobre Dennis Quaid (O Dia Depois de Amanhã) e Jim Caviezel (O Conde de Monte Cristo), os caras simplesmente detonaram e poderiam fazer todos os personagens, bastava umas perucas e um pouco de tinta. Andre Braugher (Cidade dos Anjos) viveu o policial Satch DeLeon, taí outro cara que fez o dever de casa. Noah Emmerich (Códigos de Guerra) e Elizabeth Mitchell (Lost), respectivamente Gordo e Julia Sullivan, não tiveram uma participação muito ativa (heh) no filme, mas não deixaram a desejar. Shawn Doyle (CSI), o vilão Jack Shepard, encarnou um homicida. Sério, parece que tiraram o cara da cadeia e deram um script pra ele.
Enredo
Cara, eu diria que rolou uma inovação. Claro que você pode achar dezenas de filmes semelhantes, mas nenhum é “igual”. Enfim, a história é envolvente pra cacete, são duas horas que você nem vê passando. Com cenas empolgantes, o ritmo do filme vai ficando um pouco frenético no fim, te levando á LOUCURA se você não se segurar aí. O final é simplesmente brilhante e, não me canso: EMPOLGANTE, véi. Você pensa que vai sobrar até pra você.
Efeitos visuais e sonoros
A trilha sonora é bacana, combina com o filme. Eu nunca gostei de Elvis, mas o som Suspicious Minds marcou. Os efeitos visuais são perfeitos pro filme; nada muito exagerado e nada mal feito. Não muito além de algumas explosões, tiros e “mudanças de ambiente”, mesmo, além da aurora boreal.
Anos 60 TOTAL, véi.
Filme indispensável, cara. Se eu fosse você, até aproveitava pra procurar por uma oferta no Buscapé. Este é daqueles filmes que merecem estar na sua prateleira. Mas… e aí, o que você faria se pudesse alterar o passado? Deixaria de ser TANGA?
Alta Frequência
Frequency (118 minutos – Suspense / Drama) Lançamento: EUA, 2000 Direção: Gregory Hoblit Roteiro: Toby Emmerich Elenco: Dennis Quaid, Jim Caviezel, Shawn Doyle, Elizabeth Mitchell, Andre Braugher, Noah Emmerich
No longíquo ano de 1999, um filme revolucionou a forma de divulgar sua trama, o filme A Bruxa de Blair, estava ilustrado em diversos sites como se fosse uma história real, como se os eventos exibidos no filme fizessem parte de uma lenda urbana, sim, diversas pessoas acreditavam piamente nos acontecimentos que eram exibidos. E o material de divulgação não desmentia está idéia, resultado: filme barato (30 mil dólares) com uma bilheteria estrondosa, nunca um filme tão sem divulgação através de um estúdio hollywoodiano, com diretores e atores renomados, transformou-se em febre mundial.
Digo isto, porque numa campanha “normal” de marketing, atualmente, se gasta uma fatia absurda do orçamento para divulgação em entrevistas, propagandas em revistas, jornais, tevê e internet, principalmente, quando falamos dos famosos blockbusters, com o sucesso do esquema de A Bruxa de Blair, os estúdios se ligaram que a internet como ferramenta de marketing está dirigida para o público alvo, os jovens e os cinéfilos, que procuram informações sobre as produções cinematográficas, tanto que hoje é muito fácil encontrar trailer em qualquer site ou no youtube, teaser e fotos de divulgação até mesmo um ano antes da produção estrear.
No entanto, vez ou outra um filme, normalmente de menor orçamento, se arrisca e aposta quase todas suas fichas de divulgação na internet, nem sempre obtendo o mesmo sucesso que se esperava, como exemplo em 2006, o suspense trash Serpentes a Bordo, já era considerado cult antes mesmo de estrear em função das frases e xingamentos “hiper cools” de Samuel L. Jackson se referindo ao ataque das cobras em pleno vôo. Claro, que depois da estréia do filme, que se leva a sério demais e erra o tom, os comentários acabaram por esfriar o filme que não foi bem nas bilheterias.
Neste fim de semana, outro exemplo estréia, Cloverfield – Monstro, produção de J.J. Abrahms, expert em divulgação vide os produtos criados ao redor da série Lost (criação sua), que desde o ano passado chamou a atenção de todos num teaser que mostrava um ataque a Nova Iorque, não se sabe de quem, através de uma câmera digital, sem nenhum ator conhecido e tendo, inclusive, a cabeça da Estátua da Liberdade arremessada nas ruas da cidade. Consequentemente, durante todo o ano passado e início deste, a divulgação ocorria através de pequenas notas em sites ou blogs, um teaser aqui outro ali, assim, o filme ficou em destaque num período muito grande gerando muito expectativa em torno da produção.
Assim Cloverfield levantou um mistério ao seu redor e uma curiosidade ímpar, inclusive durante um bom tempo o filme não possuía nem mesmo título era referido, apenas, como projeto secreto de J.J. Abrahms, resultado bombou nas bilheterias americanas em sua estréia, e com as boas críticas que vem recebendo já arrecadou mais de 70 milhões de dólares (inclusive, já se fala em continuação para o filme, o que certamente deve ocorrer), somente nos EUA, mostrando a força de uma campanha publicitária forte e correta.
O lado bom deste negócio é que filmes, sem grandes estúdios os bancando, podem fazer uso desta máquina “quase” gratuita de divulgação para exibir seu produto por todo o mundo.