Balkan Beats

Música quarta-feira, 07 de setembro de 2011 – 1 comentário

Bom, tudo começou quando o muro de Berlim deixou de existir e tudo quanto era maluco teve livre trânsito entre as duas Alemanhas. Uma enorme influência cultural veio do leste europeu para a Europa Ocidental. O que a princípio eram apenas reuniões musicais de imigrantes indesejados vindos do outro lado do muro, na Berlim do início dos anos 90, acabou ganhando proporções inimagináveis, espalhando-se como febre por toda a Europa Ocidental. Logo o que era obscuro e indesejado foi descoberto como algo novo e energético. Os imigrantes indesejados não eram mais simplesmente os loucos que eram malvistos pelos ocidentais. O preconceito tinha diminuído. E foi criada a União Europeia, o que significou livre trânsito entre muitos países. Os ritmos típicos de diversos povos do leste europeu, russos, eslavos, ciganos, judeus, otomanos, passaram a serem mais difundidos e ganharam uma cara nova, mixados com o drum’n’bass, dub, break, electro e inclusive com o rock. O resultado dessa fusão de som acústico e tradicional com o eletrônico e moderno foram as Balkan Beats: Uma música completamente nova e explosiva, capaz de seduzir com as mágicas melodias orientais até os mais entediados ouvidos ocidentais. Uma transformação cultural nunca antes vista, nem aqui.

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Mestres da Guitarra: Link Wray

Música terça-feira, 30 de agosto de 2011 – 1 comentário

Fred Lincoln Wray Jr, mais conhecido como Link Wray, nasceu em 1929, nos Estados Unidos da América, bem na época da grande depressão. Apelidado de o pai do power chord (Qqueles acordes com pestana que todo mundo usa), Link Wray permanece no entanto praticamente um zé ruela desconhecido, apesar de ter determinado em muito o caminho do rock ’n’ roll levou até os dias de hoje. É ele o elo perdido entre os guitarristas de blues dos anos 40 e 50 e os deuses da guitarra que apareceram depois: Chuck Berry, Dick Dale, Jimi Hendrixcontinue lendo »

Mestres da Guitarra: Dick Dale

Música quinta-feira, 25 de agosto de 2011 – 1 comentário

Ele atende por The King of Surf Guitar. É considerado o “vovô” do heavy metal por ser um dos guitarrístas mais rápidos da história e por ninguém, ninguém mesmo tocar mais alto do que este respeitavel sexagenário.
Além do que citei acima, Dick Dale, foi também o indireto irresponsável pelo surgimento dos alto falantes de 100 Watts RMS e pelsurgimento do reverb na guitarra. E nada disso teria sido possível sem a fúria com que esta lunático da guitarra tocava em plenos anos 60. continue lendo »

Bandas de mentira que deviam existir – Parte 2

Música quinta-feira, 18 de agosto de 2011 – 0 comentários

Eu adoro música, gosto mesmo, mas isso não tem nada a ver com esse texto. Rá! Sei bem que a galerinha de magush do mal deve ter sentido falta, no post passado, de algumas bandas que chutão bundas. Então sem mais delongas, vamos a Parte 2. continue lendo »

Bandas de mentira que deveriam existir – Parte 1

Música sexta-feira, 12 de agosto de 2011 – 5 comentários

E eis voltou ser modinha ter bandas de mentira em filmes como Scott Pilgrim Contra o Mundo, Nick e Nora – Uma Noite de Amor e Música ou O Roqueiro. Essas bandas fictícias vieram com tudo pros cinemas. Com músicas originais escritas pros filmes ou com versões, alguns desses grupos se destacam pela formação inusitada, importância na história ou simplesmente pela excêntrica qualidade musical. continue lendo »

Grillowsky

Música sexta-feira, 05 de agosto de 2011 – 1 comentário

Mike Patton brasileiro? Grillowsky, ou simplesmente Grilo, é um dos poucos artistas brasileiros que merece esse título. O decompositor, como ele se auto define, é uma figura conhecida aqui no estado de Pernambuco faz um bom tempo. Já foi membro da produtora de vídeo experimental Telephone Colorido e ex-Molusco Lama (Quem souber do que estou falando é um desocupado sabe o peso disso), o inquieto sujeito também faz parte de vários projetos na cena musical recifense, como os grupos Gnomos da Metrópole, Conceição Tchubas, Pajé Limpeza, Geladeira Metal, Grillowsky Jazz Metal e agora Monstro Amor. É comum esbarrar com Grilo pela internet, divulgando suas inúmeras investidas, como também encontrá-lo em festinhas lançando mão de seu jazzy metal nonsense puramente intuitivo. Seja lá o que caralho isso for.

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Pixies

Música terça-feira, 26 de julho de 2011 – 1 comentário

O Pixies é uma das bandas mais originais e influentes dos anos 80. Assim como o Hüsker Du e o Sonic Youth, eles foram responsáveis pelo surgimento do rock alternativo norte-americano. Tocando um som que mescla elementos básicos do punk rock, da surf music e da noise guitar sem deixar de lado a suavidade da música pop (Mesmo fazendo músicas estranhíssimas e originalíssimas), o Pixies fez a trilha sonora da vida de quem naquela época se achava meio deslocado entre o hard rock farofa que reinava nos anos 80.

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John Spencer

Música quinta-feira, 21 de julho de 2011 – 1 comentário

Jon Spencer é o cara. Literalmente, sem sacanagem nenhuma, esse norte-americano merece mesmo este um adjetivo como esse, se é que isso pode ser chamado de adjetivo. Ele está na cena semi-underground mundial a mais de duas décadas, fabricando sons que únicos que fazem a alegria de muitos indies adolescentes inconformados com a normalidade musical, influenciando muitas bandas, sabendo mesclar o antigo e o novo sabendo como não ser apenas convencional e comercial e felizmente continua a nos surpreender com sua excentricidade musical. Aqui vai um pequeno resumo de seus feitos musicais: continue lendo »

Syd Barrett

Música terça-feira, 12 de julho de 2011 – 2 comentários

Em 1966 o rock and roll tinha mudado. Era o auge do verão do amor. Paz e amor broto. As letras políticas de Bob Dylan cheias de mimimi faziam parecer irresponsável a música executada apenas com propósito de diversão. As letras românticas dos primeiros tempos começavam a dar lugar ao lema sexo, drogas e rock and roll. Bons tempos? Nesta época começou a surgir o rock progressivo. Há quem ache que o marco inicial dessa coisa toda foi o disco Sgt Peppers. Eu acho que não. Pra mim, o Pink Floyd, com seu álbum The Piper at Gates Of Dawn, que inventou essa doideira toda. Ou melhor: Syd Barrett.

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Lynyrd Skynyrd

Música quarta-feira, 06 de julho de 2011 – 8 comentários

Em 1964 na cidade de Jacksonville, Flórida, cinco amigos se juntaram e resolveram fazer jams sessions numa barraca no quintal de casa. Eram eles: Bob Burns (Bateria), Gary Rossington (Guitarra), Ronnie Van Zant (Vocal), Allen Collins (Guitarra) e Larry Junstrom (Baixo). O primeiro nome escolhido pelo quinteto foi My Backyard, seguido de vários outros como Noble Five, Wildcats, Sons of Satan, Conqueror Worm, e One Percent. Cada show que faziam, levavam uma a vaia e resolviam mudar o nome da banda. Um dia, Ronnie resolveu anunciar a banda como Lynyrd Skynyrd, um anagrama para Leonard Skinner, treinador da escola que pegava no pé dos caras por eles serem cabeludos. Essa foi a bem humorada maneira que eles encontraram de homenagear o babaca. Por acaso, eles não foram tão vaiados nesse dia e esse foi o nome que ficou.

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