O Caso Richard Jewell (Richard Jewell)

Cinema quinta-feira, 02 de janeiro de 2020 – 0 comentários

 “Há uma bomba no Centennial Park. Vocês têm trinta minutos”. O mundo é apresentado a Richard Jewell pela primeira vez como o guarda de segurança que relata ter encontrado uma bomba no atentado de 1996 em Atlanta – o fato o tornou um herói cujas ações rápidas salvaram inúmeras vidas. Mas em poucos dias, o aspirante a agente da lei se torna o suspeito número um do FBI, difamado pela imprensa e pelo público, tendo sua vida destruída. Chegando ao advogado independente e antissistema Watson Bryant, Jewell firmemente professa sua inocência. Bryant, porém, descobre que lutar contra os poderes combinados do FBI, GBI (The Georgia Bureau of Investigation) e APD (Atlanta Police Department) para limpar o nome de seu cliente, enquanto impede Richard de confiar nas pessoas que tentam destruí-lo, está além de suas habilidades.

Se você nunca viu um filme dirigido pelo Clint Eastwood e liga pra essas coisas, eu não recomendo começar por aqui. Vai ver Os Imperdoáveis, que pra quem gosta de faroeste, é um prato cheio. Mas O Caso Richard Jewell é uma ode do diretor aos heróis não reconhecidos, como é o caso de Richard Jewell [Trocadilho intencional], que foi tirado pra bode espiatório pelo FBI e pela imprensa pro caso da bomba do Centennial Olympic Park. Mas graças ao advogado Watson Bryant, ele conseguiu provar sua inocência. Ou ao menos que não existia prova contra ele. continue lendo »

Dunkirk e o resto de nós

Cinema sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018 – 0 comentários

Manjam Dunkirk, né? O mais recente filme do Christopher Nolan que é sobre (Vejam só!) a evacuação de soldados ingleses da cidade de Dunkirk na França… Então… Puta perda de tempo do caralho.

 Uns fodidos.

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Dunkirk

Cinema quinta-feira, 27 de julho de 2017 – 0 comentários

 Na Operação Dínamo, mais conhecida como a Evacuação de Dunquerque, soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha no início da Segunda Guerra Mundial. A história acompanha três momentos distintos: uma hora de confronto no céu, onde o piloto Farrier (Tom Hardy) precisa destruir um avião inimigo, um dia inteiro em alto mar, onde o civil britânico Dawson (Mark Rylance) leva seu barco de passeio para ajudar a resgatar o exército de seu país, e uma semana na praia, onde o jovem soldado Tommy (Fionn Whitehead) busca escapar a qualquer preço.

Sabe, eu gosto de filmes de guerra. Filmes de guerra antigões, onde as pessoas se matavam com tiros de fuzil, daquele que cê tem de fazer um puta malabarismo pra engatilhar. A violência era utilizada pra resolver conflitos da mesma forma, mas havia uma certa graça, quiçá um charme em tal resolução violenta de conflitos. Ainda é violência, mas rebuscada. Dunkirk, entretanto, não é um filme de guerra comum. Não existem cenas de tiroteios homéricos, tanques de guerra avançando pra cima dos protagonistas [Salvo engano, tanques nem aparecem], e mesmo os bombardeios não são um Deus ex machina pra salvar um pelotão já no fim da linha [Estou olhando pra você, O Resgate do Soldado Ryan], mas formas do inimigo sufocar a esperança já diminuida. É mais que um filme de guerra, com ação e heroísmo: É um drama de guerra, com sobrevivência e resiliência. continue lendo »

Capitão Fantástico (Captain Fantastic)

Cinema sexta-feira, 03 de março de 2017 – 0 comentários

 Ben (Viggo Mortensen) tem seis filhos com quem vive longe da civilização, no meio da floresta, numa rígida rotina de aventuras. As crianças lutam, escalam, leem obras clássicas, debatem, caçam e praticam duros exercícios, tendo a autossuficiência sempre como palavra de ordem. Certo dia um triste acontecimento leva a família a deixar o isolamento e o reencontro com parentes distantes traz à tona velhos conflitos.

Capitão Fantástico é daqueles raros filmes que te fazem pensar por dias. Confesso que aprendi uma ou duas coisas com o filme que muito provavelmente carregarei pelo resto da vida. O filme pode ser enxergado como uma fábula abordando o socialismo contra o capitalismo, de forma que aponta tanto o lado bom quanto o lado ruim de ambos. E em tempos sombrios como este em que vivemos, onde ser sensato é praticamente crime, fazer um filme desses é um tanto quanto ousado. Por isso, aconselho cautela ao dizer que entendeu a real proposta do filme, pois é possível que preguem uma placa de “isentão” no seu peito e te queimem em praça pública. continue lendo »

Polêmico, Elle conquista público pela força de Huppert

Primeira Fila segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 – 0 comentários

Café e cinema, em plena quarta-feira, é um luxo que não posso me dar toda a semana. A sala estava mais cheia do que o normal para a sessão vespertina de Elle, muito bem cotado entre a crítica, especialmente pela performance de Isabelle Huppert. Na trama, ela é a bem sucedida Michèle, dona de um passado sombrio e que se encontra mais uma vez em uma situação delicada ao ser estuprada e perseguida pelo homem que a violentou. continue lendo »

Bloodline

Televisão terça-feira, 21 de junho de 2016 – 0 comentários

É TETRA! Estava com saudades de acompanhar uma série… Séria. Depois de me apaixonar por Tom Ellis na divertida Lucifer e do retorno de Pânico, Bloodline caiu de paraquedas na minha vida. Sem paciência pra zapear as sugestões de programação do Netflix à captura de algo que me despertasse interesse, me deixei surpreender pelas circunstâncias. Não li sinopses, não busquei elenco, gênero. Nada. O nível de procrastinação era tão alto que se fosse Hannah Montana, eu teria visto. But not today, Satan. Joguei na roleta da preguiça e dei sorte de embarcar na história da família Rayburn e seus mistérios. continue lendo »

Creed: Nascido para Lutar (Creed)

Cinema quinta-feira, 14 de janeiro de 2016 – 1 comentário

 Adonis Johnson (Jordan) nunca conheceu seu famoso pai, o campeão mundial peso-pesado Apollo Creed, que morreu antes dele nascer. Ainda assim, é inegável que o boxe está em seu sangue, então Adonis vai para Philadelphia, o local da lendária luta de Apollo Creed contra um aguerrido novato chamado Rocky Balboa. Já na Cidade do Amor Fraternal, Adonis encontra Rocky (Stallone) e pede para que ele seja seu treinador. Apesar de sua insistência em se afastar do mundo das lutas por bons motivos, Rocky enxerga em Adonis a força e a determinação que ele conheceu em Apollo – seu feroz rival que acabou se tornando seu melhor amigo. Concordando em ajuda-lo, Rocky treina o jovem lutador, mesmo que para isso o antigo campeão tenha que desafiar um oponente mais mortal do que qualquer um que ele já tenha enfrentado no ringue. Com Rocky em seu corner, não demora muito para que Adonis tenha sua chance de disputar o título… mas será que ele pode desenvolver não somente o jeito, mas também o coração de um verdadeiro lutador a tempo de entrar no ringue?

Como boa parte dos meus três leitores deve saber, eu sou um herege. Não tinha visto nenhum Star Wars até pouco tempo atrás [E ainda acho que não é tudo isso], e nunca vi nenhum dos Rocky inteiro. Mas, nesse caso, eu sei o tamanho do pecado que eu estou cometendo: Meu irmão, que alegria ver nego trocando soco no cinema. Melhor até que ver luta de verdade, já que em luta cê não tem umas câmeras tão bem posicionadas. continue lendo »

Livre (Wild)

Cinema quinta-feira, 15 de janeiro de 2015 – 0 comentários

 Depois da morte de sua mãe, Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) se afasta da família, passa usar heroína e seu casamento desmorona. Quatro anos depois, aos 26 anos, ela toma a decisão mais impulsiva de sua vida: caminhar mais de 1500 quilômetros pela costa do oceano Pacífico em busca de autoconhecimento.

Como não poderia deixar de ser, não se trata de uma obra original, é a adaptação do livro Livre – A Jornada de Uma Mulher Em Busca do Recomeço. E o fato desse não ter sido o primeiro livro de Cheryl Strayed me deixou levemente cabreiro sobre a veracidade dos fatos descritos na história de Livre. Oras, vai saber se ela não aumentou ou mesmo inventou coisas pra preencher lacunas, ou mesmo tornar a história insossa mais interessante? Se bem que eu só vim a tomar ciência disso depois de assistir o filme, e durante a exibição pareceu tudo totalmente crível, como não poderia deixar de ser em uma obra hollywoodiana biográfica padrão.

Mas isso não é importante. O importante é: Meu deus, como a Reese Witherspoon é anã. Sério, foi só nesse filme que eu me dei conta de que ela é um toco de amarrar jegue. Mas isso não é relevante pro filme, acho. continue lendo »

Invencível (Unbroken)

Cinema quinta-feira, 15 de janeiro de 2015 – 0 comentários

 Cinebiografia conta a história de Louis Zamperini (Jack O’Connell), filho de imigrantes italianos e corredor olímpico que é preso e torturado pelos japoneses, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1943, o avião em que estava caiu no Oceano Pacífico por falha mecânica e o soldado sobreviveu seis semanas no mar dentro de um bote. Ele é resgatado pelos japoneses e mantido preso até o desfecho da guerra.

Saca aquele seu amigo teimoso feito uma mula? Teimoso feito o editor de um site de entretenimento com textos sem ninguém pra escrever, e que ninguém lê? Então, Louis Zamperini era um desses. Mas ao contrário de você, do seu amigo ou de mim, ele passou pelo horror da guerra. Da guerra de verdade, da segunda grande guerra, mais especificamente. Inclusive ficou no camarote, já que ficou a maior parte da guerra como prisioneiro, no Japão, como inimigo da nação japonesa. Em partes, por culpa dele mesmo, mas vamos com calma que nem tudo é fácil assim. continue lendo »

Leviatã (Leviafan)

Cinema quinta-feira, 15 de janeiro de 2015 – 0 comentários

 Kolia vive em uma pequena cidade próxima ao Mar de Barents, no norte da Rússia. Ele é dono de uma oficina, ao lado da casa onde vive com sua esposa e seu filho. Vadim Shelevyat, o corrupto prefeito da cidade, quer tirar o seu negócio, sua casa e sua terra. Primeiro ele tenta o suborno, mas Kolia não admite perder tudo o que tem. Não só a terra, mas também toda a beleza que o rodeia desde o dia em que nasceu. É então que o prefeito adota uma conduta mais agressiva para conseguir o que quer.

Não se deixe enganar pelo nome. Leviatã não é um filme sobre um monstro bíblico descrito no livro de [Não confundir com a besta mitológica que escreve no Bacon – esse é o Jo], ele está mais relacionado ao livro Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil, escrito por Thomas Hobbes [Que ai sim foi nomeado por conta do monstro] sobre a teoria do contrato social. Segundo Hobbes, o estado deve ser absoluto. Porém, pela sua grandiosidade, ele seria também muito lento, devido à sua burocracia. E cara, nesse ponto o filme faz justiça ao nome. Porque que caralho de filme lento, dava pra arrancar pelo menos uns 40 minutos de transições e outras cenas desnecessárias. continue lendo »

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