Caçadores de Dragões (Chasseurs de Dragons)

Cinema quinta-feira, 04 de setembro de 2008 – 1 comentário

Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.

Pelo pôster e sinopse, você logo pensa: “Ah, que bonitinho, mais um filme fofolê pra ver com os filhos/sobrinhos/qualquer pirralho com quem eu convivo.”
Se não pensou, mude seu pensamento pra isso, porque é justamente pra isso que o filme serve.
Claro que ele entretem, afinal, qualquer filme com um mínimo de história faz isso. Mas não pense que vai ser aquele filme motherfucker que te deixa querendo mais. Eu pelo menos fiquei satisfeito quando acabou.

Sim, o mundo tá caindo… pra cima!

Tudo começa com a garotinha Zoe, que vive num mundo de fantasia, lendo histórias sobre o cavaleiros que matam dragões com um braço amarrado nas costas enquanto cantam Motörhead com a boca cheia de farofa. Tá, essa última parte eu inventei. Mas o fato é que ela sonha demais. Como qualquer criança, aliás. E ela acha que vai encontrar cavaleiros em armaduras reluzentes. Eles até existem, mas à serviço de seu tio, Lord Arnold. E estão sendo devastados pelo dragão mais motherfucker que tem: O Papa-Mundo [Ou algo assim]. Então, pra ajudar seu tio, ela vai procurar os cavaleiros de suas histórias, mas encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois mercenários que caçam dragões [Dã] por um preço justo, mesmo que nem sempre sejam pagos por isso. Ela os leva para seu tio, então, que, como está cego, acha que são cavaleiros mesmo.

“Olha só que legal, cês não vão ter a cabeça pendurada na minha estante.”

O tio então oferece uma recompensa para que eles matem o Papa-Mundo, e com isso ele recupere a sua vitalidade [Os dois são ligados por algo que eu não entendi direito]. A princípio, Gwizdo aceita, de olho na grana, mas quando sabe do que se passa, pede um adiantamento pra cair fora. Muito esperto. Desonesto, mas esperto. O problema é que Zoe acaba fugindo para se juntar à eles. E Lian-Chu, que é honrado, honesto ou algo do tipo, não aceita a idéia de Gwizdo de se livrar da menininha e cairem fora com o adiantamento. Então eles acabam indo até o dragão from hell, e lá, o fortão com perninhas revela a ligação que tem com o Papa-Mundo [É incrivel como todo mundo tem ligação com esse porra, se foder], se bem que já dava pra ter uma idéia desde o começo.

Foices são maneiras. Pena que ele não usa.

É isso ae, uma animação francesa que, se não fosse pela anatomia estranha dos personagens, podia ser da Disney. Se bem que a Disney não é exatamente verossimil, anatomicamente falando.
Filme bom pra entreter o filho da vizinha, enquanto cê dá uns malhos nela. Ou não, já que cês são tudo uns tanga.

Caçadores de Dragões

Chasseurs de Dragons (82 minutos – Aventura)
Lançamento: França, Alemanha, Luxemburgo, 2008
Direção: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak
Roteiro: Frédéric Lenoir, Arthur Qwak
Elenco:Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen

A Múmia – Tumba do Imperador Dragão (The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor)

Cinema terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 11 comentários

Eu não me lembro muito bem dos outros dois filmes da franquia (A Múmia e O Retorno da Múmia), mas o bastante para eu ter ido confiante ao cinema é o fato de eu, em partes, gostar de filmes épicos. Ainda mais eu, grande fã do game Diablo; COMO eu poderia NÃO empolgar com múmias quebrando tudo e mortos-vivos quebrando tudo MAIS AINDA?

Brendan Fraser retorna como o explorador Rick O’Connell para combater o ressurrecto Imperador Han (Jet Li) em um épico que vai das catacumbas da China antiga até o topo gélido do Himalaia. Rick é auxiliado na aventura por seu filho Alex (Luke Ford), sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o irmão dela, Jonathan (John Hannah). Desta vez, os O’Connell devem parar uma múmia desperta de uma maldição de 2 mil anos que ameaça o mundo.

Amaldiçoado por uma feiticeira traidora (Michelle Yeoh) a passar a eternidade em animação suspensa, o cruel Imperador Dragão da China e seus 10 mil soldados foram esquecidos por eras, silenciados na forma de um exército de terracota. Mas quando Alex O’Connell é levado a despertar o imperador, o inexperiente aventureiro precisa pedir ajuda às únicas pessoas que sabem mais do que ele sobre os mortos-vivos: seus pais.

O monarca retorna à vida e nossos heróis descobrem que seus devaneios de dominação mundial só aumentaram com os milênios. Avançando sobre o Extremo Oriente com força sobrenatural inimagináveis, o imperador mumificado reerguirá sua legião… a não ser que os O’Connells consigam pará-lo.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Chega a ser quase espetacular. Efeitos de primeira, porém, essa franquia carrega consigo um lado trash, você querendo ou não. Ponto baixo para a cena final, podiam ter caprichado mais naqueeela explosão. [SPOILER] Ponto alto para as transformações da Múmia, aquilo sim foi espetacular. [/SPOILER] E eu digo em uma forma geral, apesar de ser suspeito a falar do som, que falhou em algumas vezes na sala em que eu estava. Noobs.

Quase um museu.

ENREDO

Não deixa de ser meio fraco, mas o mais bacana é o humor (algumas vezes, infelizmente, forçado) da trama. Você não sabe se está rindo de tão banal que a cena é, ou se está rindo porque ela é realmente engraçada. De resto, eu diria que a história dessa Múmia, seu passado, é muito bem contada, só pecaram um pouco na parte presente da coisa. Mas foi pra ser divertido, e eu te digo: Esse é o filme mais divertido do ano.

PERSONAGENS

Outro fato que me levou confiante ao cinema foi: Jet Li. O cara NÃO FAZ filme ruim. Brendan Fraser é outro puta ator, mas infelizmente faz umas bombas… Bom, os dois atores seguiram suas linhas e se saíram muito bem. Luke Ford, na boa, não é dos melhores e nem foi passado para traz quando Brendan chegou, voltando apenas nos momentos finais do filme. Maria Bello mostrou ser mais macho que Brendam, dificilmente a mocinha faz tanto quanto ela fez. Finalizando, John Hannah ficou com a parte do humor, muitas vezes Disney Way of Life, mas teve seus momentos.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS A MÚMIA – TUMBA DO IMPERADOR DRAGÃO

Eu assisti ao filme que eu esperava assistir, pela primeira vez no ano, se tratando de blockbusters. Como dito acima, A Múmia 3 já é o filme mais divertido do ano, e só não passa batido por ter um puta histórico. Acho que esse filme só pode ser colocado do lado de Indiana Jones 4, certo? Bom, o enroladinho de presunto (essa, de tão péssima, chegou a ser boa) chuta a bunda do vovô de chapéu e chicote, na boa.

Luta pra carái.

O filme é bom, me deu vontade de pegar os filmes anteriores. E vou pegar, então deixo pra você, que se lembra de todos, dizer qual foi o melhor da série. Ou o mais divertido.

A Múmia – Tumba do Imperador Dragão

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (112 minutos – Aventura)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello, Luke Ford, Michelle Yeoh, John Hannah, Isabella Leong

Space Chimps – Micos no Espaço (Space Chimps)

Cinema quinta-feira, 24 de julho de 2008 – 1 comentário

Quando eu ouvi falar desse filme, eu não botei a mínima fé – principalmente pela parte “dos mesmos criadores de Shrek“. Depois vi os vídeos e continuei com a mesma opinião, até porque eles não casavam muito bem com a sinopse:

O filme é uma aventura hilariante sobre três chimpanzés da NASA – Ham, Luna e Titan – que são enviados aos limites da galáxia para descobrir vida alienígena. Luna é a “certinha”: ela é bem treinada, disciplinada e fascinada por astronautas humanos. Titan é o super-atleta cujos músculos são tão grandes quanto seu ego. Ham, o neto do primeiro chimpanzé a ir para o espaço, é o tipo “errado”: o clássico pateta de bom coração que está mais interessado em ser artista de circo do que um herói astronauta. Forçados a trabalharem juntos, eles terão de juntar forças e aprender a conviver com suas diferenças para derrotar os vilões do espaço.

“Vilões do espaço”? Foi o que mais me deixou curioso e, em meio a uma pré estréia ás 10:30 da manhã de um sábado regado a pipoca, coca, um estagiário enchendo o saco e alguém por perto soltando gases mortíferos INCRÍVEIS, eu descobri que o filme é totalmente acima das expectativas.

Sempre tem um pra fazer merda.

É óbvio que role um preconceito levando em consideração que o filme é uma “animação secundária”, não conta com dubladores DE PESO, os grandes astros de hollywood. A dublagem nacional dos protagonistas é com a dupla do Bom Dia & Cia, pra você ver o quanto o filme pode ser perturbador – mas deu certo, a dublagem ficou ótima.

A boa de animações não blockbusterianas é que elas são simples, sem enrolação quando a história é curta. Não róla todo um drama em volta dos personagens ALÉM do drama necessário, mas não estamos falando de um filme da Disney. O apelo é infantil – mas não totalmente infantil, não é aquela coisa TELETUBBIES, mas também não é aquela coisa SIMPSONS -, nada demais, e por não ser um filme para se CAGAR de rir, acaba se tornando o tipo de filme que foi FEITO pra ser: um filme pra divertir.

CLIIIICHÊÊÊÊ!

É isso, Space Chimps – Micos no Espaço diverte, e bastante. Mais uma animação “desligue seu cérebro e divirta-se”, óbvio, até porque se trata de macacos mais inteligentes que humanos. Se bem que isso não está muito longe de ser verdade, né?

Space Chimps – Micos no Espaço

Space Chimps (81 minutos – Animação / Aventura)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Kirk De Micco (isso não é uma piada)
Roteiro: Kirk De Micco, Robert Moreland
Elenco: Andy Samberg, Cheryl Hines, Jeff Daniels, Patrick Warburton, Kristin Chenoweth, Kenan Thompson, Carlos Alazraqui, Zack Shada

O Último Assassino (Barry Eisler)

Livros sexta-feira, 18 de julho de 2008 – 1 comentário

John Rain, personagem do Autor Barry Eisler volta para mais uma nova aventura. Escrever isso aqui, para mim é estranho, porque eu não conhecia o autor nem o personagem, mas desde já virei fã. Não espere uma critica imparcial aqui, ok?
John rain é um assassino profissional. Cuidadoso, atento, mortal. Seus métodos de matar são efetivos e sua maneira de agir é o que manteve ele vivo até hoje. Mas tudo isso pode acabar, quando a informação de que Midori, uma mulher que ele havia conhecido alguns anos antes, tem um filho dele.
Indeciso entre deixar tudo para trás e se dedicar a seu filho, ele resolve fechar todas as portas que poderiam impedir seu fim de carreira.
Mas como nada é perfeito, na cola de Midori está um político, chefe de alguma daquelas facções japonesas que nunca lembro o nome, que está com ela sob observação, só esperando ele se aproximar…
E acredite, ele se aproxima.
Isso é um bom resumo do livro, mas isso não diz metade do que acontece nele. Como deixar de falar de Dox e seu humor um pouco deslocado para um atirador de elite? E Delilah com suas habilidades tão boas ou superiores a de John Rain?
Eu, como um aficcionado por objetos cortantes como facas e espadas, descobri umas boas coisas sobre esses objetos tão interessantes. Além de ter especificações de modelos das armas, o livro é bem dedicado a explicar um pouco de técnicas com elas, locais para esconder, enfim, tudo que pode servir algum dia se você pretende esconder uma faca ou alguma outra coisa.
O personagem é protagonista de outros livros, dos quais agora me dedicarei a ir atrás para ter mais informações e para quem sabe, ser que nem ele quando crescer…
Mentira, nem quero ser.

O último Assassino

The Last Assassin
Ano de Edição: Estados Unidos: 2006/ Brasil: 2008
Autor: Barry Eisler
Número de Páginas: 292
Editora:Rocco

Overdose Adaptações: A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen)

Cinema terça-feira, 15 de julho de 2008 – 3 comentários

O que esperar de um filme cujo diretor é o mesmo de Blade? Mais uma adaptação fadada ao fracasso? Sim! Mas comentemos isso no decorrer da resenha.

Tudo acontece no final do século XIX: A rainha Vitória nomeia uma legião de grandes nomes da época para combater um gênio do crime que deseja conquistar o planeta (nem vi clichê, né?). Allan Quatermain (Sean Connery), Mina Harker (Peta Wilson), Dorian Gray (Stuart Townsend) e o Dr. Jekyll (Jason Flemyng) estão no time, A Liga Extraordinária.

Que Sean Connery chuta bundas é fato. Que ele devia chutar a bunda desse diretor, também é fato.

A Liga Extraordinária como filme de aventura, descompromissado, é bem legal, tirando os gráficos medonhos de algumas cenas. Repare na destruição da cidade, por exemplo. Só faltou o Homem-Aranha do PS1 pular entre os prédios, aquilo foi MUITO feio. GAH!

A cara de segundas intenções é notável.

Agora, como filme de heróis, levando em consideração o fato de que eu não li a HQ, o longa é mais uma adaptação fraca. Furos no roteiro são clássicos com o diretor Stephen Norrington. Fato é que o filme é clichê DEMAIS, até mesmo pra uma adaptação de uma HQ. Dizem que a culpa é de Sean Connery, que praticamente dominou o filme e quase chutou mesmo a bunda de Norrington, tudo indica que os caras saíram no tapa, até. Mas, só usando como exemplo: mesmo como grande ator, Connery não tinha um personagem que seria o líder da equipe. Se essa treta rolou mesmo, eu diria que o orgulho de Connery o levou a fazer um papel que não era dele.

O vilão nem se comenta, até o Keanu Reeves é mais expressivo que o cara. Cenas forçadas também não faltam – não mentirosas, seria babaquice da minha parte ressaltar isso -, é incrível como encontram a pior desculpa para resolver algum problema.

O que salva mesmo o filme, então, é a aventura em si. Mas só quando você ignora o roteiro, a direção e um Connery perdido. Ou um crítico chato PRA CARÍI!

Puta foto feia E desfocada.

A Liga Extraordinária

The League of Extraordinary Gentlemen (110 minutos – Aventura)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: James Robinson, baseado em graphic novel de Alan Moore e Terry O’Neill
Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Shane West, Tony Curran, Jason Flemyng, Tom Goodman-Hill, Robert Goodman, Richard Roxburgh, Max Ryan, Naseeruddin Shah

Kung Fu Panda (Kung Fu Panda)

Cinema sábado, 05 de julho de 2008 – 6 comentários

Olha, por mais que eu não goste do Jack Black, considero-o respeitável por Escola de Rock. Neste caso, Black não faz tanta diferença, tendo em vista que ele não atua – só dubla. E você, não sabe NADA sobre Kung Fu Panda? Eu explico: Um Panda deveras preguiçoso, Po (voz de Jack Black), descobre que é… O Escolhido, segundo uma profecia. Ele deverá salvar o Vale da Paz. Então, uma verdadeira equipe de mestres de Kung Fu irão treiná-lo, transformando-o em um grande lutador – o bastante para seguir seu destino. E isso não vai ser fácil.

Já vou dizendo que subestimei PRA CARÍI este filme, demonstrando um certo cansaço dessas animações que não traziam nada de novo. Ledo engano, queimei a língua pela segunda vez.*

Já imaginou um LOUVA-DEUS lutador de kung fu?

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Temos aqui uma animação muito bem feita, por sinal. Nenhum “traço feio”, e a empolgação MESMO está nos trechos em desenho animado, no maior estilo Samurai Jack. Nem preciso dizer que, como TIETE de Samurai Jack, eu pirei nesses trechos. Bom, o som também está bem respeitável, inclusive a dublagem. Desencane: Vá ver o filme, mesmo dublado. Afinal, é um ponto positivo: Você não vai ter que ouvir a voz de Jack Black.

ENREDO

É a prova de que trailers enganam. Você vê por aí alguns filmes sendo divulgados aos poucos com uma enxurrada de vídeos, certo? Você acaba ficando puto, afinal, você já viu o filme “inteiro” ali. Mas, porra, quando você vê o filme, percebe que tudo aquilo foi indiferente em relação ao resultado final da obra, e percebe que essa enxurrada causou uma PUTA expectativa que te levou ao cinema na estréia da bagaça. Bom, eu não me animei nem um pouco com a divulgação de Kung Fu Panda, mas me animei pra carái do início ao fim: A história é muito boa. Não é a mais original da galáxia e tem lá seus clichês, mas, porra, você se depara com algo completamente inesperado.

Em uns trechos você acaba ficando puto por não estar vendo o que você queria, ou o que você esperava. Um tempo depois você cai na real e continua se divertindo com aquela loucura toda, afinal, foda-se o mais provável. É uma animação, e SURPREENDEU você. :amd:

PERSONAGENS

Po encarna um exemplo muito real de um fracassado, porém sonhador (nerd, mas adaptado a um… panda chinês). No fim, você vai acabar se identificando com um PANDA, véi. Shifu é um modelo padrão de mestre de Kung Fu desacreditado e mau humorado, mas só posso dizer isso pra não estragar tudo. Tai Lung é um vilão e tanto, espetacularmente forte e preciso. De resto, os personagens não são muito explorados á fundo, mas cada um tem seu momento hilário, dramático ou decisivo. Eu diria que temos um elenco perfeito se isso não parecesse loucura.

EXPECTATIVA DE ANIMAÇÕES PóS KUNG FU PANDA

Fiz questão de inventar este novo tópico para dar aquela analisada nas animações em geral. Bom, que Kung Fu Panda não chega nem na sombra de Wall-E é fato, é quase proibido citar a melhor animação de todos os tempos em uma análise. Então, o que nos resta (de pelo menos relevante) é Star Wars – The Clone Wars e Space Chimps. Eu me recuso a ver o primeiro e, aparentemente, o segundo será no mínimo muito descartável. Eu até poderia dizer que estamos em um ano fraco para animações, mas foi em 2008 o lançamento da melhor de todos os tempos. Kung Fu Panda é uma animação e tanto, uma das melhores já feitas. Mas isso fica pra um nTop de animações.

Chutou bundas.

Resumindo: Vale o ingresso. Garante boas risadas, além de ser um ótimo passa-tempo. E que venha 2009 com A Era do Gelo 3.

Kung Fu Panda

Kung Fu Panda (88 minutos – Animação / Aventura / Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger
Elenco: Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Ian McShane, Jackie Chan, Seth Rogen, Lucy Liu

As Redes da Ilusão (Amy Tan)

Livros sexta-feira, 04 de julho de 2008 – 1 comentário

Livros que contam histórias de mortos e fantasmas existem por aí aos montes, mas entre todos esses, é difícil achar um que presta. Esse aqui que irei falar um pouco agora é um pouco diferente, pois a história que ele conta é narrada por um fantasma.
Tudo começa com uma morte, a morte de Bibi Chen, uma especialista em antigüidades, poucos dias antes de partir em uma viagem para um lugar chamado Birmânia. Mas apesar de ela estar morta, isso não significa que ela não irá nessa viagem junto de seus amigos. A história toda é contada pelos olhos de Bibi Chen, que com uma visão irônica e bem-humorada dos fatos descreve seus amigos, partes da viagem, seus planejamentos e de como eles são estragados durante o trajeto, conta um pouco de seu passado e as interações de cada um de seus amigos entre eles, que apesar de se conhecerem a algum tempo, nessa viagem mostram um traço de suas personalidades que nunca tinha tomado a atenção dela quando estava viva. Com alguns… poderes que só fantasmas ou seres desencarnados possuem, ela revela muito mais do que os próprios amigos sabem de si mesmos, uma beleza.
O livro é meio longo (444 páginas) mas a leitura é leve, flui de maneira suave e com facilidade. Apesar de ter algumas palavras difíceis de entender, como a parte das rezas dos Zertosiôs, não oferece dificuldades, nada que um pouco de costume não facilite a leitura ainda mais.
Pra terminar, só um aviso: Apesar de ser um livro longo, os fatos e descrições que ele tem se assemelham muito a livros de turismo ou históricos, dando muita ênfase a descrições de paisagens e ambientas. Se você não é chegado a isso, pode ser que o livro não seja lá tão legal para você.

as Redes da Ilusão

Saving Fish From Drowning
Ano de Edição: Estados Unidos: 2005 / Brasil: 2008
Autor: Amy Tan
Número de Páginas: 444
Editora:Editora Rocco

Overdose Sci-Fi: O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy)

Cinema terça-feira, 27 de maio de 2008 – 3 comentários

Pra começar, este filme não se baseou apenas no livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar do nome. A história principal sim, mas se repare que algumas passagens dos outros livros rolam durante o filme.

Bom, é melhor nem começar com comparações. Ainda defendo a idéia de que adaptações de livros para o cinema são ADAPTAÇÕES, e não CóPIAS. O Guia do Mochileiro das Galáxias, além do que eu disse acima, também conta com certas… modificações, se é que vocês me entendem. Mas sou suspeito a falar, eu ainda não passei da metade do segundo livro. Então, voltemos a falar unica e exclusivamente sobre o filme.

Sim, aquilo É um espremedor de laranja.

Começando pelo elenco, temos nomes como Sam Rockwell (Os Vigaristas), John Malkovich (Con Air) e Mos Def (16 Quadras), além do protagonista Martin Freeman (Hot Fuzz) e da quase desconhecida Zooey Deschanel. Não é um elenco de peso, mas os três primeiros nomes quase que carregam o filme nas costas com os… golfinhos, acredite. E nem preciso falar do irritante sotaque britânico, né?

Adaptar o melhor livro do mundo para a telona é uma missão quase que impossível, e é ACEITÍVEL ver que esta adaptação ficou… fraca. Como ponto incrivelmente baixo, Marvin apareceu pouco. Como ponto alto, as cenas “três patetas” com Zaphod Beeblebrox, Arthur Dent e Ford Prefect, além dos excelentes efeitos visuais. Temos aí um filme que diverte, e um filme BACANÃO pra quem ainda não leu os livros. Acredite, isso influencia bastante. Eu vi o filme e um ano depois li o livro. Fui ver o filme de novo nesses dias e… deu um certo desânimo.

Deviam fazer um filme Só com o Marvin, fato.

Bom, Douglas Adams não estava por aqui pra ver sua obra não sendo tratada á altura, infelizmente. Mas adaptar esse livro não é pra qualquer um. E é por isso que eu QUERO que saia uma continuação, por MAIS que tenham cancelado. BóRA, VÉIS!

O Guia do Mochileiro das Galáxias

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (110 minutos – Ficção Científica / Aventura)
Lançamento: EUA, 2005
Direção: Garth Jennings
Roteiro: Karey Kirkpatrick, baseado no livro de Douglas Adams
Elenco: Sam Rockwell, John Malkovich, Mos Def, Martin Freeman, Zooey Deschanel, Bill Nighy

Overdose Sci-Fi: De Volta para o Futuro Parte III (Back to the Future Part III)

Cinema sexta-feira, 23 de maio de 2008 – 1 comentário

Talvez o mais engraçado e moralista de todos, De Volta para o Futuro parte III também é surpreendente pela forma como fecha a complexa trama da série (E deixa aberto para o saudosista desenho animado da década de 90). A idéia é simples: Depois de resolver os problemas de realidade em 1955, o doutor Brown é lançado para 1885, 100 anos antes do ano em que tudo começou. Preso lá ele avisa McFly que não precisa se preocupar que ele está muito feliz. Só que logo depois de ficar tranquilo, Martin descobre que o bom doutor foi assassinado dias depois de escrever a carta. Tentando salvar Emmett Brown, McFly usa o DeLorean mais uma vez e com a ajuda de Emmett Brown versão 55 ele chega á 1885 (Se seu cérebro deu um nó, fique feliz: Você é só mais um). Só que agora, por causa de defeito no DeLorean (Ô carrinho pra dar pau, moleque!), os dois estão juntos no passado sem poder voltar ao “presente”.

Hora de pegar rabeta no DeLorean

Se até então a trama estava alucinada, na parte III ela extrapola as possibilidades. É hilário ver Martin encontrando seus antepassados e conhecendo o início da família McFly naquelas terras, assim como ver as referências de outros filmes da série áquele ano serem mostradas “ao vivo e em cores”.

Ei! Estou ganhando cachê duplo por esta cena!

Novamente temos um Tannen (Família de grandões sem cérebro que incomodam os McFly ao longo dos filmes), com Thomas F. Wilson (Mais uma vez, pois é) interpretando Buford “Mad Dog”, o mais satírico e hilário dos Tannen. Realmente, eles fazem parecer que burrice é hereditária. A novidade fica por conta de Clara Clayton, a nova personagem do século 19. Mary Steenburgen me convenceu e fez valer a sua presença na capa do filme. Muito bom o que ela faz, mesmo sem querer, com a mente do doutor Emmett Brown. Uma mudança na história que eu não esperava na primeira vez que vi.

As interpretações continuam fantásticas, apesar de começar a ficar repetitivo o jeito “Martin McFly” de agir (Muito melhor que estilo Neo, por exemplo, mas…). Algumas piadas começaram a ficar óbvias, com “Franguinho”, outras, no entanto, sempre serão originais. As músicas também estão lá, com exceção de Johnny B. Goody. Graças a Deus, aliás, porque já estaria beirando o ridículo. Aliás, durante muitos anos, a orquestrinha que toca na festa de inauguração do relógio de Hill Valley me parecia fraquinha e sem sal (Tipo as tiradas do théo, saca?), mas da última vez que vi o filme, ela até que fez uma ótima presença e não deve deixar de ser analisada. Afinal, é como a cena do baile em 55, um elemento da história.

Lembram o que falei do moralismo? Pois é, ele nem é tanto assim, só que está lá, de leve. Nada como o filho beijando a versão mais nova da mãe do original, ainda assim o filme não é o típico que se vê por aí. Talvez se houvesse uma quarta parte ele resolvesse algumas pontas soltas e revelasse o destino de certos personagens… Ou fosse que nem Mortal Kombat: Aniquilação e merecesse ser levado para o limbo. De qualquer forma, vale muito a pena e com certeza deve ser visto em grupo. Rir sozinho da cara de tacho de Tannen em todas as suas gerações não é nada.

Ok… O DeLorean voador é animal, mas era ESSE que eu queria na minha garagem

De Volta para o Futuro Parte III

Back to the Future (118 minutos – Aventura/Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 1990
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale
Elenco:Michael J. Fox, Christopher Lloyd,

Overdose Sci-Fi: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull)

Cinema quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 3 comentários

QUÊ? Como assim Indiana Jones no Overdose SCI-FI? Pois é, nem eu esperava, mas foi o que o senhor-faz-filmes-pé-no-saco, George Lucas, nos proporcionou. Isso nem foi dito na sinopse (não vou fazer outra por aqui, se contentem com o link, ok?), então eu fui ao cinema na esperança de assistir a mais um filme de aventura do vovô Indy e Só… mas aí veio este “ingrediente especial”. Não sei se foi ingenuidade ou falta de informação da minha parte, mas eu fiquei surpreso. E, de uma certa forma, decepcionado.

O filme NÃO É um Sci-Fi, só contém elementos de tal gênero. Vai com calma.

Eu pensava que o próprio INDY era a caveira, aliás.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Excepcionais. Tirando as partes em que incluem a música tema da série em versões de suspense, o que eu achei completamente broxante e fora de sincronia. Já em relação aos efeitos visuais, ao menos nisso George Lucas e sua equipe (sem se esquecer de Steven Spielberg, é claro) não decepcionam. Destaque para as lutas em cima de carros e para a cena final. Mas Harrison Ford não precisou de tanta ajuda neste quesito, apesar da idade. Pelo contrário, Shia LaBeouf foi quem precisou de uma mãozinha com os macacos (SPOILER SUBLIMINAR DETECTED).

ENREDO

Indiana Jones. Tirando a parte da ficção científica, é claro. As cenas de suspense, descobertas e tudo mais, tiram a atenção de muitos (mas nem tanto) furos no roteiro. Afinal, por que DIABOS um arqueólogo vai até METADE de uma “missão”, aquela que basicamente seria a mais FODA de sua vida, e decide voltar? Ololco! Vez ou outra os caras meio que ficaram sem saída em algumas cenas, encheram o peito e gritaram: CENA TRAAAAAAAAAAASH! Na cena final, rolou algo que eu chamaria de “descarga ao contrário”. É rir pra não chorar.

PERSONAGENS

Shia LaBeouf (Mutt Williams) roubou a cena por diversas vezes. Sério, esse cara é muito bom e pode ser considerado um PERIGO para Harrison Ford – um monstro, mas com o brilho ofuscado em diversas vezes por LaBeouf. É MUITA moral roubar a cena do INDIANA JONES, ou então Spielberg perdeu MESMO o jeito. Cate Blanchett (Irina Spalko) fez o tipo de vilã que eu particularmente não gosto, além de não representar muito perigo não fosse seu EXÉRCITO. Sean Connery foi BEM melhor que ela e, pasmem, a participação do cara foi aparecer em uma FOTO. Karen Allen (Marion Ravenhood) não apareceu muito, mas o bastante pra divertir. Assim como John Hurt (Oxley), que foi um maluco e tanto. De resto, um elenco razoável.

SCI-FI

George Lucas disse que, se dependesse dele, o filme contaria com ET’s e tudo mais, se bobear o Darth Vader apareceria por lá pra… ter uma aula com Indy. Felizmente Spielberg segurou o cara, mas… ninguém segurou Spielberg. Enfim, a ficção científica inserida aqui é bem clássica, ao menos. Porém, deu a impressão de que faltou algo, mas é pelo contrário: Chegou a PASSAR dos limites. E não, eu não sou fã xiita de Indiana Jones. Sempre preferi A Lenda do Tesouro Perdido, tanto o primeiro filme quanto o segundo.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL

Sinceramente, esse filme tá na “zona de rebaixamento” dos blockbusters. Imagino que a bilheteria seja maior que a de alguns, mas Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é um filme que Só diverte, não empolga. Tirando as cenas de Shia LaBeouf, claro. E não é só o AOE que tá caindo em cima do filme, acreditem.

O pôster indica um filme melhor, acredite.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (124 minutos – Aventura / Sci-Fi)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp, George Lucas, Jeff Nathanson
Elenco: Harrison Ford, Shia LaBeouf, Cate Blanchett, Karen Allen, Ray Winstone, John Hurt, Jim Broadbent

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