Overdose Adaptações: Batman Begins

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 2 comentários

Depois do grotesco Batman & Robin, o Homem-Morcego precisava se reciclar, como manda a onda ecologicamente correta do mundo atual. E quer melhor meio de apagar falhas antigas do que ofuscando-as com um filme FODA?
Chamaram então Christopher Nolan, diretor de Insônia e Amnésia. Mas será que funciona ponhar um diretor mais “intelectual” numa adaptação de história em quadrinhos?
Funcionou, e MUITO BEM. Batman Begins tem ação, traquitanas tecnológicas e um roteiro que não é raso igual uma poça d’água.

A história é uma variação daquela que todo mundo conhece: Bruce Wayne tem 8 anos e está brincando no quintal da mansão Wayne, quando cai num poço abandonado e é assustado por vários morcegos. E, mais tarde, seus pais são assassinados por um ladrão na saida da ópera. O mérito do filme é amarrar tudo de um modo que esse início [O Begins do nome, noob] seja coerente.
Não mostra o Bruce chegando e virando o Batman da noite pro dia. É mostrado todo um treinamento com Ra’s al Ghul, que se torna um dos vilões do filme, ao lado do Espantalho. Além disso, é explicado de modo coerente onde ele arruma a bat-tecnologia. Ou vocês acham que as indústrias Wayne iam ter um kit Batman prontinho lá, só esperando o playboy chegar?

Uiii!

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Imagens foda, sons idem. Cara, tem gente que reclama da voz do orelha-pontuda, mas pelo que eu entendi, ele embutiu um modulador de voz na máscara/uniforme/whatever… Claro que eu posso estar viajando e ele tava forçando a voz igual uma puta no cio. Mas faz parte do disfarce as vozes diferentes. Acho. A minha falta de informações é incrivel.
E as imagens são uma beleza. A cena de perseguição do Bat-Móvel é DO CARALHO!!! Apesar de achar que eu faria uso muito melhor daquela belezinha…

Eu não queria fechar esse carro…

O único porém é que as alucinações são muito fajutas… A camera dá uma tremida, nego joga um efeito em cima, e pronto, acham que isso é uma visão from hell.

ENREDO

Como eu já disse, o enredo é muito bem amarrado, deixando algumas perguntas para serem respondidas numa possivel seqüência, que inclusive estréia amanhã.
E o envolvimento entre todo mundo é uma coisa absurda. Você acha que foi tudo um grande acaso, e de repente jogam uma bomba no seu colo, que você não esperava. [Ou esperava, vai que você é o Sherlock Holmes]

“Luke, I’m your father!”

PERSONAGENS

Christian Bale é meio baixinho pra ser o dono do cinto de utilidades, mas até que se saiu bem. Katie Holmes é uma Rachel Dawes meio sem sal, muito delicadinha e tal. Tinha que ser uma mulher menos tanga, por assim dizer.
Botaram Ra’s al Ghul como sendo o cara que ensina tudo que o Bruce sabe, em troca de algo que o milionário não vai dar. Depois, ele resolve que vai foder com Gotham, e se alia ao Espantalho, que é um FDP que causa visões toscas em nas pessoas com um gás fornecido pelo Ra’s.
E claro, tem o Alfred! Interpretado brilhantemente por Michael Caine, o mordomo é aquele cara que joga um humor britânico nas partes menos sérias, e que dá uma dramaticidade profunda quando o filme pede.
Jim Gordon, que futuramente se torna o Comissionário Gordon, não fez nada de muito espetacular, afinal, é só um sargento. Que é promovido á tenente no fim do filme! RRÍ! SPOILER!!!

A culpa é sempre do mordomo!

Um novo começo, e muito melhor que qualquer outra tentativa de levar o Batman pra tela grande. O começo de uma franquia de filmes que promete.
Se você gosta de histórias em quadrinhos, adaptações, Batman ou filmes de ação, devia ver esse filme.
Se não gosta, devia ver também, pra poder caçar o que falar mal, já que é dificil.

Batman Begins

Batman Begins (140 minutos – Ação / Aventura)
Lançamento: EUA, 2005
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: David S. Goyer
Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Eric Roberts, Cillian Murphy, Anthony Michael Hall

Overdose Adaptações: Blade, O Caçador de Vampiros (Blade)

Cinema sexta-feira, 11 de julho de 2008 – 4 comentários

Olha, eu sou um grande fã de zumbis, fato, mas algo que vocês não sabem é que a minha preferência está nos filmes de vampiros. Porém, há sempre um risco ENORME de você acabar pegando um filme de vampiros e se deparar com personagens maquiados e bem vestidos, por exemplo. Não é bem o caso de Blade, mas nem por isso deixa de ser o caso de Blade.

Bom, primeiro temos o filho de uma mulher que acabou de ser mordida por um vampiro. O cara É um vampiro, mas pode andar nas ruas durante o dia e toma uns soros pra não precisar beber sangue – e assim se transformar por completo. Aí eu te pergunto: Meio vampiro? Porra, não PODE existir um meio termo. E o cara ainda extermina vampiros, tendo em vista que sua mãe foi morta por eles. Tá, mas… peraí: Ela já morre logo no início do filme, deixando o recém-nascido sozinho. E o que aconteceu durante todo esse tempo? Ele cresceu e decidiu chutar bundas por aí? Por mais que expliquem por cima, esse é um PUTA furo no roteiro. Blade é uma mentira, não um “herói”.

Agora, o vilão, o grande vampiro fodão que quer se tornar mais fodão ainda. Ele, assim como toda a “alta-sociedade vampirística” – EXISTE uma ALTA-SOCIEDADE, véi! -, se veste bem e se maqueia. Enquanto você é CONFORTADO quando dizem no filme que essas lendas de cruz e alho, por exemplo, não funcionam com vampiros, você broxa logo em seguida vendo tudo aquilo. Por que SEMPRE colocam um vampiro com tendências homossexuais como o mais fodão? Vampiros são seres MORTOS que se alimentam com sangue, dormem durante o dia e têm a aparência feia. De ONDE eles tiram a “ELEGÂNCIA”, porra?

De resto, a história também é uma merda, assim como o restante dos personagens. Blade é um filme absolutamente descartável e… noob. Se você está atrás de um filme de vampiro, pega a trilogia Um Drink no Inferno e passa longe disso aqui.

Hm… rolou um clima. (heh)

Sabe o que é demais? O vampiro fodão descobre um jeito de poder sair á luz do sol. Sabe como? USANDO PROTETOR SOLAR, PORRA!

Blade, O Caçador de Vampiros

Blade (120 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 1998
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: David S. Goyer
Elenco: Wesley Snipes, Stephen Dorff, Kris Kristofferson, N’Bushe Wright, Donal Logue, Udo Kier, Arly Jover, Traci Lords, Kevin Patrick Walls, Tim Guinee, Sanaa Lathan

Hancock (Hancock)

Cinema sexta-feira, 04 de julho de 2008 – 9 comentários

Primeiro eu gostaria de derrubar todas as expectativas que criaram do filme. Hancock é um filme engraçado em alguns momentos, e só.

[UPDATE]
Alguns não entenderam que eu passei o link acima para mais informações do filme e pãnz, ENTÃO, da-lhe sinopse:

O super-herói John Hancock (Will Smith) é alcoólatra, mulherengo, desastrado e tem superpoderes que só o levaram a cometer absurdos e desastres. Tentando melhorar sua imagem, Hancock cai em uma cidade balneário e começa a namorar uma dona de casa (Charlize Theron), cujo marido é salvo pelo herói e decide ser seu relações-públicas.
[/UPDATE]

Bom, obviamente eu queimei a língua, tendo em vista que eu ajudei com essa expectativa toda. O que era esperado? Um filme engraçado PRA CARÍI e também empolgante, com uma história original e tudo mais. Eu diria que Hancock falha miseravelmente no quesito “roteiro original” (afinal, o Homem de Ferro passa por problemas com álcool em uma fase de sua vida), deixando bem claro que, por mais que as adaptações estão enchendo o saco, elas têm um apelo mais… EMPOLGANTE da coisa, elas ENCARNAM o que um bom fã de blockbusters quer. Hancock só quis pegar carona nisso, e por isso se torna um filme descartável. Resenha por partes, então?

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

São ótimos, fato. Boas cenas de destruição, assim como som bem balanceado. Não tenho nada mais a falar sobre esta parte, afinal, não há nada muito abusivo ou que peça por uma citação.

ENREDO

É aqui que a casa cai. Eu diria que os roteiristas pararam na parte onde Hancock é chamado pelos policiais para resolver pepinos (isso tá nos trailers, não é spoiler), foram assistir á trilogia O Rei Leão e voltaram ao trabalho. Sério, se você quer pegar o melhor do filme, saia do cinema na cena do banco.

Eu explico: Aparentemente criaram uma boa história e um bom personagem, mas perceberam que um filme de 40 minutos não estava nos planos da empresa. Então, precisaram arranjar uma desculpa RÍPIDA para poderem preencher o filme com mais 52 minutos, e foi quando pensaram na desculpa mais desesperada DO ANO para continuarem com o filme. Você é socado por clichês INCRÍVEIS e histórias mal, mas MUITO mal explicadas, além de se perguntar qual foi a parte do filme que você perdeu.

Hollywood precisa diminuir o álcool dos roteiristas.

QUÊ?

PERSONAGENS

Will Smith se saiu MUITO BEM na primeira parte do filme. Depois, se encontrou completamente perdido. Charlize Theron estava perdida o filme inteiro. Jason Bateman se esforçou pra carái, mas infelizmente ele fez parte da segunda parte do filme, então… sinto muito. O resto do elenco é apenas o resto do elenco na maior parte do filme, tendo em vista que o foco é Só em Hancock e seus problemas, pelo menos na primeira parte do filme. Na segunda, eu não sei explicar qual é o foco. Sei que o roteiro foi encontrado no meio de um filme de faroeste, após um tiroteio decisivo. Sim, isso quis dizer que o roteiro está cheio de BURACOS, noob.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS HANCOCK

Pior blockbuster do ano, podendo perder apenas para Batman – O Cavaleiro das Trevas.

Isso é quase um spoiler, véi.

É isso. Se o filme fosse um curta, seria muito bom. Mas infelizmente não é, então é só mais um clichê enorme em forma de caça-níquel. Hollywood, shame on you.

Hancock

Hancock (92 minutos – Ação / Comédia / Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Peter Berg
Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan
Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman

O Incrível Hulk (The Incredible Hulk) (2)

Cinema segunda-feira, 16 de junho de 2008 – 1 comentário

Bom, o Pizurk foi ver mais cedo que eu na grande estréia, então deixei por conta dele a grande resenha. Mas é claro que eu não ia deixar vocês sem a crítica do grande théo. :god:

Bom, você que lê este site todos os dias sabe bem que eu vinha falando que este filme ia ser melhor do que Batman, certo? Pois bem, após vê-lo eu não sei bem ao certo se realmente vai ser melhor do que Batman, mas sei que não é melhor que Homem de Ferro nem fodendo.

Finalmente a Marvel decidiu chegar na voadora e detonar o passado de filmes ruins aos poucos. O Incrível Hulk NÃO É e NEM DEVE ser chamado de “Hulk 2”, tanto que expulsamos do AOE o estagiário que cometeu esse erro imperdoável. Logo no início do filme, umas passagens rápidas resumem toda a origem do Hulk, coisa de uns 5 minutos – e já é BEM melhor do que aquele maldito filme com o maldito Eric Bana. Agora temos um ator de verdade fazendo o papel de Bruce Banner, e se trata do segundo melhor ator do mundo: Edward Norton. Mas vamos ao velho modelo de resenha detalhado pra explicar tudo da melhor forma possível.

Edward Norton ANOREXICO no filme, véi.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Isso aqui merece nota 11. A primeira aparição do Hulk foi simplesmente PERFEITA. Bom, não tivemos muitas transformações detalhadas, na verdade só uma. Em relação ao som, as vozes dos monstrões estão realmente assustadoras. As explosões estão realmente EXPLOSIVAS. Enfim, essa parte de efeitos visuais e sonoros é uma sensação á parte que você vai ter que descobrir sozinho.

ENREDO

A história é focada na saga de Banner tentando se livrar de Hulk, então contamos aí com um enredo… depressivo. Mas nem tanto, o humor não passa despercebido – até mesmo porque ele aparece DO NADA. Bom, também é bem óbvio que não há toda a ação esperada – pelo menos por mim -, infelizmente. Mas eu reconheço o trampo que foi pra eliminar a cagada do filme anterior, é claro que o ideal seria ter mais diálogo, mais fuga e mais suspense pra se livrar daquela merda. Mas é FATO que faltou mais pancadaria.

Vale também citar que a cena no Brasil é muito superficial, completamente descartável. As vozes estão uma porcaria, eu diria que foi uma tremenda cagada no pau. E isso é bem no início do filme, você acaba esperando que ele vá ser uma bomba. Então, eu recomendo que você chegue atrasado na sessão.

Por fim, a luta final foi FODA, mas deixou um gostinho de “quero mais” pelo fato de que EU esperava mais. Eram dois monstrões saindo na porrada, é claro que sempre vai ser pouco.

Vou te contar uma coisa também: Contei umas TRÊS cenas MUITO forçadas no quesito “E AGORA, COMO VAMOS RESOLVER ISSO?”. Sabe quando começa um incêndio e começa a chover logo depois? Então…

Quer dançar? (heh)

PERSONAGENS

Edward Norton chuta bundas, véi. Sem mais. A escolha dos atores foi perfeita, sem contar os dois elemento-surpresa: Lou Ferrigno (não LEMBRA quem ele era?) e, de novo, Stan Lee. Liv Tyler é bonita E boa atriz. Tim Roth foi o vilão perfeito, e olha que ele seria o “mocinho” da história. Enfim, elenco impecável.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS O INCRÍVEL HULK

Homem de Ferro continua sendo o filme mais FODA do ano e Speed Racer continua sendo o mais legal. O Incrível Hulk segue uma linha completamente (ou apenas BEM) diferente desses dois filmes, tendo em vista que seu foco é em um herói nem tão herói assim. Bom, eu diria que o filme é então o SEGUNDO filme mais FODA do ano, podendo perder a posição para Hellboy 2 – O Exército Dourado. Eu já disse que subestimo Batman – O Cavaleiro das Trevas, então prefiro não citá-lo aqui.

HULK… SMASH!

Bom, o filme é foda, definitivamente, mas eu esperava mais. A maioria disse por aqui que o filme é acima das expectativas, então você pode ser mais um que vá achar ele incrivelmente fodão. Então corre pro cinema, ainda dá tempo.

O Incrível Hulk

The Incredible Hulk (114 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Zak Penn
Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, Tim Blake Nelson, Ty Burrell e William Hurt

O Incrível Hulk (The Incredible Hulk)

Cinema sexta-feira, 13 de junho de 2008 – 15 comentários

Sério, não leia essa resenha. VAI VER o filme.
Ainda tá aqui por que? Não leu a linha acima? JÍ PRO CINEMA!!!

Não vai me ouvir? Tudo bem.

Todo mundo conhece o Hulk. Aquele cara que quando se estressa fica grande, verde e rasga toda a roupa, menos a calça. Graças aos céus. Mas pouca gente conhece as nuances da história toda, como o fato do Bruce Banner querer se livrar do Hulk, por atrapalhar toda a vida do cara. Ou o real poder destrutivo do cara. Porra, nas palavras do próprio Emil Blonsky: “Ele levantou uma empilhadeira como se fosse uma bolinha de papel!”.

O filme mostra, obviamente, o Hulk porrando o Abominação, um soldado de elite que se voluntaria pra algumas experiências, digamos, perigosas. Mas também mostra o Dr. Bruce Banner tentando se livrar do seu alter-ego. E a tentativa dele de proteger seu amor, Betty Ross, dos perigos que o exército proporcionam, graças ao pai da moça, Gen. Thaddeus ‘Thunderbolt’ Ross.

Ô menino bonitinho do tio!

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Apenas três palavras: PUTA QUE PARIU! Cara, essa parte do filme é simplesmente PERFEITA! O Hulk em si já ficou muito parecido com o dos quadrinhos. As transformações são muito bem feitas, você olha aquilo e fala: “Eita porra!”. Até algo que alguns fanboys xiitas podem apontar como falhas, como o fato de que os pequenos ferimentos do Hulk não fecham instantaneamente, igual ao gibi [Fator de cura do Wolverine? Não é nada perto do Hulk. Noob.], são prodigios visuais. Você VÊ que o baguio foi fundo. E o som então? Puta merda, na medida. Nos momentos de paz, é aquela calma, quase inexiste som. Ai, conforme as transformações ocorrem, o som vai ficando intenso, pesado. E quando o Hulk fala o clássico “HULK SMASH!”? Foi tenebroso, ainda mais no contexto!

ENREDO

Cara, você tem noção de que conseguiram fazer uma adaptação que encaixa (heh) os personagens clássicos, como Dr. Samson ou Samuel Sterns [Que é quase certeza de que será o vilão do próximo Hulk, aliás], e mostrou uma história coesa e sem pontas soltas? É claro que deixaram aqueles ganchos pra uma sequência certa, mas nada que comprometa a história, muito pelo contrário. Se você conhece, vai ao delirio com a cena final do Sterns [Não, não vou spoilerzar].
Aliás, o Stan Lee, robert como sempre, aparece numa cena muito patife. Fora o Lou Ferrigno sendo subornado… com pizza!

Lou e seus bíceps.

PERSONAGENS

Escolhas perfeitas, cada ator/atriz encaixa como uma luva nos personagens, no contexto do filme.
Edward Norton é o Banner encarnado. Franzino, mas sem muita cara de nerd. E as caretas das transformações foram bem realistas. Liv Tyler foi exatamente a Betty que eu via no gibi: Doce, mas forte, não é uma menininha assustada, é uma mulher decidida a ajudar o amor da sua vida, mesmo depois do que aconteceu. Tim Roth ficou um Emil Blonsky véio, mas nem por isso menos fiadaputa, ainda mais no estágio intermediário, depois dos experimentos, mas antes de virar o Abominação. E o William Hurt foi um viado corno manso fdp de Gen. Ross, o que é bom, porque o personagem é um viado corno manso fdp mesmo. E os personagens secundários muito bons também, aquele 3º figurante que corre pra esquerda na cena da porradaria me convenceu!

A gostosa mocinha do filme.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS O INCRÍVEL HULK

O Incrível Hulk é o filme a ser batido, na minha opinião. Melhor que Homem de Ferro, melhor que o Batman, melhor que Hellboy, arrisco-me a dizer que foi melhor que qualquer outro filme, o melhor filme de todos os tempos!

E eu repito: VÍ JÍ VER ESSE FILME!!! E leve seu irmão, sua irmã, sua mãe, seu pai, seu cachorro, sua gordinha, sua vizinha gostosona, seu amigo nerd, seu amigo não-nerd que você não tem, o motorista do ônibus, enfim, TODO MUNDO!

Quem não for ver esse filme merece um beijinho do Abominação.

E eu vou repetir de novo: VAI LÍ VER O FILME!!! AGORA!!!!!!!!!!!!

O Incrível Hulk

The Incredible Hulk (114 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Zak Penn
Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, Tim Blake Nelson, Ty Burrell e William Hurt

Overdose Sci-Fi: Matrix Revolutions (Matrix Revolutions)

Cinema sexta-feira, 16 de maio de 2008 – 4 comentários

O fim da trilogia mais espetacular de todos os tempos. A guerra mais espetacular de todos os tempos.

Agora Neo já sabe quem é, mas fica desconsolado quando descobre que a profecia era, basicamente, um papo furado. Tudo dará errado. O que motiva Neo é Trinity e Morpheus, o cara que acreditou nele até o fim. Agora com sua fé abalada.

A equipe de Morpheus planeja o golpe final, a última esperança que eles têm. Isso quando Neo chuta o balde, bate o pé no chão e diz: Eu SOU o escolhido e VOU acabar com essa putaria toda. Contra a vontade do Conselho, Morpheus SEGUE acreditando em Neo e Niobe, ex-gordinha de Morpheus, sede a sua nave para Neo ir bater um papo com a máquina-mãe, aqueeela que representa o Arquiteto na Matrix. Trinity acompanha Neo, Morpheus e Niobe voltam a todo o vapor para Zion por serem de EXTREMA importância na guerra: sua nave tem uma arma poderosa que, quando ativada, derruba todas as máquinas que estão por perto. E as Sentinelas, também conhecidas como MÍQUINAS, estão invadindo o local.

Sério, NÃO DÍ pra não fazer uma sinopse. É MUITO empolgante.

PRA CARÍI!

Gravado logo em seguida após Matrix Reloaded, Matrix Revolutions segue exatamente onde o último filme parou e dá mais ênfase á guerra, afinal, agora o tema predominante É a guerra. Aqui basicamente deu-se o fim a filosofia, reflexões e tudo mais. Porrada. E mais um filme á altura.

Assim como defendi o filme anterior, defendo este: Matrix Revolutions NÃO PODE ser comparado a Matrix. Cada filme da trilogia trata de um assunto diferente, não adianta espernear. Aqui tudo está concentrado na BATALHA FINAL, onde Neo terá que enfrentar seu destino e acabar de uma vez com todas com o domínio das máquinas. O que não é BEEEEEEEM o que acontece.

A batalha final entre Neo e o Agente Smith consegue inovar ainda mais. Dessa vez os dois podem voar, e a pancadaria come solta até mesmo no céu. Debaixo de chuva e com a população INTEIRA da Matrix transformada em Agente Smith assistindo á luta, essa é a parte do filme em que você levanta do sofá, COLA na televisão e não quer perder NENHUM detalhe. Lembram das lutas incríveis em Dragon Ball Z? Pois é, pura nostalgia.

Pra você que é FÃ da trilogia como eu e concorda comigo deve ter se emocionado tanto como eu com esta trilogia. Até mesmo com essas resenhas, relembrando todas as cenas, discutindo ou apenas pensando nas partes que eu esqueci de citar, ou simplesmente não citei para não estragar tudo. Afinal, o filme tá lá no DVD, véi. Eu NUNCA vou ousar a contar SPOILERS NERVOSOS sobre Matrix, por mais que todo mundo já tenha visto. Afinal, ver a trilogia de novo é o que todo mundo vai fazer AGORA.

Ou cê VAI perder isso nesse fim de semana?

Matrix Revolutions

Matrix Revolutions (129 minutos – Ação / Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Roteiro: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Laurence Fishburne, Hugo Weaving, Monica Bellucci

Overdose Sci-Fi: Matrix Reloaded (Matrix Reloaded)

Cinema quinta-feira, 15 de maio de 2008 – 3 comentários

[IMG D]Também conhecido como “o filme que eu vi duas vezes no cinema”, Matrix Reloaded deixou a desejar no quesito “eu esperava por um filme á ALTURA de Matrix“. Este filme já parte para um ESTILO diferente, na verdade. Toda a filosofia já foi discutida no primeiro filme, agora a missão era apenas uma: Salvar o mundo. Então, daqui pra frente seria só PORRADA!

É por isso que eu não desvalorizo o filme. Não chego a ser um fã xiita da série, mas eu sou MUITO fã, e fã o bastante pra admitir o que deu errado ou o que ficou uma merda. Aqui Neo está evoluindo, provando para ele mesmo de que é REALMENTE o escolhido e, é claro, correndo atrás de seu objetivo. Seu destino. Não há nada complexo nisso, e, convenhamos, não é PRECISO nada complexo nisso.

PORRADA!

Eu insisto até o fim que Matrix Reloaded É um filme do caralho e não tira mérito ALGUM da série. A grande sacada foi a adição de novos personagens, além do retorno GENIAL de um deles: O Agente Smith. E, como não poderia faltar para um ser “em construção”, Neo ainda precisa filosofar pra CARÍI pra sacar qual é o problema. E a porrada come solta cada vez mais.

Outra coisa que merece destaque no filme é… a Monica Bellucci e seu vestido “eu não preciso de fôlego”. E você tira o fôlego de qualquer um. (heh)

Depois de inovar, é hora de imortalizar de vez. As lutas em Matrix Revolutions são terrivelmente espetaculares E empolgantes, simplesmente acima da média. As escolas de Kung Fu triplicaram após a estréia desse filme, isso pode ser levado como um FATO.

Os personagens Morpheus e Trinity ganharam um destaque maior aqui, seja em batalha ou planejamento. Carrie-Anne Moss infelizmente já não é a mesma Trinity de antes no quesito beleza, dá até pena do Keanu Reeves em alguns trechos.

Tremendamente judiada.

Mas enfim, é isso que eu defendo: Não é COERENTE comparar este longa com o primeiro filme da série. São caminhos diferentes. O fim do último filme deixou bem claro que, dali pra frente, o conteúdo seria: Guerra. E quem pára pra pensar em “o que é real” com 2387561251 agentes dando porrada em você? Ou quando restam 72 horas até que 250.000 sentinelas invadam sua casa? Noobs.

Matrix Reloaded

Matrix Reloaded (130 minutos – Ficção Científica / Ação)
Lançamento: EUA, 1999
Direção: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Roteiro: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Laurence Fishburne, Hugo Weaving, Monica Bellucci

Overdose Sci-Fi: Matrix (Matrix)

Cinema quarta-feira, 14 de maio de 2008 – 18 comentários

Inovação. Palavra perfeita para o início de uma resenha do filme mais inovador dos últimos tempos. Pra mim, de TODOS os tempos. Sabe quando um filme te marca? Então, taí um filme que eu já vi… bom, perdi a conta. Em uma época eu seguia uma filosofia: Todos deveriam assistir Matrix pelo menos uma vez por SEMANA, véi.

É claro que o filme dispensa sinopse, mas a vontade de escrever uma DETALHADA é enorme. Imagine um cara qualquer que, de repente, vira a SALVAÇÃO. SEMPRE “o escolhido” é um cara qualquer, impressionante. Essa é a prova de que até VOCÊ pode vir a servir para alguma coisa.

Matrix é uma transa perfeita de ficção científica, ação, futuro apocalíptico, filosofia E religião. É uma suruba, na verdade. Ao contrário de muitos filmes por aí que são Só porrada, efeitos especiais sensacionais e NADA de história, Matrix tem um PUTA recheio. E uma PUTA cobertura. O filme simplesmente não falha em nenhum dos aspectos.

OLOLCO!

FICÇÃO CIENTÍFICA

Os computadores dominam o mundo. Pra você que é NOOB PRA CARÍI e não entendeu o filme, é simples: Criamos robôs tão avançados que eles começaram a se aproveitar da gente. Inteligência Artificial. Aí veio a guerra, e a inteligência humana ainda valia para alguma coisa: Os robôs eram alimentados por energia solar. Que tal TAMPARMOS o sol, então? De repente, a Terra foi coberta por uma nuvem enorme. De repente, as máquinas começaram a usar os humanos como… pilha (cada ser humano produz, em média, 120 volts de energia elétrica). De repente, owned. De repente, isso enche o saco.

Mas os humanos precisam continuar vivos para fornecer energia, certo? Então, as máquinas – que agora CULTIVAM a gente, desde quando nascemos – nos conectam a um mundo muito próximo daqueeeele de um tempo antes da guerra, tudo isso enquanto dormimos (com um programa de computador). E crescemos. E as alimentamos. Basicamente, você passa a sua vida inteira sonhando, literalmente. Quando você morre, já era, pilha inútil. OU SEJA: Por mais que seja uma ilusão, é MUITO real.

A resistência, os sobreviventes de tudo isso, vivem escondidos e em busca de um ser que, segundo uma profecia, salvará o mundo disto. Eles vivem em uma “terra” chamada Zion, e têm a tecnologia dessas máquinas caso queiram se conectar áquela “realidade”. Matrix. Esta tecnologia está em suas naves, e é se conectando a elas que eles se unem a nós e acham o Escolhido. Mas é claro que as máquinas não facilitam: Na Matrix há “agentes”, e no planeta realmente REAL há “sentinelas”, máquinas de destruição.

A resistência também conta com programas de simulação, entre outras coisas que podem “turbiná-los” na Matrix. Você é você no mundo real, dominado pelas máquinas. Já na Matrix, com os programas certos, você poderá ser extremamente forte.

A resistência é capaz de “desconectar” as pessoas da Matrix, resgatando-as em seu “casulo”, lugar onde elas são pilhas. É o que fazem com Neo.

ENTENDEU AGORA?

AÇÃO

Misturando-se com a ficção citada acima, a ação deste filme é outra inovação nos cinemas. O que você via nos filmes do Van Damme você não vê em Matrix. Aqui você vê lutas extraordinárias, nos melhores ângulos. Algumas vezes em câmera lenta, quase um pay-per-view. Porrada de respeito. Só.

FUTURO APOCALÍPTICO

Bom, isso foi explicado acima. Um mundo dominado pelas máquinas. Criamos as máquinas, depois criamos as pilhas. Agora, as máquinas CULTIVAM a nós, que somos… pilhas. Sério, de todos os filmes “fim do mundo”, esse aqui é o mais criativo, não tem pra ninguém.

FILOSOFIA

Essa parte já ronda FORA do filme, na cabeça de nós, telespectadores. “O que é real?”. E como eu ODEIO filosofia, dispenso essa parte.

RELIGIÃO

Eu também ODEIO religião, mas a grande sacada de Matrix praticamente foi TIRADA da bíblia. Veja bem: Neo é um Messias. Zion? Saca esse trecho tirado da wikipedia: Sião, ou Zion, aparece no filme Matrix como a última cidade do planeta terra. Sião na mitologia cristã, será a última cidade possível de se viver depois do Armagedom. Entre essas e outras. Tenha medo.

Clássico.

Com toda essa mistura, Matrix, um filme de 1999, AINDA empolga. Keanu Reeves se eternizou como Neo. Os atores restantes também são eternamente lembrados pelo seus papéis. Os irmãos Wachowski se consagraram. Ou seja, não é só questão de gosto: O filme é incrivelmente foda por natureza.

Matrix

Matrix (136 minutos – Ficção Científica / Ação)
Lançamento: EUA, 1999
Direção: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Roteiro: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Laurence Fishburne, Hugo Weaving, Gloria Foster, Joe Pantoliano, Marcus Chong, Julian Arahanga, Matt Doran, Belinda McClory, Ray Anthony Parker

Homem de Ferro (Iron Man)

Cinema quinta-feira, 01 de maio de 2008 – 8 comentários

O que dizer de um filme que já começa tocando AC/DC? A resenha poderia parar por aqui.

Já era tempo de a Marvel chutar bundas e começar a produzir seus filmes. NINGUÉM aguentava mais ver filmes como Motoqueiro Fantasma, Demolidor e afins, NINGUÉM. Era como se o Uwe Boll estivesse por trás de todos os filmes da Marvel. Nesse tempo todo, o que aconteceu? Homem Aranha bombou, e… só. O restante ficou de meia-boca a RUIM PRA CARÍI. Até ontem.

Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um gênio das armas. O cara e seus parceiros Obadiah Stane (Jeff Bridges) e James “Jim” Rhodes (Terrence Howard) contribuem em grande estilo á destruição mundial com seus mísseis e bombas de última geração. Em uma das apresentações de seus produtos para clientes, o cara é sequestrado e é obrigado a fabricar o míssil Jerico, uma obra-de-arte, em uma… caverna. Com a ajuda de outro prisioneiro, Yinsen (Shaun Toub), o cara constrói a única chance de escapar dali vivo: Uma armadura. Uma PUTA armadura. E ele consegue escapar vivo.

De volta aos EUA, o cara acaba sendo afastado se sua própria empresa por falar á imprensa que vai parar de fabricar/vender armas. Vendo-se sozinho, tendo apenas sua secretária Virginia “Pepper” Potts (Gwyneth Paltrow), Stark começa a “atualizar” a armadura que havia feito para escapar dos terroristas. Em meio de testes hilariantes, surge o Homem de Ferro – ainda sem o nome, é claro. E não demora muito pra Stark descobrir quem e o que estava por trás de seu sequestro.

Tony Stark não faz o tipo de Super-Herói

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Eu diria que, talvez apenas os efeitos visuais, sofreram um “upgrade” durante o filme. Você percebe que as explosões na primeira ação do Homem de Ferro, em sua fuga, são ligeiramente… infelizes. Daí pra frente é sensacional, extremamente realista. É claro, dentro de um universo de FICÇÃO. Noobs.

ENREDO

98,1% dos nossos leitores, pelo menos, previam antes da hora que o filme seria só ação e NADA de história. Leido engano, aqui você se depara com a MELHOR história de todos os filmes da Marvel. Completamente detalhada, sem nenhum furo e nada corrido. Perfeito.

PERSONAGENS

Robert Downey Jr. roubou a cena. O cara só faltou entrar em um gibi para representar Tony Stark perfeitamente. Terrence Howard e Jeff Bridges dispensam comentários, os dois são e foram excelentes. Já Gwyneth Paltrow se mostrou meio perdida em alguns trechos, mas também fez o dever de casa. De resto, nenhuma atuação “descartável”. Elenco DE PRIMEIRA.

EASTER-EGGS

Fique atento á cada cena do filme, algumas surpresas aparecem a cada momento (STAN LEE VIBRATIONS). Sim, há uma cena após os créditos finais do filme e, ao contrário de alguns sites por aí, eu NÃO vou dizer o que acontece. Se vira. Eu esperei, então espere também.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS HOMEM DE FERRO

Na boa? Talvez Batman – O Cavaleiro das Trevas seja o único com CULHÕES para bater este filme. Tá certo que todos os vídeos exibidos de Homem de Ferro antes de sua estréia enganaram-nos perfeitamente á ponto de muitos chegarem a conclusão de que o filme não teria história alguma, ENTÃO… aumente suas expectativas com O Incrível Hulk. Então, eu diria que, mesmo que este seja apenas o começo do ano, Homem de Ferro já está no topo. E vai ser difícil algum outro filme chegar lá.

Elenco de primeira. DE PRIMEIRA!

É isso. Taí um filme TOTALMENTE acima das expectativas. O primeiro filme que eu vejo em sua estréia. E você, por que não viu ainda?

Homem de Ferro

Iron Man (126 minutos – Aventura / Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Jon Favreau
Roteiro: Mark Fergus, Hawk Ostby, Art Marcum, Matt Holloway
Elenco: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Terrence Howard, Jeff Bridges, Jon Favreau, Leslie Bibb, Shaun Toub, Faran Tahir, Sayed Badreya, Bill Smitrovich, Clark Gregg, Tim Guinee, Will Lyman, Stan Lee

Os Reis da Rua (Street Kings)

Cinema terça-feira, 22 de abril de 2008 – 2 comentários

Keanu Reeves já não é mais “promessa de filme sensacional” há um bom tempo, ATÉ meterem ele no meio de um thriller no estilo de Rede de Corrupção. Aliás, no estilo de muitos outros filmes deste gênero; definitivamente Os Reis da Rua não é um filme inovador. E quem disse que pra ser BOM precisa ser INOVADOR? Nem sempre.

Tom Ludlow (Keanu Reeves) é um tira COMPLETAMENTE maluco que não dorme em serviço e nem desperdiça balas. O cara consegue levar seu Capitão Jack Wander (Forest Whitaker) a promoção com suas missões. A coisa começa a ficar feia quando ele descobre que seu ex-parceiro Terence Washington (Terry Crews) está o dedurando – Tom fazia lá suas sujeiras antigamente – para James Biggs (Hugh Laurie), o “tira que investiga tiras”, então decide correr atrás do cara. É quando ele o encontra em uma loja de conveniência e, por acaso, Washington é assassinado por dois traficantes no local. Tom é o único sobrevivente e, mesmo tendo acertado seu ex-parceiro acidentalmente com um tiro, consegue sair limpo – Wander tem o poder de limpar quem e o que quiser, afinal.

Quando Tom começa a correr atrás dos caras que mataram Washington com a ajuda do detetive Paul Diskant (Chris Evans), começa a descobrir um esquema de corrupção que vai revelando pouco a pouco o que REALMENTE está acontecendo. É quando o filme começa a esquentar. (heh

CLICHÊS

Por ser um filme nada inovador, os clichês aqui não faltam. Porém, nada que ESTRAGUE o filme.

ATUAÇÕES

Dizem que Keanu Reeves e um cone atuariam da mesma forma. Dizem até que o cone atuaria melhor. Eu não discordo, e admito que o cara não foi diferente aqui. Porém, não temo ao dizer que curti a atuação do cara – suspeito a falar por ser fanático por Matrix, talvez. Forest Whitaker foi excepcional, acho que essa é a única palavra para descrevê-lo no filme. Hugh Laurie? Genial, mas participou pouco. Chris Evans fez um papel totalmente secundário, mas também fez a lição de casa. Enfim, o elenco principal fez um ótimo trabalho; a coisa ficou meio triste mesmo no lado das atuações secundárias – mas isso é descartável.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Tradicionais do gênero. Mas sem muito exagero na trilha sonora, por incrível que pareça. Geralmente um filme desses dá mais importância ao rap que está rolando na hora do que pra cena em si – e não é isso que acontece por aqui.

PONTOS ALTOS

Sou suspeito a falar por gostar de coisas do gênero, mas eu diria que os trechos de ação do filme são sensacionas. Perseguições, tiroteios e Keanu Reeves mostrando que AINDA carrega um pouco de Neo dentro dele. Não vou lançar spoilers, mas uma das cenas finais é EMPOLGANTE.

PONTOS BAIXOS

A falta de criatividade e inovação, tornando o filme apenas mais um do gênero.

Forest Whitaker e seu olhar “O_o”

Então, se este gênero é a sua praia, você vai gostar. Se não é, passe longe do filme. Confesso que eu esperava mais do filme em si e MENOS de uns trechos, o que deixa minha nota final relativamente alta.

Os Reis da Rua

Street Kings (109 minutos – Policial / Ação / Thriller)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: David Ayer
Roteiro: James Ellroy, Kurt Wimmer e Jamie Moss
Elenco: Keanu Reeves, Forest Whitaker, Hugh Laurie, Chris Evans, Martha Higareda, Cedric the Entertainer

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