DOA – Vivo ou Morto (DOA: Dead or Alive)

Filmes bons que passam batidos quinta-feira, 10 de abril de 2008 – 10 comentários

Você gosta de mulher? Com pouca roupa? Mulher saindo na porrada? Todo tipo de mulher com pouca roupa e saindo na porrada? Então não tem erro: DOA – Vivo ou Morto é a sua escolha pra esse fim de semana.

Mas CUIDADO se você for daqueles mais conservadores: O filme beira o trash. Não de cru, mas de ruim. O filme é uma piada, manja? Vítima de preconceito e tudo mais. Noobs.

DOA – Vivo ou Morto é uma adaptação do jogo DOA – Dead or Alive, você já deve – saber ou – ter imaginado. Como adaptações de jogos de luta pedem uma minuciosidade no roteiro, eu diria que este filme inovou: A adaptação é perfeita. O jogo é de luta? 90% do filme é PORRADA! Os outros 10% são só enrolações básicas pra encaixar tudo na trama. Se você achou que a pior coisa nos filmes de Mortal Kombat foi procurarem por uma HISTóRIA pra pôr eles ali, mais uma vez eu repito: É esse o seu filme desse fim de semana.

Nada demais: Uma galera é chamada pra um torneio anual – chamado Dead or Alive – em uma ilha deserta, Doatec. Organizado por Victor Donovan (Eric Roberts), essa “galera” chamada é simplesmente composta pelos melhores lutadores do mundo, sendo que cada um é o melhor em cada estilo de luta. O trio principal da pancadaria é composto pela campeã mundial de luta livre Tina Armstrong (Jaime Pressly), a… ladra que está ali só pela grana Christie Allen (Holly Valance) e a ninja Katsumi (a não-gordinha e nipônica mais quente da galáxia, Devon Aoki), que tem sede de vingança pela morte de seu irmão.

Acho que as apresentações custam apenas os sete primeiros minutos do filme, absolutamente o necessário para esta adaptação. O resto é porrada e, como não poderia faltar: mulheres semi-nuas.

O TORNEIO

Cara, o que eu sempre imaginei que seria bacana em adaptações de jogos de luta acontece aqui: Há câmeras por toda parte, e os lutadores contam com sensores que medem seu “sangue”, aqueeela barrinha que você precisa “esvaziar” pra derrotar seu adversário. As câmeras obviamente filmam as batalhas, e um monitor mostra a famosa “barrinha de sangue” dos lutadores indo pro saco a cada soco. Assim, quando uma zera, game over. E as lutas começam DO NADA, quando os participantes menos esperam.

AS… ROUPAS

São mínimas na maior parte das vezes, é claro. Inclusive o filme conta com uma cena com um jogo de vôlei, tornando a adaptação ainda mais perfeita.

Ah se tivéssemos uma coluna de game pra machos…

ENREDO

Que enredo?

ATUAÇÕES

Nada demais. Nem era preciso. Não é um filme pro Tom Cruise, Samuel L. Jackson ou Nicolas Cage, tanto que o elenco se resume a desconhecidos e, é claro, mulheres. Mas cada um ali fez um bom trabalho – Ahh, Devon Aoki… – nos limites da qualidade do filme. Aliás, qualidade não; estilo.

EFEITOS ESPECIAIS/SONOROS

As lutas são sensacionais. É claro, mais uma vez: Dentro do limite do filme. Os efeitos sonoros são mais voltados para o humor, mas, pensando bem, até as lutas são. O filme inteiro é. Enfim, de resto, os efeitos visuais durante as lutas são bem legais, mas alguns são BEM toscos.

Então é isso: Basta desligar o cérebro e curtir. Não é só mulher semi-nua e porrada, é diversão. Ao contrário de Mortal Kombat, essa adaptação não se levou a sério. Ou se levou MAIS a sério, não sei. Quer um filme bacana mas não quer pensar muito? AOE RECOMENDA!

DOA – Vivo ou Morto

DOA: Dead or Alive (87 minutos – Luta, Ação)
Lançamento: Austrália, 2006
Direção: Corey Yuen
Roteiro: J.F. Lawton, Seth Gross e Adam Gross
Elenco: Jaime Pressly, Holly Valance, Sarah Carter, Devon Aoki, Natassia Malthe, Eric Roberts, Matthew Marsden, Brian J. White, Collin Chou, Kane Kosugi, Steve Howey, Silvio Simac

General Chaos (Mega Drive)

Games sexta-feira, 04 de abril de 2008 – 6 comentários

Nesses dias eu estava me lembrando deste post, um dos mais clássicos na época em que o AOE ainda era um blog. Então decidi recomendar mais um jogo velho que passou batido para muitos, ou pelo menos Só alguns. Olha só que beleza:

No game, saudoso General Chaos, você tem que impedir que o general Havoc domine a sua base. Pra isso, você vai mandar cinco soldados fodões invadirem a base dele; mas é claro que o general Havoc não é nada burro: o cara manda cinco de seus melhores soldados também. Então, você terá um mapa a percorrer, e a cada ponto o inimigo te espera. Cada vez que você ganha um combate, você chega mais perto da base Viceria (a base do genral Havoc). Quando você perde, seus rivais chegam mais perto da sua base, a base Monorica – comandada pelo general Chaos, é claro. Ou seja, é um jogo de estratégia. Você posiciona os personagens – TODOS ao mesmo tempo – e desce a bala nos adversários.

Aí você diz: Nhé, nada inovador. Cara, o jogo é de 1994. E você VAI perder MUITO o seu tempo com ele. Este é daqueles jogos que te faz chamar a vizinhança inteira pra jogar, substituindo o futebol ou o mongolístico Guitar Hero. Jogo oldschool é o que há. Se você não é preconceituoso, prepare-se para um jogo SENSACIONAL. Agora, se você é, tomara que seja chamado para o exército.

JOGABILIDADE

Pouco confusa. Você precisa de um CÉREBRO, serve? Se você está acostumado com jogos de estratégia, ótimo, vai tirar esse aqui de letra. Com um botão você manda todos eles atirarem, com outro você seleciona quem você quer que mude de posição e, por último, um botão envia o soldado selecionado para o local que você escolheu. É claro que eu não me lembro nem quais botões existem num Mega Drive. De resto, nada demais, é só visualizar as imagens do texto pra ter uma idéia de como é. Enfim, jogo SIMPLES, jogabilidade simples. Mas complexa – e não confusa, melhor falando.

ARMAS

Cada personagem carrega uma arma diferente. Tem bazuca, metralhadora, dinamite, lança-chamas e por aí vai. Sem frescura, manja?

Extra lembrado pelo jão matador: Quando você faz seu soldado cruzar o caminho de um soldado inimigo, os dois saem na PORRADA. É algo extremamente hilário, com soco no saco e tudo mais. Fora a animação no início da pancadaria, no estilo Recruta Zero vs Sargento Tainha.

EQUIPES

São 3 ou 4 equipes que mudam partida-sim-partida-não. A melhor é a equipe que conta apenas com metralhadoras, mas, por conta das mudanças de equipes, você só poderá pegar essa equipe uma vez a cada duas partidas. Há uma equipe com apenas DOIS membros, sensacional. Outra com todo o armamento, o que requer uma bela… estratégia.

DIFICULDADE

Conforme você vai vencendo, a coisa vai ficando mais complicada, óbvio. Tanto que eu nunca passei da terceira vitória (vitória = invadir a base Viceria), mas também nunca tive a oportunidade de jogar o jogo em um dia INTEIRO. E, antes que você me pergunte: sim, o jogo não acaba quando você vence Havoc. A boa é que, para facilitar sua vida, há uma equipe de médicos em campo. Quando seu personagem cai e fica no chão, é só chamar os caras. É EXATAMENTE como em uma guerra, cara, o único pecado aqui é que não dá pra matar os médicos.

SONS / EFEITOS VISUAIS

Na medida. Pra que objetos 3D e coisas do tipo? Pra que home theater? Tá certo que naquela época isso seria bem… difícil, mas o que eu quero dizer é que os gráficos e os sons “velhos” não estragam o jogo de forma alguma. Pelo contrário, eles empolgam ainda MAIS. As mortes são tremendamente sensacionais, principalmente quando você QUEIMA o puto com um lança chamas. Humor negro não falta neste jogo.

Curte Metal Slug? Frango. Venda seu PS2 e vá comprar um Mega Drive. AOE RECOMENDA!

General Chaos

Plataforma: Mega Drive
Lançamento: 1994
Distribuído por: Electronic Arts
Desenvolvido por: Game Refuge Inc.
Gênero: Estratégia / Ação

X-Men Legends II: Rise of Apocalypse (PC)

Games segunda-feira, 17 de março de 2008 – 7 comentários

Desde Mutant Academy do ps1, tenho sonhado com um jogo estilo rpg de ação estrelado pelos mutantes mais famosos dos quadrinhos. Em 2004, meu sonho se realizou com X-Men Legends do ps2. Um ano depois, enquanto eu ainda limpava minha cueca das ejaculções provocadas pelo, saiu a continuação. Trazendo ainda mais coisas que seu antecessor e aprimorando outras, Rise of Apocalypse entrou na minha lista de jogos prediletos.

A trama do jogo mistura elementos de Uncanny X-Men e X-Men somados aos personagens de Ultimate X-Men. Quem não conhece as revistas pode ignorar esse fato. Tudo começa quando Apocalypse, o primeiro dos mutantes, sequestra Polaris e Quicksilver (o filho de Magneto), sob o pretexto de usá-los como fonte de energia para alimentar uma máquina que o deixará invencível. Os X-Men são então forçados a fazer uma aliança que seria impossível em qualquer outra circustância. Os pupilos de Xavier se unem á Irmandade de Mutantes, liderada pelo genocida EriK Magnus Lehnsherr, mais conhecido por Magneto.

Antes de qualquer coisa, eles invadem uma base militar e libertam o Professor Xavier, que se encontrava preso. Em seguida eles partem até Genosha, uma nação mutante liderada por Magnus, que no momento se encontrava dominada pelas forças de Apocalypse. Começa então a batalha, e o destino do mundo depende da vitória dos X-Men.

Só o fato de se poder jogar com Magneto e Deadpool no mesmo time faz este jogo valer a pena, mas como tenho que falar dele como um todo, aqui vai. Logo de começo, vemos uma animação arrasadora onde a aliança mostra aos militares porque os mutantes são o “Homo Superior”. Depois dela, Xavier é resgatado por Nightcrawler e o jogo começa. Esta primeira missão consiste em escapar da base militar, e serve apenas como um “practice” para os jogadores iniciais se familiarizarem com os comandos. Eu citaria os botões aqui, mas como são muitos falarei apenas das funções. Antes de qualquer coisa, saiba que o jogo é dividido em 5 atos. Ao final de cada ato, você enfrentará um cavaleiro de Apocalypse (peste, fome, guerra e morte), e no ato 5 o próprio Apocalypse.

Durante o jogo, você comandará uma equipe de quatro mutantes, sendo que só é possível controlar um por vez (a não ser que esteja jogando multiplayer). O resto será controlado pela AI, que pode e deve ser configurada. A equipe inicial é formada por Magneto, Cyclops, Storm e Wolverine. Assim que você chegar em Genosha você poderá trocar os personagens e montar a equipe que quiser. Os personagens selecionáveis são: Cyclops, Wolverine, Storm, Nightcrawler, Rogue, Gambit, Bishop, Iceman, Sunfire, Jean Grey, Colossus, Scarlet Witch, Toad, Juggernaut e Magneto. Temos também Professor X, Deadpool e Iron Man como personagens “secretos”. Se estiver jogando a versão para pc, ainda pode-se usar Sabretooth e Pyro (praticamente a mesma coisa de Wolverine e Sunfire). No psp eles colocaram Cable e Dark Phoenix, mas nunca joguei psp.

Leigos devem pensar logo de cara “orra meolw, mto façil, vou escolher wolverine, colossus, juggernaut e sabretooth, so os porradero rsrsrs sussa”. Este jogo é um RPG, o que significa que estratégia é recomendável. Como eu amo vocês e não quero vê-los se fodendo no jogo, digo logo que é preciso ter pelo menos um manipulador á distância/teleportador e um criador de pontes/voador. Em outras palavras, Magneto chuta bundas, pois dessas funções ele só não possui teleporte. Selecionados os personagens, você pode partir em busca de missões. Quando quiser trocar novamente a equipe, é só procurar por um X-Traction point, que também serve para salvar o jogo e se locomover entre pontos marcados no mapa. Dependendo da sua formação, bônus de atributo serão obtidos. Ex: Storm, Iceman, Sunfire, Magneto = Forces of Nature, bônus de energia para todos.

Minha atual equipe

Os personagens são customizáveis, desde o unforme usado até os atributos. Isso mesmo, você que irá montar seu personagem, limitado ao bom senso, claro. Cada vez que seu personagem passar de level, será recompensado com 4 pontos de atributo e 1 de poder, para ser distribuido como bem entender, sendo o atributo máximo 250 e o level máximo 99. São quatro os atributos:
-Body
Quanto maior for este atributo, maior será o seu hp e a quantidade de hp recuperado com itens de cura. Imprescindível para qualquer personagem corpo a corpo.
-Focus
Mesma coisa acima, só que para energia. Energia é gasta em troca do uso de poderes e define o dano de ataques não-físicos, o que faz do Focus um atributo importante.
-Strike
É sua capacidade de causar danos físicos.
-Speed
Define sua esquiva/defesa e sua taxa de acerto. Isso para ataques físicos, claro.

O ponto de poder é para ser gasto com… Poderes. Cada personagem tem uma boa quantidade deles, que variam entre passivos (não necessitam energia) e ativos (necessitam energia), sendo que os ativos por sua vez são divididos entre ataque e suporte. Para se conseguir alguns poderes, é preciso ter outros como pré-requisito. “Opa, vou detonar geral aqui, sair voando enquanto atiro raios pelos olhos”. Não, você não vai fazer isso. E não só porque ninguém tem essa combinação de poderes, mas também porque cada personagem só pode usar um por vez. O uso de poderes funciona a partir de um sistema parecido com o de sua equipe. É possível selecionar até três poderes e um especial para serem postos numa grade de atalho, cada uma correspondendo a um botão. Essa grade pode ser alterada tão facilmente quanto você troca de personagem.

Além dos poderes, temos como ações básicas os famosos “soco forte/soco fraco”, pulo (que caso pressionado duas vezes ativa o voô ou teleporte) e arremesso de personagens, aliados ou não. Usando Colossus, arremesse Wolverine para reproduzir o famoso “Fastball Special”. Oh, já ia esquecendo. Alguns personagens e inimigos podem causar efeitos especiais com certos ataques. Iceman causa freeze, Cyclops e Gambit são capazes de causar radiation, assim como boa parte dos inimigos.

Explicadas as funções básicas, vamos as adicionais. Variando os ataques de soco, dá para se criar combos com finalizações diferentes. São elas: Pop-up (atira o inimigo no ar), Stun (preciso falar?), Trip (rasteira) e Knockback (empurra para longe). Mas não são só socos que formam combos, poderes também fazem isso. “Como, Nip?”. Basta que dois personagens acertem um inimigo ao mesmo tempo com seus poderes. É necessário um bom timing para fazer isso com a AI, mas jogando multiplayer é mamata. Com isso se obtem bônus de exp.

Fora matando inimigos para passar de level, existem outras maneiras de se conseguir pontos de atributos, poder e até mesmo exp. Em cada ato, estão escondidas Tech Station, cada uma com uma cor diferente (representando um atributo). Só é possível usar elas UMA vez, por isso escolha bem o personagem. Para conseguir pontos de poder (E atributo) sem upar loucamente, basta completar as simulações da sala de perigo, que pode ser acessada nas bases principais. Para se conseguir novas simulações, é preciso encontrar os discos espalhados pelos 5 atos. Exp pode ser obtida acertando as questões das trivias, sendo uma série de perguntas por ato. Ajuda muito, acredite.

Seus personagens estão sendo surrados? Seria uma boa idéia equipar uns equipamentos. “E onde acho essas merdas?”. Matando inimigos ou abrindo Weapons Cache. São 3 tipos de equipamento, luvas, cintos e armaduras. A cor varia de acordo com a raridade, assim como os atributos do equipamento. Itens verdes são os mais raros é bem possível que você termine o jogo sem nenhum deles. Eu zerei 4 vezes até que conseguisse achar um (o fantástico Hammer of Nimrod, que cavalou Deadpool). Outra forma de obtê-los é comprando-os na loja de Forge. Para isso você deve gastar Tech Bits dropados por inimigos.

Hammer of Nimrod detona

O jogo possui alguns itens extras, como os Homing Beacons (colete todos para abrir Iron Man), Comic Books e Sketch Books. No ps2, é possível jogar até 4 jogadores humanos, dependendo apenas de quantos controles você tem. No pc isso é possível se conectando online. Em ambas as plataformas, temos também o famoso Deathmatch, onde cada um escolhe um personagem para chutar a bunda do outro e um Deathmatch cooperativo, onde você define o número de inimigos e o tempo limite para eliminar todos eles.

Falando em inimigos, X-Men Legends II é como todo jogo de rpg. Se você trabalhou seus personagens, o jogo é fácil. Se foi vagabundo, contente-se com a derrota. Mas sério mesmo, acho que o único chefe que ameaçou minha vida de alguma forma foi Sugar Man. Sim, um cara chamado Sugar Man. Os puzzles são simples, e atalhos podem ser criados no mapa se você destruir algumas paredes.

O gráfico é em Cell-Shadding (é isso?), como nos Budokais e Narutimates. Ficou bem legal, pois dá aquele aspecto de “jogar os quadrinhos”. A trilha sonora pode ser enjoativa.

Rise of Apocalypse é um excelente jogo de RPG e deve ser jogado mesmo que você não seja leitor dos quadrinhos. No final, é provável que você no mínimo passe a se interessar pelas histórias dos filhos do átomo. E acho que isso é tudo. EXCELSIOR.

X-Men Legends II: Rise of Apocalypse

Plataformas: PS2, PC, PSP, GC, Xbox e NGE
Plataforma Avaliada: PC
Lançamento: 2005
Distribuído por: EA
Desenvolvido por: Raven
Gênero: RPG/Ação

God of War 2

Games quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 6 comentários

[*]Ano: 2007
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês

Kratos, antes general de Esparta, agora é o dono do posto de Deus da Guerra. Irônicamente, suas ações como Deus são tão abusivas quanto as de Ares. Kratos usa seus poderes para auxiliar os espartanos em batalha, e os outros membros do Olimpo não estão felizes com isso. Atena implora para que ele pare, mas Kratos a ignora. ‘Você me deixa sem escolha’, diz a Deusa de forma triste. Kratos desce até a cidade de Rhodes, que no momento se encontrava invadida pelo exército espartano, e começa a ajudar a invasão. Uma águia pousa no Deus, roubando o seu poder e reduzindo-o ao tamanho de um mortal comum. Para piorar ainda mais a situação, o poder é depositado no Colosso de Rhodes, que ganha vida.

Kratos e o Colosso travam um violento combate, e é então que Zeus aparece para oferecer a Kratos a arma que iria lhe conceder a vitória: A lâmina do Olimpo, a mesma espada que Zeus usou para derrotar os Titãs de Cronos. Kratos empunha a espada, e destrói o Colossus com ela ao depositar seu poder na arma (tornando assim mortal). O espartano vence, mas acaba seriamente ferido após ser esmagado pela mão do Colosso. A águia então retorna, revelando ser o próprio Zeus, e não Atena como pensava Kratos. Ele exige lealdade do Deus da Guerra, mas tudo que recebe é uma negação. Zeus então o atravessa com sua espada, mandando-o para o Submundo.

Kratos estava prestes a ser levado para o sofrimento eterno, quando é salvo por Gaia, uma Titã. Ela têm observado a vida de Kratos até aqui, e conta como os Titãs foram humilhados e punidos pelos Deuses do Olimpo. Agora eles querem que Kratos os vingue, em troca da restoração de seus poderes. Para isso, Kratos deve encontrar as Irmãs do Destino e mudar o passado. Começa então mais um jornada de vingança, mas com uma diferença: Seu inimigo agora é o maior de todos os Deuses.

Destruir uma das sete maravilhas: Não tem preço

Mais uma vez, o jogo começa com pancadaria pesada. Mas isso é apenas um treino para os combates marcantes que estão por vir. Kratos foi reduzido a mortal, mas você ainda possui as Lâminas de Atenas e aquele raio escroto de Poseidon para lhe auxiliar durante a sequência de combates em Rhodes. Até aqui, nada de muito novo fora o cenário. Alguns desmembramentos de leve, mas nada novo.

E então você é forçado a lutar com o Colosso, uma variação alucinante do que foi a batalha contra as Hidras em God of War. Até aqui você pensa “É um God of War com skin alternativa”. A Lâmina do Olimpo muda sua mente, introduzindo uma das novidades do jogo: Armas secundárias. Sim, desta vez você não está limitado ao uso das Lâminas de Atena e suas variações, e terá três outras armas, contando com a Lâmina do Olimpo (as outras são uma lança e um martelo).

Spoiler para os espertos

As novidades no arsenal de Kratos não terminam aí. Você foi privado de seus poderes de deuses, mas receberá variações titânicas. Até a antiga Fúria do Olimpo (sim, tô traduzindo a bagaça toda asdhjkasdha) se tornou Fúria dos Titãs. “Entãããooo… Só mudaram o nome?”. Não, os novos poderes funcionam de formas diferentes. Os raios de Poseidon (cujo nome não lembro e tenho preguiça de procurar), por exemplo, foram trocados por raios de Cronos (preguiça…procurar…), que ao invés de girar em torno de Kratos, agem como minas, atingindo inimigos que se aproximarem e dando liberdade de movimento ao espartano.

Em vez de receber seus poderes através de ESPELHOS MÍGICOS DO OLIMPO, agora Kratos deve encontrar cada um dos Titãs para recebê-los pessoalmente. O que inclusive faz uma pontinha a mais de sentido. Se bem que o jogo é baseado na miotologia grega, sentido é para pederastas.

Ainda não vi o nome

As hordas de inimigos sofreram poucas modificações, o que significa que você vai enfrentar basicamente as mesmas criaturas. Claro, temos alguns novos como o Minotauro de Pedra (que vai te irritar um pouco) e os zumbis-esqueleto, mas nada original demais. Temos reaction commands novos, porém (é como se chama a sequência de botões que aparece na tela para que você aperte). Já a lista de chefes e sub-chefes melhorou bastante. Kratos enfrantará nomes conhecidos da mitologia, como Teseu e Euryale. Os combates estão mais difíceis e demorados, dando mais emoção ao jogo. E a partir de certo ponto do jogo, será possível REFLETIR ataques bloqueados. Útil e necessário. Destaque para a volta de um velho oponente…

Além dos baús onde se coleta upgrades de magia e vida, existem agora báus secretos que contém algumas melhoras opcionais para o “herói”. Vale a pena procurar por estes baús. Outro colecionável é o olho dos Ciclopes. Você pode arrancá-los com o reaction command, e receber um prêmio após coletar vinte deles. Novas roupas e visuais continuam disponíveis para serem abertos, basta cumprir os requerimentos.

Os gráficos são efetivamente os mesmos, ou então eu não tenho sutileza alguma. A trilha sonora continua seguindo o mesmo estilo, até melhor em alguns pontos. God of War 2 não é muitooo diferente de seu antecessor, mas ainda faz parte dos Must-Play do PS2. Acredito que seu único defeito seja o final inexistente. Continua no PS3…

Um desses dois não vai estar lá. Adivinha?

Review – God of War

Games quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 3 comentários

[*]Ano: 2005
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês

Tudo começa e termina com Kratos, general de Esparta. O cruel general sempre provou ser um dos melhores e mais valorosos guerreiros entre os gegos, e seu exército era um dos mais temidos. Kratos era quase invencível em campo de batalha. Pelo menos até o dia em que encontrou um inimigo que não podia derrotar. As legiões de bárbaros massacraram seus soldados, e Kratos estava prestes á ser mutilado pelo líder bárbaro. Como uma última chance de sobrevivência, Kratos ofereceu seu alma a Ares, o deus grego da guerra, em troca da vitória.

Ares ouviu seu apelo, e lançou seu poder contra o exército bárbaro, destruindo todos eles, exceto o líder. Ares então mandou suas harpias para que as Lâminas do Caos fossem entregues ao seu mais novo guerreiro. As lâminas se prenderam aos antebraços de Kratos, e ele então as usou para degolar seu inimigo. O pacto estava feito. Kratos agora era o mais temido dos gregos e efetivamente invencível em combate. Muitas vidas foram tiradas e muitas vilas foram destruídas por Kratos e seus espartanos. Mas então Ares cometeu um erro. Um erro que quebrou o pacto, e transformou Kratos em seu maior inimigo.

Anos depois, Kratos recebe uma oferta que não pôde recusar: Ele deve matar Ares, que se encontra na cidade de Athenas, e em troca será perdoado por seus atos. Chega a hora da vingança, e nada pode parar o espartano. Você está agora na pele de Kratos, e Ares deve morrer.

Mas antes disso…

Um dos melhores jogos que tive a felicidade de rodar em meu ps2, God of War é fantástico, belo e igualmente violento. O jogo já começa com a pancadaria comendo solta, enquanto guiamos Kratos por entre um ataque de uma horda de Hydras á uma frota de navios. Os comandos são apresentados ao jogador, e a diversão se inicia.

Começarei falando dos comandos. Eles seriam perfeitos, se não fosse por alguns “poréns”. O primeiro deles é a demora para que o combo se inicie, o que pode incomodar em dificuldades mais difíceis. Mas não pare de ler ainda, calma! Em compensação, o resto do combo é mais rápido. Rápido e exageradamente agressivo. Com quadrado se desferem golpes mais longos e leves, enquanto com triângulo Kratos desce a porra com um combo curto. Círculo funciona como um balão, que dependendo do botão pressionado a seguir pode partir o inimigo em dois e coisas do tipo. Com o analógico esquerdo se movimenta o personagem, e com o direito se esquiva. E é ai que reside o segundo “porém”. Na maioria dos jogos se usa esta alavanca para “girar” a câmera (que em GoW é automática), portanto pode confundir no início. Ah, L1 defende.

Existe também a mecânica de Reaction Command, em tese a mesma usada em Kingdom Hearts II. A diferença é que os botões a serem pressionados variam, e em alguns casos um erro pode te foder lindamente. E eu quero dizer LINDAMENTE. Mas o mais legal é o uso das magias, fornecidas pelos deuses do Olimpo para ajudá-lo na sua cruzada. Mas como nada na vida é de graça, você normalmente deve enfrentar um desafio antes de recebe-los.

As magias e as Lâminas do Caos podem receber upgrades, que são comprados com orbs recebidos com a derrota de seus oponentes. Quanto maior o upgrade, mais orbs serão gastos. óbvio, não?

Claro que sim

Os gráficos são extremamente bem feitos, entre os melhores do console. A presença de alguns efeitos marotos de câmera, slow-motion por exemplo, faz com que o jogo flua como um filme interativo, dando um Q a mais na diversão. Os detalhes nos personagens são notáveis, e vão desde os boobs das medusas até o realismo da musculatura dos ciclopes. Destaque para Kratos, um dos personagens mais másculos dos games (ainda inferior a Solid Snake, porém).

Mas os prós não param por ai, não. Jogando GoW você também irá se deliciar com as divertosas cenas de gore. Desmembramento, sequências arrasadoras, monstros gigantes se fodendo e um mini-game de sexo. Tudo isso para agradar as mentes mais doentias.

Mas para ver tudo isso, você deve pagar um preço: Se adaptar a dificuldade do jogo. Existem momentos em que os inimigos chegam a ser irritantes, e as batalhas ficam tão escrotas que dá até vontade de tirar o dvd e atirá-lo na parede, enquanto você enche os pulmões de ar para soltar um “FELA DA PUUUTAAAAAAAA”. Ma não fique triste, com o tempo se pega o jeito e ai é que nem andar de bicicleta: Você só se fode quando quer dar uma de gostoso.

Como querer petrificar todos os inimigos

A trilha sonora é muito boa e envolvente. Seguindo um estilo clássico dos filmes épicos, a trilha de God of War é memorável. Outro fator que faz com que God of War seja basicamente um filme interativo. Um filme digno de um oscar.

Os jogadores são presentados também com alguns extras. Entre eles uma arena com o protótipo dos personagens, alguns costumes alternativos e uns vídeos. Para os jogadores mais hardcore tem também o Challenge of the Gods, que é sem dúvida um desafio mesmo. Se acha o jogo normal difícil, passe longe dessa porra.

Esse ciclope não aguentou o tranco

Como GoW é baseado na mitologia grega, é certo que você vai encontrar diversos inimigos e referências próprias da mesma. Minotauros, centauros, ciclopes, medusas, harpias, cerberus, sátiros… Todos eles modificados visualmente para lhe dar um trava-cu assim que pisarem em sua frente. Quanto as referências, porém, GoW é inferior á sua sequência. Poucos deuses e personagens maiores são mostrados, e a putaria rola mais em torno desses já citados. A variação de cenário também não é muita, mas é satisfatória. Você irá percorrer navios naufragados, as ruas da cidade de Athenas, um deserto e um templo hardcore preso as costas de Kronos, titã do tempo.

Em resumo, GoW é  um excelente jogo e deve ser jogado por qualquer um que possua um Playstation 2 e tenha interesse por mitologia grega. Mais uma prova de que espartanos chutam bundas. E antes que me esqueça, CONTINUA.

Resenha – 300

Cinema terça-feira, 15 de janeiro de 2008 – 5 comentários

Já tivemos uma outra resenha [Nota do editor: Não tem mais] recentemente sobre “300” aqui no AOE. E vocês, leitores chatos bagarai, devem estar se perguntando por que demoramos tanto pra resenhar esse filme.

No caso dos outros resenhistas eu não sei, mas no meu caso é porque eu quis mesmo esperar a poeira baixar e ver se o filme continuaria me emocionando meses depois.

300 (2006)

E então? Esse filme ainda é bom mesmo ou era só aquele hype e excesso de propaganda do início do ano? Bom, pra começar, quero XINGAR o filme, listando todas as suas coisas ruins:

1) Rodrigo Santoro;
2) Nenhum espartano na história da humanidade NUNCA pareceu com um stripper depilado e usando sombra nos olhos.

Portanto, o filme se tornou uma propaganda visual homossexual. Acho que já falei isso em outro lugar. Mas ok, não consigo pensar em mais nada pra xingar. Vamos para as partes boas.

Apesar da temática visual meio gay, ainda assim acho que “300” é um filme do caralho e sou meio suspeito para opinar sobre ele. Então requisitei a opinião da Gabi sobre a película:

Atillah – Slaying Mojitos diz:
Gabi, por favor. Assim, do nada:
Atillah – Slaying Mojitos diz:
diga uma frase sobre o filme “300”?
Gabi diz:
mó gostosa essa rainha.
Atillah – Slaying Mojitos diz:
Ok, acho que posso utilizar. Obrigado.

Devo concordar com a Gabi. Pra compensar os strippers, pelo menos colocaram uma rainha gostosa e com personalidade. Sem falar no Oráculo. Não lembro muito dessa parte de intrigas políticas na HQ, mas até que encaixou bem no filme. E como o Théo sempre diz: se é pra fazer um filme igualzinho ao livro, pra que assistir ao filme ou ler o livro?

Aê rainha, pega eu.

Aliás, no caso de “300”, a fidelidade á HQ e ás cenas desenhadas por Frank Miller é o grande trunfo. O trabalho foi tão bem feito como em “Sin City”, e é um ótimo exemplo de como um filme pode te seduzir com suas imagens e ritmo, mesmo você já conhecendo o enredo. Os detalhes, esse é um filme para se observar os detalhes. Vejam como o cuidado na fotografia e na edição visual/sonora podem construir cenas inesquecíveis em filmes altamente improváveis, como “300”:

Em um certo momento do filme, o exército espartano passa o cerol em um monte de persas, e o Deus-Rei Xerxes vai pessoalmente até Leônidas, para tentar seduzi-lo com promessas e dar um fim ao massacre.

Reparem na expressão de desdém que Leônidas adota quando vê Xerxes se aproximando, todo Vera Verão, em cima da sua carroça-plataforma carregada por escravos. Leônidas não fala nada, apenas olha com descrédito, em um semi-sorriso irônico; não precisa mais nada para que você entenda o cara:

“mas esse Xerxes é uma bicha louca mesmo. Olha que empáfia, que falta de noção. Eu aqui de pé feito homem esperando e a boneca lá em cima, se achando a poderosa destaque em cima do carro alegórico da escola de samba.”

Orra, vai dizer que não parece desfile de Carnaval?

Ao ser desafiado por Leônidas, Rodrigo Santoro, claramente puto, começa a cuspir ameaças de destruição de Esparta, e enquanto o faz, suas argolas, brincos e outras joiazinhas ficam balançado e fazendo “tlin-tlin” loucamente, como se ele fosse uma caixinha de jóias ambulante.

Percebam, esse tipo de ruído poderia ser cortado depois, na edição sonora, mas os caras fizeram questão de deixar isso, pra mostrar o contraste entre o espartano, despojado de qualquer enfeite ou adereço, e Xerxes, o deus das bijouterias. É assim que você marca o imaginário do espectador, é assim que é traçada linha divisória entre homens, bonecas e crianças no filme. Uma imagem vale mil palavras.

Falando em imagens… e as cenas de batalha? Caralho. As cenas de batalha mexem com alguma coisa dentro de cada um, não sei direito o que é. Muitos falaram na coreografia e no sincronismo dos golpes, que realmente são espetaculares. Outros falaram na direção de arte, na construção visual, na ênfase do vermelho do sangue jorrando, que também são impecáveis. Mas revendo o filme, comecei a prestar atenção em outras coisas; depois que você já sabe como cada cena se desenrola, onde os espartanos vão dar cada soco, enfiar a lança ou a espada, você se desliga um pouco da parte visual. Você já sabe o que vai acontecer, perde a surpresa.

E mesmo assim as cenas continuam me emocionando.

E daí descobri que é TUDO que faz diferença, é o pacote completo. Quando os espartanos levantam o escudo para resistir ao inimigo e deliciosamente o empurram em direção a algum persa que vem correndo em sua direção, feito um texugo alucinado, e você escuta aquele “TUMM” metálico, de quem acabou de quebrar pelo menos o nariz e mais uns três dentes com o impacto, você sente algo quente e confortável por dentro.

TUMM!

Ah os detalhes. Não é só o “TUMM” do impacto; é também o barulho de metal zunindo depois, como quando você bate o cotovelo numa cadeira de metal e fica escutando aquele “uinnnn” ecoando no fundo, enquanto xinga o móvel. Emoção.

Não vou descrever o filme todo para vocês, e nem as melhores cenas, porque isso é coisa de motherfucker. Mas acreditem, o filme inteiro é desse jeito: o tempo todo ele oferece coisas para você ver e ouvir, tudo amarrado por uma história básica, simples, de um bando de nego querendo defender sua terra contra o invasor usurpador. Os clássicos nunca morrem.

Se você ainda não assistiu “300”, tenho inveja de você. Tenho inveja de como você ainda tem a chance de sentir pela primeira vez todo o impacto que o filme provoca. Definitivamente um dos melhores filmes de 2007.

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