DOA – Vivo ou Morto (DOA: Dead or Alive)

Filmes bons que passam batidos quinta-feira, 10 de abril de 2008

Você gosta de mulher? Com pouca roupa? Mulher saindo na porrada? Todo tipo de mulher com pouca roupa e saindo na porrada? Então não tem erro: DOA – Vivo ou Morto é a sua escolha pra esse fim de semana.

Mas CUIDADO se você for daqueles mais conservadores: O filme beira o trash. Não de cru, mas de ruim. O filme é uma piada, manja? Vítima de preconceito e tudo mais. Noobs.

DOA – Vivo ou Morto é uma adaptação do jogo DOA – Dead or Alive, você já deve – saber ou – ter imaginado. Como adaptações de jogos de luta pedem uma minuciosidade no roteiro, eu diria que este filme inovou: A adaptação é perfeita. O jogo é de luta? 90% do filme é PORRADA! Os outros 10% são só enrolações básicas pra encaixar tudo na trama. Se você achou que a pior coisa nos filmes de Mortal Kombat foi procurarem por uma HISTóRIA pra pôr eles ali, mais uma vez eu repito: É esse o seu filme desse fim de semana.

Nada demais: Uma galera é chamada pra um torneio anual – chamado Dead or Alive – em uma ilha deserta, Doatec. Organizado por Victor Donovan (Eric Roberts), essa “galera” chamada é simplesmente composta pelos melhores lutadores do mundo, sendo que cada um é o melhor em cada estilo de luta. O trio principal da pancadaria é composto pela campeã mundial de luta livre Tina Armstrong (Jaime Pressly), a… ladra que está ali só pela grana Christie Allen (Holly Valance) e a ninja Katsumi (a não-gordinha e nipônica mais quente da galáxia, Devon Aoki), que tem sede de vingança pela morte de seu irmão.

Acho que as apresentações custam apenas os sete primeiros minutos do filme, absolutamente o necessário para esta adaptação. O resto é porrada e, como não poderia faltar: mulheres semi-nuas.

O TORNEIO

Cara, o que eu sempre imaginei que seria bacana em adaptações de jogos de luta acontece aqui: Há câmeras por toda parte, e os lutadores contam com sensores que medem seu “sangue”, aqueeela barrinha que você precisa “esvaziar” pra derrotar seu adversário. As câmeras obviamente filmam as batalhas, e um monitor mostra a famosa “barrinha de sangue” dos lutadores indo pro saco a cada soco. Assim, quando uma zera, game over. E as lutas começam DO NADA, quando os participantes menos esperam.

AS… ROUPAS

São mínimas na maior parte das vezes, é claro. Inclusive o filme conta com uma cena com um jogo de vôlei, tornando a adaptação ainda mais perfeita.

Ah se tivéssemos uma coluna de game pra machos…

ENREDO

Que enredo?

ATUAÇÕES

Nada demais. Nem era preciso. Não é um filme pro Tom Cruise, Samuel L. Jackson ou Nicolas Cage, tanto que o elenco se resume a desconhecidos e, é claro, mulheres. Mas cada um ali fez um bom trabalho – Ahh, Devon Aoki… – nos limites da qualidade do filme. Aliás, qualidade não; estilo.

EFEITOS ESPECIAIS/SONOROS

As lutas são sensacionais. É claro, mais uma vez: Dentro do limite do filme. Os efeitos sonoros são mais voltados para o humor, mas, pensando bem, até as lutas são. O filme inteiro é. Enfim, de resto, os efeitos visuais durante as lutas são bem legais, mas alguns são BEM toscos.

Então é isso: Basta desligar o cérebro e curtir. Não é só mulher semi-nua e porrada, é diversão. Ao contrário de Mortal Kombat, essa adaptação não se levou a sério. Ou se levou MAIS a sério, não sei. Quer um filme bacana mas não quer pensar muito? AOE RECOMENDA!

DOA – Vivo ou Morto

DOA: Dead or Alive (87 minutos – Luta, Ação)
Lançamento: Austrália, 2006
Direção: Corey Yuen
Roteiro: J.F. Lawton, Seth Gross e Adam Gross
Elenco: Jaime Pressly, Holly Valance, Sarah Carter, Devon Aoki, Natassia Malthe, Eric Roberts, Matthew Marsden, Brian J. White, Collin Chou, Kane Kosugi, Steve Howey, Silvio Simac

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