Ex-Especial Harry Potter: Chutando o Caneco

Livros domingo, 11 de novembro de 2007 – 1 comentário

seguinte, com iríamos falar dos livros e filmes e jogos do Potter aqui por esse mês, eu havia escrito essa historinha besta. MAS, como disse, iríamos. como não quero desperdiçar um texto, posto ele hoje. Se divirtam, espero…

Quando falaram pra ele que o lugar era grande, uns dentes voaram. No conceito que ele tinha, não havia lugar maior do que um baile funk lotado, com gente saindo pelo ralo, inteira, ou em pedaços, que é o que mais acontecia. Mas agora que ele esta em frente á porta, um gigante aparece, e começa a falar umas besteiras, que a maioria ignora. No momento, ele é o centro das atenções, com suas vestimentas de guerra. Sua camiseta “a minha segurança sou eu que faço” atrai algumas risadas de alguns garotos logo atrás dele, que são silenciados rapidamente com algumas cotoveladas na cara. “Ficam me tirando” resmunga, ao se virar pra frente novamente. O resto do pessoal que esta com ele, observam tudo o que aconteceu.
“O que é?” grita para eles “continua aí, ô grandão, senão, eu cuido de você também, tá ligado?” O grandão, que ele não chegou a ouvir o nome, os leva pra dentro. Alguns passos á frente, ele vê uma bela cocotinha, que, com o caminho aberto a ponta de faca (literalmente) ele chega ao lado dela.
“E aí, mina, firmeza? Tô ca mó larica, que tal de nois passa uns pano lá nu teu barraco buscá uns goró?”
“Aiiiieee, sai pra lá, seu monstro!” ela diz, tentando afastar ele.
“Pô, sempre funciona essa lá na minha biqueira” dois garotos estranhos, que acompanhavam a cena, não se agüentam, e riem sem parar.
“Quié? Ceis são preibói, num é? Continua tirando, que eu vô roda u oitão aqui! Sai vazado, sai vazado!” sem entender o que ele disse, eles continuam a rir.
Quando ele os acertou da primeira vez, eles já não entenderam mais nada. Até tentaram apontar uns palitos pra ele, mas não adiantou. Sem dentes era difícil falar alguma coisa.
Um pouco longe dali, um garoto de óculos observa tudo. Quando acha que é hora, ele se aproxima. Apontando a varinha para o garoto, ele diz “Estupefaça” e o garoto voa longe, desacordado. Ao se aproximar dos garotos, ele vê a gravidade dos ferimentos, e com um Ferula, tenta cobrir os ferimento, ate que o socorro chegue. Concentrado nessa tarefa, ele nem percebe que o garoto já havia se levantado. Pelas costas, ele é atingido por uma joelhada, que o lança pelo chão. Ao se recuperar do choque, ele já esta próximo. Sem tempo pra lançar alguma outra magia, ele recebe um golpe em seu estômago, que o faz encolher.
“Vem estragá o pancadão, seu EMO?”
O garoto no chão fica imaginando porque a ajuda não havia chegado. Sempre que acontecia uma briga, rapidamente aparecia alguém para separar, mas agora, todo mundo parecia estar com medo demais de se aproximar. Tentando se proteger, ele vê ao longe um professor. Ao ver a cena, ele não sabe o que fazer, então, vira as costas, e vai embora. “Droga, eu é que vou ter que resolver isso”.
Aproveitando de um momento que o garoto havia parado para recuperar o fôlego, ele se levanta, e tenta inutilmente tirar um pouco do pó que havia ficado em suas roupas.
“Já vi que com você, não posso me desc..” é interrompido com um soco nas costelas.
“Quié, doidinho, tá de marcação comigo?”
“Deixa eu pelo menos acabar de fal..” mais um tapa na cara.
“Pra quê? Pra tu cagüetar o que tá aconteceno aqui? Hein? Hein?”
“Vai Harry, faz alguma coisa!” grita um dos garotos que estava no chão, agora um pouco melhor, apesar de seu braço estar em um ângulo meio esquisito.
Aproveitando-se da distração, Harry se solta do garoto, e se afasta o Máximo que pode.
“Qualé, maninho, acha que vai fazer algo com essa vareta? Sô mais meu bérro e minha naifa” ele tira do tênis, uma faca brilhando, e levantando sua camiseta, mostrando um revolver .38.
“Como você entrou aqui com essas coisas?” grita Harry, tentando chamar a atenção, de quem passa próximo.
“Passei uns migué nosómi, e eles ficaram de boa” ele diz, andando na direção de Harry.
Tremendo demais para conseguir soltar algum feitiço, Harry tenta se concentrar. O único feitiço que consegue se lembrar, ele usa. Apontando a varinha para a lâmina que se aproxima perigosamente de seu peito, ele diz “Bombarda!” a fazendo explodir na mão do garoto.
Assustado com o barulho, ele cai no chão.
“Lazarento, agora a chapa esquento pro teu lado, é bom cê se prepará pra troca idéia com teu deus, que agora vô te pipocar todo”
“O que diabos você disse?” Harry pergunta, mas logo descobre a resposta, quando ele tira da cintura seu revólver, e começa a disparar. “FODEU” é a única palavra que passa pela cabeça dele, quando pula para trás de uma das colunas do corredor. Tentando recuperar o controle, ele tenta se lembrar de alguma outra magia que possa dar certo. Os tiros ecoam por todo o corredor, fazendo um barulho ensurdecedor. Ao ver que o barulho parou, Harry espia. Com a mão em um dos bolsos, e a arma aberta, o garoto recarrega sua arma. “Essa é minha chance!” e sai de seu esconderijo, se aproximando rapidamente dele. “Expelliarmus!” ele pronuncia, gritando com todas as forças. A arma sai da mão dele, indo parar em um lustre do teto, fora do alcance.
“Tisorando meu berro? Agora, cê perdeu!” dando uma rasteira, ele derruba Harry no chão. Com o joelho no peito dele, ele atinge Harry diversas vezes no rosto. Entre os golpes ele ouve alguém gritando “Immobilus”. Os golpes param, e atrás de Harry, está Hermione, com Ron ao seu lado, tremendo.
“Vamos, Harry, vá para a enfermaria, já chamei ajuda”
Tirando o garoto de cima dele, ele pede tira o encantamento do garoto, e rapidamente, coloca um seu, “Levicorpus!” o deixando de ponta-cabeça.
“Porque você está aqui? Veio pra aprender a usar seus poderes, ou para incomodar a todos nós?”
Estranhando os olhos, ele olha pra Harry, e diz:
“Cê tá ligado que eu tava me mocando dos puliça, e entro num busão estranho, como eles não me seguiro, enrolei um, e relaxei. Quando tava tudo firmeza, intimei um doidinho que disse que eu tava em, em… hógartís, e que era um lugar grande. Mal me encostei, uns maninho já veio me tirando, e acabei com os tetudo.”
“Silencio” pronuncia Harry, e ele para de falar. Pouco depois, chega uma equipe do ministério da magia, que coloca o garoto em uma maca.
“É, irão apagar da memória dele tudo o que ele viu . menos mal, esse tipo de pessoa não merece ver o que acontece aqui.” diz Harry, um pouco feliz por tudo o que aconteceu.
“Poxa Harry, mas você é TANGA mesmo.” repreende Hermione “se você tivesse feito isso tudo desde o começo, ninguém teria se machucado, e nem você estaria quebrado como agora.”
“É mesmo, mas e daí, qual seria a graça?”
Um dos professores, se aproximando de Harry e de seus amigos, diz:
“Harry, sua casa perdeu 80 pontos. Brigar no corredor vai contra as regras!”
Da maca, onde está deitado o garoto, Harry o ouve falar alguma coisa. Ao se aproximar, o ouve rindo, e tentando gritar:
“Ha ha ha, perdeu, preibói EMO”.

Covers: 4. Stairway to Heaven (Foo Fighters)

Música domingo, 11 de novembro de 2007 – 1 comentário

Eeste texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Veja bem, eu odeio Led Zeppelin.
Ok, me trucidem nos comentários mais tarde.

Mas não tem como não gostar de alguma coisa quando os Foo Fighters decidem ser engraçadinhos. Entoando um dos maiores clássicos das rodinhas de violão em todo o mundo, Dave Grohl além de interpretar uma das músicas gosta, tira com a sua cara, seu chato que fica tocando Stairway to Heaven e bebendo vinho barato que parece Tang de uva e acha que todo mundo gosta de te ouvir.

Esquecendo a letra, perguntando pro bateirista qual é a próxima frase e irritando todos os fãs xiitas de Led Zeppelin, Dave Grohl e seu cover tosco são nossa quarta posição.

Covers: 5. What a Wonderful World (Joey Ramone)

Música sábado, 10 de novembro de 2007 – 1 comentário

Eeste texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Sem dúvida, um dos covers mais insólitos que já se teve notícia, afinal você pode até imaginar alguém melhorando uma música disco ou um hit grudento da década de 80, mas jamais imaginaria que um dos maiores ícones punks da história se aventuraria na releitura de um clássico do jazz.

Em 2001, Joey Ramone empacotou devidou a um câncer linfático e já no ano seguinte, sem nem esperar o defunto esfriar, aquilo que a gente já está cansado de ver com a carreira de Renato Russo aqui no Brasil aconteceu com o ex-vocalista dos Ramones: um cd póstumo (Don’t Worry About Me) com um catadão de sobras de estúdio, covers e qualquer outro registro vocal no qual pudesse ser inserido o bom e velho “one, two, three, four“.

Apesar de eu ser veementemente contra cds póstumos – acho de uma filhadaputagem sem tamanho ganhar dinheiro nas costas de um cara que já morreu. Se você acha que são criações que o mundo não deveria deixar de ouvir, libere de graça no eMule – Don’t Worry About Me mostra que o cara que queria estar sempre sedado, sabia que thinking to himself, that’s a wonderful world.

Veja um clipe de Hitman!

Cinema sexta-feira, 09 de novembro de 2007 – 2 comentários

Manja o básico de inglês? Então se liga:

Sensacional. Mal posso esperar pra ver o filme, e tudo indica que ele estréie por aqui no dia 14 de Dezembro. Falta um pouco mais de um mês, tempo pra CARÍI!

“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.

Leia mais sobre Hitman clicando aqui.

Mark Wahlberg será Max Payne

Cinema sexta-feira, 09 de novembro de 2007 – 3 comentários

Sabe aquele jogo da Rockstar, lançado a uns anos atrás? Na adaptação para as telas desse jogo, o detetive Max Payne será interpretado por Wahlberg. Atualmente, ele está no elenco de “The Lovely Bones” dirigido por Peter jackson, mas logo que acabe esse projeto, ele encarnará o policial.
O jogo conta a história de Max Payne, detetive da policia de Nova York, três anos depois do assassinato de sua mulher e filha por viciados, investigando a máfia da famiglia Punchinello. E é nessas horas que tem um tiroteio, e mortes pra tudo que é lado, temperadas com efeito bullet time.
o roteiro será dirigido por John Moore, o mesmo diretor de “atrás das linhas inimigas”, e se ele conseguir passar o mesmo estilo que o jogo tinha, com seus diálogos meio que depressivos, e tiro pra tudo que é lado, já tá bom demais. se ele for lançado junto com o remake de “Desejo de Matar”, será um belo ano para os filmes de vingança.

“I would have laughed, if I could have remembered how”

Harry Potter na telona

Primeira Fila sexta-feira, 09 de novembro de 2007 – 3 comentários

Esta semana temos o lançamento da versão em português do sétimo, e supostamente o último, livro da série Harry Potter, Harry Potter e as Relíquias da Morte e, na semana que vem, chega em dvd Harry Potter e a Ordem da Fênix, quinto filme desta cinessérie que, juntamente com a trilogia O Senhos dos Anéis, ressuscitou o gênero fantasia que há muito tempo não ganhava destaque no cenário mundial, tanto de crítica como de bilheteria. Por isto, faço hoje um apanhado da trajetória de Harry Potter nos cinemas, já deixando bem claro que o considero um passatempo bem produzido para toda família, mais que isso, é pedir muita consideração da minha parte.

Pra início de conversa não li nenhum dos livros lançados de Harry Potter (e nem pretendo!), logo, como um “trouxa” não tenho nenhuma intimidade com nomes como Rua dos Alfeneiros, Beco Diagonal, Grifinória e Sonserina. Assim não posso fazer um paralelo entre os livros e suas adaptações para a telona mas, como a escritora J. K. Rowling está envolvida supervisionando as produções acredito que elas não sejam muitos destoantes. O que posso dizer é que a saga do bruxinho de J.K. Rowling caiu como uma luva para os produtores ($) da Warner, onde melhor retratar magia se não nos cinemas?

A quimica destes atores ajuda no sucesso da franquia

Foram lançados até agora, cinco filmes, sendo o último Harry Potter e a Ordem da Fênix, obviamente, todos foram sucesso de bilheteria no mundo inteiro gerando bilhões para o estúdio e para a escritora. Com o sucesso editorial dos livros em 2001 chegou ao cinemas a primeira adaptação Harry Potter e a Pedra Filosofal, para isto foi escolhido o diretor Chris Columbus (também resposável pelo segundo filme), conhecido por fazer “filmes famílias”, como Uma Babá Quase Perfeita e Esqueceram de Mim, escolha óbvia porém, burocrática pois o diretor em momento algum se arrisca no filme, o que se vê é uma introdução aos personagens e ao universo mágico num formato episódico e arrastado.

Mesmo assim, a produção técnica do filme (e dos demais) é de encher os olhos, os cenários e figurino são ótimos, já os efeitos especiais quando utilizados de forma discreta funcionam, o mesmo não se pode dizer das criaturas do filme, há um troll medonho de tão mal feito. Uma característica presente em todos os filmes é a escalação dos melhores atores do teatro e cinema inglês em papéis coadjuvantes como, Alan Rickman, Maggie Smith, Emma Thompson, Kenneth Branagh, Gary Oldman, Ralph Fiennes, Imelda Staunton, entre outros (se fosse citar todos a coluna se transformaria nos céditos de um filme).

Além de um ótimo ator Alan Rickman tem o melhor personagem professor de Hogwarts, Severo Snape

No ano seguinte, em 2002, estreiava Harry Potter e a Câmara Secreta, novamente dirigido por Chris Columbus, a trama de Steve Kloves (responsável pelo roteiro dos quatro primeiros filmes), é melhor por dispensar as apresentações e começar a trabalhar na dinâmica dos personagens principais (Harry e seus amigos Rony e Hermione) em situações que aproximam, cada vez mais, Harry do vilão mor da série.

O melhor filme para mim de longe é Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de 2004, assumindo a direção está o mexicano Alfonso Cuaron (das incríveis fábulas A Princesinha e Grandes Esperanças, e do excelente drama E Sua Mãe Também). O grande mérito deste capítulo é o claro crescimento/amadurecimento dos personagens, além disso, a trama é bastante interessante e o clima sombrio toma de vez conta da história, notem como aquela auréa de “Era uma vez…” se perde neste episódio.

O quarto filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, de 2005, dirigido por Mike Newell, dá um tempo no clima sombrio (que volta ao final da película), para recheá-lo com muita aventura, afinal de contas, neste capítulo é exibido o torneio Tribruxo, uma aventura com diversas provas entre bruxos de diferentes escolas (sabem, sinto falta de informações sobre todo o universo de Harry Potter, ficamos sempre restritos á Hogwarts, acredito que de repente nos livros deva ser melhor ilustrado isto o que não ocorre no cinema). Apesar dos desafios, o personagem Harry Potter nunca parece realmente correr risco de vida, o que é uma perda clara de tensão no filme. Mesmo assim, o melhor ficou para o final com a aparição em carne/osso e sem nariz de Lorde Voldemort (figura horrenda de Ralph Fiennes).

Excelente personificação do vilão da série por Ralph Fiennes

Já último e mais recente filme Harry Potter e a Ordem de Fênix, de David Yates (diretor também do próximo), puxa um pouco o freio da ação e da tensão em Hogwarts (Michael Goldenbergh assume a adaptação) entretanto, há uma subtrama sobre manipulação de informações na mídia por agências governamentais muito interessante e bem explorada pela trama (assunto que faltava nos filmes anteriores). A entrada de Dolores Umbrige, interpretada com requinte por Imelda Stauton, preencheu a trama, que mesmo não indo muito adiante, deu a oportunidade para a direção de arte caprichar em novos cenários, como o Ministério da Magia, a sala de Dolores e as placas de regras em Hogwarts.

Sendo a galinha do ovos de ouro do cinema atual, seria possível que o universo de Harry Potter termine neste sétimo livro? Fica aí, uma pergunta que deve estar passando na mente dos produtores e da Warner, apesar de estarem trabalhando ainda no sexto livro para ser lançado nos cinemas em novembro de 2008. O futuro da série a J.K. Rowling pertence!

Covers: 6. Billy Jean (Chris Cornell)

Música sexta-feira, 09 de novembro de 2007 – 3 comentários

Eeste texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Há muito, muito tempo atrás, quando Micheal Jackson ainda era negão e ele tinha um nariz, suas músicas eram realmente boas. Não pareciam covers malfeitos da Mariah Carey e ele ainda não pendurava crianças em janelas. Billy Jean era um dos hits que faziam todo mundo rebolar e não ter vergonha de coreografar passos inusitados ou usar aquelas roupas medonhas dos anos 80.

Um pouco depois que a carreira de Jackson começou a ir para o ralo, surgia em Seattle o movimento grunge e com ele nascia também o Soundgarden. Dono de uma voz poderosa, o vocalsta Chris Cornell se tornou um dos ícones do movimento e incutiu grandes sucessos no imaginário popular, como Black Hole Sun e Rusty Cage.

Vinte anos depois, Cornell – que depois do término do Soundgarden formou outra superbanda com os ex-integrantes do Rage Against the Machine, o Audioslave – lançou um álbum solo (Carry On), que além de trazer composições próprias, traz uma releitura da canção de Michael Jackson. Como você vai notar nessa série de posts, geralmente os artistas que fazem os covers adoram a letra, mas acham que a música está muito cheio de firulas e acaba limando todas as frescuras e excessos da versão original. O resultado aqui é uma estranha e introspectiva versão de Billy Jean, mas pelo menos dessa vez você não precisa dar um mau jeito na coluna tentando fazer um passo que você não sabe.

Atillah no Podcast Maniac.

Games quinta-feira, 08 de novembro de 2007 – 21 comentários

Venho informar a vocês, bando de desocupados jogadores de vídeo-game que, devido ás minhas opiniões altamente balizadas na área de jogos, fui convidado a participar do podcast dos sites DSManiac e WiiManiac.

Se você é nintendista roxo, ou simplesmente curte as duas plataformas, dá uma ouvida no podcast. No espírito das Fast-Food Reviews, discutimos os últimos lançamentos para os dois consoles, novidades nintendistas e eu tentando puxar encrenca com todo mundo, lógico.

Manhunt 2: Descanse em Paz.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 08 de novembro de 2007 – 8 comentários

Ok. Depois de MESES de veadagem, finalmente estamos nos deparando com o lançamento de Manhunt 2. Se você não sabe que jogo é esse, e qual foi a treta com ele, dá uma olhada nesse post e nesse.

Como eu falei muito sobre esse jogo desde o lançamento do Ato ou Efeito, me sinto obrigado a fechar o processo todo agora, com minha opinião sobre o assunto. Minhas idéias sobre o assunto são tão inválidas quanto as de vocês, mas não tem jeito: a gente curte discutir.

A síndrome do jogo natimorto.

Bom, o primeiro passo foi jogar a parada. Joguei no PS2 e joguei no PSP. Ainda estou esperando para dar uma sacada na versão do Wii, mas não espero muita coisa diferente do que já vi. O que nós temos com Manhunt 2 é basicamente a mesma jogabilidade e feeling do primeiro. Aliás essa foi minha maior decepção: eu esperava que ele fosse realmente uma experiência nova e claustrofóbica, do tipo “Arkham Asylum”, com o protagonista retalhando e passando um monte de internos doidões pra tentar sair do hospital psiquiátrico. Mas rapidamente você sai do hospital para ambientes mais abertos, e fica parecido demais com o primeiro jogo.

Isso não é uma resenha, mas indico a frustração com a falta de novidade porque ela tem uma conseqüência importante: o jogo perdeu a força do primeiro título. O que eu gostava mesmo no primeiro jogo era o fato dele ser extremamente atmosférico, criando medo a cada esquina, e trazendo uma sensação de paranóia, onde você nunca sabia que porra ia acontecer, com o jogo apresentando personagens uns mais doentes que os outros a cada momento. Você se sentia frágil no jogo. Você não era um super-herói. Se tu marcasse ou mandasse mal ao andar pelo ambiente, tu ia pra fita. Simples assim.

Manhunt 2 acabou virando uma paródia do primeiro, porque perdeu toda a magia e charme perversos que a gente conhecia. Você já sabe o que esperar agora, e nada te surpreende. A Rockstar fez muito pouco para mudar o jogo. Tudo bem, em time que está ganhando não se mexe. Mas nesse caso, o impacto da novidade é extremamente importante: manter o jogador surpreso o tempo todo. E a surpresa não está mais presente em Manhunt 2.

Opa, festa surpresa?

Essa é a parcela de culpa da Rockstar. Agora vamos analisar a culpa da CENSURA.

Até hoje Manhunt é uma experiência única; um jogo que me fez sentir coisas que não senti com outros jogos, sejam essas coisas boas ou ruins. Tudo era complementado de forma genial pela violência excessiva e muito realista. Eu GOSTO desse tipo de coisa. Mexe comigo e me faz pensar porque as pessoas se incomodam tanto com violência de mentirinha.

Em Manhunt 2 a maldita CENSURA (porque é isso que aconteceu) obrigou a Rockstar a “esconder” as cenas mais violentas; as coisas ficam borradas na hora das execuções, os ângulos de câmera mudam, e você tem que ficar imaginando o que está acontecendo.

Isso é uma merda, porque você não recebe o impacto da violência que deveria receber. Eu não sou criança, eu quero ver cenas que me choquem, para descobrir o quanto eu agüento em um jogo. Eu quero saber que tipo de gamer eu sou, e que tipo de violência me agrada, qual me incomoda, e qual simplesmente me faz rir. Censurar as cenas foi a pior solução possível, era melhor nem ter liberado o jogo. Não é necessário proteger os jogadores da brutalidade já que Manhunt nunca foi um jogo pra criança. Isso foi tão imbecil quanto, por exemplo, colocar tarja preta nos órgãos sexuais que aparecem em um filme pornô. Se eu vou assistir sexo, eu quero ver o sexo. Se eu vou jogar um jogo violento, eu quero ver a violência em todos os seus tons de vermelho e cor de miolo esmagado. Não me ofereçam a experiência pela metade!

“Ok, as flores são um bom substituto para a pistola. Mas AINDA tá violento” (Liga das Senhoras Católicas).

A coisa toda se torna ainda mais imbecil quando a gente lembra que ninguém é obrigado a jogar a porra do Manhunt, assim como não é obrigado a jogar NENHUM jogo. Se o cara joga e se sente “ofendido” pela violência, porque diabos resolveu jogar, em primeiro lugar?

Isso me deixa puto: em nome de um bando de boiolas, tangas e frutinhas, órgãos normativos decidem me proteger da violência excessiva. Quem disse que é excessiva? EU que vou decidir se é excessiva ou não, e não vocês, Liga das Senhoras Católicas.

Enfim, bato demais nessa tecla da censura, porque acho que isso efetivamente FERROU com Manhunt 2. Se havia alguma visão artística no jogo, essa era baseada na crueza das execuções com requintes de crueldade, e isso tudo simplesmente foi deletado da versão que está disponível. Um jogo emasculado, manco, caolho, inválido.

Apesar de tudo, joguem Manhunt 2. Joguem em homenagem ao primeiro. Joguem para compreender como a CENSURA pode estragar algo que era uma obra-prima. Joguem para entender a sua ligação com a violência e aprender mais sobre vocês mesmos. Lembram daquela coluna onde eu falei que “você é o que você joga”? Manhunt é um espelho: você olha pra ele e ele olha pra você. Nem sempre você vai gostar do que vê.

Covers: 7. Chop Suey (Richard Cheese)

Música quinta-feira, 08 de novembro de 2007 – 6 comentários

Eeste texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

É uma tarefa hercúlea escolher só uma versão dentre as várias pérolas do nosso camarada Ricardo Queijo. Seja Creep (Radiohead) interpretada de maneira feliz e saltitante, People = Shit (Slipknot) acompanhada por um pianinho ou Somebody Told Me (The Killers) com a gravata frouxa, um copo de uísque na mão e uma voz de quem acabou de entornar uma garrafa de Old Eight.

Agora, o que faz a versão de Chop Suey ser tão boa? Você sempre imagina o System of a Down como ativistas revoltados, babando e gritando, castigando suas guitarras e moendo suas baterias e achou que ninguém jamais tiraria onda com esses caras porque eles são um bando de badass motherfuckers. Pois bem, um homem, um destemido rapaz com seu paletó tigrado ousou ir onde ninguém mais teve colhões de ir e… matou todo mundo de rir. Para de ler isso aqui e ouve a versão aí embaixo.

Die, ladies and gentlemen.

confira

quem?

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