QOTSA em desenho animado?

Música terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 0 comentários

Manja a capa do álbum Era Vulgaris? A lâmpada ali é um personagem, seu nome é Bulby, ele participou também de alguns vídeos promocionais da banda. A idéia agora e fazer um desenho animado com ele. Será?

A banda se encontrou com um estúdio de Hollywood e é bem provável que saia algo logo, já até estão dizendo que vai ser um “Bob Esponja ou um Ren e Stimpy”. QUÊ?

Bulby seria a lâmpada da direita. Jason Noto (designer) e o Liam Lynch (diretor e músico) já foram citados para participar do projeto, e eu acho que vai ser um desenho obscuro porém bacana. É só esperar pra ver.

Overdose Faroeste: Na Telinha

Sit.Com terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 2 comentários

O gênero faroeste ou western ou, simplesmente, bang-bang viveu na televisão nos anos 50 e 60 seu apogeu, nas minhas procuras foram mais de 80 séries do gênero nestas duas décadas. Claro que algumas se destacaram mais e estão no consciente coletivo (de quem tem mais de 50 anos, óbvio) e outras por terem sido adaptadas em recentes produções cinematográficas (Hollywood sempre inovando!).

Quando levantei alguns seriados fui logo comentar com o meu pai (pertencente ao grupo dos acima dos 50) quais daquelas séries tiveram alguma relevância por aqui, ele me indicou algumas bastante entusiasmado (momento nostalgia) e, por incrível que pareça, quando estava atrás de uma abertura sempre comentada nos textos que li, ele, de longe, reconheceu á qual série pertencia. Veja abaixo se você reconhece ou alguém perto de você:

Bonanza (1959) é a mais conhecida série faroeste da tevê. Foram 431 episódios divididos em 14 temporadas, sendo a primeira do gênero colorida, com mais três telefilmes feitos décadas depois para contar a história da família Cartwright e o Rancho Poderosa. No entanto, Gunsmoke – A Lei do Revólver (1955), pode não ser tão reconhecido por aqui mas, durou 20 temporadas com 635 episódios. Outros exemplos de faroestes televisivos são: James West (1965) (que foi adaptado de maneira pavorosa naquele filme medonho de Will Smith), Bat Masterson (1957), O Homem da Virgínia (1962), Maverick (1957) (adaptado de maneira divertida nos anos 90 com Mel Gibson e Jodie Foster), Durango Kid (1945), Chaparral (1967), Daniel Boone (1964) e Zorro (versões de 1950 e 1957)

Em comum, assim como ocorre com os filmes, nas séries de faroeste há espaço para pistoleiros destemidos, bandidos fora-da-lei, cavaleiros honrados e bravos que, normalmente, procuram vingança ou justiça em ambientes desérticos, ranchos ou cidadezinha distantes dos grandes centros. Notem como é um gênero especificamente masculino, quase não há mulheres em papéis de destaque, quase sempre elas são retratadas como mães e donas-de-casa. Isso se modificou com a série Dra. Quinn – A Mulher que Cura (1993) exibida por aqui pelo SBT, na série, que teve 6 temporadas com 147 episódios, a Dra. Quinn (Jane Seymour) é uma médica que lutava contra o preconceito no interior de uma pequena cidade do oeste americano.

Deadwood, uma das tentativas de ressuscitar o gênero na TV

Nesta década, o gênero passou a ser bissexto, poucos produções se arriscaram a incursar na televisão (que vive o momento suspense criminal), com exceções como Deadwood, elogiada produção da HBO, teve 3 temporadas, com Timothy Olyphant (de Hitman), Ian McShane e Molly Parker, mostrava o poder e a corrupção na cidade do interior da Dakota do Sul. Outra produção da tevê á cabo americana foi a minissérie Into the West, com produção de Steven Spielberg, mostrava aventuras do Oeste Americano sob a ótica de duas famílias, uma de brancos e a outra de nativos indígenas.

Já as séries que tentaram se arriscar ao modificar a estrutura clássica do gênero como Peacemakers (2003), que misturava faroeste com investigações forenses, claro, de maneira bastante artesanal não agradou a audiência e foi cancelada com apenas 9 episódios. Mexendo mais no gênero foi Joss Whedon (criador de Buffy e Angel), que levou o gênero faroeste para o espaço, literalmente, criando a saga intergaláctica Firefly. Utilizando todos os tipos e temas do faroeste, a série não teve retorno em audiência, foram apenas 14 episódios, mas já é considerada uma série cult, tanto que ganhou em 2005, um filme exibido nos cinemas retomando a história da série, Serenity.

Uma pena o cancelamento precoce, a série era muito boa

10 filmes bons não passaram batidos por aqui!

Cinema terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 11 comentários

Tudo começou quando o Atillah resolveu falar sobre filmes. E resolveu falar sobre mais filmes. Aí chutamos a banca e decidimos levar o negócio a sério. Chegamos a DÉCIMA recomendação, e pra comemorar esse incrível número, primeiramente, confira a lista dos dez filmes que passaram por aqui:

01 – Sunshine
02 – 28 Days Later
03 – 28 Weeks Later
04 – Oldboy
05 – Guardiões da Noite
06 – Obrigado por fumar
07 – Fora de Rumo
08 – Adrenalina
09 – Atirador
10 – Reine Sobre Mim

Agora, é a SUA vez de recomendar filmes. Deixe aí nos comentários recomendações de filmes bons que passaram batidos, os membros e colaboradores do site ficarão DE OLHO e, quem sabe, em breve, seu nome e sua indicação aparecerão por aqui. Filme bom não falta, então recomende um SENSACIONAL. É claro que ele deve ter passado batido, não vamos colocar a trilogia Matrix por aqui, não faria sentido.

Mas enfim, foram dez recomendações, só o começo. Aproveitaram algo da lista?

Pra continuar acompanhando as recomendações, assine nosso feed, receba via email ou apenas fique de olho nas atualizações do site, véi.

Filmes bons que passam batidos 10 – Reine Sobre Mim

Filmes bons que passam batidos terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 5 comentários

Você tem DOIS motivos pra me SOCAR agora: É um DRAMA, e é com o ADAM SANDLER (Eu os Declaro Marido e… Larry!), a combinação MENOS provável de entrar pra lista dos elogiados pelo chatão aqui. Em compensação, Don Cheadle (Crash – No Limite), Jada Pinkett Smith (Matrix Reloaded & Revolutions [faça o sinal da cruz AGORA!]) e Liv Tyler (The Wonders – O sonho não acabou) também fazem parte do elenco. E é sério, Drama e Adam Sandler não são a minha praia, muito menos os dois juntos.

Deram uma boa estragada na cara do puto, ainda bem.

Alan Johnson (Don Cheadle) é um dentista bem-sucedido, até aí nada demais. O fato é que o cara re-encontra seu velho colega de quarto dos tempos da faculdade, Charlie Fineman (Adam Sandler), que está EXTREMAMENTE ESQUISITO, tanto que o cara nem se lembra dele. Então os caras começam a nostalgia… ou melhor, Alan começa a nostalgia e Charlie “finge” se lembrar. Depois de várias tentativas falhas, Alan é convidado pra ir até a casa de Charlie, com um PATINETE MOTORIZADO. Chegando lá, a surpresa: O cara tem um PUTA casarão, mora sozinho e joga videogame o dia inteiro, além de reformar a cozinha todos os meses. Tirando a casa e o videogame, até me identifiquei. O cara é pirado.

PATINETE MOTORIZADO! Ou outra coisa, sei lá.

No decorrer do filme, a revelação: Charlie perdeu sua família no acidente de 11 de Setembro, e desde então vive uma vida depressiva e cheia de manias. Por Alan não saber de nada, Charlie percebe que ele pode ser um amigo daqueles que não vão perguntar nada sobre a sua família. Mas quando o cara descobre, a coisa começa a ficar feia. Alan se vê obrigado a ajudar Charlie, falhando miseravelmente e abalando sua relação com a sua esposa, mas sem desistir. O jeito é pedir ajuda pra sua amiga Angela Oakhurst (Liv Tyler), psiquiatra, mas Charlie não ajuda. E não quer ser ajudado.

– Já terminamos?

Se você gosta de dramas, certeza que vai curtir o filme. Ele dá a impressão de ter pelo menos CINCO HORAS, mas acho que todo drama dá essa impressão. O final não é tão brilhante assim, mas a trilha sonora é putamente marcante, e olha que o último som é do PEARL JAM. Conseguiram juntar tudo que eu não gosto, e eu… gostei.

Minha namorada definiu o filme como “bonitinho”, e eu levei três semanas pra sair da definição “filme depressivo” pra entrar na “filme depressivo e marcante”. Ou cada um define um drama de uma forma diferente ou eu vou precisar da ajuda da Liv Tyler.

Aquecimento Hitman: Hitman Origins – Parte 1

Cinema terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 3 comentários

É o seguinte: A Fox criou uma minissérie animada com três vídeos contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman. Como o filme tá cada vez mais perto de estrear por aqui, decidi publicar um vídeo por dia pra vocês irem se PREPARANDO. É claro que eu estou criando uma expectativa danada pro filme, eu realmente espero um FILMAÇO, sem dúvidas.

Enfim, vamos ao primeiro vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.

Hitman Origins – Parte 1 (Dr. Ort-Meyer)

“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.

Estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.

Leia mais sobre Hitman clicando aqui.

Trailers adulterados (Recuts)

Cinema segunda-feira, 19 de novembro de 2007 – 6 comentários

Vamos falar sobre a importância dos trailers na sua vida.
Antigamente, na era VHS, quando ainda fugíamos de velociraptors pelas cavernas adentro, não tínhamos a opção “menu” no controle remoto, que nos permitia pular os trailers e ir direto ao filme. O mais perto disso era o botão “forward”, que permitia aos espectadores avançar os trailers com velocidade (hoje em dia virou “search” no controle do DVD). Mas quem é o maluco que não quer ver trailers? Trailers são bons! Te deixam a par das novidades e morrendo de vontade de ver um monte de filme que você quase nunca acha na locadora (isso se você der o azar de morar num cu de cidade feito eu).

Uma musiquinha que climatize o filme, algumas frases de efeito, cenas não-spoilers, revelação parcial da trama… basicamente, é isso. Mas eu aposto que você já viu um trailer FODA e alugou o filme, achando que era um filme FODA e era pura propaganda enganosa. Sim, meu amigo… o trailer te tapeou. Isso é normal. Tão normal que até virou… arte.
É, eu chamaria de arte.

Eu já mostrei os mash ups prá vocês, que consiste na mixagem de duas músicas nadavê prá fazer uma sonzeira híbrida, diferente e MUITO legal. O tal “recut” é maaais ou menos por aí. Alguém pega um filme de, vamos supor, terror e faz um trailer para o filme parecer que é uma comédia. Pegar as cenas e a trilha sonora certa é essencial. Honestamente, fica O MÍXIMO.
Por exemplo, aposto que você nunca imaginou que a fantasia musical “Mary Poppins” um dia poderia se tornar um filme de suspense e terror:


Scary Mary. Hide your children. Chorei de rir.

Ou que o tenso e assustador “The Shining” (O Iluminado) poderia se tornar uma comédiazinha romântica:

Shining. O cara que fez esse recut é GENIAL. Eu não vejo um filme de terror nesse trailer, excelente trabalho.

Outro filme assustador que virou gênero de TANGA só com um trailer foi “The Ring” (O Chamado)

The Ring. Um draminha porque você só tem mais sete dias de vida antes da Samara vir te buscar.

“Matrix” também não escapou. Neo, como um cara solitário, vai atrás do amor á primeira vista (segundo este trailer):

“Matrix” com água e açucar.

Um outro… autor, diretor, sei lá, fez um recut diferente. Usando vários filmes que tinham o Leonardo DiCaprio no elenco (identifiquei “Romeu e Julieta”, “Gilbert Grape” e “Diário de um Adolescente”, só. Não gosto do DiCaprio), fez uma versão 2.0 de “Titanic”. Uma equipe que procurava restolhos do Titanic encontra o corpo do Jack Dawson (DiCaprio) congelado num bloquinho de gelo (!!!). Descongelam o rapaz, ele volta á vida e foge, tendo que se virar no mundo moderno. Eu fiquei impressonada com a qualidade do trailer e originalidade do script. Se fosse um filme de verdade, eu assistiria.
Vale MUITO a pena ver, leitores.

Titanic – Two The Surface. Tem ainda Jennifer Connelly e John Cusack no elenco. Alguém sabe quais são os outros filmes que aparecem nesse trailer?

Bom… eu sei que os garotos da equipe vão me matar, mas esse trailer de “Fight Club” (O Clube da Luta) como se fosse um clube gay é FANTÍSTICO. A edição não ficou das melhores, mas valeu a idéia e a montagem.

“I want you to fuck me as hard as you can”. HAHAHAHAHAHA! “Gentlemen’s Fuck Club”, muito bom.

Outro trailer que ficou com uma pegada bee foi “Top Gun”, onde o Tom Cruise tem um lindo caso de amor com o Val Kimer. Excelente também.

Maneiro, né?
Se acharem mais algum interessante, posta o link nos comentários prá eu ver ;}
Agora só falta fazerem um trailer para O Homem do Saco de Ferro.
Alguém se habilita?

Veja o trailer internacional e o clipe extendido de Hitman!

Cinema segunda-feira, 19 de novembro de 2007 – 1 comentário

Finalmente a tal mina apareceu. E, porra, a bala ficando EM PÉ sempre me faz rir, é sensacional.

Agora, lembram desse clipe aqui? Pois é, ele ganhou uma versão EXTENDIDA:

Porra, sensacional.

“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.

Leia mais sobre Hitman clicando aqui. Estréia 14 de Dezembro no Brasil.

Resenha – Leões e Cordeiros

Cinema domingo, 18 de novembro de 2007 – 7 comentários

Eu poderia fazer uma resenha de uma frase só, mas tudo bem, vamos CONVERSAR. Robert Redford (Quebra de Sigilo), Meryl Streep (O Diabo Veste Prada), Tom Cruise (Colateral) e Michael Penãoa (Atirador), bom elenco. E só.

O que você acha que Tom Cruise está fazendo?

O filme conta com três histórias paralelas: A entrevista com o Senador Jasper Irving (Tom Cruise) feita pela jornalista Janine Roth (Meryl Streep); a “ida” do exército ao Afeganistão com os soldados Ernest Rodriguez (Michael Penãoa) e Arian Finch (Derek Luke); e a reunião escolar com o professor Stephen Malley (Robert Redford) e o aluno Todd Hayes (Andrew Garfield). O filme vai mostrando trechos de cada história a cada 10 minutos, por aí. É um filme de diálogos.

O professor Stephen Malley está em uma reunião com seu aluno Todd Hayes, discutindo sobre as faltas e decidindo (ou negociando) o futuro do mesmo. Malley também foi professor de Ernest Rodriguez e Arian Finch, que se alistaram recentemente e já estão em terras afeganistãs, acreditando que a maneira certa de se mudar o país (no caso os EUA), é lutando. Enquanto isso, o Senador Jasper Irving cede uma entrevista de uma hora á jornalista Janine Roth, contando sobre os planos de acabar com o terrorismo, sem deixar de lado os comentários sobre as ameaças Iraque, Afeganistão e Irã. No decorrer do filme, reparem nas fotos pela parede, Tom Cruise de mãos dadas com o BUSH, véi. Foi a coisa mais perturbadora do filme INTEIRO.

Vamos ter uma… Conversa Quente. (heh)

Enfim, o filme inteiro é basicamente isso, Ernest Rodriguez e Arian Finch acabam tendo um futuro indesejado após uma falha do esquadrão, que dava o local onde o helicóptero dos caras iam posar como seguro, mas acabaram caindo em uma emboscada. Já na entrevista, por muitas vezes o entrevistado e o entrevistador dão opiniões sinceras (ou apenas convincentes DEMAIS) sobre toda essa guerra contra o terrorismo. Já na reunião, lição de moral, e é ESSE o ponto do filme: Lição de moral. Sabe o clichê norte americano, onde todo filme de guerra sempre tem alguém enfiando uma bandeira dos EUA no CU dos soldados inimigos? Pois é, dessa vez eles enfiam a bandeira no SEU cu, e fazem um final pseudo-comovente.

Robert Redford também dirigiu o filme. É o último, né?

Em outras palavras, o filme não é o que VOCÊ espera, é só mais um filme pros norte-americanos se emocionarem enquanto os produtores ganham grana e os atores concorrem ao Oscar. Foi difícil dar uma opinião sobre o filme, confesso, saí do cinema SEM opinião. Ou eu interpretei mal o filme, ou é mais um filme meia-boca que vai te deixar com a sensação de que você devia ter visto outro.

Veja DOZE imagens de Cloverfield

Cinema domingo, 18 de novembro de 2007 – 3 comentários

Depois de uma semana completamente bunda no que diz respeito a notícias, no fim de semana elas começam a pipocar e a equipe do AOE que nunca dorme (são 03:39, por exemplo), traz pra você as novidades quentinhas antes de quase todo mundo.

Dia 16 a gente finalmente ficou sabendo que o novo projeto de JJ Abrams vai mesmo se chamar Cloverfield, quando o primeiro trailer foi veiculado nos cinemas americanos. Depois de tanto suspense (ou enrolação), aparentemente agora eles começaram a liberar um monte de coisas pra aumentar nossas expectativas. Primeiro o trailer, depois o nome e agora DOZE fotos.

Só falta mesmo a gente descobrir do que se trata o filme.

Veja as fotos e nosso exercício de dedução através delas pra saber qual é o enredo de Cloverfield afinal.

Caras! Achei um lugar aqui do lado que vende uns salgadinhos fantásticos

Você vem sempre aqui comprar salgadinhos? /heh

Corre! O gordão quer pegar o último croquete!

É uma cilada, Bino! Salgadinho é carga visada por bandido!

Oh, oh. Fodeu.

Gente, esse risole não caiu legal. Alguém tem um Estomazil?

Cai fora gente, to precisando vomitar!

Porque tem dois sacos de lixo me segurand… Ai. caí.

O salgadinho não desceu legal, acho que eu vou… Peidei.

Porqueeee???

Porqueeee vocês não guardaram um pra miiiim?

Quer um conselho, seu guarda? Nunca vá naquele boteco ali da Quinta Avenida.

Cloverfield estréia dia 18.01.2008 nos cinemas e fala sobre um monstro gigante que quer destruir Nova York. Ou algo parecido com isso.

Overdose Faroeste: Resenha – Dança com Lobos

Cinema domingo, 18 de novembro de 2007 – 4 comentários

Desde o começo da televisão, o western foi um gênero de filmes e séries de sucesso. A passagem dos anos 50 para os 60 pode ter sido o auge do western para a TV, mas foi só em 1990 que o que talvez seja a maior pérola do gênero surgiu. Dança com Lobos (Dances With Wolves, no original), dirigido e estrelado por Kevin Costner, é indubitavelmente uma das maiores (e melhores) produções do cinema americano de todos os tempos.

O filme conta a história de John Dunbar, um oficial do exército da União durante a guerra civil americana. Logo no começo do filme, Dunbar se sente terrível por descobrir que terá que amputar a perna ferida. A idéia de viver sem uma perna mexe tanto com a cabeça do cidadão que ele resolve se suicidar, cavalgando abertamente no meio do fogo cruzado, atraindo os tiros do exército inimigo… mas Dunbar não morre. Inexplicavelmente, o homem escapa de todos os tiros, e acaba, sem querer, empolgando os homens de seu exército, que vencem a tropa confederada e tomam a posição inimiga. Depois da batalha, o cara é visto como um herói, e o cirurgião do próprio general cuida pra que a perna dele fique boa.

Como um prêmio pela bravura de Dunbar em batalha, os superiores do cara oferecem a ele o cavalo que ele cavalgou durante a batalha e a chance de escolher seu próximo posto. Ele pede então uma transferência para a fronteira oeste. E é aí que o filme começa a chegar no núcleo de sua história. Dunbar é transferido para um posto deserto, o forte Sedgwick, e começa a limpar e arrumar o local, esperando que os reforços cheguem. Suas únicas companhias são um lobo solitário (lobo mesmo, véi, não tô usando nenhuma metáfora ridícula pra caubói não), a quem Dunbar dá o nome de Duas Meias, por causa da cor de suas patas dianteiras e seu cavalo, Cisco. O cara começa a explorar sozinho as redondezas, quando descobre que índios Sioux-Lakota vivem por ali. O cara começa, então, a fazer contato com os índios, aos poucos, e acaba descobrindo que uma mulher branca vive como índia entre eles. Durante sua estadia no acampamento, Dunbar, que recebe dos índios o nome de Shu-mani-tu-tonka Ob’ Wa-chi (mas você só vai lembrar de “tatanca” durante o filme), passa a ver os índios não como os selvagens sanguinários que tinha ouvido falar, mas como um povo como qualquer outro. E ele começa a ver os motivos para alguns índios atacarem os brancos, como a matança dos búfalos que garantiam a sobrevivência dos índios, fornecendo comida, peles e por aí vai. É claro que saber que mais homens brancos estão vindo para o forte incomoda bastante tatân… er, Dunbar, que teme um conflito entre os dois bandos, sabendo que os homens brancos estão melhor armados e em maior número. Claro que eu não vou dizer aqui no que isso vai dar. Tiraria toda a graça do filme.

Um dos pontos mais marcantes do filme é que ele trata os índios de maneira diferente da maioria dos filmes de Hollywood, que geralmente tratam os índios ou como bandidos sanguinários que matam só por matar, ou como um povo infinitamente nobre e sem nenhum defeito, completamente irreal. Por ter retratado os Sioux como um povo de verdade no filme, Kevin Costner se tornou membro honorário do verdadeiro povo Sioux. Boa parte do filme é falado numa versão simplificada do idioma Lakota. A maravilha é que a linguagem tem tanto uma forma de fala masculina quanto uma feminina, e no filme, pra coisa ficar mais simples pros atores, só se usou a forma feminina. Imagina que maravilha ver os guerreiros da tribo todos falando como mulherzinhas, véi!

O filme ganhou sete Oscars, incluindo melhor filme e melhor trilha sonora. O próprio papa João Paulo II chegou a declarar que a trilha de Dança com Lobos é uma de suas peças de música favoritas. E é do caráio mesmo, véi. Enfim, um filme imperdível, ótimo em todos os detalhes.

confira

quem?

baconfrito