Sabe qual é o problema do filme? O nome. Creio que esse é o maior culpado por o filme ter passado batido, porém, não penso em nenhum melhor pra ele. E você, o que pensa ao ler “Escola de Idiotas”? Ah, mais uma comédia pastelão! / Que bela merda, e nem tem o Adam Sandler! / Disney? e por aí vai, acredito. Mas agora eu vou quebrar isso.
Elenco? Billy Bob Thornton (Armageddon), Jon Heder (Escorregando Para a Glória), Jacinda Barrett (Poseidon), Michael Clarke Duncan (Sin City), Sarah Silverman (Escola de Rock) e Ben Stiller (Uma Noite no Museu). Relativamente desconhecido, eu diria. E isso é bom.
Olhando o nome do filme, nem preciso falar que ele é um aluno.
Roger (Jon Heder) está com uma puta baixa estima, além de sofrer ataques de ansiedade e ser… um guarda de trânsito. Após ver sua vida piorando cada vez mais e se tornando impossível de piorar ainda mais, fica sabendo através de um “amigo” que há uma ajuda. Um curso. Para… idiotas. Após gastar 5 mil pilas na matrícula e entregar a grana em um envelope cor de creme e não marrom, como solicitado, Roger levou uma bronca de Lesher (Michael Clarke Duncan), assistente do Dr P. (Billy Bob Thornton), o professor. A primeira aula dura um pouco mais que 5 minutos, se eu não me engano, se resumindo a insultos.
Uma das aulas futuras, uma das melhores.
É claro que há uma garota na vida de Roger, e ela é Amanda (Jacinda Barrett), e os dois moram no mesmo prédio. Roger é tímido e extremamente… idiota, mal consegue ter uma conversa decente com Amanda. Digo, nunca consegue. Com o andamento do curso, o cara começa a melhorar e até a convida para jantar, não hesitando em beijá-la na melhor oportunidade.
No curso, Roger é o melhor da sala e, ao comentar isso com seu “amigo”, o mesmo que o indicou o curso, o tal “amigo” o diz que, quando ele havia feito o curso, um cara também se dava bem com a bagaça, um tal de Lonnie (Ben Stiller). Dr P. acabou com a vida do puto. Poderia acontecer o mesmo com Roger.
Paintball, outra aula. Eu diria que o filme é uma mistura de Tropa de Elite com Escola de Rock.
Não dá outra: Dr P. começa a ferrar bonito com Roger, que fica sem saber o que fazer, mas não se esquece das aulas. Então, o cara também parte pro ataque.
O que eu achei foda nesse filme foi a linguagem. Sei lá, me identifiquei, acho que a idéia desse curso sairia de uma hora pra outra de uma conversa entre eu e o Atillah e pularia pra um Conta-Gotas por aqui, fácil (é claro que isso já tá anotado), mesmo sem termos visto o filme. Reparem nos tópicos da segunda imagem, falando sobre um encontro. Puro machismo com o melhor toque sarcástico possível. Mesmo sendo uma comédia romântica, o filme foge do estilo American Pie Way of Life e do estilo Letra e Música Way of Life. Ou seja: Nada muito banal, nada muito meloso. Simplesmente sensacional. ótimo filme pra TER na sua coleção, acredite. Quando o filme vai chegando ao fim ele vai ficando cada vez mais impressionante, tendo um fim inesperado que não deixa nada na mão. Agora, pare de ler isso e corra atrás do filme. Mas continue desconfiando dos nomes que você lê por aí.
Pra você que viu a desgraça do filme, reflita: Qual seria o nome IDEAL para ele?
Astronautas é uma banda MUITO foda, não é atoa que este álbum fez parte da lista de melhores álbuns de 2007. A crítica demorou, mas veio. Agora.
É Amigos é uma mensagem para o público, falando sobre… o amor. Mas nada meloso, que nada, os caras são profissionais. O Amor Acabou! chega atropelando, completando a mensagem, estourando o ritmo frenético que mistura Rock pesado com música eletrônica. Som único, véi. Banda única. Muitas bandas fazem essa mistura, mas poucas fazem como essa banda de Recife faz, isso é fato. Os caras são bons, o resto é… amor. E o amor acabou!
O Conto é um som melancólico mas nem tanto, tendo em vista que o som que os caras fazem não é capaz de deixar alguém desanimado. Ela só queria um coração pra ela. Taí outra mistura que os caras fazem bem: Letra melancólica + som nada melancólico. Mas também não é extremamente animador, veja bem. Computadores Idiotas, porque o forte da banda é meter a boca, mas sem duplo sentido. Os caras têm razão. Se o homem diz que é a máquina perfeita, eu só vejo: Computadores idiotas. Já Brazilia os caras te socam com um tom irônico (reparem no nome), lembrando até mesmo Plebe Rude, deixando bem claro uma puta referência principalmente com a frase O concreto já rachou há tempos.
Amores Eletrônicos, vocal robótico e sonzeira sensacional. Não duvidem ou desconfiem quando eu digo que essa banda é extremamente criativa, é simplesmente improvável que você me veja elogiando outra banda que misture música eletrônica com Rock. Afinal, essa mistura é óbvia demais, é muito difícil achar algo criativo nessa mistura, sinceramente. Eu achei, e não vou me cansar de elogiar: Temos bandas excelentes no Brasil, véi. …de Zero a 100 tem uma introdução que me lembra muito Velvet Revolver, mas é só a introdução. O resto, acredite, lembra um pouco Queens of the Stone Age. Só pra dar esperanças a você que não tá por dentro do cenário nacional, e com razão. Sem deixar de lado a mistura sensacional, uma das faixas mais empolgantes do álbum. Senão a mais empolgante.
Mundo Cão, letra viciante e com o tom ácido dos caras. A vida é mesmo tão moderna / Você trancado na sua cela / O mundo é mesmo tão seguro / E você com medo do escuro. Porra, eu já tive uma pseudo-fobia com o escuro, mas isso é outra história. Som bacana. Tempo Pra Acertar, agora assim o toque de melancolia está na música também. Até os caras decidirem estuprar as guitarras no final, mas uma coisa curta. Os Astronautas, um pequeno protesto com mais um refrão viciante. Acompanhe a bateria com os dedos, se você for capaz. COMPRE uma bateria e acompanhe.
Amém, Cidadão traz um PUTA toque Punk, tanto no som quanto na letra: O dízimo. Bate saudades dos anos 80, quando falar mal da igreja era uma lei. Saudades de bandas como Não Religião e afins. E afins o cacete, taí outra banda única. Do Útero até o Fim, uma das melhores músicas do ano, não precisa de muita descrição. Som calmo, letra… melancólica. Um hino, cara. Essa merece ter a letra na íntegra por aqui.
Do Útero até o Fim
Não quero mais que o mundo gire tão devagar
Não quero mais que o tempo demore a passar
Explodem bombas e os carros passam
E nós aqui assistindo pela TV
Só mais um dia, cotidiano
Desse mundo que ninguém quer ver
Pessoas chegam e outras partem sem acenar
Pessoas partem e outras chegam sem avisar – (Vem e Vão)
Caçando as bruxas e enterrando os maus pensamentos
Metade bom / Metade ruim – Nós somos assim – (Sim)
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Quem sabe assim um dia em posso lhe acompanhar
E agora enfim, o tempo vai passar devagar
Eu sei que vai passar
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – O MUNDO É ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Ou eu sou muito puxa-saco ou os caras são realmente sensacionais. Reparem que eu nunca discorri sobre letras em meus reviews, e esse é o primeiro que eu faço isso. Com a maioria das músicas. Orgulho. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing), só digo uma coisa: A evolução da espécie não foi tão grande assim / É fácil perceber – olhe pra você e pra mim. Com um som clássico, ou tradicional, como preferir, os caras cospem as palavras enquanto as guitarras ENGOLEM você. Até Amanhã… encerra o álbum com um som nem calmo, nem agitado. O amanhã? O amanhã será talvez. Frases sensacionais, mistura extraordinária de ritmos, enfim, tudo na perfeita medida pra você que tem, ou devia ter, bom gosto. E esse é apenas o terceiro álbum da banda, então, esperem por… MAIS.
O Amor Acabou! – Astronautas
1. É Amigos
2. O Amor Acabou!
3. O Conto
4. Computadores Idiotas
5. Brazilia
6. Amores Eletrônicos
7. …de Zero a 100
8. Mundo Cão
9. Tempo Pra Acertar
10. Os Astronautas
11. Amém, Cidadão
12. Do Útero até o Fim
13. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing)
14. Até Amanhã…
Aqui você leu informações sobre a nova banda de Phil Anselmo (Ex-Pantera, Ex-Superjoint Ritual e atual Down), Arson Anthem, uma banda de punk cru beirando o Metal, é claro. Então, se liga no vídeo abaixo, com dois sons da banda. Pelo que consta no Youtube, os sons são Intro e Foul Swoop:
A banda lançará seu EP (que levará o nome da banda) no dia 19 de Fevereiro, e os caras tem um MySpace (bem desorganizado, até). O último trabalho de Phil Anselmo foi com sua banda atual, Down, com o álbum Over the Under.
A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill
Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:
Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.
É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?
Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.
Opa, opa. Lembram de Asshole Mario? Pois é, eu prometi que ia voltar e trazer mais: Asshole Mario 2. Resumindo, alguém fez um hack com o jogo Super Mario World, tornando as fases EXTREMAMENTE difíceis, puro sadomasoquismo. Você viu (se não viu aqui, deve ter visto bem antes, já que os vídeos tem mais de um ano, acho). E vai ver mais.
Vídeos por ordem, lá vai:
O começo já é torturante, convenhamos. E a fase, então? Sem fugir do estilo, sempre trazendo uma novidade a cada vez que você pensa “me dei bem!”. Genial.
O bacana é que na única chance que você tem de ficar “maior” e assim se preocupar menos em morrer por encostar em algo, você praticamente é OBRIGADO a se livrar logo disso e voltar a ser o medíocre Mario de sempre. E, sabe que a parte da água aí foi até… fácil?
Cara, aquilo no finzinho, com as cordas, é assustador.
Navio afundado E fantasma, sensacional. A batalha contra o chefão é das melhores.
Ritmo FRENÉTICO, véi. E completamente non sense. Eu fico imaginando que tipo de amigo chamaria o outro pra jogar Asshole Mario em casa.
A lava se movimentando dá um enjôo danado. Mas taí algo que devia ter acontecido no jogo original.
Aqui, sua única escolha é… correr. E ser esperto, pra variar. No fim o cara detona como se o jogo fosse incrivelmente fácil. Puta merda.
Acho que a fase mais difícil. Chega a ser perturbador, pra variar. E o chefão? O mesmo do jogo original. Só que debaixo d’água e com fantasmas circulando. Por ser debaixo d’água, é mais fácil se esquivar e, pela primeira vez, você vê COGUMELOS, véi, pode ter até um na reserva. E no fim dá um pau tosco.
Queria saber o que está escrito em niponês aí. Deve ser algo como Você gosta de se foder legal, né? Tomanocu, né? ou ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US, mas, mesmo sabendo que vocês vão discordar: Isso não faria sentido algum. Dá nos nervos ver o cara morrendo tantas vezes seguidas com erros tão… bobos. Não que seja fácil, mas é… incrível. Parece que chega um ponto e o cara fica de saco cheio, aí só resta ir pedir ajuda pro amigo fodão.
É isso mesmo, são DUAS PARTES, véi. A última parte é, basicamente, Só a luta contra o chefão. Que é impossível de se vencer, á primeira vista. Com calma você chega lá.
E a loucura acaba aqui.
Não tenho informações sobre uma possível continuação e, mesmo que tivesse, eu ficaria longe. Isso é perturbador, não vou conseguir dormir á noite. E espero que vocês também não.
Eu pensei em resenhar na estréia, mas não deu. Po, Natal, véi. Enfim, comecei a ver o filme sem muita fé, mesmo com aqueeeeela polêmica. Aliás, que comentário redundante de duplo sentido.
O Figurante.
Com Daniel Craig (Cassino Royale), Nicole Kidman (O Pacificador), Sam Elliot (Motoqueiro Fantasma) e Eva Green (Cassino Royale), nada me convenceu do contrário que o filme seria extremamente infantil e fantasioso. Até ver o filme. Bom, não deixa de ser infantil e fantasioso, porém, nada muito extravagante. Imaginei algo Disney Way of Life, e queimei a língua. Mas é claro que é mais um filme seguindo a linha Harry Potter Way of Life.
Bom, a pequena Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards), órfã criada na Universidade Oxford, começa a seguir o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), intrigada com um “assunto em especial”: O pó. Não, não pense bobagem, não estamos falando de uma garota viciada precocemente. O tal pó teria um efeito “estranho” nas crianças e em seus respectivos Daemons (Uma espécie de manifestação da alma em forma animal. Se o meu fosse um gato, eu venderia minha alma pro Diabo.), e todo mundo simplesmente não toca no assunto perto das crianças. Mas nem assim Lyra descansa.
:amd:
Só pra firmar que eu não li o livro, não faço idéia se seguiram bem a história e o carái a quatro.
Enfim, Lyra é levada por Marisa Coulter (Nicole Kidman) para o Norte, mas antes disso ela ganha um presente: Uma bússula de ouro capaz de ler a verdade, só que NINGUÉM sabe mexer nela. É claro que há uma profecia de que uma criança poderia lê-la, e o resto eu nem preciso falar. Lyra descobre que umas crianças, incluindo seu melhor amigo, estão desaparecendo além de desmascarar Marisa, fugindo dela e correndo atrás de respostas. Ela recebe a ajuda de uns camaradas (que ela acabara de descobrir que são mesmo camaradas), inclusive de um Urso Branco (de Guerra), o Iorek Byrnison (na voz de Ian McKellen). Um urso bêbado e descrente que havia perdido sua armadura, mas recuperou-a com a ajuda de Lyra. Então, o puto decidiu ajudar ela.
Ursinho de pelúcia?
E é aí que a coisa pega fogo, afinal, não iam botar um puta urso de quase 5 metros á toa, né. Meio enferrujado e cansado, o ursão mostra trabalho e ainda tem que enfrentar seu rival, um outro urso que o traíra. É lógico que por toda a treta você já pensa “VAI PERDER, VAI PERDER!”, mas eu não vou contar o fim sensacional da luta que, se o filme fosse uma bosta enorme, seria BOM só por causa dessa luta. Então, após atravessar kilômetros de neve, Lyra encontra o que procurava, mas é claro que não é tão simples assim.
Quase não dá pra lançar pseudo-spoilers, tenho que admitir. Mas o filme me impressionou e, sinceramente, eu não entendi o por que de tanta polêmica envolvendo ateísmo na bagaça. Ou eu sou burro demais, ou esse urso é tão herege que vai transformar todas as nossas criancinhas em ateus praticantes. Vai entender. O fato é que o filme é realmente bacana, pode desligar o cérebro e assistí-lo sem medo. Se um macaco amarelo, uma luta de ursos e as notáveis aparições de 15 minutos de Sam Elliot não forem o bastante para te convencer disso, vai lá ver seus filmes da Disney.
Trago a vocês hoje mais uma resenha de um livro essencial, diria até que obrigatório para preparação quando chegar esse dia. O livro em questão é o “O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Proteção total Contra mortos-Vivos”. Escrito por Max Brooks, que com certeza você nunca deve ter ouvido falar, mas isso não vem ao caso. Vamos nos ater principalmente ao livro em questão.
Primeiro de tudo, aquilo que você não precisa saber: O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Proteção total Contra mortos-vivos
Autor: Max brooks
Editora: Rocco
329 páginas
2006
Como sei que já pularam direto pra cá, Vamos a crítica. O livro é divididos em vários partes, que passam por diversas páginas, e uma hora, chega ao final. Pronto, acabou.
E como crítica que presta não é só assim, vou falar um pouco de cada parte do livro, só pra que saibam um pouco sobre seu conteúdo.
A primeira parte fala sobre os mortos-vivos em geral. Qual a fonte deles, de onde eles vieram, pra onde vão, o que comem, essas coisas. No caso, ele fala mais sobre o vírus Solanum, sua forma de infecção, sintomas, tratamentos, enfim, tudo isso. E também fala sobre os zumbis de filme logo no final, mas rapidamente.
A próxima parte, que é sobre armas e técnicas de combate se dedica a falar sobre todas as armas que podem ser utilizadas contra essa ameaça, vantagens e desvantagens de cada uma delas, dificuldade de uso, e uma boa explicação dos efeitos delas contra os Mortos-vivos, passando ainda como usar ela da maneira mais eficaz.
Logo depois, vem a parte falando sobre a defesa, quais os melhores lugares para se abrigar, quais tipos de preparação tomar para torná-lo mais seguro, e explica quais os melhores lugares públicos a se esconder caso ocorra ataques. Só sei que esse capítulo me fez perceber que um shopping não é o melhor lugar para se defender, e nessas já mudei toda minha estratégia.
Olhando pelo lado mais negativo, a próxima parte fala sobre a fuga. Qual as melhores maneiras de fugir, o que fazer, que providências tomar, veículos recomendados, terrenos a evitar, tudo o que é necessário para garantir a sobrevivência nesse momento difícil.
Para caso de ataques, a parte seguinte indica as melhores táticas de combate, que precauções tomar, os melhores terrenos pra ataque e defesa, transportes, técnicas de organização pessoal, e tudo o mais que seja suficiente para que a raça humana saia vitoriosa desse tipo de situação.
Mas caso nada dê certo, e tudo vá pro quinto dos infernos, o próximo capitulo fala exatamente sobre isso. Digamos que o mundo seja dominado pelos mortos-vivos, e somente poucos sobrevivam sem serem infectados. O que fazer? Explicando de maneira simples, sem falar de primeira que todo o mundo está fodido, ele fala sobre o que fazer enquanto todos os mortos não morrem de vez, quanto tempo isso pode durar, e o que é preciso para viver até que tudo isso acabe de vez.
E pra ajudar a identificar quais são as situações em que os mortos estão por aí, andando, a parte final do livro é sobre documentos históricos que falam sobre ataques dos zumbis através dos tempos, desde a pré-história, até os dias de hoje.
Se você é daqueles que sente que há algo mais em tudo o que se passa na tv e jornais, se a cada vez que falam que descobriram uma nova doença, se esconde, temendo o pior, Nunca sai de casa sem seu Kit de primeiros socorros, sinto lhe dizer, mas você já morreu. Mas se ao ser apresentado a esses fatos, a primeira coisa que você faz é ir amolar seu machado, espada, faca de cozinha ou seja lá que tipo de armas que você possua, parabéns, esse livro é para você, afinal, se é pra morrer, que seja levando o máximo de zumbis junto.
Ok, agora saindo um pouco do espírito do livro, vamos falar um pouco sobre seu estilo. Passando pelos assuntos como se fosse um guia qualquer, ele fala sobre eles sem ser chato, indo direto ao ponto que ele promete abordar. Leitura simples, letras grandes, e bem dividido, é uma boa leitura pro fim de semana, para aqueles momentos em que você não tem o que fazer, ou depois de assistir um filme que tenha algo a ver com o título do livro.
As bilheterias (isto é, o dinheirinho) que os filmes americanos arrecadaram ao redor do mundo atingiu o incrível valor de 9,62 bilhões de dólares, você não leu errado. Este é o maior valor desde 2002 e mostra que mesmo em tempos de pirataria e download na internet o mercado cinematográfico ainda rende uma grana preta pro Tio Sam.
Quem será que encheu os bolsos do estúdio e dos produtores?
Claro que este valor foi alcançado devido ao incrível (de inacreditável, devido a grande quantidade) ano de trilogias, continuações e adaptações. Das 10 Maiores Bilheterias somente UM filme é considerado roteiro original, a excelente animação Ratatouille, não levando em conta que se trata de uma animação, normalmente, um gênero que arrecada grande bilheteria devido ao apelo junto ás crianças.
Mais do que uma animação, imperdível
MAIORES BILHETERIAS 2007 (em milhões de dólares)
1. Piratas do Caribe – No Fim do Mundo (961) 2. Harry Potter e a Ordem da Fênix (938,5) 3. Homem-Aranha 3 (890,9) 4. Shrek Terceiro (797,7) 5. Transformers (706,5) 6. Ratatouille (617,9) 7. Os Simpsons – O Filme (525,6) 8. 300 (456,1) 9. O Ultimato Bourne (441,2) 10. Duro de Matar 4.0 (332,1)
O hilário Jack Sparrow não deixou pra ninguém a liderança nas bilheterias
Como vocês podem notar assim como acontece com nossa desigualdade de distribuição de renda, os 10 filmes acima somam mais de dois terços do total arrecadado em bilheterias, ou seja, no mercado cinematográfico também há concentração de renda.
Uma pena constatar que a maioria dos filme são as descartáveis continuações ou adaptações de quadrinhos e séries televisivas. Notem também, que coincidentemente, todos os filmes estrearam no verão americano, na temporada de blockbusters. Claro, que há filmes muito bons e, até, excelentes como Ratatouille, citado acima e O Ultimato Bourne.
O melhor blockbuster do ano
Com exceção de Transformers, um filme de guri cheio de testosterona apesar do apuro visual, e Piratas do Caribe 3, que me incomoda pela looooonga duração, os demais filmes são típicos produtos de entretenimento americano, dá para se divertir, comer pipoca, se surpreender pelos efeitos especiais, mas na hora de analisar a trama a fundo falta criatividade e melhores roteiros, portanto, legítimos exemplos do mais do mesmo que assola o cinema americano. A lamentar, que se as maiores bilheterias representam este pensamento o que deve acontecer no futuro ainda é uma avalanche de filmes no mesmo estilo.
No Brasil somente três filmes diferem da lista americana: o evento do ano no cinema nacional, Tropa de Elite, mesmo com toda pirataria conseguiu se colocar em sétimo lugar na lista de maior público (nota: aqui no Brasil, se soma o número de espectadores nestas listas de mais visto e não de valor arrecadado com a venda de ingressos); a surpresa Uma Noite no Museu, que teve a inteligência de ser lançado em janeiro, mês tipicamente de férias escolares, já que o filme se caracteriza por ser uma comédia familiar e, normalmente, nesta época começam a ser lançados os filmes do Oscar para o público adulto (se ainda houver um que frequente os cinemas); e o último filme que difere da lista americana é a bobagem sem sentido (me desculpem os fãs) Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, que tem um arremedo chamado de roteiro.
Pelo menos as polêmicas renderam bilheteria ao filme
Eles são vendidos como livros, tem seu próprio ranking na revista Veja, E a cada novo lançamento, dependendo do sucesso, surgem outros 4 livros só explicando como que cada um deveria entender/ usar aquilo. É, esses são os livros de auto-ajuda.
O que , é claro, só são considerados como livros somente para aqueles que são viciados em seu consumo. São como remédios com tarja preta, mas vendidos por aí sem receita, e um pouco mais nocivos a saúde, pois afetam o cérebro diretamente a cada página lida. Nunca encostei em um livro desses, e quando vou a livrarias, pego o caminho mais longe possível dessas prateleiras. Se ele está em destaque na porta de uma livraria, nem entro, Tantos livros pra terem destaque, e colocam bem esse tipo na porta? obrigado, dispenso.
Mas apesar de nunca tocar nesses livros, sei o que eles contém. Por intermédio de outros, que a cada vez que lêem um desses livros e vão até mim pra comentar a sua mais nova técnica de como conseguir dinheiro, felicidade, amor, picolés de tamarindo, ou seja lá o que for. Fico quieto, e depois que me despejaram tudo o que tinham pra falar sobre, penso na melhor maneira de desbancar toda a teoria da pessoa em apenas uma pergunta, Fazendo como ela perceba que todo o tempo que ela perdeu lendo aquilo tenha sido inútil. Mas isso é só um pouco de sadismo meu, costume criado em muitos anos e conversas sobre isso.
Livros assim só servem pra poucas coisas. Calço de mesa, presente de amigo secreto, alvo para atirar shurikens (testado por mim, pode confiar) e acima de tudo, pra que você perceba o quanto você foi idiota ao gastar perto de 40 reais em um livro desses, na pior das hipóteses, porque els tem uma validade muito curta, indo pra banca de descontos muito rapidamente, onde você pode o comprar por 3 reais ou menos, quem sabe.
E antes que eu perca a linha do meu maldito pensamento de novo, e comece a falar sobre qualquer porcaria aqui de novo, vamos descarregar tudo o que tenho pra falar. Sua vida está uma merda. Sua namorada te deixou, seu emprego está bastante desagradável, sua familia te ignora, e seus amigos não falam mais com você. Passando por uma livraria, você vê, bem na porta um livro com uma capa bonita, parecendo um selo de carta antigo, e o preço está bom. Já que tá tudo uma merda mesmo, porque não começar a buscar esperança em outro lugar? Folheando o exemplar, com aquele papel bonito, aquela letra e diagramação agradável, você começa a a se convencer que aquilo pode ser a solução de seus problemas. Ao chegar ao final, sentindo que sua vida mudou, começa a colocar os ensinamentos em pratica. Continua sem mulher, amigos, a familia acaba te deserdando, é demitido, e não tem onde cair morto. Só que agora, tudo parece melhor, pois você tem a esperança que pode melhorar, afinal, o livro não pode estar errado. Que cena linda, alguém terminando de se ferrar porque confiou em ensinamentos de pessoas que só conseguiram sucesso e dinheiro por aquele livro, sendo apenas fracassados antes da publicação.
E pra finalizar, e dessa vez, serei breve. Livros são feitos pra divertir. Qualquer esperança que você coloque nele, achando que ele irá ajudar você, é o mesmo que você olhar um pé de abacate querendo que saiam bananas, algo completamente inútil, sem sentido, e acima de tudo, se é pra fazer algo que vá mudar alguma coisa, não vai ser lendo um livro sem nenhum conteúdo que irá lhe ajudar nessa tarefa. por hoje é só, mas para que vocês não fiquem sem nenhuma dica essa semana, vou deixar uma recomendação de livro que realmente pode fazer você pensar. A revolução dos bichos –George Orwell
Contando a história de uma fazenda que é dominada por animais, e de como que ls se saem em tão difícil tarefa, com diversos acontecimentos que farão você parar pra pensar durante a leitura esse livro não é algo que vá te ajudar em alguma coisa, mas garanto que será uma boa diversão.