A Questão Humana (La Question Humaine)

Cinema quinta-feira, 19 de junho de 2008 – 3 comentários

Simon Kessler (Mathieu Amalric) é um psicólogo no departamento de recursos humanos de uma corporação petroquímica franco-alemã. A gerência solicita que ele investigue o diretor geral da instituição, Mathias Jüst (Michael Lonsdale), que tem apresentado sinais de perturbação. A percepção de Simon fica caótica com a companhia de Mathias. A experiência afeta seu corpo, mente, sensibilidade e vida pessoal. Com isso, a calma que fez dele um respeitado profissional, começa a desaparecer.

Essa é a premissa de A Questão Humana, que estréia nessa sexta. Parece chato, não?
E é. Mas só um pouco. As duas horas e vinte e três minutos não se arrastaram, como eu pensava. O tempo correu como… uma tartaruga. Manca.

Foi você que peidou?

Filme médio, mostra as peripécias do psicólogo Simon Kessler na empresa petroquímica em que trabalha. Ele, encarregado do departamento de recursos humanos, é chamado por um superior, Karl Rose, para investigar o estado mental do diretor geral Matthias Jüst. Simon se aproxima do diretor, usando a desculpa de que quer refazer um grupo musical, já que Jüst fez parte de um quarteto anos atrás. O psicólogo inicialmente acha que é apenas cansaço mental do seu superior. Mas quando se dá conta, está envolvido em uma trama maior do que conseguia imaginar.

Ainda pego o corno que transferiu meu escritório pra cá.

O filme se perde em alguns momentos, ao mesmo tempo em que o protagonista se perde em si mesmo, e tenta passar a confusão, o que ocorre na mente de Kessler. O problema é que faz isso de um modo muito radical, com cenas sendo cortadas ao meio sem um desfecho, e idéias perdidas. Não é um filme ruim, mas também não é bom.
Gosta de quebra cabeças e enigmas? Vai lá, campeão.

A Questão Humana

La Question Humaine (143 minutos – Drama)
Lançamento: França, 2007
Direção: Nicolas Klotz
Roteiro: Elisabeth Perceval
Elenco: Mathieu Amalric, Michael Lonsdale, Edith Scob, Lou Castel e Jean-Pierre Kalfon

Estréias da semana – 20/06

Cinema quinta-feira, 19 de junho de 2008 – 1 comentário

Agente 86 (Get Smart)
Com Steve Carell, Anne Hathaway e Bill Murray.
Maxwell Smart, também conhecido como Agente 86, trabalha para a organização secreta CONTROL, que tem como inimiga a organização KAOS. A Agente 99 é sua companheira de ação. Filme adaptado da popular série de TV feita nos anos 1960.

Cinturão Vermelho (Redbelt)
Com Rodrigo Santoro, Alice Braga, Chiwetel Ejiofor, Tim Allen, Emily Mortimer e Joe Mantegna.
Mike Terry é um lutador de jiu-jitsu fodão, que se afasta do circuito de competições para comandar uma escola em Los Angeles. Ele, porém, se recusa a participar de competições profissionais. Até ele salva o famoso ator de filmes de ação Frank de ser espancado numa boate. Só por isso, o astro arruma trabalho para Mike no cinema. E é aí que tudo conspira para que ele participe de competições de luta.

Romulus, Meu Pai (Romulus, My Father)
Com Eric Bana, Franka Potente, Marton Csokas e Kodi Smit-McPhee.
Esse filme conta a história das dificuldade de Romulus e sua esposa Christina em criar e educar Raymond. Uma história de amor impossivel que celebra os laços inquebraveis entre pai e filho. Que romântico, não?

Casamento em Dose Dupla (Smother)
Com Diane Keaton, Dax Shepard, Liv Tyler, Mike White e Ken Howard.
Noah Cooper é demitido de seu trabalho e acha que seus dias não podem piorar. Ledo engano. Chegando em casa, vai á loucura quando Marilyn, sua mãe superprotetora chega com seus cachorros na cidade, precisando de um lugar para ficar. E não para por ae. Noah precisa lidar com a pressão de arrumar um novo emprego, uma esposa que quer desesperadamente um filho e, o pior de tudo, uma mãe que não pára de incomodá-los.

Climas (Iklimler)
Com Ebru Ceylan, Nuri Bilge Ceylan, Nazan Kirilmis, Mehmet Eryilmaz e Arif Asçi.
Isa é um professor universitário meio abobado. Nas aulas e em casa, já que não presta atenção na jovem esposa Bahar, que trabalha numa emissora de TV. Egoísta, Isa se comunica com a mulher de forma quase rudimentar e monossilábica. Ela, por sua vez, tem ataques de choro e um comportamento infantil. Mas quem começou?

A Questão Humana (La Question Humaine)
Com Mathieu Amalric, Michael Lonsdale, Edith Scob, Lou Castel, Jean-Pierre Kalfon, Valérie Dréville e Laetitia Spigarelli.
Em Paris, Simon trabalha como psicólogo no departamento de recursos humanos de uma empresa pretroquímica. Quando a gerência pede que ele investigue o comportamento de um dos executivos, a percepção de Simon começa a ficar perturbada e nebulosa. Uma experiência que acaba afetando seu corpo e sua mente, com reflexos na vida pessoal.

Suposta foto de Jonah Hex

Cinema quinta-feira, 19 de junho de 2008 – 0 comentários

Os caras do Film School Rejects conseguiram uma suposta foto de Thomas Jane [O Justiceiro] caracterizado como o anti-herói sacana Jonah Hex.

Não mostra muita coisa, mas até que parece.

O filme não tem elenco confirmado, data de estréia, nada, então pode ser só um fake.
A Warner Bros. e a DC Comics deram a produção nas mãos de Akiva Goldsman [Constantine, I Am Legend], Mark Neveldine e Brian Taylor [Crank]. Os dois últimos estão envolvidos em Crank 2, mas disseram que assim que o filme estiver terminado, irão partir para a adaptação do caçador de recompensas.

Tái um filme que promete ser foda.

Eu odeio o Wii/Eu amo o Wii pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 19 de junho de 2008 – 34 comentários

Cara, eu sou tão esperto pra escrever. Olha só, como o título aí de cima dessa coluna já indica um monte de coisas pra vocês:

– Que eu tenho um Wii;
– Que primeiro eu vou falar mal do Wii;
– Que depois eu vou falar bem do Wii;
– Que isso vai acontecer em pelo menos duas colunas;
– Que vocês são umas bichonas.

Como eu sei que vocês são bichas? Porra, tá na cara. Nessa sua cara de quem joga pouco. Pra começar, você tá lendo uma coluna sobre o Wii, e nenhum jogador macho que se preze lê sobre o Wii. Bichas. Aliás, essa é uma ótima deixa para começar de vez a coluna:

TRÊS RAZÕES ESFINCTERIANAS PELAS QUAIS EU ODEIO O WII

01 – Ele faz você se sentir menos homem

Nunca esquecerei da cena abjeta do garoto jogador de wii sendo enrabado pelo animal de estimação da casa. Mas essa é só uma das razões pelas quais o Wii ameaça a masculinidade gamerzística. É apenas um dos permamentes fantasmas emasculadores que pairam sobre todos os jogadores que se aventuram a balançar seu wiimote.

A real razão que me incomoda no Wii é que ele é TODO gay: desde sua cor branquinha, até seu tamanhinho, seu peso levinho, seu design bonitinho, o controle engraçadinho, os jogos legaizinhos… puta merda, é muito “inho” pra um vídeo-game só. A título de comparação: tu olha pro Playstation 3 e pensa “CARALHO MLK, OLHA ESSA TORRADEIRA PRETA E PRATEADA ENORME QUE ESQUENTA PRA KCT E PODE EXPLODIR A CASA TODA”. Porra, é um vídeo-game de macho. É como o X360 que pode colocar fogo na sua casa DE VERDADE.

Sempre que eu faço comparações eu penso no PS3 como uma Toyota Hilux preta, com pára-choque cromado. E penso no X360 como uma S10 branca, cabine dupla. Já o Wii, eu só consigo comparar com um Ford Ka: carro de mulher e emo. É inevitável; o Wii é um console bicha desde sua concepção, e a aparência não nega que é um vídeo-game de mulher.

Mas você sempre pode cromar o seu Wii, pra ele ficar mais masculino

Mas estaria tudo bem se fosse só a aparência. O problema mesmo são os jogos:

02 – 96% dos jogos que saem pro Wii são uma bosta ululante

Cooking Mama: Fuck Off!

Sim, a estatística é exata. Eu contei e comparei TODOS os jogos do Wii pra chegar nesse número.

O fato é que o Wii tem MUITO jogo. Jogo pra caralho. Quase todo dia sai jogo novo pro Wii, e não estou contando os lançamentos do Japão. Cês não acreditam em mim né? Bando de putos desconfiados. Ok, vamos ver números:

Segundo o Metacritic o Wii tem 218 jogos lançados e avaliados pela crítica especializada.

O console foi lançado no natal de 2006, então dá mais ou menos um jogo novo a cada 2 dias. E acho que o ritmo de lançamento vêm aumentando.

Dos 218 jogos, só 70 jogos têm nota média acima de 7, que eu considero o mínimo pra que ele seja “jogável” (existem exceções e eu não sou de confiar só em scores, mas vocês entenderam a generalização)

Isso significa que só 30% do que é lançado é jogável. Eu falei “jogável” e não “bom”.

Dos 218 jogos, só 23 jogos têm nota média acima de 8, que eu considero um score de jogo “bom”, aquele que você fica jogando por mais de uma semana.

Isso significa que só 10% do que é lançado é bom. Eu falei “bom” e não “do caralho”.

E, pra abotoar, dos 218 jogos, só fucking 5 jogos têm nota média acima de 9, que eu considero uma unanimidade pra jogos “do caralho”.

Isso significa que só 4% (isso são QUATRO por cento ou quatro em cada cem) dos jogos do Wii são do caralho. Isso é mais triste do que foder de pau mole.

Nintendo, por favor, não me foda de pau mole. Mais critério porra, MAIS CRITÉRIO. Quando você precisa garimpar a biblioteca toda pra achar um ou outro jogo bom, definitivamente o console vai perdendo credibilidade. Que aliás o console já não tem porque:

03 – O hardware do Wii é uma merda

E não, não estou entrando em mimimi técnico sobre poder de placa de vídeo e essas merdas. Mas o problema do Wii é que lançaram ele com um hardware preguiçoso do caralho. Puta merda, os jogos do Game Cube COM CERTEZA eram feitos com mais cuidado e esmero. Pega o Resident Evil 4 do GC, aquilo é um primor:

Batia fácil a versão do Playstation 2, que tinha mais máquina e poder que o Game Cube.
Agora, como CARALHOS me lançam um console de “última geração” cujos jogos são quase todos graficamente piores que os do Playstation 2 e que os do próprio Game Cube? Isso sem falar que o Wii não aproveita o potencial das novas televisões LCD e Plasma, já que sua melhor conexão com a televisão é através de cabo vídeo-componente. Sem HDMI. VSF.

Nintendo. Não me foda com pau em baixa resolução.

Bom, falar sobre os gráficos do Wii dá um desgosto. Vamos pras outras merdas do hardware, tipo, o controle. Só uma palavra: PILHAS. Mano, como caralhos flamejantes pode a Nintendo ter o culhão de lançar um controle movido a PILHAS? Nem o Nintendo DS que foi lançado em, sei lá, 1989, usa pilhas mais. O lance é BATERIA Nintendo, BATERIA porra!

Nintendo. Não me foda com pilha gasta.

E o fio que liga o Wiimote ao Nunchuk? Como pode? Então cê tem um controle genial e inovador, que reconhece movimentação numa base tridimensional e que podem ser jogados pra lá e pra cá, com reconhecimento imediato no jogo, mããns… os dois ficam presos por um fio e seus movimentos se tornam limitados.

Nintendo. Não me foda com um wiimote vibratório.

Orra, como é fácil reclamar do Wii. Mas nem tudo é esterco, fezes e Cooking Mama nessa vida de Nintendo gamer. Aguardem pela próxima coluna, onde reverterei completamente os movimentos peristálticos, indicando razões para você colocar o Wii pra DENTRO da sua vida.

Assista a um vídeo FODA de Bangkok Dangerous

Cinema quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 0 comentários

Não tem jeito: Nicolas Cage, depois de tanto tempo, FINALMENTE em um filme EMPOLGANTE:

No thriller, Cage desempenha um assassino anônimo que viaja á cidade para tratar de quatro assassinatos para um chefão do submundo do crime, mas sua consciência torna-se o seu inimigo quando ele conhece uma garota.

O assassino é surdo-mudo no filme original, mas, segundo informações, no remake a garota por qual ele se apaixona será a surda-muda.

Será que dá pra esperar até o dia 24 de outubro?

Quarto TV Spot de Hellboy 2 – O Exército Dourado

Cinema quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 0 comentários

Definitivamente, estão de sacanagem querendo que a gente espere até o dia 5 de setembro.

Assista a OITO vídeos de O Procurado

Cinema quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 3 comentários

COMEÇANDO:

Espetacular!

Por isso eu tenho medo de andar de metrô, até.

TRIVELA!

Qual era a piada com o Daniel Sam, mesmo? Era com o Daniel Sam?

CARÍI! Essa cena extendida realmente empolgou BEM MAIS!

Falta… carne na Jolie, né?

Na boa? É o filme que todo fã de Matrix estava ESPERANDO esse TEMPO TODO pra ver! Quer mais? CLIQUE AQUI para ver esta cena extendida!

Infelizmente, o filme só estréia por aqui no dia 22 de agosto.

Veja uma cena com o Duas Caras!

Cinema quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 2 comentários

Pois é, eu também esperava mais, mas é só isso aí. Aproveitem pra ler o que a crítica está falando sobre o filme.

18 de julho é a grande estréia de Batman – O Cavaleiro das Trevas. UM MÊS!

Música Gospel, definitivamente, é um saco

New Emo quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 19 comentários

Não é só porque eu sou um ateu determinado, é por bom senso mesmo. Sério, essas músicas são um pé no saco tremendo, e eu vou explicar por quê. Se você é um religioso fervoroso, não sabe interpretar textos muito bem e está sempre afim de xingar quem fala mal de vocês, não leia esse texto. NÃO – LEIA – ESSE – TEXTO. Não que eu vá dar uma de anti-cristo por aqui, véis, mas acreditem: É sempre bom dar ênfase com esse povo, cês sabem.

Ler essa coluna é pecado, não prossigam.

Mas enfim, é de MÚSICA que eu vou falar.

Em primeiro lugar, seus vizinhos nunca escutam o Gospel raíz, ou pelo menos um Gospel que tenha… ritmo, melodia e coisas básicas E necessárias para uma música. Seus vizinhos sempre vão escutar aquelas músicas gravadas dentro da igreja por um fiel que não sabe cantar e uma banda que ainda estava na terceira aula, por isso o ritmo é sempre o mesmo, sempre… monótono.

Isso é FATO, véi. Qualquer filho de deus pode gravar um disco e falar “eu tenho meu próprio disco Gospel” mas, porra, aquilo NÃO É Gospel. Aquilo é uma música ruim pra cacete em que ele expressa sua fé. Ou seja: É fácil ter banda, difícil é fazer música.

Eu diria que, nesses casos, Gospel caminha ao lado do Funk que você conhece (manja quando dizem que deus caminha ao lado do Diabo ou só eu disse isso até hoje?). Aquilo não pode nem ser chamado de música. E eu acho que as pessoas que gravam aqueles discos são as únicas que realmente têm saco para ouví-los. Bom, infelizmente não é o caso, e meus vizinhos sempre colocam um disco “Gospel” no REPEAT num som razoavelmente alto. Por muitas vezes eu entrei em fúria, acho que fui possuído pelo demônio ouvindo Gospel. Sério, o jeito de cantar daquele povo se divide em duas partes: Calouros do Raul Gil OU KLB way of life.

Ouçam isso até o primeiro “xalalalalá” para vocês entenderem o que eu estou dizendo.

Em relação á música em si, também é fato o lance de os músicos não saberem tocar. Mas é claro que quando o “cantor” tem grana, ele contrata uma banda. Porém, o disco fica parecendo que foi gravado em um… karaokê. Por exemplo, procurando por crente no YouTube, achei alguns vídeos.

Sara Chris, Quando o Crente Chora. Sim, eu também fiz essa cara.

Suellen Lima, Só Mais Uma Lágrima. Incrível, todas as músicas envolvem CHORO, véi. ás vezes eu acho que estou ouvindo emocore.

Enfim, juro que não vou passar de dois exemplos. Repare que as músicas não têm uma harmonia, parece que as “cantoras” aí escolheram umas músicas instrumentais e cantaram em cima delas em casa mesmo, gravando em uma fita. Não tem nada inovador, nada criativo, e as gravações sempre ficam com um som “isso parece ter sido gravado dentro de uma caixa”.

Em segundo e último lugar, nesse caso, as letras são sempre iguais. E tudo que é muito igual é um pé no saco. Já no Gospel raíz eles não falam de choro e sofrimento a todo momento.

Bom, reparem que eu estou falando de qualidade musical, e não de fé. Afinal, até mesmo a música Gospel conta com as suas exceções, mas eu não tenho nada em mente – e reparem no meu esforço de não generalizar. Pode ser white metal? Porque aí eu citaria My Tortured Soul do PROBOOOOOOOOOOOOT! ISSO é música. Quer mais?

As I Lay Dying, 94 Hours. ISSO é música.

Bom, acho que é só isso. Tá certo que eu sou suspeito a falar, mas não é tão bom quando a música é feita por uma banda criativa e um vocalista que saiba cantar?

Sentença de Morte (Death Sentence)

Filmes bons que passam batidos quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 7 comentários

Saudades das resenhas do quadro Filmes Bons que Passam Batidos? Opa! Infelizmente, os estagiários do site mais quente da galáxia não vêem muitos filmes bons, então só resta a mim a missão de preencher vocês com bom gosto cinematográfico. Infelizmente. Mas, depois de tanta demora, finalmente uma resenha. E, como não poderia deixar de ser, segura aí um filme SENSACIONAL.

Sentença de Morte é um thriller que segue a minha linha favorita de filmes: Vingança. Tudo começa em Boston, e Nick Hume é o cara. Casado e com dois filhos, Nick vê um de seus filhos sendo brutalmente assassinado na sua frente, sem poder fazer nada. O assassino é encontrado, julgado e… não é preso. Por quê? Nick não quer nem saber da sentença da Justiça e começa a correr atrás de vingança, o que acaba colocando sua família em risco.

Olha, eu vou ser sincero: Eu odeio sinopses. Ou, pelo menos, odeio fazê-las. Pra mim elas nunca parecem convincentes, mas deve ser para isto que existem as resenhas. Mas enfim, este filme conta com um elenco FODA, principalmente tendo Kevin Bacon como protagonista e, basicamente, como o único mais conhecido do povo. De resto, nomes desconhecidos e até mesmo jamais vistos. O fato é que Bacon DETONOU, o cara fez a lição de casa e poderia ter carregado o filme nas costas caso o mesmo fosse uma merda. Mas não é o caso.

Mestre.

Sabe, eu sou suspeito a falar sobre clichês em filmes de vingança, já que eles precisam ser MUITO RUINS para eu poder citá-los. Basicamente, aqui temos o tipo de filme de vingança em que a coisa começa a ficar terrivelmente feia e o cara não pede arrego, dá o máximo de si para chutar bundas. As coisas começam a ficar sem limites, a adrenalina vai aumentando MUITO da metade do filme até o fim, e o que me deixa puto, mas MUITO puto, é que esse filme passou batido. Kevin Bacon raspando a cabeça foi uma cena marcante, o cara devia ter virado o ícone desta geração NÃO FOSSE a má divulgação deste filme GENIAL. Pra você ter uma idéia, ele desbanca Jack Bauer, Chuck Norris, Capitão Piratão e qualquer outro ser imortalizado por aí. Nick Hume, definitivamente, é o cara.

TUDO ISSO tava atrás do cara.

Filme de vingança não é feito pra ter um final feliz. É feito pra ser empolgante, tenso e, acima de tudo, impressionante. É essa a definição de Sentença de Morte, enfim. Definitivamente, um filme que chuta bundas e coloca qualquer blockbuster no chinelo. Após tudo isso, espero que você esteja convencido de ir alugar este filme, véi. Senão, acredite, você acaba de assinar sua sentença de morte.

Sentença de Morte

Death Sentence (106 minutos – Thriller)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: James Wan
Roteiro: Ian Mackenzie Jeffers¹, Brian Garfield
Elenco: Kevin Bacon, Garrett Hedlund, Kelly Preston, Jordan Garrett, Stuart Lafferty, Aisha Tyler, John Goodman, Matt O’Leary, Edi Gathegi, Hector Atreyu Ruiz, Kanin J. Howell, Dennis Keiffer, Freddy Bouciegues, Leigh Whannell, Casey Pieretti

confira

quem?

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