Histórinha pra ilustrar: Há uns anos eu participei de uma promoção de um certo site de entretenimento por aí e ganhei quatro convites para ver A Liga Extraordinária no cinema. Três motivos pra me entusiasmar: Era uma adaptação de uma HQ do ALAN MOORE (Fãs de quadrinhos, uni-vos!), os personagens do filme vinham de LIVROS clássicos estrangeiros (Tom Sawyer, Mina Harker, Dr. Jekyll/Mr. Hide, etc.) e que iria com mais três amigos pra ver o filme DE GRAÇA. Vi o filme, sentado no corredor do cinema (Porque as cadeiras eram nojentas) e gostei do que vi, não ótimo, mas empolgante. E pra que dizer tudo isso? Só pra considerar que o filme, hoje, é UMA DROGA pra mim e os quadrinhos são FENOMENAIS.
Pois é… O cartaz promete… Mas o filme mesmo… Heh!
Pausa para os mooristas pararem de ovacionar… Obrigado. Se fosse para recomendar neste momento cinco quadrinhos com características literárias para quem quisesse uma boa leitura, os dois volumes de A Liga Extraordinária ocupariam duas indicações, obrigatório o primeiro. Ao contrário do filme, a graphic novel (Nome bonito para HQ´s de “grande porte”) é bem menos voltada para a ação e mais para criar toda uma mitologia de uma equipe secreta que funcionaria como uma equipe de “super-heróis”. Nesta história, porém, os heróis não são pessoas com super-poderes, mas sim personagens da literatura mundial com habilidades estranhas, maldições macabras e perfis nada heróicos. Novamente ao contrário do filme é Mina Harker, da obra Drácula, quem viaja pelo mundo recrutando homens excepcionais para formar A Liga e defender a Europa de uma conspiração.
Sente só QUEM está no meio. Viu quem manda na budega?
Se para você Tom Sawyer, o personagem mais enjoadinho do filme, era dispensável e totalmente sem graça, fique feliz que, ao lado de Dorian Grey, ele não ocupa as páginas do trabalho de Alan Moore. Aliás, praticamente todas as personalidades e trama são diferentes de uma versão para a outra, excluindo Nemo, igualmente “soberbo” nos quadrinhos. Mina Harker é contida e feminista, bem menos oferecida e poderosa. Aliás, em nenhum momento chegamos a ver ela apresentar forças das trevas como na telona. Alain Quartermann é um velho quase caduco que demora a sentir vontade de assumir o cargo e tem bem mais a condizer com a real idade que tem. Quando o encontramos nos quadrinhos ele está em uma situação bem constrangedora. A dupla Jekyll e Hyde é muito mais bizarra, sendo que o doutor faz uma participação bem menor, ficando a maior parte do tempo na pele do gigantesco monstro que parece inspirado no Hulk. Por fim, Griffin, o Homem-Invisível, é um sujeito mesquinho, que prefere ficar atrás dos panos, aproveitando das sobras e esgueirando dos combates.
“Querida! Olha o que eu trouxe pro jantar!?!”
Outro adjetivo para os quadrinhos de A Liga Extraordinária seria ousado. Durante a leitura encontramos um teor adulto, bem diferente das, em geral, alegorias e estapafúrdias de quadrinhos que tratem de uma “liga”, se é que me entende. Sexo, violência exagerada, citações complicadas da cultura inglesa e personagens extremamente profundos povoam a página de A Liga Extraordinária. O terceiro volume, inclusive, veio cheio de “easter eggs”, ovos de páscoa para os fãs, incluindo um disco anexo. Eu ainda espero para ler em português.
Essa coisa traria um caderno de pornografia dentro. Empolgou?
A Liga Extraordinária Vol. 1
The League of Extraordinary Gentlemen Lançamento: 2003 Arte: Kevin O’Neill Roteiro: Allan Moore Número de Páginas: 191 Editora:Devir
O que esperar de um filme cujo diretor é o mesmo de Blade? Mais uma adaptação fadada ao fracasso? Sim! Mas comentemos isso no decorrer da resenha.
Tudo acontece no final do século XIX: A rainha Vitória nomeia uma legião de grandes nomes da época para combater um gênio do crime que deseja conquistar o planeta (nem vi clichê, né?). Allan Quatermain (Sean Connery), Mina Harker (Peta Wilson), Dorian Gray (Stuart Townsend) e o Dr. Jekyll (Jason Flemyng) estão no time, A Liga Extraordinária.
Que Sean Connery chuta bundas é fato. Que ele devia chutar a bunda desse diretor, também é fato.
A Liga Extraordinária como filme de aventura, descompromissado, é bem legal, tirando os gráficos medonhos de algumas cenas. Repare na destruição da cidade, por exemplo. Só faltou o Homem-Aranha do PS1 pular entre os prédios, aquilo foi MUITO feio. GAH!
A cara de segundas intenções é notável.
Agora, como filme de heróis, levando em consideração o fato de que eu não li a HQ, o longa é mais uma adaptação fraca. Furos no roteiro são clássicos com o diretor Stephen Norrington. Fato é que o filme é clichê DEMAIS, até mesmo pra uma adaptação de uma HQ. Dizem que a culpa é de Sean Connery, que praticamente dominou o filme e quase chutou mesmo a bunda de Norrington, tudo indica que os caras saíram no tapa, até. Mas, só usando como exemplo: mesmo como grande ator, Connery não tinha um personagem que seria o líder da equipe. Se essa treta rolou mesmo, eu diria que o orgulho de Connery o levou a fazer um papel que não era dele.
O vilão nem se comenta, até o Keanu Reeves é mais expressivo que o cara. Cenas forçadas também não faltam – não mentirosas, seria babaquice da minha parte ressaltar isso -, é incrível como encontram a pior desculpa para resolver algum problema.
O que salva mesmo o filme, então, é a aventura em si. Mas só quando você ignora o roteiro, a direção e um Connery perdido. Ou um crítico chato PRA CARÍI!
Puta foto feia E desfocada.
A Liga Extraordinária
The League of Extraordinary Gentlemen (110 minutos – Aventura) Lançamento: EUA, 2003 Direção: Stephen Norrington Roteiro: James Robinson, baseado em graphic novel de Alan Moore e Terry O’Neill Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Shane West, Tony Curran, Jason Flemyng, Tom Goodman-Hill, Robert Goodman, Richard Roxburgh, Max Ryan, Naseeruddin Shah
Dia 12 de março de 2009 no Japão e na sexta-feira 13 do mesmo mês no restante do mundo, o game Resident Evil 5 será lançado. Se liga no trailer:
Chris Redfield, o mesmo do primeiro game, voltará a enfrentar zumbis neste game que, segundo a Capcom, promete ter muito mais armas e um nível de dificuldade espetacular. O game sai para PS3 e X360, até lá você tem um dos dois.
Olha, depois de ver este trailer, eu fiquei MUITO empolgado. ISSO SIM são gráficos, véi! Que 2009 venha logo! :amd:
Eu achei bem legal, cenas bastante oldschool e alguns toques animados… interessantes. Era o que faltava pra gente saber se o filme ia ou não seguir a linha de Sin City. Meio-a-meio, eu diria.
Bom, o filme só estréia por aqui no dia 16 de janeiro. Lá nos EUA estréia no natal deste ano.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Pôster bacana, né? Não se engane. Pra começar, O Sacrifício recebeu CINCO indicações ao Framboesa de Ouro: Pior Filme, Pior Ator (Nicolas Cage), Pior Dupla (Nicolas Cage e seu casaco de urso), Pior Roteiro e Pior Remake ou Imitação Barata.
Eu não levo o Oscar e muito menos o Framboesa de Ouro a sério, mas este filme é incrivelmente muito ruim. Ele é um remake do filme O Homem de Palha, de 1973, não sei se é tão ruim quanto – não vi o filme original e nem pretendo.
Enfim, eu sou um grande fã de Nicolas Cage, um motivo a mais para vocês acreditarem em mim. Sabe um filme MUITO chato, sem nada de interessante do início ao fim, sem nenhuma frase ou fato marcante ou pelo menos memorável? Fichinha. Tudo neste filme é MUITO marcante, você chega ao ponto de bater a cabeça contra a parede para poder esquecer de tudo que você viu.
Pois é, Escola de Rock terá mesmo uma continuação. E pelo que tudo indica, trará praticamente a mesma equipe: Jack Black está confirmado, e o roteiro Mike White foi aprovado. Scott Rudin produzirá o filme, e o diretor Richard Linklater provavelmente voltará ao time também.
Em School of Rock 2: America Rocks, durante o verão, Dewey Finn (Jack Black) viaja com um grupo de alunos que ficou de recuperação para conhecer a história do rock e explorar suas raízes.
Sinopse meio NHÉ, eu esperava pela banda gravando seu CD de estréia. Bom, esperemos por mais detalhes, quem sabe não mudam de idéia.
Finalmente uma das notícias mais esperadas do ano vai sair: O novo álbum do AC/DC deve – sim, deve, é uma data prevista – sair em outubro!
Oito anos depois de seu último álbum, Stiff Upper Lip, os caras estão para lançar o álbum que, pelo que tudo indica, será o último da carreira. A banda está lá no Canadá, terminando o álbum no estúdio de Bryan Adams.
E o título do tão esperado álbum? Black Ice. Porra, com tantos álbuns com nomes legais, logo esse nome… simples para o ÚLTIMO álbum, véis? Ok, que seja o pior nome com o melhor som. :god:
Mais de 17 anos e US$ 13 milhões depois, o álbum Chinese Democracy finalmente vai sair. E dessa vez vai sair MESMO, algumas faixas até vazaram. Eu não ouvi.
Shackler’s Revenge é o nome do som novo dos caras que será lançado no game Rock Band 2, aquele jogo de mau gosto onde você toca uma guitarra de brinquedo entre outros instrumentos (ou falei merda?). O game só sai em setembro, o que nos leva a pensar: O álbum TAMBÉM sai em setembro?
Bom, vamos esperar. Alguns críticos ouviram as faixas que vazaram e aparentemente o álbum não será bem recebido por eles, mas a gente pode relevar: Fora do AOE, só tem noob.
Clique aqui e veja a lista completa de Rock Band 2.
Olha, eu não gosto desse tipo de jogo. É realmente deprimente você chegar ao ponto de tocar um instrumento de brinquedo e se EMPOLGAR com aquilo. Mas já que vocês têm mau gosto e era só dar um ctrl+c no G1, trago á vocês a lista completa de músicas do Rock Band 2:
1. AC/DC – “Let There Be Rock”
2. AFI – “Girl’s Gone Grey”
3. Alanis Morissette – “You Oughta Know”
4. Alice in Chains – “Man in the Box”
5. Allman Brothers – “Ramblin’ Man”
6. Avenged Sevenfold – “Almost Easy”
7. Bad Company – “Shooting Star”
8. Beastie Boys – “So Whatcha Want”
9. Beck – “E-Pro”
10. Bikini Kill – “Rebel Girl”
11. Billy Idol – “White Wedding Pt. I”
12. Blondie – “One Way or Another”
13. Bob Dylan – “Tangled Up in Blue”
14. Bon Jovi – “Livin’ on a Prayer”
15. Cheap Trick – “Hello There”
16. Devo – “Uncontrollable Urge”
17. Dinosaur Jr. – “Feel the Pain”
18. Disturbed – “Down with the Sickness”
19. Dream Theater – “Panic Attack”
20. Duran Duran – “Hungry Like the Wolf”
21. Elvis Costello – “Pump It Up”
22. Fleetwood Mac – “Go Your Own Way”
23. Foo Fighters – “Everlong”
24. Guns N’ Roses – “Shackler’s Revenge”
25. Interpol – “PDA”
26. Jane’s Addiction – “Mountain Song”
27. Jethro Tull – “Aqualung”
28. Jimmy Eat World – “The Middle”
29. Joan Jett – “Bad Reputation”
30. Journey – “Anyway You Want It”
31. Judas Priest – “Painkiller”
32. Kansas – “Carry On Wayward Son”
33. L7 – “Pretend We’re Dead”
34. Lacuna Coil – “Our Truth”
35. Linkin Park – “One Step Closer”
36. Lit – “My Own Worst Enemy”
37. Lush – “De-Luxe”
38. Mastodon – “Colony of Birchmen”
39. Megadeth – “Peace Sells”
40. Metallica – “Battery”
41. Mighty Mighty Bosstones – “Where’d You Go”
42. Modest Mouse – “Float On”
43. Motorhead – “Ace of Spades”
44. Nirvana – “Drain You”
45. Norman Greenbaum – “Spirit in the Sky”
46. Panic at the Disco – “Nine in the Afternoon”
47. Paramore – “That’s What You Get”
48. Pearl Jam – “Alive”
49. Presidents of the USA – “Lump”
50. Rage Against the Machine – “Testify”
51. Ratt – “Round & Round”
52. Red Hot Chili Peppers – “Give it Away”
53. Rise Against – “Give it All”
54. Rush – “The Trees”
55. Silversun Pickups – “Lazy Eye”
56. Smashing Pumpkins – “Today”
57. Social Distortion – “I Was Wrong”
58. Sonic Youth – “Teenage Riot”
59. Soundgarden – “Spoonman”
60. Squeeze – “Cool for Cats”
61. Steely Dan – “Bodhitsattva”
62. Steve Miller Band – “Rock’n Me”
63. Survivor – “Eye of the Tiger”
64. System of a Down – “Chop Suey”
65. Talking Heads – “Psycho Killer”
66. Tenacious D – “Master Exploder”
67. Testament – “Souls of Black”
68. The Donnas – “New Kid in School”
69. The Go-Go’s – “We Got the Beat”
70. The Grateful Dead – “Alabama Getaway”
71. The Guess Who – “American Woman”
72. The Muffs – “Kids in America”
73. The Offspring – “Come Out & Play (Keep ‘em Separated)”
74. The Replacements – “Alex Chilton”
75. The Who – “Pinball Wizard”
Bônus (disponíveis via download gratuito)
76. Abnormality – “Visions”
77. Anarchy Club – “Get Clean”
78. Bang Camaro – “Night Lies”
79. Breaking Wheel – “Shoulder to the Plow”
80. The Libyans – “Neighborhood”
81. The Main Drag – “A Jagged Gorgeous Winter”
82. Speck – “Conventional Lover”
83. The Sterns – “Supreme Girl”
84. That Handsome Devil – “Rob the Prez-O-Dent”
Quem diria, Bikini Kill na lista. Dá até vontade de… chorar. O game sai para PS3 e X360 em setembro.
Seguindo a linha de colunas como a de Fringe, episódios pilotos pre air de séries que irão ao ar nos Eua apartir de setembro, chegou a vez de Life on Mars (baseado na canção de David Bowie). Para quem não sabe a série americana é uma refilmagem da série homônima da BBC inglesa e a história gira em torno do detetive Sam Tyler que trabalha para a policia de Los Angeles. Durante uma investigação sobre um serial killer, Sam deixa sua namorada, Maya Robertson, que tambem é detetive, investigar o caso sozinha. Algo completamente inesperado acontece e ela desaparece. Ele, por sua vez, devastado e em choque acaba sendo atingido por um carro, e vai parar em 1972 sem nenhum ferimento… e ainda trabalhando para a polícia de Los Angeles. Agora ele enfrenta a dificuldade em se integrar e ajustar a este novo mundo, sem as atitudes e tecnologias dos tempos atuais. Abaixo o promo da série:
Sinceramente, o piloto pre air é muito fraco, o principal problema é o elenco da série, ninguém se salva, chega a dar dó; no entanto, é inquestionável a qualidade da reconstituição de época do episódio apesar do piloto vazado ainda estar indevidamente editado (há uma cena onde dois personagens aparecem em cima de um prédio com cabos de segurança á mostra).
O canal ABC pelo jeito viu que corria risco de ver sua única série dramática estreante da temporada (muito mais que a série será exibida após Grey’s Anatomy, nas quintas-feiras de alta audiência do canal) fracassando e mandou refilmar todo o episódio piloto com troca de elenco entre os coadjuvantes (apesar do protagonista Jason O’Mara não ter carisma algum), vamos ver se tem como melhorar para a estréia oficial em setembro.
Mas, para mim, que já tinha ouvido comentários bastante elogiosos para a série original inglesa, o piloto pre air serviu para neste mid season assistí-la por completo. Foram 2 temporadas (2006-2007), cada uma com 8 episódios, num balanço final de 16 episódios e, apesar da descoberta tardia, Life on Mars é uma série excelente. Foi uma verdadeira maratona de 15 dias após assistir a versão americana para descobrir o quão excelente a versão inglesa é, e que incrível elenco, com total destaque para os protagonistas Sam Tyler e o seu DI (inspetor) Gene Hunt.
Na trama (igual ao que os americanos adaptaram, tanto que o episódio piloto é o mesmo, não sei como conseguiram deixá-lo tão fraco), enquanto nos perguntamos o que está se passando com Sam (estaria ele em coma, louco ou viajou mesmo no tempo?), os casos policias vão preenchendo os espaços na narrativa sempre bem servida de referências da época, detalhes históricos (do futuro) que somente Sam sabe e muita, mas muita comédia, não propriamente comédia, mas diálogos e situações cômicas.
Se o canal ABC se ligar e conseguir salvar a adaptação da mediocridade, inclusive criando conteúdo inteligente para a série já que normalmente uma temporada de série americana tem 20-24 episódios, enquanto toda a versão inglesa foram 16, há tudo para termos uma série policial com toques cômicos excepcional nesta temporada que se aproxima.
OBS.: o sucesso da versão inglesa de Life on Mars foi tanto que a série ganhou um spin off onde uma detetive (isto mesmo, uma mulher) vai parar nos anos 80, desta vez, e acaba trabalhando com ninguém mais, ninguém menos que o inspetor Gene Hunt (novamente). A série se chama Ashes to Ashes.