Overdose Metallica: Top 10 – As melhores da banda

New Emo quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 37 comentários

Eis que temos mais um Overdose, o Overdose Metallica. Eis que tenho mais uma missão difícil: Fazer um top 10 com as melhores músicas da banda.

Tudo se torna incrivelmente difícil quando a banda muda bastante de álbum pra álbum, que é o caso do Metallica. Meu top 10 será respeitável pra uns, polêmico pra outros e quase na medida pro resto, mas é pra isso que as listas servem: Pra vocês discordarem.

Qual foi meu critério? Sei lá, é um lance de espírito, de cada um. Excluí da lista o último álbum dos caras, Death Magnetic, que ainda não foi lançado. Bóra, então.

10 – Enter Sandman (Black Album)

Um som do Black Album não pode faltar na lista, é claro. Enter Sandman é um dos sons mais geniais do álbum, senão o mais genial. Qualidade musical ótima, peso na medida. Porra, esse som é um hino. E abre o nosso top 10.

9 – Holier Than Thou (Black Album)

Empolgante que só, mais um som do Black Album na lista. Não tem pra ninguém, essa sonzeira é uma obra prima, devia ser o som padrão do despertador de todo mundo. Sério, acordar com essa porrada é gratificante.

8 – Fight Fire With Fire (Ride The Lightning)

Thrash Metal é uma das melhores coisas do mundo, e esse som é uma das várias provas de que eu estou certo. Sério, quando ele REALMENTE começa, é como se ele estivesse te chamando pra porrada. E aqui você não arrega, cai pra cima… e apanha feio. EMPOLGANTE, véi.

7 – Damage, Inc (Master of Puppets)

Falando em Thrash Metal, da-lhe PEDRADA! Essa sonzeira é incrivelmente empolgante, impossível ficar de fora de um top 10. E obviamente não ia ficar fora deste. Enfim, mais uma prova de que o mundo seria melhor se o Metallica não tivesse “inovado”. Fiquem com um vídeo com direito a Yu-Yu Hakusho e DBZ (GAH!):

6 – Welcome Home (Sanatarium) (Master of Puppets)

Aqui o peso fica em segundo plano, a letra tem seu devido destaque. Devido E merecido. Em um ritmo que é PURA VIAGEM, Sanatarium te carrega fácil ao êxtase, principalmente na transição de “levesa” ao peso. Fantástico.

5 – Ride The Lightning (Ride The Lightning)

Aqui o peso está mais presente, e a viagem pode ser ainda mais alucinante pela pegada extremamente oldschool. Ou pela pegada Metallica? Véis, Metallica não é só oldschool, parem de encher o saco. E essa sonzeira não precisa de uma descrição maior ou convincente pra estar aqui. Apenas ouçam:

4 – Seek & Destroy (Kill ‘Em All)

Clássico. Precisa de mais? Talvez este som seja o maior hino da banda ENQUANTO thrash metal, mas o que vale mesmo à pena é que o som é um dos maiores hinos da banda. Foi difícil colocar um som desses fora do top 3, inclusive. Foi difícil deixar de fora da primeira posição, pra falar a verdade. Bom, o que está por vir então PROMETE.

3 – Battery (Master of Puppets)

Sério, a palavra “empolgante” já é desnecessária nessa altura do campeonato. Battery é, definitivamente, uma bateria pros seus nervos. Uma bateria pra QUALQUER coisa, deviam tocar este som para pacientes em coma ao invés de apenas mantê-los vivos. Noobs.

2 – Master of Puppets (Master of Puppets)

Nesse momento eu estou com uma blusa do Metallica, do álbum Ride The Lightning. E daí? Porra, ao ouvir Master of Puppets, você começa a sentir seu organismo VIVENDO Metallica. É incrível, é como se você fizesse parte da música, é como se você fosse o quinto integrante da banda. Ou até mais que isso, porra, é como se você fosse a música. E, véi, se você for essa música, você é a gordinha mais comestível da galáxia. Entre em contato.

1 – One

Já tava mais do que óbvio de que esse seria O SOM. Aqui temos tudo junto: Qualidade, peso, empolgação, criatividade E obra prima. Sério, tá absurdamente longe de nascer um som melhor que One, e olha que ele faz parte de um álbum que nem é tão bom quanto os anteriores. Enfim, nada mais merecido, nada mais espetacular.

E é aqui que vocês discordam:

Assista ao novo clipe do Scars On Broadway: World Long Gone

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 3 comentários

Não tem pra ninguém: O álbum de estréia do Scars on Broadway, que leva o mesmo nome da banda, é ESPETACULAR. É um dos melhores álbuns do rock contemporâneo. E EU SÓ DEI NOTA 9? Ah não.

Pois bem, a faixa World Long Gone é uma das mais empolgantes do álbum, e é dela o novo clipe:

Coisa simples, com a pitada de crítica social e um visual bizarro pro tipo de som da banda. Aliás, bizarro pros caras, que ficaram bem… bizarros.

Enfim, eu espero que bombe. Nunca torci tanto pra uma banda dar certo.

Assista ao segundo trailer de 007 – Quantum of Solace

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 1 comentário

Que a opinião sobre Daniel Craig como 007 é bem dividida, é fato. Mas quem tem bom gosto sabe que o cara RE-ERGUEU a franquia de uma forma absolutamente incrível, dando uma empolgação à bagaça jamais vista.

O segundo trailer do 22.º filme de 007 saiu hoje, e é esse aqui, ó:

O que dizer sobre ele? EMPOLGANTE. Pra variar.

Tudo começa onde Cassino Royale parou: Em Quantum of Solace, James Bond (Daniel Craig) estará em uma missão de vingança, e vai passar pela América do Sul, Áustria e Itália. Camille (Olga Kurylenko), a nova Bond Girl, o levará até Dominic Greene (Mathieu Amalric), integrante de uma organização misteriosa e um brutal homem de negócios. Bond quer descobrir a verdade por trás de Vesper, a traidora do filme anterior.

O filme estréia no dia 14 de novembro (sim, a data mudou). E… eu vi ele socando uma mina no trailer?

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 4. The Flintstones: O Filme

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Uma coisa que nunca entendi é se os Flintstones seriam uma sacanagem ao estilo de vida dos anos 60 nos Estados Unidos, representado pelo principal protagonista, Fred, ou se era comédia que tinha aquele estilo exatamente por sua data de criação. Não importa. Ao ser transcrevida para a telona, e em carne e osso, Flintstones (Nomezinho chato bagaiaio de ficar falando, véio) trocou muitas de suas referências. Ainda estão lá Fred, Wilma, Barney e Betty Rubble e os dois filhotes insonsos Pedrita e Bambam.

Uma comédia satirizando o estilo de vida estado-unidense do meio dos anos 60.
Uma comédia satirizando o estilo de vida… EPA!

Se Fred tinha toda uma personalidade no qual se reflete a maioria dos pais de família das típicas sit-cons estado-unidenses (Não esquecendo da clássica Os Simpsons), no filme parece que ele foi criado para ser interpretado por John Goodman. Ainda lembro quando eu era criança e vi aquele cara vestido com uma pele falsa e gritando Yabba-Daba-Doo! Eu cheguei a perguntar pros meus pais se aquilo era de verdade. De mesma forma, Barney é perfeitamente interpetado por Rick Moranis, o eterno cientista que consegue encolher os seus filhos, ele mesmo com outros pais e esticar o bebê. Não dá pra dizer que esse filme seja ruim pelos atores que estão na tela, principalmente por Halle “Tempestade” Berry (Ainda desconhecida na época) passar o tempo todo rebolando seu rabão em cada cena que aparece… E rouba.

Sabia que tinha um motivo pra tanta gente lembrar do filme…

A trama do filme também não incomoda, lembrando muito os melhores episódios do desenho original, com as adaptações necessárias, claro. As piadas com os eletrodomésticos, as alusões aos sonhos de consumo dos Estados Unidos e os comentários venenosos de Fred e Barney ás vezes ainda me fariam rir vendo Sessão da Tarde (Ok, esquece isso… Vou pegar o DVD). A trilha sonora não é nada demais, do tipo que só vão ficar grudadas na cabeça a abertura e o encerramento, idênticas ao desenho animado.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 4. Os Flintstones em Viva Rock Vegas

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 2 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Se vocês leram o outro texto (Do lado bom deste NTop) então considerem tudo que eu disse do outro filme… Ao contrário. EXTREMAMENTE ruim, esse filme não me cativou nem quando foi lançado, e eu era um pré-aborrescente chato (Como a maioria dos leitores do AOE, então cês me entendem) e não tinha opinião crítica. Sabe o que é ver uma pseudo-continuação que descaracteriza o original? Pior do que Mortal Kombat – Aniquilação até, Viva Rock Vegas não faz valer a primeira parte de seu título.

A única química que rola entre os atores parece ser o álcool pra fazer o Rubble ter essa cara…

Alec Baldwin deveria mudar seu sobrenome, ou forçar o irmão a fazê-lo. Aliás, deveria PROIBI-LO de aceitar qualquer contrato desse naipe. Enquanto que John Goodman e Rick Moranis ficaram fiéis aos personagens, Mark Addy e Stephen Baldwin fazem de tudo para não serem. Sério. Mark inclusive consegue ser mais baixo do que Stephen, o que não lembra em nada a relação Gordo Alto e Magro Baixo que havia entre Fred e Barney. Stephen transforma o desligado e quase zen Barney em um tapado altão, parecendo aqueles jovens bobos de filmes adolescentes… Aliás… Se não foram informados ou esse filme é tão obscuro que desconhecem, ele é um prelúdio ao primeiro, mostrando como e quando iniciou a relação entre Fred e Wilma e Barney e Betty, envolvendo Rock Vegas.

Pelo menos a Betty é mais… Comestível

A história não deveria ser ruim. Utilizar Kazoo daquela forma é ridículo. O alienzinho verde que só Fred vê deveria ser tratado com mais respeito e ter uma participação mais importante. A brincadeira com os Rolling Stones é ótima, mas se perde em meio às baboseiras que estão acontecendo á volta. Como disse antes, esse filme não faz por merecer a primeira parte do título. As (poucas) boas piadas não compensam uma hora e meia de tortura.

Tobey Maguire e Sam Raimi são confirmados em Homem-Aranha 4

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 2 comentários

Pois é. Depois de Homem Aranha 3 ter sido esculachado, foi muito especulado que a franquia seria reiniciada, com outros atores e diretores. Não sei porque, eu acho a série cinematográfica boa, só não correspondia ao universo Marvel clássico. Digamos que eu considerava os filmes como um dos universos paralelos, o que fazia com que fossem bons. Por que se fosse considerar como adaptações, blargh…

Enfim, parece que foi tudo por água abaixo com a notícia do Deadline Hollywood Daily, um blog que tem contatos nos bastidores do mundo hollywoodiano, que confirma: Tobey Maguire e Sam Raimi estarão no próximo filme do Aranha, e no outro também, já que seriam gravados ao mesmo tempo, pra economizar cascalho e tempo, já que a Sony renovou a licença pra uso de imagem [Ou algo assim] do Cabeça de Teia só até 2012, e quer rancar a grana dos cofrinhos das crianças botar pra foder logo! E tem mais: O roteirista James Vanderbilt [Zodíaco] já entregou um roteiro, e segundo consta, as duas histórias formam um arco [Ai eu gostei, apesar de ser extremamente caça-níqueis], o que explica os dois serem filmados ao mesmo tempo.

Obviamente, Mary Jane Watson estará no filme, e segundo o blog, a Sony jamais pensaria em chutar a Kirsten Dunst pra chamar outra atriz. Mas outra personagem feminina pode ser esperada. E juntando com a deixa que Bryce Dallas Howard [Que fez a Gwen Stacy] deu ao dizer que “Assinaria amanhã mesmo”, já podem ser feitas especulações…

Sobre o vilão, foi dito ao blog que a Sony não pensa em revelar o ator que viverá o vilão. Mas assim que for divulgado qual vilão é, as pessoas saberão quem é o ator, o que nos deixa a seguinte conclusão: O vilão vai ser alguém que já apareceu, como vilão ou não. Ou seja, podemos esperar o Duende Verde [AKA Power Ranger Verde], o Duende Verde Jr. [Ou Surfista Esmeralda], o Doutor Octopus [Esse pelo menos foi bem], o Homem-Areia [Que foi embora por ter se arrependido. Ah, tá bom…], o Venom [Melhor não comentar], o Lagarto [Doutor Curt Connors] ou ainda o Lobisomem [John Jameson, filho do J. Jonah Jameson]. Ou ainda alguém que eu tenha esquecido…

Por fim, o filme do Venom já teria roteirista e que consideram manter Topher Grace no papel de chiclete de piche, por ele ter cara de simpaticudo, o que atrairia nego pro cinema pra ver um vilão do mau. O que é uma babaquice, já que o Joker levou muita gente sendo um filho da puta doentio do caralho. Essa última linha não foi o blog que disse, fui eu mesmo…

Homem-Aranha 4 deve estrear em maio de 2011. E que Stan Lee nos proteja.

Ah, quase me esqueço: Você é rico? Tem verdinhas sobrando? Podia doar pra gente. E pode também comprar um papel no filme.

Overdose Metallica: …and Justice for All

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 6 comentários

1988, um ano depois da trágica morte de Cliff Burton. O Metallica retoma as suas atividades e lança mais um disco, com o novato Jason Newsted no baixo. Aqui começam algumas mudanças no som dos caras, mas nada que comprometa a qualidade da música. A agressividade presente nos álbuns anteriores ainda existe, claro, mas não é difícil perceber um ar um pouco melancólico em algumas das músicas. Existe também uma ênfase maior em críticas sociais e políticas, começando pela capa: a própria Justiça sendo derrubada por cordas e o nome em grafite no canto.

Claro, existe o lado ruim das mudanças. O baixo de Newsted, por exemplo, é praticamente inexistente, não sendo identificável por uma série de motivos, como o fato do baixo simplesmente seguir a guitarra de Hetfield na maioria das músicas e a ausência do baixista nas sessões de mixagem do disco. Tudo isso porque o cara era o novato da banda, claro. Estagiário não sofre só no AoE.

O disco é iniciado como um turbilhão que se aproxima, com as guitarras no começo de Blackened mostrando que vem algo VIOLENTO por aí. E vem. O riff de começo da música entra descendo o sarrafo em tudo. Blackened é thrash puro, e com um refrão que gruda pra caralho na cabeça. É o tipo de música feita pra bater a cabeça. De preferência na cara dos outros.

A música-título do álbum começa com um riff quase introspectivo, bem melódico e calmo, até que certas pontadas de agressividade mostram o sarcasmo dessa introdução. É quase como ver uma daquelas músicas militares sobre glória se transformar numa explosão de fúria rebelde. Aí entra a música de verdade. E daí pra frente é só pauleira. ORRÔ!

Eye of the Beholder continua infestada de riffs agressores empolgantes pra cacete e mais crítica social numa letra bem direta.

Depois temos um dos grandes clássicos dos caras, que acabou virando o primeiro clipe da banda: One é uma música absurdamente forte. A letra tem peso pra cacete, os riffs – desde os primeiros, mais lentos e tristes, até a metralhadora de riffs destruidores no final – são completamente BRUTAIS e a entrada do último solo é de empolgar qualquer um. Essa porra merece até o vídeo aqui. Se foder.

Passada a moeção, temos… mais MOEÇÃO! The Shortest Straw é grosseira pra cacete, lembrando, em alguns pontos, Megadeth, e em outros algumas músicas que os caras vão criar mais à frente, pro álbum Metallica – ou Black Album, como é mais conhecido.

O mesmo vale pra Harvester of Sorrow. A pancadaria aqui continua intensa, mas já não é mais o racha-crânio típico do Ride the Lightning, por exemplo. O andamento aqui é um pouco mais lento, mas o peso não se perde. A não ser, é claro, pelo pequeno problema do “baixo inexistente”.

The Frayed Ends of Sanity merecia um baixo empolgante pra cacete. Merecia mesmo. O que existe pra se falar da música, de qualquer jeito, já foi dito do resto do CD. Peso, agressividade e riffs empolgantes. Se parece com Through the Never, do black album, em algumas partes. Música legal pra cacete, de qualquer jeito.

A nona faixa traz um último suspiro de Cliff no Metallica. Tudo o que existe em To Live Is to Die vem do ex-baixista da banda, desde os riffs que o cara tinha criado e nunca tinham sido usados até as “letras”, recitadas por Hetfield no final. Esses riffs podiam ter salvo o Metallica num St. Anger da vida, aliás. De qualquer jeito, a homenagem ao cara é muito justa. Cliff ‘em All!

Dyers Eve fecha o álbum PANCANDO tudo. Se você não rachou alguma cabeça com a empolgação até o final da música (a sua própria conta), desista: o thrash metal não é pra você.

Resenhar um dos discos antigos dos malucos é o tipo de coisa que me faz lembrar por que eu ainda dei o benefício da dúvida pro Metallica depois do St. Anger. E fiz bem, aliás. Thrash ‘till death, seus fodidos de merda!

…and Justice for All – Metallica

Lançamento: 1988
Gênero musical: Thrash Metal
Faixas:
1. Blackened
2. …and Justice For All
3. Eye of the Beholder
4. One
5. The Shortest Straw
6. Harvester of Sorrow
7. The Frayed Ends of Sanity
8. To Live Is to Die
9. Dyers Eve

Bônus:
Versão Japonesa:
1. The Prince (cover de Diamond Head)

Amazon MP3:
1. One (ao vivo)
2. …and Justice for All (ao vivo)

Overdose Metallica: Master of Puppets

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 6 comentários

Eu nem sou fã de Ozzy, mas nesse aspecto nós concordamos: Master of Puppets é uma das melhores coisas que já foram produzidas no vale das sombras e da morte do heavy/thrash metal. Lançado em 1986, foi o último album a ter participação do Cliff Burton, que morreu seis meses depois. Muita gente diz que foi aí que a banda começou a cair de nível, misturando a morte do baixista misticamente com o fato de Metallica ter ficado ruim alguns albuns depois (eu, particularmente, gosto até o ReLoad). Como se ele fosse o único responsável pela delicinha que é Metallica, ou… como se o espírito do cara ficasse prá assombrar o restante da banda com músicas ruins de morrer, ou que intencionasse levar todos os fãs da banda junto com ele para o túmulo, mortos por desgosto e decepção.

– Galera, escuta essa música que conheci aqui no inferno: saaaint anger ‘round my neeeck…

O que importa, depois de tudo isso, é que Cliff ainda caminhava entre os vivos para contribuir na obra-prima que é Master of Puppets. Mesmo sem ser lançado um single, vendeu mais de seis milhões de cópias nos Estados Unidos, e foi o primeiro album de thrash metal a entrar no Top 40 da Billboard 200 (em uma injusta 29° colocação!). Pois é, mesmo sem divulgação na TV ou nas rádios, os caras chegaram chegando e se firmaram como sensação. Até hoje, creio que 90% dos fãs de Metallica colocam os três primeiros albuns (Kill ‘Em All, Ride The Lightning e Master of Puppets) como os melhores da banda, só mudando, talvez, Master of Puppets de primeiro prá segundo lugar com Ride The Lightning. Tô errada?

Vamos ao album, então.
“Battery” chega enganando, na manha. Nêgo começa ouvindo e pensa “puxa que balada bonita de violão… meio soturna, mas bonita” e então o primeiro minuto se passa e lá vem PESO. “Battery” é veloz e empolgante, e eu encontrei pela internet da vida um parágrafo que muito bem descreve essa música:

Com velocidade de um carro de Fórmula 1, com a força de um trator, entre outras características, uma música dotada de um riff excepcional, e injeta no seu corpo adrenalina até o limite do suportável. A música vai rolando e ladeira abaixo e se tornando repentinamente mais lenta, para logo após entrar em uma parte rápida e Kirk solta das cordas um solo que você tem que pegar o queixo de volta do chão quando ele acaba. A porradaria novamente volta furiosa e prossegue quebrando tudo ao final. Pérola do Heavy-Thrash que só o Metallica SABIA fazer…

Fonte: Um blog pessoal de um desconhecido aí

Mas “Battery” é frufru como a Sandy usando um vestido rosa e cantando Celine Dion perto do que vem depois, já que “Master of Puppets” não dá nome ao album à toa. Na minha opinião, é uma das top 5 heavy metal de todo o mundo e de todas as épocas. Só de ouvir o tam! tam-tam-taaam! dos riffs iniciais, minha alma se alegra e sorri, ao mesmo tempo que minha cabeça invariavelmente teima em bater. Sério, eu nem consigo descrever o quanto gosto dessa música. Eu não consigo nem saber do que realmente fala a letra. “Master of Puppets” me põe numa espécie de transe em que só penso em obedecer meu mestre quantos neurônios estão sendo esmigalhados ao mesmo tempo. Rola um solo mais heavy tradicional, muito bonito por sinal, depois de tanta destruição… mas que não dura mais que dois minutos. Logo depois do solo vem mais porrada:
“Master, master, where’s the dreams that I’ve been after?
Master, master, you promised only lies
Laughter, laughter, all I hear and see is laughter
Laughter, laughter, laughing at my cries”

E mais um solo destruidor. E vou parar por aqui, porque eu realmente poderia ficar o resto do dia matutando sobre a beleza e força dessa música, mas ainda faltam 6 músicas para falar sobre.

“The Thing That Should Not Be” é outra que me deixa em estado de transe. Ela e “Welcome Home (Sanitarium)” são mais lentas, mas não são baladas. São menos batidas por minuto, mas não chegam nem perto de ser o tipo de música que eu chamo de pinto-murcho. É que não são do tipo que esmigalham, e sim que cobrem de porrada. Mesmo assim, “The Thing That Should Not Be” é viciante, mas não sou tão fã de “Sanitarium”. Ainda assim, admito que o solo que fecha essa música é delicioso, vale a música inteira.

Depois da calmaria de “Sanitarium”, vem “Disposable Heroes” com toda sua fúria e agressividade prá cima dos nossos tímpanos. COM CERTEZA é uma das melhores músicas do album. A letra descreve um cenário de guerra, com corpos espalhados, barulho de metralhadora e um jovenzinho de 21 anos, filho único, morrendo ali, sozinho, acompanhado apenas de sua arma e conformação e frustração perante a própria morte. E o refrão é aquela coisa de grudar na cabeça:
“Back to the front
You will do what I say, when I say
Back to the front
You will die when I say, you must die
Back to the front”

Simplesmente do caralho. Essa aí é outra música da qual eu poderia ficar o dia inteiro falando e elogiando, mas ainda tenho o resto do album pela frente. Enfim, prossigamos.
“Leper Messiah” começa com a contagem crássica do baterista e com um riff destruidor de cérebro. Tá aí outra que merece ter o volume aumentado até que seus olhos pulem prá fora e seus tímpanos peçam arrego. PESO, cara.
A batida da bateria dessa música é uma delícia, do tipo que me faz tocar air drum no ônibus. O solo de guitarra, é claro, alucina qualquer fã de metal com sua rapidez e elaboração, mas a bateria é um espetáculo à parte. A letra? A letra eu nem sei do que fala, só sei que nós temos algo em comum, mas é só a empolgação no air drum, tendo em vista que eu possivelmente sou mais macho que esse emo aí.

“Orion” é instrumental. Blablabla, eu pulo instrumentais porque acho que os berros fazem parte do metal assim como a cerveja faz parte da vida, mas “Orion” vale à pena. Pesada e com melodia boa, mais te faz viajar que querer bater a cabeça na parede. Da primeira vez que eu ouvi o album Master of Puppets, eu me lembro de ter achado “Orion” um saaaco. Perdoa, ó Pai, eu tinha apenas 13 anos e não sabia direito o que era metal. Hoje em dia, reconheço a grandiosidade dessa música, que parece cair muito bem com amigos e cerveja. Tanto que é a segunda vez só nesse parágrafo que eu falo de cerveja. Culpem os 8 minutos de guitarras distorcidas na minha orelha, vai. Depois de alguns anos de preconceito, hoje essa música merece meu humilde reconhecimento e meu prêmio joinha.

A título de conclusão, ladies and gentlemen, “Damage Inc.” nos é enfiada rabo adentro (sem KY). É o grand finale perfeito, veloz, demolidor, destruidor, arrasador, matador, chutador de bundas e que você deveria ouvir no último volume prá se vingar do vizinho que escuta a Kelly Key dia e noite na sua orelha. Por que? Veja bem:

O solo mais rápido do álbum, daqueles em que pode ter certeza, se Kirk fosse tentar executá-lo todos os dias, todos os anos, ia acabar perdendo a mão, uma hora ou outra. Mas não para por aí! Viradas na bateria, bases que parecem se tornar cada vez mais rápida, James berrando como se fossem os últimos momentos de sua garganta. A música acaba repentinamente, com as famosas e empolgantes paradinhas thrash terminando um disco magnífico.

Impossível dar uma nota baixa para esse álbum. Os solos e bases de James e Kirk e a técnica empregada por Lars e Cliff é realente genial. Coisa que o tempo nunca vai consumir.

Fonte: Um blog pessoal de um desconhecido aí

Impossível dar nota baixa, impossível mesmo. Master of Puppets é um must-have, um cânone da história da música que deve ser ouvido e admirado pelas gerações posteriores. Literalmente, um clássico.

Master of Puppets – Metallica

Lançamento: 1986
Gênero musical: Thrash metal
Faixas:
1. Battery
2. Master of Puppets
3. The Thing That Should Not Be
4. Sanitarium (Welcome Home)
5. Disposable Heroes
6. Leper Messiah
7. Orion
8. Damage Inc.

Repercutindo as séries do Fall Season

Sit.Com terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 8 comentários

Me desculpem aos leitores que acompanham as séries pela tevê a cabo, mas hoje a coluna possui SPOILERS sobre os episódios iniciais de primeira semana do Fall Season, claro que graças aos “meios alternativos” de exibição.

Prison Break – 4ª Temporada

s04e01 – Scylla / s04e02 – Breaking and Entering
Não sei vocês, até porque alguns devem estar acompanhando a 3ª temporada no canal Fox (agora imaginem quando passará esta 4ª temporada), mas PRISON BREAK parece que já deu o que tinha que dar. Não que os episódios deste retorno sejam ruins, estão lá a adrenalina a mil, as situações inverossímeis, todos os personagens, inclusive um morto-vivo; no entanto, a trama básica da série se modificou completamente.

Sai do enfoque as fugas impossíveis e presídios, entram em cena uma organização montada para destruir a tão temida e onipresente Companhia. Inclusive, a introdução desta nova temporada é fulminante e muito, mas muito rápida, assim, em cinco minutos tudo se resolve; me lembrou a organização da série Alias, pelo menos esta tinha a gracinha de Jennifer Garner.

Neste retorno, a ação pelo menos promete ser incessante e as cenas de tensão parecem que serão melhores exploradas, como já observado nestes dois episódios. Dos personagens novos, o novo assassino da Companhia (o marido da médica Miranda Bailey, de Grey’s Anatomy) promete ser O vilão da temporada (bem melhor que os vilões anteriores, oriental de sorrisinho cínico e a boring Gretchen) já o policial Don Self aparentemente vai ser prejudicado pela figura nada ameaçadora do ator Michael Rapaport (que não tem cara alguma de detetive). Só resta acompanhar a série para saber se isto é uma evolução ou uma trucagem dos produtores para esticarem a trama.

Gossip Girl & 90210

Gossip Girl s02e01 – Summer, Kind of Wonderful
90210 s01e01 – We’re not in Kansas Anymore e s01e02 – The Jet Set

Nem vou me ater em muitos comentários destas duas séries teens, ou mimimi, até porque tenho obrigação de agradar a outros paladares que não somente o meu, ou seja, tenho companhia feminina para assistí-los. GOSSIP GIRL volta um pouco melhor que seu final de temporada (até agora não consigo entender todo aquele drama de Serena com seu segredo que durou toda temporada), ainda me incomoda a maneira como certos personagens são tratados, neste início o sem graça Nate pegando uma mulher casada fica díficil de engolir. Whatever, pelo menos ainda sobram as farpas de Chuck e Blair. A série retorna em Novembro na Warner.

Já o retorno marketeiro de 90210, a.k.a. Barrados no Baile, me surpreendeu pelo espaço dado as tramas adultas, até mesmo Kelly (agora, mãe) promete ter sua subtrama; inclusive, tenho que comentar que o sentimento de nostalgia com a antiga série predominou nestes primeiros dois episódios. Vale destacar ainda a presença da veterana Jessica Walter, como vó da nova protagonista (a gracinha esquelética, Naomie), uma antiga diva de Hollywood, sempre com uma “taça de chá” lhe acompanhando! De resto, são os clichês de personagens interagindo no universo escolar (ou melhor, high school). Não posso deixar de comentar que ainda me incomoda a idade dos jovens na série, neste episódio uma das protagonistas faz 16 anos, mas a atriz que interpreta ela já passou faz tempo por esta idade, tem atualmente 21 anos completados! A série será exibida em Novembro pelo canal brasileiro Sony.

Dexter

s03e01 pre air Our Father
E pra surpresa geral, não pela primeira vez, vazou na internet o primeiro episódio da terceira temporada da genial série DEXTER; aqui o FX começa a exibir a 2ª temporada em Outubro. Nesta volta da série, marcada oficialmente para 28/09, começamos a observar uma modificação dos personagens, o episódio em si está muito intimista e parado, um pouco abaixo da média de DEXTER.

No entanto, dá para notar que o tom é proposital devido ao episódio ser o que chamamos de transição, abrindo novas tramas para serem trabalhadas durante esta temporada. Dexter tem que saber como trabalhar com seu novo código, Rita revela uma inusitada surpresa, Debra esta de visual novo e uma nova postura (não deixando de lado seus furos e palavrões, é claro!) e, principalmente, fiquei curioso com o estranho caso que abriu a série, uma morte acidental que trouxe para o elenco fixo da série nesta temporada o ator Jimmy Smith (de série Cane e Nova York contra o Crime), irmão do morto e promotor da cidade, porém, ainda não consegui antecipar de que forma será trabalhado ao longo dos episódios. Clima de dúvida no ar e episódios inéditos agora só em Outubro!

Mais um: REM em novembro!

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 4 comentários

Pois é, os caras do REM farão quatro shows aqui no brasil, em novembro. Se liga na agenda:

6 de novembro
Porto Alegre – Estádio do São José

8 de novembro
Rio de Janeiro – HSBC Arena

10 e 11 de novembro
São Paulo – Via Funchal

Dois shows SEGUIDOS em São Paulo, SEGUNDA E TERÇA. É tão difícil assim agendar datas melhores? Não que eu vá no show, mas pra qualquer um isso é revoltante.

Enfim, os caras estão aí pra divulgar seu último trabalho, Accelerate, que foi lançado neste ano e AINDA não teve um review por aqui. Quando estivermos próximos do show, teremos o review!

E aí, algum paulistano ANIMADÃO pra um show em plena segunda?

confira

quem?

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