O clima nos bastidores da tevê americana não deve estar nada bom, o mês de novembro, sempre considerado um mês especial pois nele se realiza a medição oficial da audiência (junto com fevereiro e maio) para comercialização dos intervalos das séries, passou em branco com poucos eventos especiais (principalmente, em participações nos episódios, talvez com exceção de 30 Rock – Oprah Winfrey e Jennifer Aniston – e Criminal Minds – Jason “George de Seinfeld” Alexander), sinal de que a temporada está sendo considerada regular, com poucas séries expressivas em termos de audiência.
Outro motivo que sugere esta crise é a forte campanha de alguns canais (Fox e ABC) para o retorno, antecipado, do midseason já em janeiro. A Fox, normalmente, mexe em sua grade nesta época pois é quando estréia seu programa de maior audiência, American Idol, assim seus programas mudaram de horários e dia em virtude da entrada do show no horário nobre, com isto Prison Break fica temporariamente fora do ar, até meados de abril ou maio, acredito eu, quando deve retomar sua 4ª temporada e, por ser melhor devido ao desgate da trama, encerrar sua história definitivamente. A Fox estréia neste mês Dollhouse, Lie to Me e a nova temporada de 24 Horas.
Já a ABC tá num desespero sem limites, acaba de cancelar 3 séries de uma só vez (Pushing Daisies, Dirty Sexy Money e Eli Stone), e aproveita o retorno de Lost para mexer em sua grade, estreiam as novas temporadas de Scrubs e According to Jim e o reality The Bachelor neste midseason.
O canal NBC, ainda gerenciando a crise Heroes, e o fracasso de suas séries estreantes (Knight Rider, Crusoe e My Own Worst Enemy) ainda tem como “trunfos” para o midseason: The Philanthropist , mesmo anunciado não sei se vinga pois ainda está sem protagonista definido, a série gira em torno de um rebelde milionário, que após a morte do filho, passa a usar seu poder e dinheiro para ajudar pessoas necessitadas; Merlin, já conhecido na internet, vai contar a história de como o mago Merlin e o rei Arthur se tornaram lendas. Anthony Head (Buffy, A Caça-Vampiros) está no elenco da série, formado por atores britânicos. O motivo: é uma co-produção da rede BBC; e Kings, o canal promete mostrar uma fábula moderna baseada na história bílbica de Davi versus Golias. Christopher Egan (Eragon) e Ian McShane (Deadwood) estão no elenco deste projeto de Michael Green (Heroes). O piloto terá direção e também produção de Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda). Além destes está prometido o retorno de Medium e alguns outros realitys shows porcarias, marca do canal.
O canal FX, o americano, traz o retorno da 5ª temporada de Nip/Tuck que ficou inacabado devido a greve dos roteiristas, mas, a grande expectativa é pelo retorno de Damages, sem sombra de dúvida a melhor série estreante da temporada 2007/2008, com grande elenco Glenn Close, Rose Byrne e a entrada de nomes como William Hurt, Tymothy Olyphant (de Hitman) e Marcia Gay Hardem (do recente O Nevoeiro).
Depois de Judd Apatow, as comédias americanas saíram da mesmice “paródia de outros filmes” e adotaram um tom bem mais engraçado. Some a isso o humor de Will Ferrel e Jhon C. Riley, ambos egressos do Saturday Night Live, e temos um filme engraçado pra caramba com uma história totalmente non-sense. E o melhor de tudo: funciona. Quase Irmãos mostra a história de Brennan Huff (Will Ferrel), um “jovem” de 39 homens que nunca saiu de casa e das asinhas da mamãe e Dale Doback, outro jovem de 40 anos de idade que nunca saiu de casa e sempre viveu com o pai. Depois do casamento de Nancy Huff (Mary Steenburgen) e Rober Doback (Richard Jenkins), as famílias vão morar na mesma casa. Daí o título Quase Irmãos.
Théo’s Brothers
Apesar da idade, os dois agem como duas crianças mimadas. Um sempre querendo provar para o outro que é melhor. Will Ferrell e Jhon C. Riley combinam perfeitamente em cena, e com a direção de Adam McKay, que dirigiu os dois em Ricky Bobby – A Toda Velocidade, o filme não pode dar errado. Brigas por causa de comida, por causa da bateria de um, por causa da cama. Os dois definitivamente se odeiam e se matariam se fosse possível. Mas tudo muda quando o irmão mais novo de Brennan, Derek chega na casa dos dois. Com filhos perfeitos e uma esposa ninfomaníaca, Derek passa a ser o inimigo em comum de Dale e Brennan, e a partir daí os dois descobrem várias coisas em comum, tornando-se best friends ever. Depois de causarem um prejuízo enorme ao pai de Dale, o velho Doback decide mandar os dois para fora de casa e se virarem como bons adultos. Acontece que, apesar da idade, os dois nunca agiram como adultos. Não fazem a mínima idéia de como ser um adulto. E lá vem mais situações inusitadas e engraçadas como as entrevistas de emprego com a participação especial de Seth Rogen. E os dois vão levando uma vida de adulto. Até que, por um acaso do destino, se unem novamente. Dessa vez não como dois irmãos brigãos, e sim como dois homens adultos e responsáveis. Ou quase isso. O final do filme é muito engraçado. E a cena depois dos créditos também, portanto, não saia do cinema antes dos créditos. Uma comédia engraçada, que diverte e faz rir, coisa difícil hoje em dia e com dois caras que vem se destacando no cinema americano. Um história repleta de situações non-sense e que mesmo assim a gente se identifica em alguns casos. Só o fato de dois caras de meia idade agirem como crianças já é de uma falta de noção tremenda, mas isso é o de menos. Judd Apatow conseguiu mais uma vez.
Quase Irmãos
Step Brothers (105 minutos – Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Adam McKay Roteiro: Adam McKay e Will Ferrell Elenco: Will Ferrell, John C. Reilly, Mary Steenburgen, Richard Jenkins, Adam Scott, Kathryn Hahn, Andrea Savage
Estava andando por um shopping aqui em Curitiba quando me deparo com uma barraquinha de mágicas bem no meio do lugar. Curioso como sou, parei para dar uma olhada naquelas coisas que eu nunca conseguiria fazer. Um dos balconistas/atendentes/seja lá o que for estava fazendo uma mágica simples, que consistia em fazer uma bolinha sumir de suas mãos ao passar a outra mão por cima. Vi umas 5 ou 6 vezes, tentando entender como que era feito, mas nada de conseguir entender. Já desistindo de olhar aquilo, vou embora e pego a escada rolante que seguia por trás da barraquinha, onde vejo o real segredo, o momento em que o truque é feito, onde realmente a mágica acontece.
E por que contei isso que, à primeira vista, parece não ter nenhum sentido? A sensação de ter descoberto o que acontecia de verdade, a verdadeira mágica, o que estava sendo escondido me fez lembrar de algumas coisas relacionadas à literatura. Se bem que tudo me faz lembrar de algum livro, mas isso é outra coisa.
A coisa que mais ficou na minha cabeça foi aquele momento em que você realmente conhece a cara de seu autor preferido. Muito tempo antes de autores terem suas fotos colocadas nas orelhas dos livros, aliás, muito tempo antes de existirem orelhas em livros, ver a face de quem escrevia seus livros preferidos era algo muito difícil. Sem internet, com acesso a quase nada que pudesse ajudar na pesquisa, isso normalmente ficava só na imaginação dos leitores. Mas estou falando como um velho, que coisa.
Hoje em dia, saber quem escreve aqueles livros que você paga um pau está só ao alcance de uma busca no google. Ainda me lembro muito tempo atrás, quando tinha lido alguns livros de Stephen King e fiquei a imaginar como poderia ser o autor. A imagem que eu havia criado na cabeça era algo como um cara estranho, com olheiras, corcunda cabelo comprido e uma cara que seria impossível de se marcar por muito tempo. Pois é, quando realmente vi a foto dele, fiquei triste e feliz ao mesmo tempo de saber que uma pessoa como eu imaginava não existia.
“As pessoas ficam desapontadas com minha aparência. Dizem:’Você não é um monstro'”.
E tenho que concordar com essa frase.
Outro que me impressionou muito, pelo fato de que ele consegue ser a verdadeira imagem de seus personagens, foi o autor de On the road, Jack Kerouac:
“Se a moderação é um defeito, a indiferença é um crime”
Podem dizer que os escritos dele são realmente inspirados no que acontecia com ele e tudo o mais, mas nem ligo, isso só faz aumentar ainda mais a imagem que tenho dele e de seus personagens.
Mas é claro, não são só autores que me fazem ficar imaginando como eles seriam. Já na época das orelhas dos livros, comprei o livro 100 Escovadas antes de ir para a cama, que tinha numa de suas abas laterais a foto da autora, coisa essa que eu achei muito foda, ainda mais quando terminei de ler o livro, que alguns acham um lixo e outros algo bom, mas o que não é assim?
A foto em questão era a seguinte:
Acho que foi por aí que comecei a realmente ter uma tara por italianas, mas novamente isso é outra coisa. Bom, não há nada mais que eu possa falar sobre ela, até porque nem precisa. Em todo caso, vou deixar mais uma imagem dela só pra… sei lá, não precisa de motivo.
Existem muitos outros autores que me fizeram ficar pensando em como eles seriam, mas a galeria é muito grande, vou deixar só esses três aí pra dar exemplo. Não precisa de mais do que isso, não é?
A Múmia – A Tumba do Imperador Dragão: Mais um filme da franquia de sucesso A Múmia, que tenta resgatar um estilo de aventura capaz de agradar ao público de qualquer idade. Pena não lembrarem que neste ano já havia o próprio Indiana, então o público não precisa da cópia. Ainda mais com troca de elenco – cadê a linda Rachel Weisz? Pulou fora do barco quando viu o roteiro. Nem Jet Li e Michelle Yeoh salvam. Aqui, o aventureiro vivido por Brendan Fraser vai à China, para tentar ajudar a desvendar o mistério de um exército de argila que ficou imóvel graças a uma feiticeira. Assim, ele vive novas e grandes aventuras, sempre cheias de efeitos especiais e criaturas lendárias.
O Reino Proibido: Sendo vendido como o grande encontro dos representantes do cinema oriental de ação atual, o filme – americano – cria uma trama muito fantasiosa e infantil para unir os dois astros Mas, para variar, a trama é uma mera desculpa para mostrar o talento dos atores em suas cenas de lutas. Em uma pequena loja de penhores de Chinatown, um adolescente que é obcecado por filmes de kung fu descobre o lendário bastão de monge que pertenceu ao Rei Macaco, um lendário guerreiro. Com o bastão em mãos, o garoto é transportando para o Reino Proibido e, na companhia de poderosos guerreiros, ele vai encarar a missão de libertar o Rei Macaco e devolver a harmonia ao povo da Montanha dos Cinco Elementos.
A Caçada: Melhor opção da semana e uma boa surpresa, este filme lembra a divertida trama de O Senhor das Armas. Retrata a situação política e social do leste europeu com bastante sarcasmo e cinismo, uma pena o roteiro pesar a mão no drama do personagem de Richard Gere (melhor do que a encomenda). Na trama, Gere é Simon Hunt, um famoso repórter de televisão que, junto com seu cameraman, Duck (Terrence Howard, de Crash – No Limite), percorreu todas as guerras do planeta, sempre se salvando das situações mais perigosas e trazendo matérias premiadas. Porém, certo dia, durante uma transmissão, ele sofre um colapso que coloca fim à sua carreira. Com isso, Duck recebe uma promoção e os dois homens se separam. Cinco anos se passam e Duck e seu novo parceiro vão até a Bósnia para cobrir o aniversário de cinco anos do final do conflito. Lá, ele reencontra Simon, que diz saber onde está escondido o criminoso de guerra mais procurado do país. Assim, com informações desencontradas e coragem, eles partem em uma caçada que poderá ser perigosa para todos.
Signo da Cidade: Outro nacional que foi pouco assistido neste ano, que novidade! Dirigido por Carlos Alberto Riccelli (sumido) e tem como protagonista a atriz Bruna Lombardi (sempre bela), esposa dele. Ela é Teca, uma astróloga que apresenta um programa de rádio noturno em que ouve os anseios e frustrações de seus ouvintes, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus próprios problemas. Dentro de toda esta rede, e entre cada um dos personagens que aparecem sob o céu da cidade de São Paulo, eles perceberão que talvez a única forma de conseguir levar a vida de uma maneira mais fácil é através da solidariedade. Pela sinopse parece ser um filme mosaico, como os recentes Crash e Babel.
Regras do Amor: Para quem precisa agradar a patroa uma “boa pedida” é esta comédia romântica, “super criativa” e com o “super ator” Freddie Prinze Jr. Na trama, se você não lembra já que são todas iguais, Jack é um publicitário organizado e bem-sucedido. Ele divide o quarto com Jill, uma atriz alegre e de bem com a vida. Os dois decidem escrever um manifesto detalhando suas regras de vida. Mas Jack não sabe que, para esconder seu maior segredo, Jill ignorou a primeira regra: Ser honesto.
O Grande Dave: Nem vou perder tempo em destacar mais um filme “protagonizado” por Eddie Murphy, é lamentável o que acontece com a carreira do comediante. Na trama, seres extraterrestres minúsculos estão ameaçados de extinção, já que seu planeta corre perigo. Numa tentativa desesperada de salvação, eles vêm ao planeta Terra tentar encontrar uma solução. Para não serem reconhecidos, habitam naves espaciais, que são controladas internamente, que têm todas as características de uma pessoa comum. Assim, eles chegam na forma de Dave, um homem normal, que precisa agir como um terráqueo para não levantar suspeitas. Mas isso gera muita confusão já que ele tem muito que aprender sobre os humanos. Mais uma vez, Eddie Murphy interpreta mais de um papel nesta comédia cheia de situações hilárias.
Vocês devem estar ansiosos para assistirem a este filme. Eu também estava, apesar de nunca ter jogado o tal jogo. Bom, poderia resumir esta resenha assim: Espero que a decepção fique só com quem não jogou Max Payne.
Baseado em um videogame interativo de grande popularidade, Max Payne conta a história de um policial que decide agir por conta própria com o objetivo de encontrar os responsáveis pelo brutal assassinato de sua família e parceira. Obcecado por vingança, sua investigação o conduz por uma jornada de verdadeiro pesadelo em um mundo sombrio. À medida que o mistério se aprofunda, Max (Mark Whahlberg) se vê forçado a combater inimigos sobrenaturais e a enfrentar uma traição inimaginável.
A sinopse já não traz muita coisa, então a gente fica esperando por ação e por efeitos especiais espetaculares, afinal, é ISSO que esperamos de um filme baseado em um game. E é ISSO que vimos nos trailers. Mas é como esperar que Jesus volte, sinceramente.
O filme tem um começo que empolga, a tal cena com Max afundando no mar. Cria uma expectativa fodida. Com o passar do tempo, você não sabe se está vendo um filme de ação, suspense, ou drama policial: a coisa esfria muito. Sabe quando dizem “ah, toda ação desse filme está nos trailers”? É exatamente o que acontece aqui.
Fox atirando pra todos os lados.
Eu ia botar a palavra “SPOILER” em letras garrafais pra falar isso, mas acho que vale mais à pena trazer a realidade pra vocês: Não há inimigos sobrenaturais. Não é o novo Constantine. Sobrenatural são os furos no roteiro.
Se ao menos o fim compensa? Não. É claro que guardaram as melhores cenas de ação pro final, mas é bem ali que vemos bullet-times desperdiçadas e cenas em câmera lenta tentando forçar algum tipo de emoção. O que era pra ser um confronto final EMOCIONANTE, se baseou em vermos o que acontece com a neve que está em cima da arma em um disparo. Legalzão, né?
Max Payne
Max Payne (100 minutos – Ação / Policial) Lançamento: 2008, EUA Direção: John Moore Roteiro: Beau Thorne, Sam Lake (game) Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Chris O’Donnell, Amaury Nolasco, Olga Kurylenko
Muitos podem alegar preguiça, mas essa é a coluna que, praticamente, encerra a saga histórica dos desenhos animados.
– Mas bolinha Bonilha, como assim? Nas outras levou umas três semanas para terminar, por que nos anos 2000 você só irá fazer uma?
A resposta é simples, pequenos gafanhotos. Até agora, nos anos 2000, não teve nenhuma inovação em matéria de desenhos animados. Só mais do mesmo. Embora a criatividade continue a mesma.
– COMO OUSA DIZER ISSO? (coloque tom ameaçador, como se tivesse falado mal de Linux, Senna, Apple ou Beatles).
Nas outras décadas sempre havia alguma inovação ou novidade para a área de animação. Por incrível que pareça, justamente nos anos 2000, que representa o novo século/milênio, não apareceu nada de novo até hoje.
Engraçadinho… e só
O mais perto que o novo milênio mostrou de novidades foram desenhos em 3D (representados por Beast Wars e Max Steel) e desenhos em Flash (Mucha Lucha e Happy Tree Friends) e nacionais (Fudêncio e Megaliga de VJs).
Mesmo assim, essas animações só foram novidades de momento, pois não são e nem devem ser alçadas ao posto de clássicos de tão ruins ou razoáveis que são.
Quanto aos outros, continuou a mesma coisa, com uma variação aqui ou ali.
Acredito que a culpa seja a popularização da TV por assinatura. Como disse na coluna anterior, o único canal, no final dos anos 90, totalmente dedicado às animações, era o Cartoon Network, já, nesta década, além do Cartoon, há o Disney Channel, Discovery Kids, Nickelodeom, Jetix e Boomerang.
Ou seja, muito canal, para pouca novidade.
Mas vamos destrinchar com o que mais marcou de cada um.
Em time que está ganhando…
O Cartoon apostou na mesma fórmula – de sucesso – que o consagrou na década passada, com animações próprias e idéias para lá de bizarras em alguns de seus desenhos.
Até a morte toma banho para levar as almas sujas deste mundo
Guerras Clônicas (George teve inveja de Steve?), Samurai Jack, A Turma do Bairro (KND), Mucha Lucha, Ben 10 e As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy são os principais desenhos lançados pelo canal. O último, na minha opinião, é o melhor de todos, mas, o que faz mais sucesso é o penúltimo.
Cartoon também reviveu as aventuras de Scooby-Doo – com dois desenhos, um com traço bem estranho – e Tom & Jerry, mesmo assim, prefiram os originais.
Nicktoons
O Canal Nickelodeon (nome chato para escrever) pode-se dizer que foi o melhor que surgiu nesta década.
Além da produção própria (assim como o Cartoon), também faz desenhos para outros canais, principalmente para o Discovery Kids.
Juro, me mijo de rir com esse desenho
As principais produções do canal são Bob Esponja, Os Padrinhos Mágicos, Jimmy Neutron, Danny Phantom e Avatar (dizem que não é Anime, sei…). Neste caso, os dois primeiros são os que fazem mais sucesso, com preferência pelo segundo como mais engraçado (sim, enjoei de Bob Esponja).
Se você tem cérebro de três anos, você gosta disso
Dos desenhos, digamos, mais infantis, que são exibidos pelo Discovery Kids, destaque para Dora, a Exploradora, Bob, o Construtor, Roary, o Carrinho de Corrida e, o sucesso do momento, os Backyardigans (copiei e colei). Que para crianças é maravilhoso, mas, no meu caso, não agüento três minutos.
Infantil demais para adolescentes…
… e adulto demais para as crianças. Assim são os desenhos produzidos pela Disney hoje.
Mesmo dividindo suas produções entre seu canal homônimo e o Jetix (ex-Fox) seus desenhos não são tão empolgantes assim.
Tão bom que nem parece Disney
Kim Possible, Jake Long, Os Substitutos e George, o Rei da Floresta são bem fraquinhos, com um destaque maior para Brandy e o Senhor Bigodes, Lilo & Stitch e Yin, Yang e Yo, que é o mais engraçadinho entre todos.
Mesmo assim, para o padrão Disney, se esperava mais.
Resto dos outros
Para variar, faço uma menção honrosa aos que não se encaixam nos padrões acima, como As Aventuras de Jackie Chan, Chaves, Três Espiãs Demais (horrível esse título, mas desenho muito bom), Os Oblongs, American Dad, Drawn Together e X-Men Evolution.
Manuela, Sandrine e Camila, nossas revisoras como Três Espiãs
Assim encerro essa série contando em poucas palavras – e semanas – a evolução da animação.
Para as próximas colunas, ainda vou ver o que farei, mas já tenho umas idéias na cabeça.
Agora é ver o que o futuro das animações nos reserva.
Max Payne (Max Payne) Com: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Donal Logue, Chris O’Donnell, Joel Gordon, Kate Burton, Rico Simonini, Ted Atherton
Adaptação do jogo homônimo, e, pra quem não sabe a história, o filme mostra Max Payne [dã], policial de Nova York que teve sua mulher e filho mortos por um vendedor de cachorro-quente cartel chamado Valkyr, e com isso começa a ficar doido por vingança. Pra isso, vai pro departamento de narcóticos, enquanto se infiltra na máfia. Só que ele é acusado de matar um truta, e com isso a polícia e a máfia começam a tentar catar ele.
O théo falou que não é tudo isso não, vai lá por sua conta e risco.
Os Estranhos (The Strangers) Com: Liv Tyler, Scott Speedman, Gemma Ward, Kip Weeks, Laura Margolis, Alex Fisher, Peter Clayton-Luce, Glenn Howerton
Kristen e James vão passar uns dias num casebre dos pais do cara, achando que vão descansar, quando dão de cara com três mascarados que vão zoar gostoso com a cara deles, fazendo-os sofrer.
Essa descrição me lembrou outro filme…
Scar – A Marca do Mal (Scar) Com: Angela Bettis, Kirby Bliss Blanton, Devon Graye, Ben Cotton, Christopher Titus, Brittney Wilson, Monika Mar-Lee, Brandon Jay McLaren, Carey Feehan, Al Sapienza
Uma cidade é livrada de um assassino serial por Joan, que vai embora de lá. Mas quando ela retorna pra formatura de uma sobrinha que havia sido estuprada pelo assassino, o povo da cidade acha que a culpa é da muié.
Tem o atrativo de ser 3D, o que só reforça a impressão de ser meia boca.
A Duquesa (The Duchess) Com: Keira Knightley, Ralph Fiennes, Charlotte Rampling, Dominic Cooper, Hayley Atwell, Simon McBurney, Aidan McArdle, John Shrapnel, Alistair Petrie, Patrick Godfrey
Crônica da vida de Georgiana, Duquesa de Devonshire. Ou seja, não é tão realista e chato quanto um documentário, mas também não é tão movimentado quanto um romance ou drama ou whatever. É uma adaptação do romance escrito por Amanda Foreman, “Georgiana, Duchess of Devonshire”.
Parece ser meio baitola, mas eu sei que cês gostam dessas coisas.
Passageiros (Passengers) Com: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Clea DuVall, David Morse, Dianne Wiest, Andre Braugher, William B. Davis, Chelah Horsdal, Ryan Robbins, Andrew Wheeler
Claire é uma terapeuta que começa a ajudar cinco sobreviventes [Os únicos] de um acidente aéreo. Um deles, Eric, [Não o nosso ex-colaborador fã de Lenny Kravitz] começa a se lembrar de uma explosão, que não existiu, segundo a companhia aérea. Ai o povo que Claire tá tratando começa a sumir, e Eric pode ser o único que tem as respostas. E ainda é quem ela tá catando.
Até eu consigo pensar em teorias de conspirações melhores que essa.
Um Amor de Vizinho (The Neighbor) Com: Michèle Laroque, Matthew Modine, Ed Quinn, Gina Mantegna, Ann Cusack, Krysten Leigh Jones, Robert Della Cerra, Michael Bentt, Danielle Bisutti, Patrick Breen
Comédia romântica onde Jeff tá quase falido e é avisado por sua filha que a ex-mulher vai casar de novo com um de seus melhores amigos. Até ai tudo bem, por que ex que se dane, mas além disso, Christine, uma corretora de imóveis fodona acha que ele tá caindo fora do apartamento, o que gera a guerra entre os dois, que todo mundo sabe que vai dar em casalzinho.
Vale pra levar a gordinha pra ver algo leve. Acho…
Pindorama – A Verdadeira História dos Sete Anões (Pindorama – A Verdadeira História dos Sete Anões)
Documentário sobre uma família de anões que mora e trabalha em um circo itinerante, como palhaços. Charles, Zuleide, Gilberto, Cleide, Rogério, Claudio e Lobão são sete anões irmãos, descendentes do lendário palhaço Pindoba, o menor e menos mais engraçado palhaço do mundo.
E eles formam o circo Pindorama, que circula pelo sertão nordestino, despejando alegria, risos, nos dando aula de fraternidade e conquistando os corações do Brasil.
Apesar do blá blá blá, parece ser a opção pra quem quer algo diferente [Pra não dizer bizarro] essa semana.
Lembram que na semana passada eu tava falando sobre a encheção de saco que são esses jogos enormes que ficam fazendo a gente gastar tempo com coisas irrelevantes ao invés de ir logo aos finalmentes? Lembram que eu fiz uma coluna inteira sobre isso? Então, taí o resumo da coluna toda:
Vocês me matam desse jeito. Sério.
Coisas que eu odeio nos games pt.6
Eu vejo você. Eu vejo seus olhos cobiçosos lendo essas linhas mal-traçadas e se perguntando, enquanto rói suas unhas: “Ohmeudeus, qual será o tema gamístico de hoje? Sobre qual tópico escuso e maldito o Atillah vai jogar sua bile rançosa e extremamente coerente? Será que eu vou rir? Será que eu vou chorar? Do que ele vai reclamar?”
Ora, vou reclamar de VOCÊS, é claro:
Nintendistas e Sonystas devem morrer
Sim, depois de falar tanto de hardware e software, chegou a hora de colocar O SEU CU na reta dessa coluna, trazendo à luz o verdadeiro bando de motherfuckers que vocês são.
Um dos maiores problemas dos vídeo-games não está nos jogos ou nos consoles em si, mas na parte humana, nos jogadores. Sabem o que eu mais odeio? Xiitas. Sim, aquele bando de gamers mal-comidos que defendem um console até a morte como se fosse a virgindade da sua mãe.
“mimimi Drímquestchi é o melhor vídeo-game DO MUNDO tá??//”
É dificil imaginar uma coisa mais idiota do que defender um pedaço de prástico em detrimento de outros pedaços de prástico. Porque no fim das contas é só isso que os fãs de consoles fazem: venerar pedaços de prástico que esquentam demais e eventualmente explodem sua casa. Tá bom, eu sei que o X360 não faz mais isso depois da placa Falcon, mas vocês entenderam.
Veja, não existe nada de errado em você ter um ou dois consoles prediletos, entre as tantas opções que já passaram pelas nossas mãos desde Odissey e Atari. Eu mesmo continuo grande apreciador do Super Nintendo até hoje, mantendo emuladores do mesmo em meus consoles atuais para aquela jogadinha marota de Rock’n Roll Racing de vez em quando. O problema é quando você decide estupidamente que o Super Nintendo é o MELHOR CONSOLE DO MUNDO e que nunca nada vai conseguir superá-lo. É no mínimo um desrespeito com a ciência como um todo, que se esforça para produzir processadores menores e mais poderosos, com o intuito de enfiar mais gráficos e velocidades nessas maravilhosas caixinhas de prástico que renderizam peitos e bundas.
Se você não respeita a ciência, pelo menos respeite os peitos e as bundas.
Gostar do passado não deveria ser impeditivo para você gostar também do presente, e dos consoles atuais. Reconheça as qualidades de cada um e tire o melhor dos dois mundos. É só um pedaço de prástico, que pode vir na forma de um Dreamcast, um Nintendo DS ou um Playstation 3. Não interessa o formato do prástico, mas sim a diversão que ele pode proporcionar.
Q
Mas fãs de consoles são a forma light de idiotice, porque ainda existe a versão full da imbecilidade: fãs hardcore de MARCAS. Sim, estamos falando dos sonystas e nintendistas. É hilário que os próprios fãs se auto-denominem como “nintendistas” por exemplo, como se isso fosse uma qualidade, ou como se fosse um time para o qual você torcesse. Filho, Nintendo é só uma empresa que tá aí pra fazer uma grana, pagar dividendos aos seus acionistas e tentar crescer o máximo que der. Aliás, é público e notório que a poderosa Nintendo quase perdeu suas cuecas depois do Nintendo 64 e do Game Cube, que não tiveram fôlego pra encarar o Playstation. Se não fosse o Nintendo DS e os royalties gerados pelos vergonhosos relançamentos do Game Boy Advance, ela quase segue o caminho da SEGA que, se vocês lembram, também já foi um grande fabricante de consoles. E com fãs igualmente imbecis que ficaram chupando o dedo depois do Dreamcast.
Mas então, a Nintendo; por acaso o negócio deles é vídeo-game, mas isso não significa que eles gostam especialmente de você só porque você é um jogador hardcore e compra tudo que sai desde o Nintendo 8 bits. Aliás, ultimamente temos visto que a Nintendo gosta MAIS de quem NÃO é jogador, já que estes são os novos consumidores a serem conquistados. O enorme mercado dos casual gamers. Você aí que já é nintendista, provavelmente vai comprar qualquer merda que a empresa lançar. Você não requer esforço nenhum. Você é cego para os defeitos da Nintendo, e está disposto a perdoar qualquer merda que ela fizer. Você é tipo mulher de malandro, que gosta de apanhar e continua com o cara na razão direta de quantos dentes seus ele arranca na porrada.
Foto: vocês
E é evidente que tudo isso aí se aplica aos sonystas, da mesma forma. E aos fãs da Microsoft. E aos defensores xiitas de QUALQUER marca, que esquecem que aquilo é só isso: uma marca; sujeita a todas as merdas que qualquer empresa faz por estar num mercado altamente competitivo que é o ramo do entretenimento.
A escolha e defesa de um console não devem ser feitas por afinidade com a marca, porque só o fato de ter afinidade com uma marca já é meio retardado. Como você pode ter afinidade com uma empresa? Você tem afinidade com pessoas ou, sei lá, com um cachorro que goste de mijar no mesmo poste que você, quando você volta bêbado de madrugada. Mas como é possível ter afinidade com uma COISA? Com um conglomerado de edifícios onde milhares de pessoas trabalham vendendo um produto? Isso é loucura, porra. Cê é doente e deveria ser internado.
Portanto, qualquer discussão sobre qual console ou empresa é melhor sempre é de conclusão transitória e temporária. Um console ou empresa podem se destacar num certo momento, mas tudo pode mudar no decorrer do período. Por exemplo, já faz quase um ano que eu indico o X360 como a melhor compra da geração atual. Mas não digo isso por ser fã da microsoft ou do console. Porra, eu odeio o sistema operacional da Microsoft e mesmo assim uso ele todo dia. E eu nunca tive o primeiro X-Box. Que se foda. Na atual conjuntura econômica e vídeo-gamística, X360 ainda é a melhor compra para o harcore gamer, por ser mais poderoso e com jogos de mais qualidade que o Wii, e por custar mais barato e ter uma biblioteca maior do que o PS3. São motivos objetivos para indicar sua compra, ao invés de dizer “Ah cara, compra o X360 porque a Nintendo é uma merda e só faz jogo de criança”. Ou “Porra, cê vai comprar o PS3? Mas a Sony é mó empresa mercenária cara!!”
E qual empresa não é mercenária? Noob.
Você se considera um gamer? Você quer que os vídeo-games melhorem? Ótimo. Faça escolhas racionais, avalie os consoles de maneira objetiva, meça as merdas que cada empresa faz e o quanto elas deixam seus consumidores de lado, e daí tome uma decisão de compra. Pare de ser um “ista” e torne-se um consumidor consciente, que troca de empresa como troca de roupa. O gamer que não tem amor por nenhuma empresa é o melhor tipo de gamer, porque ajuda a tirar do mercado aquelas empresas que pisam na bola com frequência. Empresas não são pessoas, e não merecem segunda chance quando cagam no pau. Da mesma forma, não existe um motivo para deixar de voltar a consumir o produto quando a empresa retoma suas diretivas de qualidade. Tire proveito do mercado, ao invés de deixar que ele se aproveite de você.
Castlevania Judgement (Wii)
A renomada série de aventura Castlevania, da Konami, tem mais de vinte e dois anos de heróis e vilões que povoam a mente dos fãs. Praticamente qualquer “gamer” (péssimo termo, mas aqui se aplica…) já jogou com a família Belmont pelos corredores do Castlevania, o castelo do Drácula.
Com todo esse background, a Konami lança essa semana, para o Wii, o Castlevania Judgement, o primeiro jogo de luta da franquia. Você balança o Remote para o ataque simples, fazer o mesmo com o Nunchuk faz um dash, bloqueia-se com Z e pula-se com C. Balançar o Remote segurando B faz um ataque forte e apertar A lança um ataque secundário.
O jogo tem catorze personagens, contando obviamente com Simon Belmont, Alucard e o próprio Drácula. Uma compra imediata para os fãs. Pessoas normais devem esperar as reviews para ter certeza que esse jogo aparentemente tão interessante não seja uma galhofa.
Sonic Unleashed (Playstation 2, Playstation 3, Wii, Xbox 360)
Um novo jogo do Sonic que, aparentemente, tenta voltar um pouco às origens e aparenta ser um ótimo jogo. Não fosse o fato de você virar um… Lobisomem…
Bem, podemos resumir essa história com uma imagem feita pelo Continue:
Fato
Left 4 Dead (PC, Xbox 360)
A Valve traz essa semana um jogo extremamente interessante. Em Left 4 Dead, você e mais três companheiros estão no meio de uma cidade infestada de zumbis e têm que fugir de lá.
O detalhe é que esses zumbis correm alucinadamente, além de serem zumbis mais exóticos.
Mas o jogo se revela no modo cooperativo pela internet, em que você e mais três pessoas jogam juntas.
O co-op do verão está disponível agora para comprar o download pelo Steam aqui, por $49,99. Se arrumar mais três malucos, você pode rachar o pacote com 4 licenças por $149,99.
Animal Crossing: City Folk (Wii)
O jogo onde você deliciosamente não tem nada o que fazer chega no Wii. Em Animal Crossing: City Folk você é o mais novo habitante de uma vila de animais. O interessante do jogo é que a cidade existe em tempo real paralelamente ao mundo real. Enquanto você faz coisas de tanga, os cidadãos da sua cidade no jogo estão fazendo… Nada. Andando. Conversando.
O pior é que Animal Crossing É um jogo charmoso. Seus NPCs têm personalidade, você sente que a sua vila está sempre mudando. Pessoas sempre chegam, pessoas sempre se vão. Divertido.
A novidade da versão de DS para a de Wii é que agora você pode pegar um ônibus para a cidade, onde você tem mais coisas a fazer além de conversar, pegar pedras e plantar. Além da cidade você também pode, com o novo acessório da Nintendo, o Wii Speak, jogar e conversar por voz com até quatro pessoas.
Esse Wii Speak é, aliás, um acessório bem interessante. Ele é posicionado sobre a televisão e capta todo o som da sala e filtra o som do próprio jogo e ruídos, as análises até agora são bem favoráveis.
Sinceramente? Sou fanboy desse jogo e não mereço respeito para recomendá-lo.
Todo mundo que lê HQ já têm suas preferências sobre roteiristas, desenhistas e/ou títulos. Também já discutiu com alguém quem são os melhores e quem são os piores. Óbvio que existem MUITOS roteiristas e desenhistas bons, mas essa coluna não é pra falar sobre alguém bom, é sobre alguém FODA. Não um cara que só fez um trabalho bom, mas um cara que fez e ainda faz vários trabalhos bons. Se você curte bastante HQ já está acostumado com alguns dos nomes que vou citar nessa coluna. Se você não os conhece, então trate de conhecê-los.
Então vamos começar com roteiristas.
Alan Moore
Um dos deuses do roteiro, Moore nasceu em 1953, usou drogas na adolescência e é considerado por muitos um velho louco. Mero engano, o cara é o melhor roteirista de HQ. Suas obras são bem elogiadas pela crítica e pelos fãs e são mundialmente famosas. Moore escreveu alguns títulos marcantes como V de Vingança, Monstro do Pântano, A Liga Extraordinária, Do Inferno e também criou o personagem John Constantine. De suas obras, duas se destacam mais. São elas A Piada Mortal, o que eu considero a melhor obra dele, e Watchmen, que foi um marco nos quadrinhos, apesar de ser uma história bem fraquinha. De suas obras literárias, 4 já viraram filme e a uma quinta produção (Watchmen) está sendo feita.
Frank Miller
Não é porque Moore é o melhor roteirista de HQ que os outros são ruins. Miller não fica muito atrás, não, o cara também é um gênio dos quadrinhos. Nascido em 1957, além de roteirista também é desenhista, começou a sua carreira como freelancer em várias editoras e foi na Marvel que ele se destacou, com um trabalho do Homem-Aranha. A partir daí Miller fez um trabalho memorável com Demolidor, criando a ninja Elektra, e com a saga A Queda de Murdock, considerada a melhor história do Demolidor.
Entre suas várias obras, as de destaque são Ronin, Sin City, 300, Batman Ano Um, The Dark Knight e The Dark Knight Returns. Sendo que The Dark Knight é a sua obra mais conhecida e aclamada, pela crítica e pelos fãs. The Dark Knight redefiniu o Batman que conhecemos e foi uma inspiração para Moore escrever A Piada Mortal e Grant Morrison escrever Asilo Arkham.
Miller também tem destaque no cinema. Escreveu o roteiro de Robocop 2 e 3, e sua obra Sin City ganhou uma adaptação, assim como 300.
Neil Gaiman
Dos três melhores roteiristas, Gaiman é o mais novo. Nascido em 1960, o roteirista é mundialmente famoso pela sua obra Sandman. Gaiman começou a escrever quadrinhos após se tornar amigo de Alan Moore, resultando nas obras Violent Cases e Signal to Noise. Logo após, Gaiman escrevou a minissérie Orquídea Negra e em 2004 escreveu 1602, outra série bem elogiada pela crítica. Apesar de Gaiman não ter escrito tantas HQ’s ele é sim um ótimo roteirista e escritor. Gaiman publicou os Livros da Magia (algo parecido com Harry Potter), e também escreveu várias canções, poemas, novelas (como a Neverwhere). Gaiman também participou da produção do filme Beowulf e sua Graphic Novel Stardust ganhou uma adaptação para o cinema.
Recentemente Gaiman está trabalhando na nova saga do Batman.
Fazendo uma análise geral sobre esses três grandes roteiristas, os três são geniais e têm um papel muito importante nos quadrinhos, seja como fonte de inspiração ou derrubando portas. Por exemplo, as obras de Miller sobre o Batman foram inspiração para muitas outras obras sobre o morcego e também para alguns filmes, assim como Watchmen, de Moore, e Sandman, de Gaiman, contribuíram muito para uma evolução nos quadrinhos e também para a visão que a grande massa tinha sobre eles. Até então, os quadrinhos tinham uma linguagem meio infantil e não eram vistos como grandes obras literárias.
Esses são os 3 grandes escritores do mundo dos quadrinhos. Ainda temos outros bons escritores responsáveis por boas obras, mas não no nível desses três.
Semana que vem conheceremos os deuses dos desenhos e suas obras o/.